sábado, 5 de maio de 2012

Dia Muito Feliz

         O dia 05 de maio nos traz as melhores lembranças. Foi em 1979, num sábado, como hoje, que, às 3,00 e 3,05 horas, respectivamente, nasceram nossas filhas gêmeas, Michele e Caroline.

          Na sexta-feira à noite, depois de dar aulas na Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida, no então Distrito de Duas Pontes, Campos Novos, hoje Zortea, uma notícia: estava para nascer nosso filho, meu e da Mirian. Naquele tempo só uma minoria tinha  acesso aos exames de ultrassom, não se sabendo, assim, se seria menino ou menina que viria. Foi uma confusão: pegamos o Fusca, descemos para o Hospital Nossa Senhora das Dores, onde chegamos quase à meia-noite para a internação. O Dr. Acióli Viecelli, que realizou o pré-natal, dizia que o parto seria no dia do aniversário dele, e que ele estaria viajando, e isso se confirmou.

          As mãos habilidosas do então jovem médico, Dr. Tatin, cuidaram de fazer com que o bebê  nascesse saudável e que nada acontecesse com a mãe. O pai, nervoso, (Eu),  sapateava de um lugar para outro, no corredor. A enfermeira vem e pergunta: "Onde está a faixinha, que não tem nenhuma na sacola?". Bah, começou a agradável confusãozinha: pegamos uma emprestada da mulher de um amigo, o Bérgamo. Logo depois, voltou e avisou: "É uma menina!" Fiquei contentíssimo. Minha mãe já estava por lá e vibramos muito. Daí a pouco, volta a enfermeira: "Precisamos de mais uma faixinha, pois tem mais um bebê!" E veio outro bebê. E foi assim, pegamos uma segunda faixinha,  com a mulher do Bérgamo. Era uma segunda menina.

          Mais tarde, nasceram, no mesmo hospital, a Gisele Bérgamo, a quem já ficamos devendo obrigação antes mesmo de ter  nascido, e a Sionara Formentão.

          Ao amanhecer, fui para as Casas Pernambucanas comprar faixinhas, fraldas de algodão, cueiros, toucas, babeiros, etc., pois eram duas lindas meninas, com 2,9 kg cada uma. E o Marcos Ceigol, que me vendeu as roupinhas, e seus colegas de trabalho, inclusive o Vilmar, meu querido irmão, vibraram muito, lá nasd Pernambucanas, em Capinzal.

          E, depois, começou a tarefa de definir os nomes:  A Mirian tinha sugerido Michele. O tio Vilmar dizia que tinha que ser Caroline, por causa da Princesa de Mônaco, que era bonita. Mas,  como vieram duas, tudo foi muito fácil: a primeira a nascer foi a Michele e a senda, Caroline.

          Hoje, numa tarde e noite especial, estamos comemorando, aqui em Joaçaba, em nossa casa, juntamente com a Fabrício e a Luana. o Daniel, marido da Michele, o Buja, da Caroline, e a adorável Júlia, filha destes e nossa netinha. (Vai ter churrasco no porão!!!).

Longa vida às duas e a todos nós!!!

Euclides Riquetti
05-05-2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Obra-prima

Pensei em produzir uma obra-prima
Algo que marcasse, que ficasse eternizada.
Quem sabe uma poesia com boa rima
Quem sabe uma foto envernizada.

Pensei em produzir uma obra-prima
Algo que ninguém houvesse ainda feito.
Podia ser uma escultura pequenina
Podia ser um monumento perfeito.

Pensei em buscar  uma obra-prima
Algo raro, quem sabe inimaginável.
Podia ser uma  composição divina
Uma ópera de lírica admirável.

Pensei, repensei, tentei, retentei...
Busquei tirar algo de minha inspiração
Fui longe, longe, mas sabes quem eu encontrei?
Foste tu, bem escondida...no fundo de meu coração!

Euclides Riquetti
03-04-2012



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Final de Noite

Final de noite, prenúncio de um belo dia
O silêncio toma conta de meu parco universo
Procuro entender as palavras do antigo verso
Procuro afastar de mim a tediosa  letargia.

Final de noite, a espera de uma nova manhã
Quando estrelas cintilam  nos espaços do infinito
Brandos  passos  trilham  um caminho  restrito
E minha alma se ancora  na esperança vã.

Final de noite, de apenas mais uma noite que veio
Quando escritos antigos, perdidos,  recomponho e releio
Poemas com versos diversos,  livres e brancos.

Final de noite, de renovadas e animadoras esperanças
De canções que se ouvem e que embalam saudosas lembranças
De melodias que atiçam meus pensamentos francos.


Euclides Riquetti
03-05-2012


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Coração desnudo

Coração desnudo
Fragilizado
Coração mudo
Desacalentado.

Coração desnudo
Desprotegido
Coração escondido
No abismo escuro.

Desnudo  a  flutuar
Desnudo no abandono
Sem um porto para ancorar
Sem rumo e  sem dono.

Coração a navegar
Sem destinatário
Sem um corpo para ocupar
Desconsolado e solitário.

Coração em stand by
Relembra o  que já senti
Vai e vem, vem e vai
Apenas esperando por ti
Por ti
Por ti!
(E tu nãos vens...)


Euclides Riquetti
30-04-2012