sábado, 5 de dezembro de 2015

Maestria ... no meio de teu coração!

Maestria...
Eu te digo, eu te confesso
Quero teu bem, tua alegria
Quero teu sucesso!

Maestria...
Posso te chamar assim?
Ou quer que eu te chame de Harmonia
Porque você faz tanto bem pra mim?!

Maestria...
Como a combinação da música e o vento
Com um leve toque de nostalgia
Que invade, sutil, o meu pensamento!

Maestria...
Alegria...
Harmonia...
Nostalgia...

Quatro formidáveis elementos
Tudo num mesmo momento
Num mesmo lugar
Onde o amor deriva de amar:
No meio de teu coração!

Euclides Riquetti
06-12-2015


"Olha o trem!" E ainda não aconteceu!

Pareceu que ia acontecer, acreditei, mas ... 31 meses depois, nada ainda! Desilusão geral da população do oeste catarinense!

          No último dia 10 (de maio, 2013), foi lançado em Chapecó, o Edital para contratação de empresa que venha a produzir estudo e projeto básico para a Implantação da Ferrovia da Integração, aqui no Oeste chamada de Ferrovia do Frango, cujo traçado, já definido, vai de Itajaí, no litoral catarinense, a Dionísio Cerqueira, no Extremo-oeste, divisa com a Argentina. A Valec, um órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, é que definiu o traçado da estrada.

          O Ministro dos Transportes, César Borges, foi o protagonista do evento. Está animado porque sabe da importância da obra para o Estado e o País. Estava cercado por outras autoridades e parlamentares catarinenses. Alguns desses afirmam que em dois anos já teremos o projeto em execução. Duvido! O estudo e projeto básico precisam contemplar a viabilidade da obra considerando os aspectos  técnico, econômico e ambiental. A dúvida pelos prazos não vem pela falta de vontade política, até porque no momento está sobrando vontade. Mas pelas dificuldades que surgem nesses momentos.

          Haverá muitos entraves a serem superados, principalmente no quesito ambiental. Não me preocupo com o econômico, porque se há dinheiro para a infra da Copa, haverá para obras mais importantes, como é o caso da melhoria e ampliação da malha ferroviária brasileira. E estão inmclusas no PAC. Mas conhecemos bem esse filme, já vimos o que aconteceu nas construções das barragens aqui na região, principalmente em Piratura/Machadinho, e Campos Novos. Nem é preciso citar nossa BR 101 que, mesmo com toda a pressão que há, anda a passos muito lentos e fazendo vítimas.

         Há mais de 20 anos nosso  Oeste reivindica a ferrovia,  para facilitar o transporte da produção, principalmente originada pela Agroindústria, até um de nossos portos, visando ao embarque de contêineres nos navios para os outros lugares do mundo, em especial  Europa e Ásia. Nossas rodovias, projetadas há mais de meio século, sem terceira pista, não comportam mais tanto movimento de veículos, principalmente de caminhões, estes cada vez mais longos e, embora com alta tecnologia de segurança, tornam-se armas fatais em razão do volume de unidades nas estradas.

          Itajaí, justamente por estar posicionado no meio, entre os  outros dois portos (Imbituba e São Francisco do Sul), acabou sendo o ponto mais viável. Este, no entanto, deverá receber obras e investimentos significativos para modernizar-se e ainda garantir a chegada de navios de grande porte.  E a passagem por Chapecó é de indiscutível importância. Bem como a Norte/Sul, importante para se trazer grãos de Goiás,  Mato Grosso e Paraná para abastecer a base de nossa agroindústria.

          Para os amigos saudosistas, vamos ter a oportunidade de ver novamente os trens passando por aqui, principalmente nós que estamos próximos a Herval D ´Oeste. E a nossa velha "Estrada-de-Ferro", se tiver toda a sua necessária reestruturação, passando a ter bitola maior, 1,60 m entre um trilho e outro, também poderá ser alimentadora ou conectada à nova Ferrovia.

          Nós, oestinos, temos muito a oferecer ao Brasil. Parece que agora estão nos olhando com melhores olhos. E vou poder reviver aqueles momentos de criança: Subir num barraco e ficar gritando: "Olha  trem!"

Euclides Riquetti
20-05-2013

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Como uma andorinha


Como a tímida  e cândida andorinha
Busco libertar-me das inquietações
Procuro respostas às perguntas minhas
Nas estradas de meus ocultos rincões.

E, como tal, sobrevoo os verdes vales
Busco caminhos para minhas escolhas
A cura e a solução para todos os males
Enquanto dos plátanos caem as folhas.

E, como a água da chuva fria que cai
Sou o prateado da lua que te ilumina
E és o raio de sol tímido que me atrai...

É assim que nossa vida se reconduz
E, como determina a vontade Divina
Procuro em ti encontrar minha luz!

Euclides Riquetti
05-12-2015











Enchente no Rio Capinzal: é preciso assustar-se! Vejam o caso de Mariana...

         Em 23 de fevereiro de 2011, em artigo meu que foi publicado na coluna do saudoso (e bota saudoso nisso!...) Ademir Pedro Beloto, no Jornal A Semana, de Capinzal, e em meu blog, no dia 16 de fevereiro de 2013, com o título "É preciso dizer... e é preciso assustar-se", com relação às catástrofes ocasionadas pelas inconstâncias climático- ambientais que acontecem no Brasil, mencionei sobre riscos ambientais em razão de eventos climáticos adversos.  Recentemente, vimos o caso de Mariana, em Minas Gerais, cidade que tinha programado visitar para a segunda quinzena de janeiro próximo, e isso ainda pretendo fazer, em que algumas vidas foram perdidas e que os sonhos dos moradores do distrito de Bento Rodrigues foram soterrados e levados pela lama até o mar junto com as agora barrentas águas do Rio Doce, causando danos incomensuráveis à flora e fauna de todo o seu vale e abalando a economia dos pequenos, principalmente dos que vivem da atividade pesqueira.

         Como resposta, os governos e seus órgãos ambientais estabeleceram multas pesadas à Vale do Rio Doce, que é controladora da mineradora SAMARCO. Mas... Bem, deixo isso para você, leitor, analisar com sua apurada condição  crítica. E minha pergunta é: "Até quando desastres do gênero vão continuar a acontecer no Brasil? O que tem sido feito e o que pode ser feito para mitigar e amenizar as situações de risco?" Vejam o que escrevi:

        "Vivemos em cidades charmosas, colonizadas por descendentes de italianos ou germânicos, com declives e aclives acentuados, numa topografia altamente irregular. É assim nosso Vale do Rio do Peixe. Matas exuberantes cobrem os morros e formam os cílios dos riachos e de nosso majestoso rio, outrora piscoso, cujas águas já foram muito cristalinas, depois tornaram-se turvas (e turbulentas).

         Ouro e Capinzal não fogem à regra. São belas e prósperas. Por aqui já aconteceu "de tudo", coisas boas e muitas barbaridades. São cidades onde acontecimentos tristes têm ocupado as notícias no âmbito microrregional ou até estadual. Tivemos perdas humanas que jamais serão compensadas, até porque a vida é irrecuperável. Coisas insignificantes, recorrentemente, ocupam os noticiários.

          Mas os temas verdadeiramente sérios e importantes não têm sido debatidos. Meio ambiente e mobilidade urbana têm ficado em plano secundário. Deveriam ser discutidos à exaustão. Nas conferências das cidades estiveram na pauta, mas a participação popular não foi expressiva."

          Então, vejamos as fotos publicadas nos portais da região nesta semana. Inundações e enchente no Rio Capinzal. Muita confusão também aqui em Joaçaba, com a população reclamando através das emissoras de rádio, por causa da falta de um sistema de macrodrenagem que possa dar conta das águas que descem dos morros e vão inundar o centro da cidade. Muitas fotos e nenhuma análise crítica, nem um "mea culpa".

         Ora, desde 1983 tenho observado, analisado  e avaliado todos os eventos climáticos adversos e suas consequências, bem como parte de suas causas. No nosso caso, não é o desmatamento, uma vez que todo o vale do Rio do Peixe melhorou em termos de cobertura verde,  não pelo amor mas pela dor que a Lei impõe, mas acontecem as cheias do Rio do Peixe e do Rio Capinzal, bem como do Leão, no interior de Campos Novos, do Tigre, em Joaçaba, do Nair, em Lacerdópolis, do Leãozinho e do Ribeirão Doze Passos, em Ouro, e outros. Não, não é isso! Atribuo, em grande parte, à ocupação dos seus vales, principalmente nos que cortam as áreas urbanas, onde se construíram  casas e se pavimentaram as ruas, estas na maioria das vezes com drenagem insuficiente para comportar as precipitações irregulares de chuvas. Se, na área rural temos mais florestas e preservação, nas cidades, DEVASTAÇÃO!

         É só olhar a ocupação dos morros em Capinzal, com todos os loteamentos dos quais as águas originadas desaguam no Rio Capinzal. Uma bacia de um rio assoreado por construções, galerias e pontes, tudo sem vazão suficiente para o deságue. E isso que o Rio do Peixe nem está tão cheio a ponto de represar suas águas.

           A ocupação gananciosa das margens do Rio Capinzal, (ou seria por ignorância, mesmo?...), levaram ao assoreamento do mesmo em diversos pontos, e há os milhares de lotes urbanos que foram vendidos nos diversos loteamentos no âmbito de sua bacia, com acentuada impermeabilização do solo. Há algumas soluções que podem ser implementadas, mas que custarão bastante dinheiro, e que passam por abertura de alguns canais, aumento da vazão sob as pontes e nas galerias, alargamento e possivelmente construção de muros nas margens e até retiradas de algumas construções de edificações comerciais e residenciais. Tenho tudo bem claro na cabeça, a começar pela água que vem de um pequeno vale situado  nas proximidades do ginásio Dileto Bertaioli, que tem causado muitos transtornos. Há duas décadas, nossa família deixou de adquirir um imóvel no local porque consideramos que haveria risco de inundações no futuro, devido à uma sanga canalizada, o que vem se confirmando atualmente.

         O debate precisa ser trazido à pauta. A sociedade deve propor e cobrar soluções, tanto do Poder Público como dela mesma!

Euclides Riquetti
04-12-2015

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Se está tudo certo...

Se você disser que está tudo certo
É porque as coisas vão se arranjar
E mais ainda se você estiver por perto
Uma fada-madrinha a me ajudar.

Suas palavras são muito importantes
Um estímulo que vem pra me animar
Que seu sorriso venha cedo, venha antes
Que venha com seu brilho me afagar.

Almas boas e bonitas nos fazem bem
São necessárias em todos os  caminhos
Elas nos protegem e nos ajudam também
A sobrepor-nos às pedras e aos espinhos.

Se está tudo certo, tudo muito certo
Que Deus nos dê a sua Divina Proteção
Que nos proteja com seu abraços abertos
Que dê paz e harmonia a nossos corações.

Apenas isso, bem assim...
Quero cuidar de você
E que você cuide de mim!

Euclides Riquetti
04-12-2015



Olha o trem...


Mais boas lembranças...

          As pessoas de minha geração certamente que tiveram muitos contatos com trens. Lembro de quando, em minha infância, ficávamos com meus amiguinhos, subidos nos barrancos, gritando: "É meu! É meu! Aquele azul é meu! O vermelho é meu!"  - É que o trem passava, do outro lado do Rio do Peixe, levando luxuosas lemousines e jipes, com destino ao Rio Grande do Sul. Carrões  importados que costumávamos ver nas revistas, e que eram transportados nos vagões abertos, para nosso encanto. Vinham do Norte para o Sul, destino provável Porto Alegre e Caxias do Sul. Diziam os mais velhos: Vão pro Rio Grande! E iam as Mercury Monterrey, Os Buick Skylark, os Jeep Willys, as Pick ups, os DKW e Vemaguetes,  Os Ford Mustang e Thunderbird, os Chevrolet Cadillac, Bel Air e Impala, as Aero Willys. As Simca, acho, eram de menor custo, porque passavam muitas delas: as Chambord, Jangada e Presidence. Diziam que essas eram uma dor-de-cabeça...

          Mas também vinham e iam os trens de carga, traziam areia de Porto União, levavam madeiras da Santos Almeida, da Pagnoncelli Hachmann e da Zortéa Brancher para os grandes centros, principalmente São Paulo, e para as exportações via Paranaguá, São Francisco, Itajaí e mesmo Santos. E gado bovino para Sorocaba, porcos para Ponta Grossa. Bergamotas e laranjas que os irmãos Teixeira levavam da Linha Bonita e do Avaí para Caçador. O trem, realmente, fez parte de minha história, de nossa história. Até mudanças de gente que ia embora.

          Essa alegria acabou em 1983 quando, após a grande enchente, houve a paralisação desse tipo de transporte no Vale do Rio do Peixe. A América Latina Logística, que adquiriu a "Rede", não cumpriu com aquilo a que se propôs, não melhorou a ferrovia, e nossa Estrada de Ferro está uma vergonha. Em algumas cidades, poucas, onde há muito interesse na promoção da atividade  turística, as Prefeituras até ajudam a conservar a via férrea. Em outras, só a lamentar... Ah, não esqueçamos: De vez em quando ficamos sabendo dos tais de "Trens da Alegria", mas esses só levam gente privilegiada, não os mais simples mortais...

          Saudades do Trem. Porém, algumas pessoas, sabiamente, dizem que "quando as coisas não acontecem pelo amor, acontecem pela dor". E, parece-nos, a dor vai salvar o transporte ferroviário. Bendita a dor que Deus manda para acordar algumas pessoas que não se movimentam apenas pelo combustível do amor! Então, que lhes venha o método pelo qual melhor entendem as coisas.

          Com a expansão das atividades da agroindústria em todo o Oeste e Meio Oeste Catarinense, acrescido  o  fato de muitos agricultores terem abandonado o trabalho na lavoura, mais a impossibilidade de trabalhar na terra por questão das declividades, das áreas de preservação, etc. etc., e também porque o investimentos em insumos,  maquinários e mesmo mão-de-obra ficaram impraticáveis, nossa produção de milho parou de crescer. Melhorou a produtividade,  mas não temos suficientes áreas disponíveis para o plantio mecanizado. Todos esses fatores e outros que qualquer técnico em agropecuária enumeraria e justificaria bem melhor do que eu, fizeram soar o sinal de alerta: Temos grande capacidade industrial instalada, temos conhecimento, vocação, mercado,  disposição para o trabalho, dominamos as melhores tecnologias, mas nos falta o milho.

          Assim, depois de muita enrolação e embromação, no país onde todos podem comprar carros mas poucos conseguem comprar uma casa para morar, descobre-se que "dormimos em berço muuuuito esplêndido", e precisamos reativar as existentes ou costruir novas ferrovias. E as auspiciosas notícias: Vem aí a Ferrovia Norte Sul, que nos permitirá trazer milho e soja do Mato grosso e Goiás. E vem aí a Leste/Oeste, que ligará o Porto de Itajaí a Dionísio Cerqueira, cortando todo o Grande Oeste. Em discussão, duas alternativas: Restabelece-se a ligação de São Francisco do Sul/Mafra/Porto União/Herval D ´Oeste,  com a substituição dos trilhos e dormentes existentes, ampliando-se a bitola para 1,60 metros e se constrói o trecho a partir de Herval em direção à  Argentina; ou constrói-se novo leito, vindo pelo Vale do Itajaí, cortando Curitibanos, Campos Novos, Herval D´Oeste/Jaçaba, até atingir a fronteira Oeste, passando por Chapecó.

           Cara, não é que perceberam que nosso Oeste, aqui onde tem bastante gringo grosso, é importante!!

          Estamos felizes. Antes tarde do que nunca. Os governos Estadual e Federal estão tentando entender-se. E vão. Pelo amor (interesse político), ou pela dor (necessidade efetiva e inadiável), irão entender-se. Isso mesmo: antes tarde do que nunca! O Oeste merece isso! Que venha o trem! E quem sabe as cegonhas também sejam substituídas pelos vagõs de trem e as crianças possam embarranquear-se e ficar gritando: "É Meu! Aquele branco é meu!...

Euclides Riquetti
22-04-2013

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Bom dia, com muito carinho!

Bom dia,  com muito amor e muito carinho!
Que a nossa manhã seja bela por demais
Que a tarde nos seja boa ainda mais
E que,  na noite, tenhamos sonhos com anjinhos!

Que possamos conquistar o que buscamos
Realizar todos os nossos sonhos e fantasias
Serenar nossas angústias e as melancolias
Dar amor e receber afeto de quem amamos.

Bom dia, meu doce - doce amor!
Que raios de sol nos tragam contentamento  e energia
Que nuvens brancas nos cubram em mais este dia
Em que o alento se sobreponha à dor.

E, que a nova noite volte muito mais calma e serena
Com paz no coração e o ânimo renovado
Que nossos sonhos possam repousar lado a lado
E que, ao final, possamos dizer que tudo valeu a pena!

Euclides Riquetti
03-12-2015






Aline e Marcelo, jovens bonitos e de Fé!

          Estivemos em Florianópolis na segunda e na terça, virada de novembro para dezembro, juntamente com meu irmão Hiroito Vital, o Piro, e o cunhado dele, Luiz Fernando de Lima, (filho do amigo Pedro Honório, dos velhos tempos de Zortéa...). Meu irmão foi buscar consultas médicas e a viagem foi um "bate-e-volta" muito rápido. Nessas ocasiões,  a gente põe muita conversa em dia, relembra de fatos de nossa vida, de passagens que nos marcaram.

          Pois, como é de costume, costumamos parar num posto de combustíveis localizado ao lado do novo Shopping de Lages, às margens da BR 282. Lugar para um bom lanche, café muito delicioso, muito capricho em tudo e banheiros muito limpos, lugar agradável onde a gente acaba sempre reencontrando algumas pessoas e fazendo até novas amizades.   Pois eram 16, 30 h quando ali chegamos e permanecemos por uns 40 minutos, tempo suficiente para conhecermos os jovens Aline Hoffmann e Marcelo Mathias Zambotto, que moram em Lagoa Vermelha, no Rio Grande do Sul. Meu  irmão foi o primeiro a conhecê-los e logo eu também estava envolvido na conversa deles. O casal voltava de Governador Celso Ramos, onde passaram uns dias, tinham um carro muito bonito no qual, observei no vidro traseiro: "JESUS". na hora tive a convicção de que eram "gente do bem"!

          Durante uma dúzia de minutos a conversa tomou contornos muito interessantes. O Marcelo é o responsável pela produção de móveis da Móveis Sul, indústria que está há 30 anos em atividade na cidade de Lagoa Vermelha, de propriedade da família Zambotto. Perdeu o pai aos 4 anos de idade e a mãe e outros familiares continuaram tocando a empresa até hoje. A  Aline nos contou que teve um tio em Capinzal, a quem sempre visitava e que faleceu há cerca de dois anos. Mas tem uma tia na cidade, com atividade hoteleira. Ela conhece bem a cidade, tem parentes lá, tem muitos amigos. O simpático casal muito ajudou meu irmão, dando-lhe muita força, falou de fé, de fazer o bem e de outros assuntos correlatos. Falamos de carros, elogiamos o deles, misturamos os assuntos. Ao final, dei-lhes um cartão meu, convidei-os a tornarem-se meus leitores no blog, lerem meus poemas e crônicas.

          Quando o Marcelo pegou meu cartão azul, em que tenho impressa a foto de uma garça, e eu lhe disse que aquela ave é meu símbolo, ele ficou muito surpreso, pois tem uma área de terras que considera o "paraíso das garças", um local em que elas costumam se alojar, centenas, talvez milhares delas. Percebi que é um verdadeiro santuário, um lugar fantástico, encantador, até sublime. Falei-lhes de meu poema "O voo da garça", o qual levou-me a uma premiação em 2010, pela Academia de Letras do Brasil, ficando entre os 10 melhores em âmbito nacional.  E, justamente, recebi minha medalha em Governador Celso Ramos, num evento da nossa seccional de Santa Catarina, capitaneada pelo nosso Presidente Miguel João Simão das mãos dele e do nosso presidente da ALB,  Professor Dr. Mário Carabajal.

          Conhecer os simpáticos Aline e Marcelo foi uma alegria. Jovens como eles nos fazem crer que nosso mundo  pode ser melhor, que há muito espaço para o bem, que podemos ter um lugar melhor para viver e que isso depende unicamente de nós.

          Deixo-lhe um grande e carinhoso abraço, Aline e Marcelo, e meu estímulo para que continuem fazendo o bem, amando a natureza, dando carinho às pessoas e, com isso ajudando-as a serem mais felizes. Que Deus os proteja e fortaleça sua vida a dois, com sucesso em suas atividades profissionais e pessoais. Fiquem bem, fiquem com Deus!

Euclides Riquetti
02-12-2015
          

Oração às crianças

Crianças nos fazem felizes porque são crianças
Crianças nos dizem coisas que nos encantam
Crianças filhas de mães dignas, dóceis e santas
Crianças que nós amamos, lindas crianças!

A criança  torna o mundo muito mais feliz
Porque em cada olhar desperta ternura
Porque em cada rosto há carinho e doçura
Há amor em seus gestos e em tudo o que diz.

Deus, abençoe as crianças que cantam,  faceiras
E também as que buscam o pão pra comer
E aquelas sem pais e sem lar pra viver.

Proteja as que passam frio nas noites de inverno
E as que rezam, esperançosas, pelo Pai Eterno.
Abençoe, Meu Deus,  as crianças brasileiras!

Euclides Riquetti

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O Breda, o Buick e o Smith & Wesson


          O Horácio Heitor Breda era gaúcho de Flores da Cunha. Veio para Videira bem jovem  e, depois, foi convidado a trabalhar nas Indústrias Reunidas Ouro, na antiga Rio Capinzal. Era um excelente moço de escritório, entendia de tudo, um autêntico contabilista. Trabalhou uns anos por aqui e depois foi embora, lá para Maringá. Era bom administrador e empreendedor, foi trabalhar por conta em sociedade com um irmão.

          No início da década de 1950 o recém emancipado Município de Capinzal tinha uma forte divisão política. Na margem esquerda do Rio do Peixe, onde havia o principal núcleo populacional e a melhor infraestrutura, inclusive com dois hospitais, hotéis e a estação do trem, situava-se a sede municipal e havia a predominância política do partido PSD. O PTB também tinha sua força. Mas, à margem direita, o Distrito de Ouro, antigo Abelardo Luz, tinha a predominância política da UDN. E os udenistas pensaram numa estratégia para ganhar as eleições. Ivo Luiz Bazzo, jovem militante desta, foi de jipe, com um amigo, até Maringá e convidou o Breda para voltar à cidade e  concorrer a Prefeito do Município de Capinzal.

          Para a época, bastava que o candidato e estivesse residindo cidade há seis meses do dia da eleição. Então, trouxeram o Sr. Breda para residir na casa do Ivo Luiz Bazzo, ali na Rua do Comércio. Ficou ali morando, candidatarm-no e  elegeram-no Prefeito de Capinzal. Em seu mandato foi inaugurada a Ponte Irineu Bornhausen, que ligou as duas margens do rio, e ainda adquiriu da família Sartori uma edificação de alvenaria, no Distrito de Ouro, onde instalou a Prefeitura. A sede municipal era na margem esquerda e a Prefeitura na margem direita do Rio do Peixe. Breda fez grandes realizações no município que governou de 1954 a 1959.

          Entrevistei o Breda, por telefone, há 5 anos, no estúdio da Rádio Capinzal, com o apoio do Ademir Pedro Belotto. Produzimos um vídeo em DVD com meu texto e a narração do Belotto. Colhi imagens em álbuns fotográficos e escutei do Ivo Luiz Bazzo, do Nélito Colombo  e do Pedro Zaleski mutas histórias sobre o Breda. Então, eu tive os argumentos para fazer-lhe as perguntas, a que ele habilmente respondeu.  Foi muito amável e mantenho o material comigo, vou preservar.

          Mas as boas partes da história não são as da política. Era conhecido como exímio atirador. Costumava passar (a pé) pela Ponte Pênsil Padre Mathias Michelizza e  observar as águas então límpidas do Rio do Peixe. E, lá de cima, via os peixes na água. Mirava seu reluzente revólver "38 Smith  & Wesson" e acertava o exemplar que escolhesse. Amigos iam retirar os peixes da água e dar-lhes o melhor destino, a grelha ou a frigideira.

          O Kurt Brecht, também conhecido como Fritz, foi um dos melhores latoeiros/funileiros de automóveis da história da cidade. Agora aposentado, sempre que o encontro nosso "Chapeador", levo com ele um bom papo. Pois ele me contou que, na época em que era Prefeito, o Breda levou um Buick, carro formidável e fabricado em Detroit, para que fizesse uns reparos, deixasse "nos trinques".  O moço Fritz abriu o porta-malas e descobriu, enrolado numa manta, um reluzente rifle. Disse-lhe o Breda que era para caçar "bichos grandes". Ficaram muito amigos. O Breda deixou fama como atirador.

          Ao término do mandato, Breda voltou para Maringá, onde continuou a trabalhar com negócios próprios e, em 2007, foi morar na Agronômica, em Florianópolis. Em muitos encontros promovidos pelo SEBRAE em que participei, conversei e obtive informações sobre ele com um rapaz casado com uma de suas netas. Até lhe mandei um CD do Grupo Píccola Itália Del Oro, para que escutasse. Há um ano não tinha mais notícias dele. No sábado, 13 de abril, recebi a informação de que ele havia falecido. Aguardei que sites regionais trouxessem notícias sobre o fato, mas nada descobri. Apenas o site de uma Funerária da Capital indicava a hora do sepultamento, no Jardim da Paz, em Florianópolis. Também não soube que tivessem decretado Luto Oficial na cidade onde foi Prefeito. Ontem, o DC trouxe em seu obituário uma nota sobre seu falecimento, colocada por familiares. E vi no facebook uma postagem do Dr. Lourenço Brancher mencionando isso. E comentários de amigos que lamentam que as pessoas que fizeram a história das cidades sejam facilmente esquecidas.

          Aos amigos e familiares do Breda, aquele rapaz alto e elegante, chapéu de feltro, paletó cinza, que governou Capinzal e se constituiu num  dos grandes pilares de sua História, manifesto minhas mais sinceras condolências. Foi muito gratificante ter ouvido das pessoas que o conheceram sobre seus feitos e sua habilidade como administrador público. Sempre o admirei. E, nas vezes que falei com ele ao telefone, senti a firmeza de uma pessoa de sentimentos nobres, humilde, bom caráter, e com alto espírito público: "Grande Horácio Heitor Breda"!

Euclides Riquetti
22-04-2013

Não nutra amor por quem não merece

Não nutra seu  amor  por quem não merece
Não perca seu tempo com pessoas vulgares
Não acredite em palavras vãs e fugazes
Não entregue seu corpo a quem não conhece.

Não perca seu sono em suas noites preciosas
Não nutra paixões que a façam sofrer
Não se deixe envolver pelo falso querer
Não navegue por águas de ondas duvidosas.

Olhe em volta de si, com seu olhar contagiante
Procure entre todos  quem apenas lhe faz bem
Deixe-se guiar pela intuição que você tem
E busque encontrar perto o que procura tão distante.

Quem sabe ali esteja a resposta que você procura
O sol a lhe mostrar qual o melhor caminho
O rumo a seguir sem as pedras e os espinhos
Uma estrada de amor, de carinho e ternura...

Pois você merece!.

Euclides Riquetti

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pioneiros do Navegantes (Ouro-SC)


          O Bairro Nossa Senhora dos Navegantes, em Ouro, surgiu em decorrência de o ex-Prefeito de Capinzal, Sr. Sílvio Santos, através de sua Urbanizadora Nossa Senhora dos Navegantes, tê-lo idealizado. O loteamento, em si, já existia na década de 1960, com as ruas longitudinais abertas, porém com um mínimo de habitantes.

           Uma descrição simplificada nos remete a dizer que, onde hoje se situa a Rua Formosa, que faz sua ligação com a Felip Schmidt, havia basicamente duas famílias residindo:  a primeira, Família Scapini, ocupava uma casa de madeira no lado direito no sentido sentido de ida do Centro para o Bairro, defronte à propriedade da família do Sr. Biaggio Spada, ali onde há atualmente o casarão azul, com janelas brancas, que foi construído lá atrás, como casa do Cartorário David Cruz. A segunda, após o entroncamento com a Rua Brasil, também do lado direito, onde funcionava um misto de residência e clube de bailes do Sr. João Fontoura. Pejorativamente, os populares o denominavam de "Sete Facadas", embora o nome oficial fosse Salão do Fontoura. Mais adiante a família do Sivo Molitetti veio para ali e está até hoje.

          Ali próximo da Capela de Nossa Senhora Aparecida, logo abaixo, onde reside a família Ribeiro e outros  descendentes, havia a residência do Sr. José Ferreira, que tornou-se conhecido como o "Zé de Amargá". O Vovô Zé  obteve esse apelido porque, para tudo o que as pessoas lhe falavam, dizia: ´"É de amargá" (amargar)!  Era um moreno escuro bem alto, magro,  simpático, forte, e muito trabalhador. Foi trabalhador da Prefeitura Municipal de Ouro, emprego pelo qual se aposentou. Antes, trabalhou para os padres na construção do Seminário Nossa Senhora dos Navegantes.  Foi um dos primeiros funcionários da Prefeitura. Ajudava na confecção de calçamentos e conservação de estradas, tinha muita energia e habilidade para com a pá, a marreta  e a picareta. Após aposentado, continuou a realizar serviços de escavações e remoção de terras, sendo excelente cavador. Com cerca de 80 anos ainda trabalhava como um gigante. Dizia-me: "Preciso trabalhar para comprar carne. Comer feijão, arroz, carne, polente e radici, que isso me dá forças para continuar trabalhando". Morreu com idade avançada e sempre foi um digno pai de família, religioso e  muito respeitado.

          Bem ao centro do morro, próximo de onde se situa a Escola Professor Guerino Riquetti e o Centro de Educação Infantil Raio de Sol, residia o Sr. Sebastião Félix da Rosa, conhecido como "Véio Borges" e também por "Champanhe". Tinha muitos filhos, que eram exímios roçadores de matos e capoeiras. Tinham grande habilidade no manejo das foices e  enxadas. Faziam empreitadas em todas as bandas, tinham resistência para o trabalho. De descendente direto dele ainda temos a Dona Lurdes, casada com o Francisco da Silva, que está ali, rodeada de sobrinhos e netos, até hoje. É uma senhora muito simpática, trabalhou muito em sua Juventude. Quando ofendida, por causa de sua cor, partia pra cima do mal educado e o fazia correr. Não levava desaforo pra casa. Numa casa ao lado, residia o Alípio, conhecido como "Rancheira", um pedreiro entroncado, que cultivava um bigidão. Sua irmã, Dona Jandira Pedroso, é que ficou morando ali na casa da família.

          E, ao final da Rua Agenor Jacob Dalla Costa, morava o Sr. Abílio de Oliveira, com dois filhos, o Nereu e o Irineu, que foram embora para Porto União. Uma filha, antes ainda de ele ir  morar ali, fora dada em adoção, no Engenho Novo, Capinzal. O Nereu era um bom jogador de futebol, tanto na linha como no gol.  Hilário da Rosa, o Chuchu, filho do Sebastião da Rosa, também era um verdadeiro craque de futebol. Era muito habilidoso mas gostava de jogar sem chuteiras. Com estas  nos pés, tinha dificuldades, pois acostumara-se a driblar nos campinhos, sempre de pé no chão. No início da década de 1960,  veio a família do Sr. Olino Lucietti, fixando residência na mesma propriedade, onde até hoje está sua esposa e descendentes.

          Nos primeiros anos da década de 1980 já havia outras famílias morando no Bairro: Os Freitas, lá próximo da casa do Zé Ferreira, os Esganzela, vizinhos do Lucietti, a Dona Aurora Tonini, o Caetano Rech, a Família dos Anjos. O Agnaldo de Souza, que trabalhava como Agente da Estação Ferroviária, tinha uma casa ali, mas estava alugada para um terceiro.

          Como algumas dessas famílias estavam desmembradas, no recenseamento de 1980 contei ali 16 domicílios, pois em algumas unidades havia uma família no pavimento principal e outra no porão das casas. Em 1981 não havia ainda  rede de fornecimento de água nas residências. Nos períodos de estiagem, um caminhão da Prefeitura levava água para as famílias. Esta era despejada nos poços, caixas, tonéis  ou fontes. Na época, o Sr. Vilson Surdi organizou um documento manuscrito, com a assinatura de um representante de cada uma das famílias que ali moravam, menos de 20, solicitando a consrução de rede de águas, sendo que foi atendido pelo Prefeito Ivo Luiz Bazzo. O Sr. Sílvio Santos cedeu um terreno para que o SIMAE instalasse ali o primeiro reservatório de águas. Também doou o terreno para a construção da Capela e de uma cancha de bochas, o que foi possível com o apoio do Prefeito Domingos Antônio Boff. Boff também iniciou a construção da creche local, que foi concluída pelo Prefeito Euclides Riquetti. Este construiu a escola Professor Guerino Riquetti.

          Hoje o Bairro é muito bem estruturado, tendo um bom comércio instalado, bom nível de ensino na Escola, um ginásio de Esportes construído na gestão do Prefeito Sérgio Durigon. A pavimentação de suas ruas foi realizada, gradativamente, por todos os prefeitos que atuaram a partir de 1983. Também comporta, em sua parte mais elevada, as torres repetidoras para retransmissão local das imagens dos principais canais de TV brasileiros. Uma emissora de rádio Comunitária, a Rádio Cidade FM, perrtencente à Associação de Difusão Comunitária Prefeito Luiz Gonzaga Bonissoni ali se situa.

          Do alto do Bairro Nossa Senhora dos Navegantes é possível avistar-se toda a cidade de Capinzal. Uma paisagem encantadora, com o Rio do Peixe dividindo os dois pequenos Municípios. Vale a pena fazer-lhe uma visita.

Euclides Riquetti
23-04-2013
         

O toque de suas mãos

O  toque de suas mãos carinhosas
O beijo nos seus lábios vermelhos
O seu corpo refletido no espelho
O doce  sabor de nossos desejos
As minhas intenções pecaminosas.

O silêncio que vem depois
A quietude que toma lugar
O pensamento a duvidar
A água a se derramar
A inundar o caminho de nós dois.

O toque de minhas mãos em seus ombros morenos
A chama do amor que arde incessantemente
O meu olhar no seu olhar de veneno
A chama do amor que arde vorazmente
A rejeição da dor que mata lentamente...

Ah, lentas noites dos enamorados!
Do toque de nossas mãos, sensual
Do nosso envolvimento frágil mas  real
(Porque a vida não é banal...)
A vida é dos corações apaixonados!

Euclides Riquetti

Eu quero apenas ser a tua canção

Eu quero apenas ser a tua canção
Aquela que sai de seus lábios
Que me traz os melhores presságios
Que brota de teu belo coração.

Eu quero ser a palavra pronunciada
Que chega de ti em meus ouvidos
Os melhores sentimentos sentidos
A mensagem sempre aguardada.

Eu quero ser como a gaivota branca
Que atrai todos os teus olhares
Que sobrevoa as ondas dos mares
Cuja leveza do voo  tanto te encanta.

Eu quero que comigo te importes
Me dês a força de que eu necessito
Para amainar-me nos conflitos
E que sejas meu rumo, meu norte.

Quero ser de tuas perguntas as respostas
De todas as tuas dúvidas a clareza
Nas ambiguidades, sempre  a certeza
Como as palavras com que me confortas.

Apenas isso!

Euclides Riquetti
30-11-2015 




domingo, 29 de novembro de 2015

Era uma vez... era, sim!

          Sob a direção geral de Andressa Hauser Sfredo Traiczuk e com coreografias dela mesma e de Ane Simianco, Heidi Züge e Luiz David, aconteceu na noite deste domingo, 29 no Teatro Alfredo Sigwalt, aqui em Joaçaba, o espetáculo "Era uma vez...", com performances de alto nível, respeitada a proporção da  idade e os anos de experiência de cada bailarina ou bailarino.
         Dezenas de belíssimas meninas, algumas de tenra idade e outras adolescentes,  e ainda algumas jovens,  encantaram o público que lotou as dependências daquela casa de espetáculos aqui de Joaçaba, quando efetuaram performances que mereceram os devidos aplausos entusiasmados e carinhosos  de todo o público convidado para aquele evento.

          Estive lá, juntamente com a filha Carol, para prestigiar a nossa Jujubinha, a Júlia Riquetti Mattos da Silva, que divinamente caracterizada juntou-se às coleguinhas do balet de Água Doce para nos brindar com sua dança, nos mostrando movimentos leves e seguros, com muita graça, beleza e aquela ingenuidade de criança, mas muito disciplinada e determinada. A Jujubinha adora dançar, vive organizando dancinhas e desfiles aqui em casa, enche-nos de alegria. Parabéns ao Elisando, à Carol e à Júlia! Parabéns às pequenas artistas e aos familiares daquela centena de bailarinas que foram muito bem preparadas pela equipe e bem articuladas equipe do Espaço Bela Dança!

Euclides Riquetti
30-11-2015

Vão-se os dias de novembro

Vão-se os dias de novembro
Das tardes amenas e agradáveis
Enquanto esperamos os de dezembro
E esperamos outros memoráveis.

Vai-se o tempo como vai a água pelo vale
Tão rápido como o sol vem e vai.
Não há ânimo que não se renove, nem voz que se cale
Enquanto seu rosto bonito da cabeça não me sai!

Que venham, com o vento, renovadas esperanças
Para os aflitos que venha o conforto e a superação
Que venha embalado nas naus das lembranças
Flutuando nos mares da gratidão...

Que venham os dias melhores para aqueles que amamos
Que possamos celebrar a vida com muita alegria
Que venha o perdão de que todos  precisamos
E que possamos reencontramo-nos todos os dias!

Euclides Riquetti
29-11-2015

Zé Ramalho - o grande e inesquecível show em Herval d´Oeste


      

          O simpaticíssimo cantor brasileiro, o paraibano Zé Ramalho (primo da cantora Elba Ramalho), 66 anos,  fez show no Centro de Eventos da Escola de Samba Unidos do Herval, em Herval d ´Oeste, neste sábado, 28.  À tarde, às 17,30, conversei rapidamente com ele no Hotel Joaçaba, aqui perto de casa, onde chegou com sua Banda Z. Algumas pessoas de sua equipe já se encontravam ali, pois vieram para a averiguação prévia do local do show.

         Ao contrário de alguns cantores cheios de exigências (mais exigências e marketing do que talento...), o Zé foi atencioso com a família do proprietário, Valdecir Piovesan, e com o staff do Hotel Joaçaba. Ficou numa das suas amplas e confortáveis suítes, e o que pediu, já falei, foi apenas uma mesinha e uma cadeira.

          No evento, muitos diziam que o show iniciar-se-ia à meia hora do domingo, pois na programação constava início às 23,59 h do sábado. Pois, exatamente às 23,55, quatro minutos antes do previsto, ele nos surpreendeu com os acordes vibrantes de sua guitarra e a voz grave, interpretando duas canções e dando um breve recado ao público, não mais do que um minuto de mensagem.

          O público aplaudiu muito, gritou, cantou junto com ele que, além de seu vasto repertório, interpretou uma canção de seu amigo Raul Seixas e de Luiz Gonzaga.

          Chão de Giz,  Sinônimos, Kryptonia, Admirável Gado Novo, Mistérios da Meia Noite, Avôhai fizeram parte de seu repertório e envolveram grandemente o público. Ao término do show, quando seus músicos já estavam desconectando os instrumentos,  pedimos bis e ele voltou, interpretando mais duas canções, levando todos ao delírio.

         Na oportunidade, comemoramos o aniversário do Fabrício Guilherme, "o nenê aqui de casa", que recebeu os familiares da Luana, que vieram de Ibicaré e Tangará, fizeram uma bela surpresa para ele e se deliciaram com um churrasco aqui em casa. Lá, reencontramos muitos amigos de Capinzal, pessoas muito amáveis e bonitas, que muito me alegram quando as encontro e que, de uma forma ou outra, fizeram parte de minha vida.

Euclides Riquetti
29-11-2015