sábado, 15 de outubro de 2016

Com o calor de seu corpo




Quero que me aqueça com o seu calor
Que me alegre com suas palavras amáveis
Que me abrace com seus braços adoráveis
Que me ame com volúpia e com ardor.

Quero que me beije com beijos de cereja
Que me afague com a mão suave e  macia
Que me olhe com seus olhos de alegria
Que me diga que me quer e me deseja.

Quero ainda que nunca se esqueça de mim
Que reze por mim nas noites enluaradas
Que me envolva em seus pijamas de cetim.

Que aqueça,  com seu calor,  o corpo meu
Que viaje nas nuvens esbranquiçadas
Porque eu, docemente,  aquecerei o seu!

Euclides Riquetti

Meu pai, meu professor: Guerino (Richetti) Riquetti

      

Alunos da Escola Municipal Professor Guerino Riquetti - Ouro - SC

           Fui privilegiado, sim! Quando eu nasci, em 23 de novembro de 1952, em Linha Leãozinho, então município de Capinzal, (hoje Ouro - SC), meu pai, Guerino Riquetti,  era professor numa escola de ensino primário.  E estava lendo "Os Sertões", de Euclides da Cunha. Ele havia estudado até o primeiro ano de Filosofia, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, no Seminário São Camilo, em São Paulo. Ali, hoje, funciona o hospital denominado Instituto São Camilo.
         Meu pai era leitor contumaz. Aos 40 anos, já não lia clássicos da Literatura, mas o Pato Donald, o Mickey, o Tio Patinhas.... Vidrava-se nas criações de Walt Disney. E passou o costume para nós, os filhos. Somos leitores e até escrevemos....
         Ao voltar para a casa dos pais, depois de quase que uma década fora, casou-se e voltou a estudar. Como não tinha documentos, em razão de haver "desertado" do Seminário, teve que fazê-los de novo. Então, abandonou a grafia de "Ricchetti" e mudou a sobrenome para Riquetti, que adotamos até hoje, embora nosso original, de descendência italiana, seja diferente. E, para obter documentos de escolaridade, frequentou o ensino complementar e o antigo "Normal", que equivale ao Magistério, em nível de Ensino Médio, hoje.
           Para quem já tinha estudado o início do curso superior, com formação em Latim e Francês, tocado piano e órgão ainda no Seminário, aulas de línguas e música eram diversão. E começou a lecionar em escolas "isoladas", como Leãozinho, Pinheiro Baixo, Linha Caçador, Barra do Pinheiro, Nossa Senhora da Saúde, Linha Savóia. Depois lecionou no Grupo Escolar Belisário Pena, em Capinzal e no Escolar Joaquim D´agostini, em Lacerdópolis, em 1964. Em 1960, quando lecionava na Savóia, levou-me junto com ele  algumas vezes nesta e aprendi a escrever algumas letras e palavras. Em 1961, com 8 anos de idade, entrei para a escola, efetivamente, no Colégio Mater Dolorum, no primeiro ano.
          Meu pai foi meu primeiro professor, informalmente. E, mesmo quando eu cursava o primário, no Mater, me dava lições d uso dos pronomes oblíquos e aritmética. Aprendi a fazer cálculos para trabalhadores da roça que vinham em nossa casa pedir ajuda a ele. Empreitadas de roçadas ou carpidas eram pagas por "quartas de terra", ou seja, 6.050 m2, um quarto de um alqueire, que tem 24.200 m2. Me ensinava que se multiplicava a base pela altura e se obtinha a área roçada ou carpida.
Para triângulos, fazíamos base vezes altura, divididos por 2. Toda essa prática me ajudou muito na vida. Até hoje gosto de fazer cálculos enquanto faço minhas caminhadas diárias. Ou crio poemas enquanto caminho. Coloco minha mente para funcionar....
          Meu pai me ensinou muitas coisas. Como professor e como pai. Então hoje, lembrando dele, do Ebenezer  Brasil, que lecionava em Linha Bonita, do Thomás (Thomasin) Pilatti, que lecionava em Leãozinho e Linha Bonita, rendo minha homenagem a todos os meus professores, vivos ou de saudosa memória. Grande abraço em todos, aos que foram uma oração sincera e sentida, e aos que restam uma saudação muito carinhosa.

Deus abençoe todos os professores!

Euclides Riquetti
15-10-2016

Tributo a um Campeão - Homenagem ao professor Nelson Sicuro e outros...


          Não, não me refiro ao Aírton Senna, nem ao Guga Kurten, embora tenha sido  fã deles, nas memoráveis conquistas, nas pistas de Fórmula 1 e na Quadra de Roland Garros. O Rei de Mônaco foi num fatídico domingo de maio. O Rei do Saibro está ali, em Floripa, esperando o dia da chegada de um filho. Cada um Rei em seu Reino. Reinado construído sobre as bases da dedicação, do esforço, dos treinos.

          Minha personagem, como ele mesmo me ensinou, chama-se Nelson. Mas há tantos Nelsons por aí: O lendário Nelson Rodrigues, das crônicas; o Nelson Mandela, ficura carismática e legendária na África. O Nelson Piquet, trouxe-nos importantes títulos no Automobilismo, mesmo com seu sorriso-limão. O Nelson do Cavaquino, o "Nerso da Tapitinga",  e outros  "nelsons e nersons", que nos fizeram rir ou chorar.

          Falo do Nelson Sicuro, que no verdor de minha juventude foi meu professor, meu mestre na Faculdade, a FAFI, lá em União da Vitória. O professor Nelson Sicuro, marido da Neli, também professora universitária, ambos idealistas, carismáticos, bonachões. São daquelas almas que se encontram, se amam, se respeitam, e se propõem a superar todos os obstáculos que surgem em sua caminhada. Mencionei seu nome neste blog, no dia 06 de janeiro, Dia de reis, Dia da Gratidão. E eu nem sabia que ele partira em 28 de novembro último, dia do aniversário de meu filho, Fabrício, dia de aniversário do Ivan Casagrande, a quem telefonamos para parabenizar, pois que este sempre me ligava, parabenizando-me, em meus aniversários. A mim a aos nossos amigos. Obrigado,  Bianco...

          Nos últimos dias, resolvi buscar alguns de meus poemas 'perdidos". Liguei para a antiga FAFI, onde, solicitamente, a Rosane Torres enviou-me, escaneados, os meus primeiros poemas publicados, com ilustrações, em 1976, no livro Prismas, volume IV, da Coleção Vale do Iguaçu, organizado, articulado e publicado pelo Professor Nelson Sicuro. Não se pode dizer apenas "Professor Nelson", ou apenas "Professor Sicuro", tem que ser "Nelson Sicuro", nomes que se combinam, que combinam com a Literatura, a Gramática da Língua Portuguesa, a Fonética, a flauta, o francês, o latim, o inglês, o desenho... Nelson Sicuro foi juntar-se à amada Neli, que fora antes, em 25 de janeiro de 2010, exatos dois anos hoje, lá em cima....

          Há alguns anos convidei-o a vir palestrar-nos no Sílvio Santos, ali em Ouro. Veio ele e a Neli. Não quiseram cobrar nada, apenas amizade... O professor que  vem para atender um pedido de um ex-aluno, de quase duas décadas antes, para falar da língua portuguesa, mesmo depois de ter sofrido um derrame, do qual vinha se recuperando. Mas, mesmo assim, veio e deu o seu recado.

          Não posso deixar de dizer o quanto foi importante para mim e meus colegas: ao final do curso de Letras, costumava convidar os acadêmicos a entregar-lhe uns poemas para editar um livro... Certamente, mais de 200 ex-acadêmicos iniciaram-se nas letras por suas mãos. E eu, orgulhosamente, desde o dia em que selecionou "Uma Oração para Você" e "Tu", para fazerem parte do livro "Prismas  - volume IV",  senti que eu poderia, sim, tornar-me escritor. E, com hiatos temporários, continuo a escrever até hoje. Aprendi com ele a importância de "sentir" a poesia, a escrever sonetos, compor versos livres e brancos, alexandrinos, redondilhas maiores e menores. Que,  lá no céu,  junte-se ao Boni, o Geraldo Felltrim, o Abílio Heis,  e ao Filipak, que também está por lá... Que ele, com sua Neli, enturme-se com anjos e arcanjos! O mundo das artes literárias ficou menor sem o querido Nelson Sicuro, meu verdadeiro campeão. Minha sincera homenagem com o último verso de um poema que lhe entreguei, em 1975: "Ouço anjos cantando uma canção de acalanto"

Euclides Riquetti - Um seu criado!...
         
25-01-2012

Se te chamo de amor, é porque te amo





Se te chamo de amor, é porque te amo
Porque te quero, quero só pra mim
E, mesmo,  com o passar dos anos
Nosso amor nunca chegará ao fim!

Se te chamo de gata, é porque te acho
Uma gatinha que me arranha e mia
Me perco em ti, pra ti me despacho
Quero buscar em ti a minha alegria!

Mas se te chamo e não me respondes
Dói-me o coração ferido pela dor
Não sei por que tu tanto te escondes
E tanto recusas receber meu amor!

Euclides Riquetti
15-10-2016





sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A primeira rosa





Saudei a primeira rosa do dia
Que me sorriu.
Era o bordô da alegria
Que me invadiu
E, como ninguém
Me fez sorrir também!



Depois, não me estranhe
Mas me intimidei
Quando a amarelo-champanhe
Eu vislumbrei
Ali no cantinho do jardim
Bem perto de mim!



E, bem de tardinha
Estava ali a rosa matizada
Divinamente rosinha
Encantada...
E, com seu delicioso charme
Animou meu final de tarde...

E eu fiquei muito feliz
Porque te amo!

Euclides Riquetti
14-10-2016




Se os pássaros te acordarem





Se os pássaros te acordarem na madrugada
Embevecendo-te como seu canto divino
Eles querem dizer que em nossa estrada
Há sempre um porto seguro, um destino...

Se o canto deles for triste ou melancólico
Como o da gaivota que sobrevoa o mar
Enchendo o espaço neste vale tão bucólico
Resta-me o sonho de poder te reencontrar...

Se a manhã prometer ser muito prazenteira
Muito agradável, convidativa e promissora
Busca alegrar-te  na alvorada alvissareira...

E, nos lugares por onde for teu pensamento
Vai com tua aura notável, doce e sedutora
Vai me buscar no infinito firmamento!

Euclides Riquetti
14-10-2016

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O silêncio do "microfone de ouro"

Dois anos da morte do amigo locutor Ademir Pedro Belotto, em Capinzal - SC


 

 
 
Recordando...
Escrevi em 13-10-2014
         No domingo, 12, Dia da Criança, Capinzal e região foram tomados por uma ingrata surpresa: Após uma hemorragia que teve na noite de sábado, Ademir Pedro Belotto, radialista, Diretor da Rádio Capinzal Ltda, onde atuava há 27 anos, e do Jornal "A Semana", há 13, deixava a vida terrena por volta das 14 horas, no Hospital Santa Terezinha, de Joaçaba.

          Recebi o recado de um amigo e, após o choque, tratei de propagar a informação. Meus amigos precisavam saber que o "Belo", como os mais próximos costumavam chamá-lo, nos pregara uma grande peça: fora morar no Reino de Deus sem deixar aviso nem despedida.

          Ora, fosse ele um jogador de futebol famoso, certamente teria tido sua partida de despedida, como comumente acontece. Aliás, certamente que eu mesmo me convocaria, participaria do grupo "Amigos do Belotto", onde certamente estariam atuando gente que jogou bola conosco nos Veteranos do Arabutã nos anos 90. Era nosso ponta-esquerda, tinha habilidade com a perna esquerda, embora não tivesse grande preparação física. Nessa arte, conheci-o ali na Baixada Rubra, no Ouro, quando eu o marquei num jogo contra o Masters de Joaçaba, time formado por radialistas da Catarinense, professores da Unoesc, ex-atletas do Joaçaba Esporte clube, e profissionais liberais. Coube-me marcá-lo e a tarefa foi fácil: estava jogando com um tênis branco, num gramado escorregadio. Justificava-se, com seu peculiar sorriso... Eu o entendia. Não era fácil jogar sem chuteiras.

          Fácil era o domínio na área de vendas de máquinas pesadas, sua atividade  na época. Fácil foi ter empunhado os microfones da Rádio Caçanjurê, em Caçador, aos 17 anos; da Rádio Catarinense, em Joaçaba; da Rádio Capinzal, em 1987, o que se deu até há poucos dias. Fácil, foi criar com dignidade, juntamente com sua esposa, a Juçara, os filhos César Augusto, Thiago Luiz e Thayana Larissa, legando-lhes bons exemplos, proporcionando-lhe oportunidades de estudos, dando-lhes os direcionamentos para uma vida com ética e decência.

          Difícil mesmo, foi chegar aos 58 anos e, depois de ter conhecido a Europa e visitado sua querida filha na Irlanda, ter encarado uma doença, um tumor alojado na mandíbula, uma cirurgia em Pato Branco, no dia 02. Difícil foi ser pego de surpresa, na noite de sábado, com uma hemorragia, o internamento, o óbito. Mais difícil para a esposa, os filhos e amigos, do que para ele mesmo. Difícil para os irmãos, sobrinhos, em especial para seu irmão Ademar Augusto Belotto, o Japão, nosso amigo aqui em Joaçaba, que foi seu guia na juventude e que o acompanhou de perto em toda a sua vida. Aliás, o choro durante a sua fala, na despedida, no Cemitério Frei Edgar, na tarde desta terça-feira, sintetizava o sentimento de todos nós, seus amigos, que estivemos acompanhando-o, quer no Centro de Eventos São Francisco de Assis, na Paróquia São Paulo Apóstolo, em Capinzal, quer na celebração de corpo presente, na Matriz, em Capinzal, quer aqui em Joaçaba.

          Perdemos o Belotto e isso enlutou Capinzal e Ouro e as cidades das cercanias. Silenciou, definitivamente, o "microfone de ouro", que tanto nos alegrou e nos orgulhou nos cerimoniais que dirigiu em centenas de eventos. Uma vez emprestou-nos sua valiosa voz para a produção de um vídeo que produzimos relatando e retratando a história do Município de Ouro e a emancipação. Fomos companheiros em muitas jornadas. Nossos filhos foram colegas de escola, no Grupo de Dança Italiana, no Grupo de Escoteiros Trem do Vale. Quantas vezes nos encontramos com o casal Ademir e Jussara e todas as crianças. Bons e memoráveis tempos que não têm como voltar...

          Mas temos as belas lembranças... A franqueza do diálogo maduro, o respeito mútuo. Ele era muito habilidoso em escrever crônicas que apresentava no Jornal do Meio Dia, na Capinzal. Algumas vezes, me solicitava autorização para ler alguma de minhas crônicas. Eu lhe dizia que, para ele, as portas estavam sempre abertas e que ele podia utilizá-las da forma que lhe aprouvesse. Uma questão de confiança, uma ética muito respeitosa!

         Ora, não faltará quem escreva sua biografia. Os colegas de trabalho emocionaram as centenas de pessoas que estiveram na Matriz São Paulo Apóstolo com seus depoimentos. Só quem plantou o bem perante seus amigos e colegas leva os elogios sinceros e merecidos.

          Que bom poder falar assim de um amigo, uma pessoa que sempre foi muito equilibrada e que um excelente profissional. Ficar trabalhando por tanto tempo numa emissora de rádio, num setor de atividade humana em que a polêmica é fator muito presente, é significação de grande capacidade de trabalho e de harmonização.

          No domingo à noite, Capinzal foi invadida por pessoas de todas as comunidades e das cidades vizinhas. Foram dar adeus ao homem da voz belíssima, que ao falar impunha respeito e detinha credibilidade. Isso mostra o quanto era bem visto e o tamanho da legião de amigos que formou ao longo de sua vida. O Vale do Rio do Peixe está de luto.

 Fique bem, na proteção de Deus, Belo!

Euclides Riquetti
13-10-2014

Respirar o ar que você respira





Eu quero apenas respirar o ar que você respira
Bronzear-me no mesmo sol em que você se bronzeia
Inspirar-me nas mesmas flores em que você se inspira
Tatear seu corpo do mesmo jeito que você me tateia.

Quero cheirar as mesmas rosas vermelhas que você cheira
Sentir as mesmas sensações doces que você sente
Perfumar-me com perfumes da seiva da madeira
Experimentar as paixões que seu coração me consente.

Quero enxergar as mesmas paisagens que você enxerga
E me permitir pensar que brigas entre nós nunca houve
E carregar comigo as mesmas lembranças que você carrega.

Quero, sobretudo, cantar as mesmas canções que você canta
Ouvir as mesmas músicas românticas que você ouve
Encantar-me com os mesmos poemas com que você se encanta.

Euclides Riquetti

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Bonjour, mon amour



Bom dia, meu amor
Bonjour, mon amour
Amo você
Quero você
Com todo o seu glamour!

Gosto muito de você
Gosto muito de tu
Gosto muito de ti
I love you!

Bom dia,com carinho
E diga que me quer
Que me quer todinho
Quer ser minha mulher!

Bom dia, meu amor
Bon
jour, mon amour
Amo você
Quero você
Com todo o seu glamour!

Gosto muito de você
Gosto muito de tu
Gosto muito de ti
I love you!


Gosto tanto de ti
Que me atrapalho com pronomes
Mas eu nunca me esqueci
De como escrever teu nome!

Bom dia, meu amor
Bon jour, mon amour
Amo você
Quero você
Com todo o seu glamour!

Gosto muito de você
Gosto muito de tu
Gosto muito de ti
I love you!


Esperavas por mim




Esperas por mim, claro, certamente
Docemente, bela, risonha, formosa
Rever-te me deixa feliz, tão contente
Por sentir teu esplendor de uma rosa.

Esperavas-me como eu te esperava
No jardim, a mais jovial e sedutora
És a rosa com que eu tanto sonhava
És princesa idealizada, encantadora.

Esperei-te, também, flor graciosa
Pelas horas, nos dias, nas semanas
Esperei por tua pele bem cheirosa.

Esperamos, certamente, esperamos
Nas lembranças fugazes e profanas
Em todos os momentos mundanos!

Euclides Riquetti
12-10-2016



terça-feira, 11 de outubro de 2016

Cutura e Turismo- Joaçabenses em Bituruna e Faxinal do Céu - primeira parte

      



           Estivemos em Bituruna e Faxinal do Céu (município de Pinhão - PR), no sábado, 08. Saímos de Joaçaba às 6,00, paramos para um Café no Posto Horizonte, e às 9,30 chegamos à Terra do Vinho. Bituruna tem pelo menos 5 vinícolas visitáveis. Estivemos em 4 delas no período da manhã. Primeiro a Di Santi, depois a Sanber e a Bituruna e,  por último, e Bertoletti.

          O bom atendimento e a cordialidade familiar, está presente em toas elas.  Na Vinícola Sanber fomos recebidos pela jovem enóloga Michele e seu irmão Marlon. estavam presentes também a mãe deles e a avó, Frida. De forma muito carinhosa e com sua simpatia e competência, a Michele nos mostrou o casarão da família, antigo, em madeira, com quatro andares, construído há 76 anos. Ali eles guardam todos os tipos de ferramentas usados pelos agricultores durante todo o Século XX, maquinários para a produção de vinhos, pipas antigas em carvalho e louro, implementos agrícolas,  quadros com fotografias, móveis e rádios antigos, até mesmo uma cama com colchão de palha. A visita já vale pelo que se pode ver no interior da casa, mas há ainda o parreiral com os grãos de uva em formação, e o bom vinho para ser degustado.

       Fomos brindados com uma degustação de vinhos nas variedades Cabernet, Casca Dura e Bordô, combinados com queijo colonial e salame, tudo fabricado na propriedade.  Ora, costumo dizer que as pessoas vão buscar o prazer do turisto em muitos lugares do mundo, quando temos maravilhas qie podemos encontrar aqui na nossa região mesmo. O sul do Brasil é pródigo em nos oferecer maravilhas em termos de cultura, costumes e gastronomia, além do turismo de encantamento.

        Os colonizadores descendentes de italianos, no início do século XX,  foram chegando em Bituruna, originários da Serra Gaúcha,  e traziam com eles mudas de parreiras, as videiras, que aqui são chamadas de americanas ou brasileiras. Com o tempo, houve a construção de cantinas que acabaram se modernizando e, hoje, são equipadas com tonéis de aço inoxidável,  polipropileno ou assemelhados. As pipas de madeira ainda se fazem presentes nas cantinas, mas mais para o sentido da decoração e estabelecer paralelos entre o histórico e o novo.

        Fomos recebidos pelo casal Jairo e Rosane Ravanello, ele  presidente do Conselho de Turismo da cidade. Almoçamos na Churrascaria Sete Colinas, onde fomos recebidos pela Sandra e sua irmã, pessoas muito simpáticas e atenciosas. Hospedamo-nos no Hotel Grezelle e fomos para Faxinal do Céu, uma maravilha localizada na América do Sul, um distrito em que está instalado um Jardim Botânico controlado pela Copel, a companhia de energia elétrica que atende o estado do Paraná. Passamos pela Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, no Rio Iguaçu. Uma obra gigantesca, concluída na década de 1970, que forma um lado de cerca de 100 Km à sua montante.

        Nossos amigos se encantaram com a beleza e o cuidado de que é carcado o Jardim Botânico Faxinal do Céu. Andaram pelos gramados em meio às flores, plantas exóticas e nativas, nas proximidades dos lagos, galgaram o mirante localizado ao lado do receptivo de visitantes. Ficamos, todos, maravilhados com a beleza do lugar. Fomos muito bem recebidos pena Dona Neusa, que nos ofereceu café e água, e deu-nos a melhor das atenções e informações.

          Foi unânime o elogio de nossa turma ao que vimos e sentimos em Faxinal. Durante o primeiro dia, fomos estreitando nossos laços de amizade entre nós mesmos e com as pessoas que revimos ou que conhecemos. Fizemos um turismo cultural com o qual muito ganhamos em termos de conhecimento.

Euclides Riquetti
11-10-2016

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Para cada mulher, uma flor






Para cada mulher, uma flor
Para cada flor, um sorriso de mulher
Para as flores
De todas as cores
O sorriso que cada uma delas quer
E o meu para você
Se você também quiser.

Para seu rosto de finos traços
As carícias de minhas mãos
E muitos beijos e abraços...

Para os seus olhos brilhantes
Em tempos de muita emoção
Os encantos mais cativantes...

Para você, em especial
Um poema simples, talvez até banal
Mas um recado muito sincero
Uma mensagem bem legal
Pra lhe dizer que eu a quero
Pra não perdê-la jamais!

Euclides Riquetti
28-08-2015

Há uma luz que brilha em teu coração


Há um luz que brilha em teu coração inquieto
Uma janela por onde o sol possa entrar
Ele que andou por caminhos incertos
Nas ondas do tempo foi te procurar.

Há uma luz intensa que não se apaga
Uma estrela prateada a me orientar
Uma paixão ardente  que me embriaga
Um norte que me conduz para te encontrar.

Há um coração que pulsa com força e vigor
Que procura outro que possa ser seu par
Diposto a te dar e a receber teu amor.

Há uma sintonia de amor, uma afinidade
Um desejo inefável, uma vontade de amar
Uma busca incessante da felicidade!

Euclides Riquetti

domingo, 9 de outubro de 2016

Tentei parar de pensar



Tentei parar de pensar em ti
Esquecer os teus beijos e teu doce sorriso
Mas por mais que tentasse,  eu não consegui
Pois ter o teu amor é de que eu mais preciso.

Tentei jogar fora os poemas que eu fiz
Apagar os momentos em que juntos ficamos
Mas a realidade é que me fizeste feliz
E de certo que  nós muito nos amamos.

Percebi que é difícil te reconquistar
O teu coração não quer mais o meu
Então só me resta  lembrar e sonhar.

Mas há uma dúvida que me tortura e consome
E que me faz acreditar que nosso amor não morreu:
Às pessoas com que falas, ainda dizes meu nome.

Euclides Riquetti