sábado, 17 de junho de 2017

Lágrimas de cristal

Olhos imagem 1


Misturam-se as lágrimas de cristal
Aos pingos de chuva que caem
Que rolam pelo seu rosto  ao natural
Que excitam o seu corpo escultural
E vão buscar o mar...

Perdem-se na imensidão das águas colossais
Perdem-se nos dias, nos meses, nas tardes outonais!

Levam consigo significados benditos
Dúvidas e certezas que se esvaem
Levam dores, sentimenos e conflitos
Brotados de corações sôfregos e  aflitos
Que buscam sua alma para se abrandar...

Tornam-se grãos de areia a acariciar meus pés
Tornam-se diamantes que flutuam nas marés.

Assim são as lágrimas derramadas por amor
Que não se evaporam, eternizam-se simplesmente
E podem compor um mundo de alegria,  ou mesmo de dor
Levemente, delicadamente, docemente...

Apenas lágrimas de cristal
Que caíram de seus olhos de mar!

Euclides Riquetti
18-06-2013

Uma oração para Evita






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Quarenta anos sem meu pai (parece que foi ontem...)


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Hoje é uma data em que fico com minha sensibilidade aguçada. Voltam-me as lembranças de um sábado, 18 de junho de 1977. Morávamos em Duas Pontes, hoje Zortea. Cedo, tomei o ônibus para Capinzal. Fui à casa de meus pais, no Ouro, para ver como estavam as condições da debilitada saúde de meu pai. Um abraço em minha mãe, a busca pelo meu querido pai no quarto deles. Lá, ele enrolado nas cobertas, em sua cama, magro. Tínhamos o mesmo tamanho, mesma altura, mesmo peso. Porém, naquele dia, ele tinha chegado ao fundo do poço. Estava magro, acabado, o olhar muito fundo, e profundo. Frágil. Somente conseguia ingerir líquidos. O CA de estômago, esôfago e duodeno tinha acabado com ele.

          Fiquei lá umas duas horas, conversamos. Poucas vezes tínhamos parado para conversar em 5 anos. Eu saíra para estudar e nas vezes que nos vimos falávamos de meus estudos, ele me contava sobre seu tempo de Seminário no São Camilo, em São Paulo, onde chegou a cursar Filosofia. Era uma pessoa muito culta, lia muito. Descrevia-me lugares em que nunca tinha estado como se tivesse morado lá por muitos anos. Falava de Veneza, de Roma, do Rio de Janeiro. Conhecia cada detalhe das cidades, dos países. Falava dos rios, das areias das dunas. Nas viagens, trazia-nos areia branca dentro de garrafinhas de refrigerantes, e pedaços de minerais e pedras em vidros de conservas. Para nós e para seus alunos. Falava das guerras, das revoluções, de Napoleão Bonaparte, Marco Polo, de Sócrates, Platão e Aristóteles. De Churchill, de Benito Mussolini.  Mas, naquele sábado, apenas relatou-me sobre a situação de nosso sobrado, onde já morava, mas que faltava colocar concreto na laje da garagem, averbar a casa no INPS da época. Parece que estava a me passar recados e recomendações. Mesmo sabendo de sua condição difícil, ele fazia de conta que estava bem, poupava-nos de sofrer. E nós fazíamos o mesmo, para que ele não sofresse.

          Despedi-me dele, disse-lhe que voltaria no sábado seguinte. Eu ainda não tinha carro, dependia de ônibus. Um abraço em minha mãe e começamos a descer as escadas lá detrás de casa para ganhar a rua. Escutei gritos de desespero, minha mãe chamava-me para voltar. Corri, assustado, meu pai estava com uma forte hemorragia. Chamei o Altevir Zampieri, que era nosso inquilino e tinha um táxi, um fusca branco. Peguei meu pai no colo, carreguei-o, um homem de 80 quilos estava com 35. Estava acabado, indefeso, como se a dizer: "Salve-me!"

          Fomos ao Hospital Nossa Senhora das Dores, foi colocado num leito, não falou mais, apenas agonizou . O Dr. Acioli Viecelli, amigo da família, foi colega de colégio de meu irmão Ironi, autorizou a aplicação de soro e chamou-nos para o lado. Perguntei-lhe sobre as chances de meu velho e ele me disse: "Está difícil, ele não escapa". Perguntei-lhe se devia chamar minha irmã, Iradi,  de União da Vitória. Disse-me que sim. Fui ao Mercado Lorenzoni e o Sr. Nelson fez a ligação para um telefone de uma vizinha de minha irmã. Pedi-lhe que viesse e assim ela o fez. Veio de ônibus, o Hiroito foi  buscá-la em Joaçaba. Chegou aproximadamente às 21 horas. Quando ela pegou na mão dele, disse-lhe que tinha vindo vê-lo, ele apertou a dela e começou a partir... Pouco depois, nós o perdemos. Os irmãos Vilmar e Edimar não entendiam direito o que estava se passando. Minha mãe, desesperada. Tivemos que nos manter fortes para confortá-la.

          Por um instante, agora mesmo, senti-me como se fosse aquele sábado, mas é apenas terça-feira.  Revivi cada momento daquele dia.  Não há como eu não chorar...

Euclides Riquetti

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Se você não quer que apareça...


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          Anos de 1970 e 1971. Brasil Tricampeão Mundial de Futebol no México. Vivíamos o início do "Milagre Brasileiro", tão contestado bem adiante.  As pessoas tinham medo de ver seu nome exposto nos meios de comunicação e se cuidavam muito para manter uma razoável linha de conduta. Em Capinzal e Ouro, a Rádio Clube, sucessora da Rádio Sulina Ltda, que se localizava alii na Felip Schmidt, andar superior ao da Tipografia Capinzal. A "Rádio do Bonissoni", como a chamavam, utilizando uma aparelhagem simples e bem básica, prestava um grande serviço de utilidade pública.

          Lembro bem da equipe que foi-se formando e se revezando na apresentação de seus noticiários: Chaves, Vilmar Pedro Maté, Márcio Rodrigues (Pimba), Dorneles Lago, Válter Bazzo, Joe Luiz Bertola, Aderbal Gaspar Meyer (Barzinho). Estes também atuavam nos programas musicais. Mas, exclusivamente nos musicais, que chamavam de "caipiras", o Tertulino Silva, conhecido como Terto, e sua equipe. Os musicais ao vivo, com gaiteiros, violeiros e violonistas. Na locução, ainda, Alda Roseli Meyer. Egídio Balduíno Bazzo, o Titi, com uma programa musical e de variedades. Seguidamente, uns comentários do advogado e diretor ~Enio Gregório Bonissoni. Na administração e atendimento, Mariza Calza.

          Pois nessa época gloriosa, numa cidade geminada e provinciana, todo mundo conhecia todo mundo. E, na hora do almoço,  junto ao Jornal do Meio Dia, vinha a temida, mas muito esperada,  "Ronda Policial", apresentada pelo Sargento Altair, da PM, e normalmente pelo Vilmar Maté.

          Era mais ou menos assim:

          a- Boa tarde, ouvintes! Estamos iniciando, neste momeeeento...
         b-  Rooooonda policial.
         a - Os fatos como acontecem, aqui nos microfones de sua Clube!
         b - Apresentação do Sargento Altair......
         a - E de Vilmar Pedro Matté.
         b- ... e os inimigos do alheio andaram visitando a casa do Sr............. , lá na Entrada do Campo!
         a- Mas os olhos da Dona Justina já estão de olho nos larápios. E, se alguém , amigo ouvinte, lhe  oferecer um rádio de pilha marca Motorádio, por favor, denuncie diretamente na Delegacia de Polícia, diretamente ao o Sargento Altair,  para que ele possa deter o meliante!
         b- Mas um fato muito grave aconteceu na noite de ontem na Zona do Baixo Meretrício, nossa ZBM,  mais conhecida como Frestão, quando o Sr. ........, armado de faca, investiu contra seu amigo, o Sr............., causando-lhe uma perfuração no abdômen. Dizem que a causa foi o desentendimento porque ambos queriam os serviços da mesma mulher!
         a- Algumas senhoras que atendem no estabelecimento, fazendo uso de um táxi Opala que se encontrava no local,  promoveram o transporte da vítima para o Hoispital São José, onde foi operado pelo Dr. Celso e já se encontra fora de perigo...
         b- Lembre-se:  Os olhos da Lei estão sermpre sobre você! Não faça nada de errado. E, se não quer que apareça... Não deixe que aconteça!!!    

          Era  assim nossa Ronda Policial. Dona Justina era a Justiça, a Dona Justa, a Polícia. E era temida, mesmo. Nos bailecos, tínhamos que nos comportar porque, na segunda-feira, se bancássemos bobeira, nossos nomes poderiam estar na Ronda...As pessoas se cuidavam por dois motivos: tinham medo de que seu nome fosse exposto na Ronda, ou mesmo porque tinham medo de Deus, do Padre, da Freira, porque fazer "coisa errada! era pecado...

          Hoje você, leitor, pode achar isso uma barbaridade. E é, pois não se pode expor o nome das pessoas ao ridículo. Mas, que as pessoas se cuidavam mais, ah como se cuidavam...

Euclides Riquetti
20-06-2013

Fique junto de mim...

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Você, inspiradora musa de meus versos e de minhas canções
Que diz ter andado no infinito azul e que quer voltar
Que trilhou o firmamento sobre as nuvens e os trovões
Viu as estrelas que eu conheci apenas no meu sonhar.

Você, que aceitou navegar na minha imaginação
Que embebeu-se de minhas palavras sutis e carinhosas
Que tentou buscar o amor muito além da escuridão
Tornou-se o antecanto das poesias mais ardorosas.

Você, que na manhã chuvosa refugiou-se, perdidamente
Que migrou seu pensamento para andar no céu sem fim
Que desejou voltar, e quer isso firmente, defiinitivamente
Voe, venha cair em meus braços, fique junto de mim.
Fique junto de mim...

Euclides Riquetti

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Mãos

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Mãos que tiram a roupa
Mãos que afagam o peito
São mãos que estendem a colcha
São mãos que preparam o leito.

Mãos que alisam o rosto
Mãos que abanam pra mim
São mãos que beijo com gosto
São mãos que arrumam o jardim.

Mãos que se estendem de pronto
Mãos que seguram a flor
São mãos que preparam o encontro
São mãos que se prendem no amor.

Mãos que seguram as mãos
Mãos que recebem presentes
São mãos que ajudam irmãos
São mãos que se movem contentes.

Mãos elegantes e ágeis
Mãos atraentes e belas
São mãos que parecem tão frágeis
São mãos tão macias e singelas.

Me ligo nas mãos carinhosas
Me ligo nas mãos da senhora
Que cuidam dos cravos e rosas
Que cuidam do filho que chora.

(Mãos são elementos especiais,
Ferramentas naturais,
Insubstituíveis,
Que nos permitem ver, sentir, agir
Falar, acenar, comunicar
Mãos são as mãos
Que falam pela alma,
Que falam pelo coração)

Composta em 17-05

terça-feira, 13 de junho de 2017

Mais um tour para Bituruna, Faxinal do Céu e Porto União da Vitória




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Intercâmbio de Cultura de Turismo – Projeto Maravilhas do Iguaçu
Data: 24-06-2017 – Sábado
 6,00 h - Saída Praça da Catedral de Joaçaba (SC), com destino a Bituruna, Faxinal do Céu, União da Vitória (PR) e Porto União (SC).
7 h 45 min – Parada para café/banheiros em Posto Horizonte (não incluso)
9 h 30 min – Chegada em Bituruna
10 h – Visitação Vinícolas (Rota do Vinho) e Museu do Vinho Sanber
12 h – Almoço Restaurante Massas Beponi (incluso)
13 h 15 min – Entrada Hotel Grezele
13 h 45 min – Saída para o Jardim Botânico de Faxinal do Céu, com passagem pela barragem da Usina de Foz do Areia, no Rio Iguaçu.
15 h 15 min – Entrada e visitação ao Jardim Botânico
17 h 30 min – Retorno a Bituruna
20 h 30 min – Jantar no Empório Italiano (incluso)
FAXINAL DO CÉU-PR-LAGO DO HORTO FLORESTAL-FOTO:PAULO FARINA  - FAXINAL DO CÉU - PR


Dia 25-06-2017 – Domingo
6 h 30 min – ( a partir de...) – Café da manhã no Hotel Grezele (incluso)
8,00 h – Saída para União da Vitória e Porto União, com passagem pela Ponte do Arco, Centro das Cidades, Visitação ao  Mirante do Morro da Cruz, Poço do Monge João Maria, Steinhaegger, Praça do Batalhão do Exército, Marco Zero, Ponte Ferroviária, Estação Ferroviária, Catedral e parada na Praça Coronel Amazonas.
11 h 30 min – Almoço no Restaurante da família Ghidini & Riquetti (incluso)
13,00 h – Ida à Loja da  Havan para compras
14 h – Início do retorno a Joaçaba, com parada em ervateira de General Carneiro e no Posto Horizonte.
19 h – Chegada à Praça da Catedral, em Joaçaba – SC.
Observação: Levar roupa de inverno, agasalho e calçado fechado para a visitação ao Jardim Botânico de Faxinal do Céu.
Investimento: R$ 320,00 por pessoa – Viagem c/ ônibus Executivo, acomodação em apartamento Standard, incluindo 02 almoços, 01 jantar, 01 café no hotel.
Contatos/confirmação: Euclides Riquetti – ecriquetti@hotmail.com – (49) 35224874 – 999222188 – (Tim) 998327275 (Tim)

Perto de teu belo sorriso

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Não tenhas medo, tu sabes que eu preciso
Ver melhor teu rosto, sentir teu perfume
Olhar nos teus olhos, que me condenam e punem
Mas preciso chegar  perto de teu belo sorriso!

Não te preocupes, não sou um bandido
Nem te justifiques, não dê explicações
Peço-te que entendas  as minhas razões
Eu apenas tenho um coração ferido!

Não me rejeites, procura me entender
Sou apenas um homem que tem sangue nas veias
Que tem fogo na alma para te aquecer.

Mais uma vez eu te imploro e eu te digo
Quero ser só teu, espero que  creias
Que preciso estar perto de teu lindo sorriso!

Euclides Riquetti

Não há tempo que possa apagar...



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Não há tempo que possa apagar
Algo que possa ter existido
Algo que se queira lembrar
Não importa quando  tenha acontecido
Mas que até hoje nos faz sonhar...

Não há tempo que apague
Memórias que estão registradas
Como não há luz que não se propague
Pela imensidão das estradas
Quando a saudade nos invade...

Nada há  que possa impedir
Que os corações pulsem eternamente
Enquanto ainda houver um sentir
Ou uma lembrança latente
Que nos resgate um pequeno sorrir...

Nada há que extinga da nossa  mente
Bons momentos que nós vivemos
Que estarão  sempre presentes
Nos sentimentos que ainda temos
Doces, ternos e envolventes...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 12 de junho de 2017

O levante do luar dourado

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Levanta-se, no fim da tarde,  no eldorado
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar,  extensamente ondulado
De um  prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado. 

Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza  os coqueirais perfilados do Nordeste
No quadro fantástico pela  natureza esculpido.

E os sonhos  dos amantes e dos enamorados 
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já  quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do  poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados. 


Euclides Riquetti
09-06-2015


As últimas rosas do outono


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Foram-se as últimas rosas de outono
Foram-se as pétalas das bordôs e das vermelhas
Que do fogo da paixão foram centelhas
Mas  que imergiram na calmaria...

Foram-se para dar lugar a outras que virão
Foram-se para o reciclo que fertiliza
Nas manhãs de pouco sol e muita brisa
Foram-se nas minhas aliterações e nas sinestesias.

Deixou-me  deliciosas lembranças o sol morno
Que tímido volveu meu ser para o passado
Para um antigo outono cinzento,  mutilado
Que  deixou-te maltratar meu coração.

E,  enquanto minha mente se embaralha
E busca entender da rosa a natural ausência
Rezo para que m'a mande de volta a Providência
Que reste ali, formosa, rosa branca, clara.

Que volte para acalentar meu coração
Que volte ainda antes do verão!
Mas que volte...

Euclides Riquetti

domingo, 11 de junho de 2017

Flores amarelas pra você

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Acariciar o seu cabelo liso
Sentir seu  cheiro seco e perfumado
Imaginar um campo ensolarado
Com flores simples, simplesmente belas
Gramados verdes, flores amarelas
É apenas disso que eu tanto preciso.

Sentir calor em seu abraço quente
Beijar sua boca doce e bem moldada
E no seu corpo que me atiça a mente
Viajar no tempo da vida passada....

Perder-me em sonhos e encantamentos
Nos campos verdes, natureza viva
Flores amarelas brancas, flores vida
Ver nos seus olhos aquele brilho breve
E  no seu rosto um sorriso leve
Alimentar a alma com meus sentimentos

Sentir o vento que sopra num  repente
Devanear sem me lembrar das horas
Comemorar aquilo que a gente sente
Viver  o presente, o aqui e o agora...

Euclides Riquetti

A deusa, a sereia, a musa...

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Desenha a natureza o verde dos coqueirais
Desenha o céu o azul nas manhãs ensolaradas
Desenham o mar os recifes e os negros corais
Desenham o dia as brancas nuvens alvejadas.

O sol do ouro alaranjado doura a  morena pele
E o caminhante beija  o vento na manhã divina
A onda espumante que banha acaricia, não fere
O corpo que desafia minha  imaginação felina...

Desenha-se, no mar,  o mais perfeito dos cenários
A imensidão oceânica que colore e perfuma
E se transforma no mais sagrado dos sacrários.

Louva-se, no mar, a brisa que enternece a alma
Louva-se, no mar, a deusa, a sereia, a musa
Louva-se, no mar, o seu sorriso que seduz e acalma...

Euclides Riquetti