sábado, 5 de outubro de 2019

Sobre te amar...



 Praia, Nuvens, Casal, Escuro, Vestido, Menina, Luz


Sobre te amar, te amo
Sobre te querer, te quero
Sobre te esperar, te espero...

Sobre chorar, não choro
Sobre sofrer, não sofro
Sobre morrer, não morro...

Sobre sorrir, sorrio:
Sorrio com espontaneidade
Sorrio feliz, de verdade!

Sei viver a noite e o dia
Sei viver com muita alegria
Sei viver no claro, sem lama!

Sei viver sem dramas
Sem nenhuma tristeza
Te amar com a sutileza...

Te amar com energia
Te amar com vitalidade
Te amar e sentir saudades...

Te amar com nostalgia
Com toda a sinceridade
Te amar com amor...e lealdade!

Euclides Riquetti

Os poemas com que você se encanta


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Eu quero apenas respirar o ar que você respira
Bronzear-me no mesmo sol em que você se bronzeia
Inspirar-me nas mesmas flores em que você se inspira
Tatear seu corpo do mesmo jeito que você me tateia.

Quero cheirar as mesmas rosas vermelhas que você cheira
Sentir as mesmas sensações doces que você sente
Perfumar-me com perfumes da seiva da madeira
Experimentar as paixões que seu coração me consente.

Quero enxergar as mesmas paisagens que você enxerga
E me permitir pensar que brigas entre nós nunca houve
E carregar comigo as mesmas lembranças que você carrega.

Quero, sobretudo, cantar as mesmas canções que você canta
Ouvir as mesmas músicas românticas que você ouve
Encantar-me com os mesmos poemas com que você se encanta.

Euclides Riquetti

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

História de dois principezinhos e uma princesinha



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          A princesinha pegou um caderno e um lapisinho, rabiscou algo e passou para o principezinho. O príncipe Luís César estava a catar raízes. Uma raiz de uma planta boa para fazer chás. O Xá do Reino deles era um chato de galochas.  Depois foi tomar um cafezinho no bar do chinesinho, que era seu vizinho. A mulher do chinês fazia limpeza no bar da empresa do marido. A altivez da mulher do chinês era de dar inveja.

          Luís César tinha um primo, Luiz Adriano,  que lhe dava atenção máxima, extrema. A compreensão deste  para com as defecções daquele eram de verdade. O maior defeito dele era não gostar muito de estudar, pois havia muitas matérias chatas. Ambos haveriam de encontrar um meio de gostar delas.  Até que uma xícara de café cairia bem. Daria um pouco de ânimo a eles.

          Os primos planejavam fazer uma viagem. Estavam enrolando-se, então alguém disse: "Viajem logo, pois é  inverno e haverá neve na montanha. Haverá problemas para escalarem as árvores. E, ainda, vocês sabem, terão dificuldade em encontrarem um guia montês por lá se estiver frio".

          Ajeitaram suas mochilas e partiram. Antes, despediram-se da princesa. Sua Alteza era uma bela de uma moça. Uma moça bem moçoila. Cochichavam: "os guardas do palácio tinham cara de chuchu"! As mulheres iam tomar banho de cachoeira e deixavam partes do corpo à mostra", e outros cochichos. Luiz deu a Luís uma amostra do que iriam ver na montanha: tinha uma foto de um urso marrom perseguindo uma hiena. Será que seria perigoso o lugar, além de terem que enfrentar um frio rigoroso?

          No dia aprazado, foram. Deveriam executar o seu plano, sem exceções. Fazer com que seu projeto fosse exitoso de qualquer jeito. Encontraram um velho caçador que morava numa choupana e que fora assessor de um parlamentar cassado, daí ter requerido aposentadoria e se dedicado a guiar pessoas nas montanhas. Os animais que fossem caçados não deveriam ser abatidos. Na verdade, deveriam apenas serem capturados. Uma captura bem diferente das que costumamos ver nos filmes.

         Nas montanhas,  encontraram alguns montanheses trabalhando na lavoura: usavam enxadas para  carpir, foices para roçar,  e enxós para cavoucar nas madeiras e fazer canoas e utensílios caseiros, principalmente gamelas e pilões para a cozinha. Moravam em casinhas pequenas.

          Os simpáticos colonos, de origem japonesa, indicaram-lhes os lugares onde se encontram animais, principalmente raposas e aves raras. Luís César e Luiz Adriano localizaram algumas raposas de pele matizada. Eram matizes de marrom, cinza e branco. Elas são muito ariscas e não se deixam apanhar. E, como já dito, nada de tiros. Caçar, sim, abater, não! E as aves, com suas penugens coloridas, embelezavam grandemente o cenário.

          Pegaram suas câmeras digitais e  fotografaram tudo. Era a melhor maneira de caçar, sem fazer qualquer tipo de mal aos animais. E, ainda, cuidavam de não esbarrar em plantinhas para não prejudicar seu crescimento. Plantas e animais, água muito limpa, neve lá nos picos das montanhas. É assim que se compõe o mais ilustre cenário da natureza. Abater animais, jamais!

          Já em casa, a princesa os esperava com um pote de 2 litros de sorvete Sabrina, importado de Herval d ´Oeste, uma cidadezinha  que fica perto de Joaçaba, no Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina.  Tomaram todo o sorvete, que estava  muito delicioso. E, juntos, postaram as fotos no facebook, ganhando milhares de curtidas, centenas de comentários e  dezenas de compartilhamentos.

Foi uma bela de uma caçada, em que todos ganharam, ninguém perdeu. E, sobretudo, ganhou a natureza, que foi preservada.

Euclides Riquetti

O Presidente na ONU e a defesa de nossa Soberania

      
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       A semana começou com o discurso do Presidente Jair Messias Bolsonaro abrindo a Assembleia Geral da ONU nos Estados Unidos da América. A imprensa brasileira, em especial os jornalistas daquela emissora que perdeu a mamadeira generosa, especulava sobre o que o presidente diria. Por falha técnica, nem tinham visto o discurso completo e já estavam falando bobagens. Bolsonaro discursou afinado com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foi enérgico e cirúrgico.

       Nosso representante, lá, foi muito duro.  Com muita facilidade de expressão, mais do que costumeiramente, fez um discurso contundente contra aqueles que querem intervir em nosso País. Defendeu, com galhardia, nossa Soberania. Lembro muito bem dos tempos em que a esquerda ainda era oposição, nas décadas de 1980 e 1990, e praticava o discurso do “Fora FMI”, alegando que eles invadiam a Soberania do Brasil. Mesmo sem citar nomes, mencionou a França e a Alemanha, países cujos líderes, em especial Macron, Presidente da França, falam em preservar a Amazônia, dizendo ser esta Patrimônio da Humanidade. É patrimônio, sim, “politicamente e tecnicamente”, do Brasil e de seus países vizinhos, e não dos europeus, até mesmo porque eles sabem muito bem que cometeram atrocidades contra o Planeta e a Humanidade, desde sempre. Deveriam cuidar bem de seus canteiros e começar a reflorestar seus terrenos. E pedir desculpas a tantos que morreram por causa das guerras que já provocaram e patrocinaram, e outras malvadezas.

       O discurso de Bolsonaro foi aplaudido nos lares brasileiros dos que sabem bem quanto nosso Brasil já foi maltratado pelos corruptos, pelos aproveitadores e pelos maus políticos. E foi criticado pelos que condenam o atual Governo e enaltecem os feitos dos anteriores. Tudo compreensível.

       A parte da Amazônia que faz parte do território brasileiro é de um valor inestimável. Tanto em seu bioma quanto nas riquezas que estão sob o seu solo. A exploração sustentável da Amazônia possibilitaria obtermos recursos para podermos ter um Brasil muito rico e com sua população tendo níveis de vida muito melhores. Por que os europeus não investem no Nordeste, lugar de onde levaram muitas riquezas no passado e quase o transformaram em deserto? Por que não investir na Educação Ambiental de toda a população brasileira que joga lixo nas valetas das ruas de suas cidades?

       Uma vez, em São Luiz, capital do Maranhão, falei a uma pessoa de lá que havia muitos sacos plásticos jogados em todos os cantos e até pendurados em árvores, havia muitas garrafas pet, pneus, madeiras e lixo de toda a sorte nas margens dos rios e nas praias, e ela me disse que isso acontecia por causa do vento, que levava as sacolinhas... Falei-lhe que não era a culpa do vento, mas sim do pouco caso que eles faziam com a natureza. Isso fora as pichações nos prédios de Fortaleza, uma coisa vergonhosa. Então, aqueles que falam em colocar dinheiro, que falem em colocar onde é necessário e deixem que o Brasil resolva as questões da Amazônia, das terras indígenas e de tudo o que for de dever e de direito de nossa população.

      Apenas para lembrar aos mais velhos e a dizer aos mais jovens, não nos esqueçamos de que, há meio século, tínhamos um lema que era “Integrar para não entregar”, em que os governos incentivavam a ocupação da Amazônia para a implantação da atividade agropecuária. E que a cultura de limpeza de áreas para utilização no plantio de grãos e criação de animais se propagou. E ninguém protestou contra isso, ninguém se manifestou.

       A Bioeconomia, com a utilização de nosso território, amazônico ou não, da forma mais sustentável possível, tem que vir em favor dos brasileiros. Prescindirmos de nossas riquezas e deixar as pessoas passando necessidades é burrice. Podemos, de forma racional, utilizar as riquezas de todas as nossas regiões, melhorando, com isso, nossa capacidade de gerar renda e de crescimento, buscando o conforto e o bem-estar dos brasileiros. O resto, como fiz o Presidente, é pura falácia!

       No dia 20 último, recebi o título de Cidadão Honorário em Ouro, honraria que me foi concedida por projeto do Vereador César Prando, com a aprovação unânime dos vereadores. Fiquei contente porque isso veio em razão de meu trabalho comunitário, minha constante defesa da cultura regional, e não pela minha atividade política. Obrigado, ourenses!

Euclides Riquetti – Escritor, autor de Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares.

Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 27-09-2019

Todas as rosas do mundo


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Imaginei que se eu te mandasse
Todas as rosas que há no mundo
De todas as cores que eu encontrasse
Dos solos mais férteis, mais fecundos
Quem sabe, tu te lembrasses
Que um dia te dei meu amor profundo...

Imaginei que as mais perfumadas
Todas as que estão nos vasos
As amarelas, as brancas, as rosadas
As que se misturam aos cravos
São todas flores abençoadas
Que libertam  os corações escravos.

Mas de que adiantaria
Mandar-te todas as flores
Se tu não as perceberias
Mesmo com seus perfumes e cores?

Assim, dou-te uma única rosa
Dou-ta com amor e paixão
E, quem sabe, com isso eu possa
Conquistar teu coração?

Ah, mas se eu pudesse
Mesmo que tu não quisesses
Eu ter mandaria um montão
De rosas, amor e paixão!

Euclides Riquetti

Alvorecer


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Levanta-se, no céu, emerge de atrás dos montes
A luz da foguenta, quente, e avermelhada esfera
Vem tingir, com suas cores, a superfície da terra
Vem  por réstia nas águas dos lagos  e das fontes.

Como um grande bastidor que se suspende no ar
Obra-prima das mãos perfeitas do nosso Criador
Vem  para inspirar-me os versos para te compor
Um poema-oração para que nós possamos  rezar.

É um  alvorecer perfeito, a beleza que se exprime
Na paisagem divinal da bem-aventurada natureza
É o encantamento a revelar o sentimento sublime.

É neste universo amplo, incompreensível e sedutor
Que me entrego a ti, com toda a doçura e a sutileza
Que navego nas nuvens de nosso mundo de amor.

Euclides Riquetti

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

De todos os versos, o primeiro


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Gastei muito papel, talvez o caderno inteiro
Para escrever o poema ideal
Algo fenomenal
De todos os versos, o primeiro
O bonito, terno, sensacional.

Eu queria, certamente, encantar
Chamar toda a tua atenção
Fazer teu coração balançar
Tua cabeça repensar
Despertar amor e paixão...

Gastei todo o meu papel
Risquei e rabisquei ternamente
Até embaralhei minha mente
Busquei retratar com  pincel
Algo belo e  surpreendente!

Eu queria, certamente, chamar
Toda a tua  atenção
Dos teus olhos cor de mar
Os teus sonhos, teu sonhar
Tua alma e teu coração...

Sinceramente
Verdadeiramente
Apaixonadamente...
Apenas isso!

Euclides Riquetti

Atrás da luz do sol





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Atrás da luz do sol está o seu sorriso
Estão seus olhos meigos e brilhantes
Uma mulher muito doce e cativante
Com rosto de fada, com cabelo liso.

A luz do sol me provoca e me atiça
Com seu inefável fogo de esplendor
Traz  essências de perfume e de flor
Cheiro de mulher, de mulher noviça.

Luz que se esconde atrás da luz solar
Luz que se embaralha no astro-rei
Luz que vem a mim para me beijar...

Atrás do astro sol há uma outra luz
Muito mais forte do que eu imaginei
Uma luz que me atrai e que me seduz!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Os anjos estão sorrindo

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Os anjos estão sorrindo
E isso se deve a alguma razão
Pois seu sorriso muito lindo
Contagia meu coração.

Sorriem os anjos e sorri você!
Sorri o sorriso do encantamento
Não sei bem o porquê
Mas estou bem atento...

Quero fazer minha leitura
Quero entender, compreender
O sorriso e sua alma pura
Embeleza todo o  seu ser!

Quando você sorri, fico animado
Pois seu sorriso me faz bem
Sempre que sorri, me entusiasmo
Porque sorrir eu quero também.

Então, sorria o sorriso dos justos
Sorria um sorriso dominical
Nada de tropeços, nada de sustos
Apenas uma alegria universal.

Então, enquanto você sorri
Escrevo versos simples, rimados
Poemas de amar e de sentir
Para seu sorriso encantado!

Euclides Riquetti


Jeito de pecado



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Foi de madrugada
Que pensei em você:
Senti algo no peito
Foi assim, do meu jeito
De gostar, de beijar, de querer.

Desejei o seu corpo
Elegante, maroto.
Beijei os seus lábios quentes
Acariciei seu cabelo envolvente
Amei você, perdidamente!

Fui atrevido, incontido bastante
Encantei-me com seu jeito elegante
E, entre pensamentos profanos
Meu coração cigano
Ficou transportado
Para o mundo desejado!

Desejei, ousei...
Pequei. Quis.
Quis ser feliz!...
E foi muito, muito bom!
Bom, mas com jeito de pecado!...

Euclides Riquetti

Anjo de luz (você...)



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Um raio de luz riscou o céu na noite estrelada
Deixou ali um rastro, uma silhueta longilínea
Como que de seu corpo, a imagem desenhada
De algo muito  real, uma verdadeira insígnia.

Era uma luz poética, uma propulsão de versos
Que os poetas escrevem e distribuem nos céus
Era um corpo esbelto, com atributos diversos
Que porei em tela branca, da alvura dos véus.

Era um anjo de luz, um ser com alma e dores
Com braços, pernas, cabeça, olhos, coração
Era um anjo de luz divina, de múltiplas cores.

Era um risco no céu, vagando no meu espaço
Aquele que reservei para descrever toda a paixão
Inspiração para meu verso, o risco de um  traço!

Euclides Riquetti

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Gestão da Harmonia

 

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          A natureza é uma perfeita e belíssima orquestra,  onde um infinito número de integrantes agem, harmonicamente, dispondo, convenientemente, seus elementos, proporcionando-nos um sentido lógico, como que embalado em musicalidade.
          Assim também precisa ser a gestão natural de cada empreendimento, onde os elementos se recriam, se coadunam, se integram, interagem, se realizam e produzem riquezas materiais, intelectuais, culturais, filosóficas e mesmo virtuais, gerando a satisfação dos entes envolvidos, proporcionando renda e possibilitando ocupação e exercício profissional. "O novo é algo que vem de duas coisas velhas" - (Ivan Ramos - 1969)
          Pessoas, para serem marca na História, não podem apenas situar-se como uma folha de papel em branco: precisam ler, ler, rabiscar, rabiscar, escrever, escrever, desenhar, desenhar, contar, ousar, calcular. Então propor, apagar, recompor e, por fim, reescrever. Reescrever inovando,  surpreendendo, regozijado e deleitado. Dar, na configuração do que escreve, as denotações e conotações que o interlocutor precisa assimilar, digerir e  compreender. Empreender. Empreender gerando ganhos culturais e intelectuais,  universais. Empreender para realizar o que o dinheiro não consegue.
          E a reescrita, a recriação, precisa, sempre, ultrapassar o nível da manifestação original, pois as horas, os dias, os meses e os anos, permitem que aquilo que fazemos hoje, possa sempre, ser refeito melhor no amanhã. É o novo, a partir do já existente.
          Esse é meu conceito pessoal de empreender, sem, necessariamente, preocupar-me com quem vai ou não me entender. E, se o não prevalecer, se eu não me fizer compreender em meu contexto, é preciso que eu e você reavaliemos nossos métodos, redefinamos nossas posições, reflitamos firmemente, concluamos assertivamente, e detectemos como está a situação de nosso autoempreendimento. Eu, querendo dizer, e você, tentando me entender.
Euclides Riquetti -

Abrace toda a chuva que cai






Abrace toda chuva que cai
E beije cada gotinha dela
Apenas é água que se vai
Mas que leva algo com ela.

De mim leva lembranças
Leva também emoções
Mas me traz as esperanças
De reviver boas paixões.

A mim me traz saudades
Saudades do que passou
Do que me deu felicidade
Também do que  magoou.

Abrace a chuva deliciosa
Que alisa seus cabelos
Que deixa a pele gostosa
Em seu corpo de modelo.

Que lave sua pele branca
Olhos que eu desejo vê-los
Que lave sua alma santa
Lábios que quero mordê-los.

Deixe que ela faça sua parte
Que cumpra com seu dever
Vivo minha vida com arte
Mas água eu preciso beber!

Euclides Riquetti