quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Como aquele amor do inverno bravio





 

No inverno bravio, sinfonizam-se os acordes do vento

Maestrados  pela orquestra sincrônica  do universo

Sinalizam-se a tempos de um inverno frio e perverso

Com nuvens cinzentas redesenhando o firmamento...


Pois que venham as gélidas noites e as manhãs geadas

Em que os corpos se refugiarão nos mantos ou vinhos

Em que outros se encostarão em seus pares quentinhos

Em que se perderão como se fossem almas alinhadas.


E, que depois da inconstância do inverno, a primavera

Nos traga a beleza natural das flores em cada florir

Nos traga os perfumes e aromas de seu afável sorrir

Enquanto planto meus  sonhos e alimento  quimeras.


Para que, quando, novamente, o alto do verão chegar

E o sol morenar  o seu corpo divinamente gracioso

Pudermos nos abraçar e trocarmos o beijo delicioso

Possamos, alegremente, nos amar, sonhar, viver, amar!


Euclides Riquetti

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