sábado, 6 de setembro de 2025
De girassóis, canelas e cinamomos
Escute minha canção
FICA PROIBIDO AMAR... sem reciprocidade!
TODOS OS MARES DO MUNDO
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Cadê o sol?
Cumplicidade
Uma oração para você
Loba mulher
Pisei nas areias
Uma palavra que nos definisse
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Dona da noite prateada
O Levante do Luar Dourado
Anda
terça-feira, 2 de setembro de 2025
Como palavras sem verso
Sou como palavras sem verso, canção sem melodia
Sou verso sem estrofe, sou estrofe sem um poema
Este é meu dilema, meu infortúnio, meu problema
Sou ser perdido no tempo, sou refém da nostalgia...
Sou caminheiro sem rumo, minha estrada eu procuro
Sou andarilho da estrada, tenho uma luz a me guiar
Por isso eu não me perco, vou seguindo rumo ao mar
Sou apenas o poeta que acende tuas luzes no escuro!
Receba meu carinho, guarde o meu abraço afetuoso
Registre em seu caderno estes meus versos escritos
Guarde-o bem em sua estante, deixe em lugar vistoso
Leia-os ao sentir saudades com seus olhos bonitos!
Euclides Riquetti
História de dois principezinhos e uma princesinha para gente grande
A princesinha pegou um caderno e um lapisinho, rabiscou algo e passou para o principezinho. O príncipe Luís César estava a catar raízes. Uma raiz de uma planta boa para fazer chás. O Xá do Reino deles era um chato de galochas. Depois foi tomar um cafezinho no bar do chinesinho, que era seu vizinho. A mulher do chinês fazia limpeza no bar da empresa do marido. A altivez da mulher do chinês era de dar inveja.
Luís César tinha um primo, Luiz Adriano, que lhe dava atenção máxima, extrema. A compreensão deste para com as defecções daquele eram de verdade. O maior defeito dele era não gostar muito de estudar, pois havia muitas matérias chatas. Ambos haveriam de encontrar um meio de gostar delas. Até que uma xícara de café cairia bem. Daria um pouco de ânimo a eles.
Os primos planejavam fazer uma viagem. Estavam enrolando-se, então alguém disse: "Viajem logo, pois é inverno e haverá neve na montanha. Haverá problemas para escalarem as árvores. E, ainda, vocês sabem, terão dificuldade em encontrarem um guia montês por lá se estiver frio".
Ajeitaram suas mochilas e partiram. Antes, despediram-se da princesa. Sua Alteza era uma bela de uma moça. Uma moça bem moçoila. Cochichavam: "os guardas do palácio tinham cara de chuchu"! As mulheres iam tomar banho de cachoeira e deixavam partes do corpo à mostra", e outros cochichos. Luiz deu a Luís uma amostra do que iriam ver na montanha: tinha uma foto de um urso marrom perseguindo uma hiena. Será que seria perigoso o lugar, além de terem que enfrentar um frio rigoroso?
No dia aprazado, foram. Deveriam executar o seu plano, sem exceções. Fazer com que seu projeto fosse exitoso de qualquer jeito. Encontraram um velho caçador que morava numa choupana e que fora assessor de um parlamentar cassado, daí ter requerido aposentadoria e se dedicado a guiar pessoas nas montanhas. Os animais que fossem caçados não deveriam ser abatidos. Na verdade, deveriam apenas serem capturados. Uma captura bem diferente das que costumamos ver nos filmes.
Nas montanhas, encontraram alguns montanheses trabalhando na lavoura: usavam enxadas para carpir, foices para roçar, e enxós para cavoucar nas madeiras e fazer canoas e utensílios caseiros, principalmente gamelas e pilões para a cozinha. Moravam em casinhas pequenas.
Os simpáticos colonos, de origem japonesa, indicaram-lhes os lugares onde se encontram animais, principalmente raposas e aves raras. Luís César e Luiz Adriano localizaram algumas raposas de pele matizada. Eram matizes de marrom, cinza e branco. Elas são muito ariscas e não se deixam apanhar. E, como já dito, nada de tiros. Caçar, sim, abater, não! E as aves, com suas penugens coloridas, embelezavam grandemente o cenário.
Pegaram suas câmeras digitais e fotografaram tudo. Era a melhor maneira de caçar, sem fazer qualquer tipo de mal aos animais. E, ainda, cuidavam de não esbarrar em plantinhas para não prejudicar seu crescimento. Plantas e animais, água muito limpa, neve lá nos picos das montanhas. É assim que se compõe o mais ilustre cenário da natureza. Abater animais, jamais!
Já em casa, a princesa os esperava com um pote de 2 litros de sorvete Sabrina, importado de Herval d ´Oeste, uma cidadezinha que fica perto de Joaçaba, no Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina. Tomaram todo o sorvete, que estava muito delicioso. E, juntos, postaram as fotos no facebook, ganhando milhares de curtidas, centenas de comentários e dezenas de compartilhamentos.
Foi uma bela de uma caçada, em que todos ganharam, ninguém perdeu. E, sobretudo, ganhou a natureza, que foi preservada.
Euclides Riquetti
Me leva embora
A chuva desta tarde cai leve, lentamente
E suas águas correm pelas valetas tristemente
E tal rolar, que vai suave, suavemente
Leva minhas dores a encontrar as tuas, certamente!
A chuva que cai me remete a um tempo saudoso
Às paixões juvenis, a um cenário silencioso
E, em meus adjetivos, que os escolho criterioso
Te qualifico como amor belo, lindo formoso!
A chuva cai como já caiu nas tardes de outrora
Como quando esconde nosso sol no raiar da aurora
Então eu rezo por ti, onde quer estejas agora
Vem, vem me buscar e me leva embora!
Euclides Riquetti
Os Jogos Estudantis de Capinzal e Ouro (JECOs) - crônica de minhas memórias
Uma das melhores lembranças que tenho desta cidade, é uma competição esportiva escolar que era realizada anualmente, acontecendo no Ginásio Municipal de Esportes, que mais tarde veio a chamar-se "André Colombo". Ali o esporte acontecia. De segunda a sexta-feira, todos os horários disponíveis das 19 às 23 horas estavam outorgados. Durante o dia, a Escola Básica Prefeito Sílvio Santos o utilizava para as aulas de Educação Física. Nos sábados à tarde destinava-se à EF dos alunos do CNEC e, após estas, aos professores de nossa APROC. Nos domingos pela manhã, escolinhas de futsal. Era movimentadíssimo nosso Ginásio.
No segundo semestre do ano, quando as escolas já tinham trabalhado as modalidades esportivas mais praticadas pelos estudantes, voleibol, handebol e basquetebol, aconteciam os JECOs - Jogos Estudantis de Capinzal e Ouro, que envolviam as escolas Sílvio Santos, Mater Dolorum, Cenec e Belisário Pena. CNEC e Mater levavam vantagem na categoria Juvenil, pois seus alunos eram egressos do Sílvio Santros e de Belisário e, consequentemente, tinham uma idade média maior, mais anos de treinamento. O Sílvio Santos, por ter também ensino noturno, conseguia atletas de porte razoável. Mas estes não tinham o mesmo tempo de treinamento que os do diurno.
No ano em que cheguei, lecionando o Sílvio Santos, deram-me a incumbência de ser Chefe da Torcida, juntamente com a saudosa professora e futura comadre, Ivonete Bazzo. A escola fora bicampeã em torcida e tínhamos a meta de torná-la tri. Tarefa muito difícil, mas aceita como um desafio. Incentivamos os alunos a irem ao Ginásio com roupa verde, cor da escola, criamos gritos de guerra, frases de efeito, adereços, e toda a sorte possível de acessórios. E sabíamos que era uma tarefa muito difícil conquistar o Tri, pois nosso maior rival, o Mater Dolorum estava com os alunos que haviam feito o Primeiro Grau no SS, jogavam muito bem e, na quadra, eram fortíssimos. Fora ali mesmo, naquele ginásio, que aprenderam a jogar, conheciam cada centímetro da mesma.
Soube que os idealizadores dos JECOs teriam sido os próprios alunos da CNEC e outros desportistas da cidade, os quais não eram professores com formação na área. Mas conseguiram implantar um evento que era o mais esperado pelos estudantes durante o ano. Era uma grande motivação a espera pelos JECOs.
Naquele ano, lembro bem que os professores Jerônimo Santanaa/Eluiza Andrioni(Sílvio Santos), Neivo Ceigol (Mater Dolorum e CNEC) e Antônio Carlos Ruiz (Belisário Pena), dirigiam as equipes das escolas. A professora Denize Sartori, na época Bibliotecária era da base de apoio da competição. Os JECOs nasceram pela ideia de professores e alunos da CNEC. Mário Fávero, Amarildo Boff e Renato Caldart foram também alguns dos idealizadores. A rivalidade era grande, grande a disputa na quadra, mas, ao final, distribuída a premiação, com os troféus e medalhas, a comemoração era geral, havia o respeito, as pessoas se conheciam e os abraços selavam a amizade. Mais adiante, vieram também a Escola Frei Crespin, O São Cristóvão, o Alto Alegre e até os alunos do Joaquim D ´Agostini, de Lacerdópolis.
Gastamos a voz e a alma de tanto torcer. Por diversas vezes, eu puxava o nome do jurado, bem alto, como por exemplo: "Alô Ruites Andrioooooni!!!... e os alunos faziam coro, gritando: "Aquele abraaaaaço!!!", como aquela música de sucesso. Depois, eu ia trocando o nome dos jurados e eles secundando. Não deixávamos de torce um único momento, mesmo quando os resultados estavam adversos. Ao final da competição, o sonhado troféu de melhor torcida, nosso Tri. Objetivo da escola alcançado!
Lembro com muita alegria daqueles tempos. À frente, com a mudança de professores e com a mudança de conceitos em relação à Educação Física, os JECOs foram extintos. Dizem que estava aumentando a rivalidade e por isso acabaram com a competição. Uma pena, pois reuniam toda a classe estudantil das duas cidades. Depois disso, tímidos eventos isolados, uma separação que não leva a nada, e as arquibancadas quase vazias...Cidades pequenas fazendo competições isoladas. O próprio Sete de Setembro, comemorado em conjunto, feneceu. Resta-nos lembrar também disso. Mais um elemento a compor nosso acervo saudosista. Que pena!
Euclides Riquetti
17-06-2013
Quando a chuva molhou as roseiras
E as gotículas pousaram sobre a tenra folha
Os cravos bailaram, serenos, nas fileiras
Ali dispostos, solitários, sem ter quem os colha.
Jazem, felizes e exalam seu perfume masculino
A excitar o mais erótico pensamento
A mesclar-se em meio ao frescor matutino
Com seu doce aroma de encantamento.
Cravos e rosas, uma comunhão singular
Na manhã que chegou um tanto acabrunhada
Rosas e cravos, lembranças sutis a me atiçar.
Sonhos, lembranças, paixão e beleza
Na tarde que te deixa deslumbrada
Lembranças, sonhos, majestosa realeza.
Euclides Riquetti
Amada andorinha
Amada andorinha
Lembranças claras me retornam à mente
Trazendo-me de volta cenários de outrora
Tardes e manhãs que já se foram embora
Pelos caminhos onde andei calmamente
Alimentar uma alma desnuda, sutilmente...
Cada pensamento meu que se movimenta
Prende minha atenção à sua doce presença
Sempre discreto, o seu olhar me acalenta
Alegria que encantou a minha existência.
Poderosa e sedutora, a soberana inconteste
Amada andorinha de meu voo celeste...
Procure nas páginas dos livros e nas telas
Veja bem como que o seu nome foi escrito
Voe batendo as suas asas até a minha janela
Pouse na soleira com o seu corpo bonito
E deixe-me compor-lhe a poesia singela!
Euclides Riquetti
10-09-2022
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
Sedução
Com o seu jeito imponente e importante de ser
Você me reduz
A um ninguém maltratado, largado outra vez.
Você é assim
A mais bela mulher que eu já vi por aí
Você é pra mim
A mais formidável senhora que já conheci.
Procuro compor
Um poema com lindas palavras e rimas para lhe agradar
E sinto uma dor
Quando percebo que busco e não tenho o que encontrar.
Procuro pensar
Que você já sentiu quanto amo seus olhos castanhos
E me conformar
Pois não há como ser de você, que me vê como estranho.
Você me seduz
E maltrata o meu coração perdido e incontido em desejo
Você me reduz
A um frangalho, um rejeito sem coragem de olhar-se no espelho.
Você é assim
Eu não sei se é maldade, se é medo, ou pura vaidade
Você é pra mim
A deusa distante que finge e me esnoba assim sem piedade.
Procuro compor
As canções mais sensíveis com com letra romântica e melhor melodia
E sinto uma dor
Que faz com que eu sofra por não receber nem um simples "bom dia"!
Um bom dia
Um aceno
Um olhar...
Apenas um olhar
Disfarçado que seja.
Como a noite sem luz
Você me seduz!
Euclides Riquetti
No silêncio do amor e da paz
A vida se refaz
Em passos gigantes caminha
A vida tua, a vida minha
A vida que me seduz e apraz!
No silêncio da noite, a paz do dia que passou
A alegria de momento que marcou
A oração rezada com devoção
Extremada meditação
Sobre quem eu, de fato, sou!
Na agitação de cada uma das nossas horas
A vontade de não ir embora
De ficar te amando
Ou apenas te cortejando
Como te teria cortejado outrora!
Na agitação do meu coração e da minha cabeça
O medo de que desanoiteça
Sem que tenha te amado o suficiente
Por causa do risco iminente
De que meu corpo desfaleça!
Mas, no silêncio ou no turbilhão ruidoso
Navego num rio caudaloso
Para buscar-te em algum lugar
Seja por aqui, seja no mar
Eu, com meu instinto desejoso!
No silêncio do amor
No silêncio da paz!
Euclides Riquetti
Minha lua prateada
Minha doce lua prateada
Onde é que você se escondeu?
O que será que lhe aconteceu
Será que você teria sido raptada?
Lua prateada do outono leve
Você que encanta os namorados
É a dona dos sonhos mais sonhados
Dos sonhos longos e dos breves.
Lua prateada de minhas noites
Dos meus instintos e encantamentos
Você que rouba meus sentimentos
Vou procurá-la onde você se esconde.
Lua prateada que tanto me desafiou
Foi embora sem me deixar recado
Quro que volte aqui para meu lado
Para reanimar a alma que aqui ficou!
Euclides Riquetti
Blog do Riquetti
De todos os versos, o primeiro
Para escrever o poema ideal
Algo fenomenal
De todos os versos, o primeiro
O bonito, terno, sensacional.
Eu queria, certamente, encantar
Chamar toda a tua atenção
Fazer teu coração balançar
Tua cabeça repensar
Despertar amor e paixão...
Gastei todo o meu papel
Risquei e rabisquei ternamente
Até embaralhei minha mente
Busquei retratar com pincel
Algo belo e surpreendente!
Eu queria, certamente, chamar
Toda a sua atenção
Dos seus olhos cor de mar
Os seus sonhos, seu sonhar
Sua alma e seu coração...
Sinceramente
Verdadeiramente
Apaixonadamente...
Apenas isso!
Euclides Riquetti
A perfeita harmonia universal
Assim também precisa ser a gestão natural de cada empreendimento, onde os elementos se recriam, se coadunam, se integram, interagem, se realizam e produzem riquezas materiais, intelectuais, culturais, filosóficas e mesmo virtuais, gerando a satisfação dos entes envolvidos, proporcionando renda e possibilitando ocupação e exercício profissional. "O novo é algo que vem de duas coisas velhas" - (Ivan Ramos - 1969)
Pessoas, para serem marca na História, não podem apenas situar-se como uma folha de papel em branco: precisam ler, ler, rabiscar, rabiscar, escrever, escrever, desenhar, desenhar, contar, ousar, calcular. Então propor, apagar, recompor e, por fim, reescrever. Reescrever inovando, surpreendendo, regozijado e deleitado. Dar, na configuração do que escreve, as denotações e conotações que o interlocutor precisa assimilar, digerir e compreender. Empreender. Empreender gerando ganhos culturais e intelectuais, universais. Empreender para realizar o que o dinheiro não consegue.
E a reescrita, a recriação, precisa, sempre, ultrapassar o nível da manifestação original, pois as horas, os dias, os meses e os anos, permitem que aquilo que fazemos hoje, possa sempre, ser refeito melhor no amanhã. É o novo, a partir do já existente.
Esse é meu conceito pessoal de empreender, sem, necessariamente, preocupar-me com quem vai ou não me entender. E, se o não prevalecer, se eu não me fizer compreender em meu contexto, é preciso que eu e você reavaliemos nossos métodos, redefinamos nossas posições, reflitamos firmemente, concluamos assertivamente, e detectemos como está a situação de nosso autoempreendimento. Eu, querendo dizer, e você, tentando me entender.
Euclides Riquetti - 29/09/2011
O toque gentil de tuas mãos
O toque gentil de tuas mãos em meu rosto
O toque sutil de minhas mãos em teus ombros
O toque melódico de tuas palavras em meus ouvidos
O toque romântico de meu ser em teus sentidos...
O toque delicado de teus braços em meu corpo
O toque suave de minha pele em tua pele alva
O toque perfumado de teu peito em meu peito
O toque dadivoso de meu olhar em teu olhar.
O toque de teus beijos ardorosos em meus lábios
O toque de meus beijos em teus lábios rosados.
O toque sensível do tudo de mim em ti
O toque inimaginável do tudo de ti em mim
A perdição do momento desejado
A perdição no pecado
O amor consumado
Sem fim...
Tu estás em mim e eu estou em ti
Sem nenhum medo:
Apenas paixão, amor segredo!
Desejo de mim por ti, por ti, por ti
Desejo de ti por mim, por mim
Desejo imedível, ousado
Pecado, imersão, pecado!
Euclides Riquetti
O dia em que o homem pisou na lua pela primeira vez.
O Homem na Lua
No dia 24 de julho de 1969 eu tinha 16 anos e alguns meses. Pois, naquele dia, as atenções do mundo se voltavam para as notícias que vinham pelo rádio: O homem iria pousar na Lua, no denominado "Mar da Tranquilidade". E, os poucos privilegiados que tinham TV, puderam ver as imagens que nunca alguém houvera presenciado até então. Parece até que foi ontem...
A Nave Espacial Apollo 11, que saíra 4 dias antes do Cabo Canaveral, a Base de Lançamentos de Foguetes do hoje Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos da América, comandada pelo astronauta Neil Armostrong e ainda os dois tripulantes, Edwin Aldrin e Michael Collins, cumpria a missão proposta pelo Presidente John Fitzgerald Kennedy em 25 de maio de 1961, quando declarou:
| "Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança" E assim foi feito! A Nave Apollo 11, composta por três módulos e impulsionada pelo foguete Saturno V foi e voltou, trazendo os três astronautas de volta sãos e salvos, na quinta missão organizada para esse fim. Armstrong e Aldrin caminharam por duas horas e quarente e cinco minutos em solo lunar. Lembro-me bem daquele dia: Eu saíra para cobrar uma conta, era funcionário do Armazém de Secos e Molhados de meu tio, Arlindo Baretta, ali em nosso sobrado, na Avenida Fellip Schmidt, centro do ouro, em frente ao Posto Dambrós. Saí em direção à ponte pênsil e, ao passar na loja do Saul Parisotto, ali onde hoje funciona a RZ Parisotto, depois do Clube Esportivo Floresta, ao lado da Boutique das Lãs da saudosa Dona Serafina Andrioni, alguém me chmou: "Venha ver, os americanos estão chegando à Lua!" Vi! Comemorei, memorizei e hoje conto a vocês! Foi, realmente, um privilégio ver o maior fato da humanidade até então. O Saul, além de máquinas de costura e rádios, agora vendia televisores. Vi a transmissão, ao vivo, via satélite, pela TV Piratini, de Porto Alegre, transmissora da programação da TV Tupi. Globo e Record também transmitiram o feito, mas em Capinzal e Ouro apenas se pegava a Tupi, graças a um trabalho de algumas pessoas, lideradas pelo saudoso Sr. Leonardo Goelzer. Depois de tanto tempo, ainda há que duvide disso. Uma vez, um conterrâneo meu, depois de 30 anos do fato, ainda duvidada disso. E hoje, com o grande avanço tecnológico, é possível, através de sondas espaciais, se chegar a lugares inimagináveis no mundo. Recentemente, descobriram que Plutão não é tão pequeno quanto se imaginava, e que lá há muito gelo na superfície, possivelmente bactérias. A capacidade inventiva e descobridora do homem é realmente espetacular! E, nesse campo, louvem-se os Estados Unidos e a Rússia que, rivais, competiram muito entre si e ocasionaram essa evolução. Euclides Riquetti 20-07-2019 |
domingo, 31 de agosto de 2025
Frases marcantes - reedição e adaptação
"Tem gente que é tão pobre, mas tão pobre, que só tem dinheiro." (José Granado, leitor do site G1, comentando uma notícia de que uma casal armou um barraco muito grande num voo que saiu de São Paulo para Nova York às 3 horas de hoje, 28 de dezembro de 2016, causando tanta confusão, que o avião teve que pousar no aeroporto de Brasília, de onde só partirá às 19 horas para NY).
Então reeditei uma de minhas crônicas... porque vale a pena ler e refletir, sempre!
Belas frases não precisam se constituir de pensamentos de filósofos ou pensadores. Podem vir de pessoas muito simples. Também de peças publicitárias. Ou de um comercial de rádio ou TV. Veja isso:
Lembro-me, seguidamente, das propagandas que eu escutava na minha adolescência nas rádios "Catarinense" e Herval D ´Oeste, ambas de Joaçaba, ou na Rádio Clube, de Capinzal, mas que funcionava no Ouro. Aquelas propagandas das Casas Pernambunacas, cantadas, por exemplo: "Não adianta bater/Que eu não deixo você entrar. As Casas pernambucanas/É que vão... aquecer o meu lar" E seguia-se: "Vou comprar flanelas, lãs e cobertores, eu vou comprar? E não vou sentir/O inverno passar". Certamente que você, leitor madurão, deve ter ouvido isso...
Ivo Luiz Bazzo, duas vezes Prefeito em Ouro, SC, me introduziu à política. E me dizia: "Fazer o que se pode com o que se tem"! À época, isso parecia denotar certo acanhamento em ter arrojo. O tempo, depois, mostrou-me que esta é uma verdade insofismável. Se as pessoas, em sua família, em sua empresa, ou mesmo na Gestão Pública, assim agissem, talvez não tivéssemos, num primeiro momento, um desenvolvimento acelerado. Mas, com o tempo, observar-se-ia que "dar o passo conforme o tamanho das pernas", pode resultar num crescimento mais firme, seguro e sustentável. Não aconteceria o que acontece hoje, com tanta quebradeira de empresas, pessoas físicas e instituições públicas.
O próprio prefeito Bazzo me contava de uma frase que o Sebastião Félix da Rosa, o "Véio Borges", pioneiro do Bairro Navegantes, costumava dizer: "Não cai uma folha de uma laranjeira sem que seja vontade de Deus". Fiquei com as frases de ambos em minha cabeça. Assim como já havia ficado quando o professor Francisco Filipak, na FAFI, em União da Vitória, nos falava de uma pequena paródia que fizera da famosa "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias: "Meu amigo passageiro/Quando a viagem lhe convenha/Pelo solo brasileiro/Vá e venha pela Penha"! E a usava para nos explicar as "redondilhas maiores" para nós, seus estudantes da disciplina de Teoria Literária.
Como a beleza das frases não precisa ter época, podem ser atemporais, vou mencionar duas ainda, atualíssimas: a primeira, da Pedreira Joaçaba, que uma época constava numa faixa colocada defronte à casa do Zé Masson, ali no Ouro: "Nós movemos as pedras para construir seus sonhos"... Quando beleza numa frase para fazer propaganda de pedras britadas. Já parabenizei aos amigos a Pedreira Joaçaba por isso, pois acho a frase magnífica. Bem que eu gostaria de saber quem foi o seu criador. Atualmente, ainda é utilizada em suas propagandas no rádio. A segunda, vem de um locutor da Rádio Catarinense, aqui em Joaçaba, o locutor Marcos Valnei, que ao finalizar seu programa "Rádio Saudades", ao final da tarde, diz: "Escreva no seu presente a história de suas futuras saudades".
Precisa dizer mais??
Euclides Riquetti
14/03/2015
Nascem as flores

Nos vasos, jardins e floreiros
Nascem nos campos as flores
De todos os matizes e cores.
Nascem as flores em setembro
Nascem em outubro e novembro
Nascem flores muito belas
Rosas brancas, vermelhas, amarelas
Nascem nos montes as flores
Vêm nos perfumar seus olores.
Nasceram em botões e se abriram
E meus olhos as contemplam (e admiram!).
E as flores em janeiro nascidas
Ali estão, formosas e coloridas
A conquistar os transeuntes embasbacados
A conquistar meus olhos abrilhantados.
Ah, flores frágeis e esplendorosas
Mas também belas, singelas e viçosas.
Mas apenas flores
A povoar os vasos
Os jardins:
A encantar você
A encantar a mim!
Euclides Riquetti
Passeando pelos caminhos de Criciúma e Urussanga com amigos das regiões de Capinzal e Joaçaba
Sempre desejei conhecer a região de Criciúma e Urussanga. Eu passara por Criciúma há umas duas décadas, mas não parei na cidade. Nas carteiras escolares, me ensinaram sobre as minas de carvão daquele lugar. Vi muitas reportagens sobre as doenças contraídas pelos mineiros, cujos pulmões acabavam contaminados pelas fuligens e pó de carvão. Eu tinha um conceito errado sobre a cidade e a paisagem de lá. Imaginava que tudo fosse muito preto. Numa vez que por lá eu passei, mudei meu conceito. Os times de futebol sempre representaram bem a cidade. Ao final da década de 1960, o Metropol, clube local, representou bem nosso estado na Copa do Brasil. O Comerciário nos revelou o ponteiro direito Valdomiro, ídolo do Internacional de Porto Alegre e que chegou a vestir a camisa canarinho da Seleção Brasileira.
Saímos de Joaçaba às 22 horas do dia 15 de agosto, uma sexta-feira, com ônibus da Classe Turismo, aqui de Joaçaba, em viagem organizada pela agência de turismo GAPEN, de Capinzal. A responsável pelo passeio foi a Cristiane Gálio, minha ex-aluna da Escola Prefeito Sílvio Santos, do Ouro, cria da Nossa Senhora da Saúde, da tradicional e histórica família Gálio. Amanhecemos em Imbituba, na parada para o Café, o Paradouro Graal, cidade onde nasceu e mora meu amigo Antônio Nunes, o Lico, com quem joguei futebol nos veteranos do Arabutã FC, ali na Baixada Rubra, em Ouro. Ele também foi meu treinador, e sua esposa, Simone, me substituiu nas minhas aulas de Inglês, no Sílvio Santos, em 1998, quando fui submetido a cirurgia de menisco e ligamentos no joelho esquerdo, em razão de torções quando eu jogava no Arabutã.
Foi uma alegria muito grande em ter como colegas de viagem dois colegas e escola e ex-alunas. A Sandra Módena, filha do saudoso Américo, meu amigão e colaborador na época em que eu fui prefeito em Ouro. Osvaldo Federle, o conhecido Machadinho, empresário, que foi meu colega do curso de Técnico em Contabilidade, da antiga Escola Técnica de Comércio Capinzal, de 1969 a 1971, com a esposa professora Elzira Carleto (Federle), minha colega de magistério catarinense, e o neto Guilherme; Mário Morosini, e a esposa Aracy Pessoa (Morosini), assistente social aposentada do Fórum de Capinzal, ele meu colega no Primário do Colégio Mater Dolorum, e depois no Ginásio Padre Anchieta, em Capinzal. Amarilene De Bortolli Dupont e Marinez Riguel Dupont, e Marlei Golin, nossas alunas do Sílvio Santos, também fizeram parte da comitiva. Daize Borsoi, o marido e o filho, já conhecíamos. Rosângela Borsoi e Elizeo, ela professora e minha conterrânea, com quem fui falando em italiano.
Foi uma alegria imensa passar três dias com essas queridas pessoas, a quem admiramos e devotamos verdadeira amizade. Conhecemos outras pessoas, afinal o grupo estava com 45 pessoas, incluindo os dois motoristas, Cleiton e Sidney, e o guia local João Paulo. Formamos novas amizades, conhecemos pessoas simpáticas, empáticas e agradáveis.
Na manhã de sábado conhecemos o Castelo Belvedere, construído por um sacerdote, e almoçamos num restaurante junto a um mirante, e à noite, nos hospedamos no Hotel Darolt, em Criciúma, e jantamos num shopping, onde saboreamos gostoso susshi.
Na tarde de sábado, também fomos conhecer o Palácio Britânico, construído por um casal, ela brasileira, onde jazem relíquias em termos de porcelanas, cristais, móveis e roupas trazidas da Inglaterra, objetos antigos mas muito bem preservados, coisas muito bonitas. rumamos para Urussanga, passando por Morro da Fumaça e Cocal do Sul.
No domingo pela manhã rumamos a Urussanga, em itinerário de trem, com máquina Maria Fumaça. Tomamos o vagão de primeira classe, o número 08, onde Dona Selma, a ferro-moça, caracterizada com uniforme típico e de época, nos passava informações sobre a história, juntamente com o conhecedor e eficiente guia João Paulo Durante. Dois gaiteiros passaram pelo vagão, executando e cantando músicas sertanejo-raiz, gauchescas e folclóricas. Muita alegria, emoção, lembranças saudosas. Afinal, eu e a Miriam não andávamos de trem desde 1974, quando saímos de Porto União para Capinzal, no dia 23 de dezembro, e voltamos dia 26, em nossa viagem de noivado, na casa de meus pais, em Ouro.
Almoçamos, no domingo, na Cantina Trevisol, um almoço com comida colonial italiana e degustação de vinhos. A casa é bem caracterizada e muito interessante para ser conhecida. O destaque fica por conta dos vinhos da variedade Goethe, muito rara. O Goethe é produzido em Urussanga e era o vinho consumido pelo Presidente Getúlio Vargas, que solicitava que fosse enviado ao palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Urussanga é a Capital do vinho Goethe é reivindicada como único lugar no mundo em que ainda aquela vinha é cultivada. Porém, em Ouro, na Vila Unida, que pertence à comunidade de Linha Sagrado, Vanderlei Rech e seu filho Vanderlan, Engenheiro Agrônomo, estão com 1.200 plantas produzindo. O nonno Alcides Rech conseguiu preservar a variedade que foi trazida pelos seus ancestrais ao Rio Grande do Sul, proveniente da Itália. Veja isso que estou copiando de outra publicação minha aqui no meu blog:
"Segundo Vanderlei, seu bisavô Noé Rech, filho de João Rech, foi nascido em 1899, em Sere del Grappa, Itália, e chegaram ao Brasil em 1918, residindo no Distrito de Mato Perso, mas Noé morreu com 37 anos. Na época, Mato Perso pertencia a Caxias do Sul, e hoje faz parte do município de Flores da Cunha. Era casado com Francesca de Cesaro. Noé e seu filho Guido Rech trouxeram as mudas de parreiras, chamadas de carmelas, da Itália, e a variedade era chamada de "La Rossarda". Foram trazidas em sacos confeccionados em couro, com areia úmida dentro para evitar que perecessem. Os sacos eram trazidos enrolados em roupas pois havia a ideia de que era proibido trazer as mudas para o Brasil. Hoje está presente em Urussanga e Ouro."
A viagem foi muito bacana, nos divertimos muito, aprendemos também sobre a história de imigração italiana no litoral e sul de Santa Catarina, uma vez que da Serra Gaúcha já conhecemos e vivenciamos.
Parabenizo a GAPEN, através da Cristiane, e à Classe Viagem, através do Cleiton e seu colega Sidney, pela excelente organização de seus serviços, e ao dinâmico guia local João Paulo Durante. Viajei algumas vezes com eles e são merecedores de confiança e de meu aplauso!
Euclides Riquetti
31-08-2025
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Como se não existisse paz!
Como se não existisse paz!
O mundo está virando... já virouE ficou virado!
Parece-me que já não há tantas verdades
Há desamor, atrocidades
E que tudo mudou.
Mutilaram-se as cidades
Apedrejou-se o céu, assassinaram os rios
Indefiniu-se o comportamento
Do tempo.
Ora chuvas descontroladas
Ora assolador estio.
Quisera que houvesse menos tragédias
E que a realidade não seja travestida de comédias.
Quisera que imperasse o senso da honestidade
E que as pessoas agissem com mais seriedade.
Quisera que nascessem flores ao longo das estradas
Mas estas precisariam terem sido plantadas.
Quisera que os males tivessem a devida cura
E que as almas pudessem pintar-se de brancura.
Precisamos que a mão da Divina Providência
Nos abençoe com sua força e excelência
Pois:
É como se não existisse mais amor
É como se não existisse paz!
Euclides Riquetti
Vem beber do cálice da paixão
Vem beber do vinho que nos excita
Vem beber de minha alma e de meu coração
Vem beber-me com tua boca bonita...
Vem, e traz com ela teu corpo sedutor
Os teus olhos amendoados
Delicados...
A tua pele macia
E tua voz de poesia...
Traz também as tuas mãos carinhosas
As tuas pernas formosas
O teu rosto divinal
O teu corpo colossal.
Vem beber de meus sonhos
De meus lábios risonhos
Vem banhar-te em meu suor
Declamar-me versos de cor.
Vem. Te espero...
Vem beber no cálice da paixão!
Euclides Riquetti
Quando as pétalas se desprendem das rosas
E vão enfeitar de cor os gramados
Quando as folhas se desprendem dos plátanos
E vão me fazer volver-me ao passado
Quando os gerânios envermelham as floreiras
E vão alimentar teus olhos amendoados
Quando o passaredo canta na manhã de sábado
Para dizer que um novo fim de semana é chegado
Eu me lembro de ti!
Quando a manhã promete sol escaldante
E eu te imagino correndo para o mar
Quando o suor corre no teu corpo esguio
E vai teus pés finos reidratar
Quando, docemente, me chamas de "meu amor"
E eu fico assim a te admirar
Quando nos vejo felizes, flutuando
Planando, livremente, no ar...
Em me transporto até ti!
E, quando o fim de tarde me chega de mansinho
Com teu rosto já estampado na mente
Quando a expectativa de estrelas cintilando
Me deixa feliz e muito contente
Quando tudo de bom já me aconteceu
E volto pra perto de ti novamente
Quando o dia valeu a pena por tua causa
E em nós germinou mais uma semente...
Percebo o quanto eu gosto de ti!
Porque as pétalas se desprendem das rosas
Mas sabem que outra vez vão voltar...
Euclides Riquetti







