sábado, 11 de outubro de 2025

Dia da Criança muito feliz com netos - recordar

 


 




Júlia, Beatriz e Ângelo - foto de 4 anos atrás

      Tivemos um Dia da Criança muito feliz com o Fabrício, a nora Luana e os netos Ângelo, 3 anos, e Beatriz, 1 ano e meio. A distância não nos permitia isso, mas hoje estão hospedados em nossa casa, em Joaçaba. Muitas brincadeiras, correria pela casa, gramado e calçadas, brincadeirinhas... Agora mesmo a pequena Bia está aqui colocando o dedinho no teclado e me obrigando a ir corrigindo meu texto. O Ângelo está ajudando a Vóvis Mila e o seu papai na cozinha.

       A tarde foi maravilhosa. Passamos horas agradáveis no Pesque-pague Colina´s, em Luzerna. Pegamos umas tilápias que vão ser nossa janta de hoje. O Colina´s é uma estrutura fabulosa, localizada a 12 Km de nossa casa. Lá, foi brincar nos balanços, correr, gritar, vibrar com cada peixe fisgado. A vida nas cidades menores é bem melhor! 

       A Julinha foi passar o dia com o pai dela, em Água Doce. Está maior que a mãe, com seus 11 anos. Atleta! Agora é a Júlia, estudante do Superativo. O tempo passa, todo mundo vai crescendo e buscando ser feliz. A Caroline almoçou conosco, a Michele ligou-nos de Curitiba, o Fabrício está com a gente. A felicidade é poder ter o amor e poder retribuir. 

       Assim, parabenizo os filhos Michele, Caroline e Fabrício, os netos Júlia, Ângelo e Beatriz. E deixo um abraço carinhoso para a Luana, minha querida nora, que cuida bem de nosso filho e dos netos. Vale também pra Vóvis Mila. 

       E, para as crianças do Brasil e do mundo, o desejo que que possam ter uma vida saudável, feliz, com moradia digna e que nunca lhes falte camisa, agasalho e teto. 

Parabéns a todas as crianças!


Euclides Riquetti

Sonhando e... voltando no tempo - A infância de nossas crianças!

 


 






         Na madrugada para o dia de Corpus Christi, sonhei.  E, no sonho, voltei para minha cidade de origem, Ouro, aqui ao lado de Capinzal, Santa Catarina, onde nasci. Sempre digo que os sonhos não se explicam nem se justificam. Mas algo me fez voltar para lá e reviver uma situação muito agradável. Talvez de uns 25 anos no tempo. Foi como se eu tivesse ido para lá rever algo...

         No meu sonho, estava ali em nossa casa, um único terreno dentro de uma área maior, a gleba da família Miqueloto, entre as propriedades dos Masson e dos Campioni, ao lado da Rodovia SC 303, mas dentro do perímetro urbano, onde vivemos de fevereiro do ano de 1980 até setembro de 2008. Foram 28 anos de boa convivência e boa vizinhança com essas famílias, Vimos nossos filhos nascerem e crescerem ali, estudarem, indo constituir suas próprias famílias.

          Da tropinha de crianças, havia a Michele e a Caroline, nossas gêmeas, e o Fabrício, ainda bem pequeno na época de meus sonho, a quem eu e a Miriam cuidávamos com afinco.  Os vizinhos à direita, Felipe, Maxuel, Júnior  e Evelyn, filhos do Irenito e da Marta (Soccol). E a Aquidauana e o Thiago, filhos do Neri e da Zanete( Helt), padrinhos da Caroline, de parte dos Miqueloto. Na casa seguinte, a Janaína e a Cláudia, filhas do Rosito e da Amélia (Moschen), pelos Masson. À nossa esquerda, a Márcia, filha do Aldecir e da Vilma (Lovatel), de parte dos Campioni. E, na frente, o Kléber e a Carmencita, filhos do Oradil (Cafuringa) Azevedo, e da Eva. Do outro lado da rodovia, o Renato, filho do Antoninho e da Rosária (Zampieri), pelos Nora. Mais para o centro, a Hanna e a Sheila, da professora Suely (do Prado),  e do Gil Lunelli. Depois vieram outros e outros...

           Pois, voltando ao meu sonho, vi o Irenito cortando uma baita de uma melancia. Cortava pelo meio e as crianças vinham, iam pondo as mãozinhas e pegando pedaços daquela polpa vermelha deliciosa. Lambuzavam a boca toda, molhavam a roupa, deliciavam-se... E, lá na casa da Nona Ézide, que sempre cuidava de tudo pela janela da cozinha, o tio Neri ria, divertia-se vendo a festa das crianças que comiam melancia... Ele as plantava no sítio deles e colhia centenas, milhares delas. Grandes, pesadas... o que menos fazia era vendê-las. Trazia na caçamba do trator e deixava-as sob uma árvore, defronte o casarão deles. Os amigos passavam por ali, ele os presenteava com melancias, iam embora muito contentes.  Não sem antes uma boa conversa, um papo legal. Ao lado do monte de melancias.

           Vivemos muitas vezes essas cenas, ao longo dos anos. As crianças conviveram com o abate de animais no abatedouro, com a fabricação de salame, banha e torresmo. Faziam churrasquinho e em espetinho, assávamos pinhão na chapa do fogão ou no fogo de grimpas, colhidos nos pinheiros do potreiro. E comiam goiabas, bergamotas, laranjas, uva-japão... E conviviam com animais domésticos.

         Essas crianças foram criadas em contato com a lida diária comum. Aprenderam a "se virar", a criar e improvisar. A andar com carrinhos de rolamentos, andar de bicicleta na rua de chão  batido, a rezar terço com a presença da capelinha, a participar de reuniões de grupos de círculos bíblicos.

         Como me foi bom ter revivido todo o cenário e os acontecimentos daqueles bons tempos, sem precisar o tempo exato. Na lógica dos sonhos, não há uma lógica cronológica, nem matemática. Há uma lógica situacional, geográfica, mas atemporal. Há a lógica dos sentimentos, das saudades, das lembranças. Especialmente, das boas e memoráveis lembranças... Ah, quantas saudades!

Euclides Riquetti
27-06-2016

Nossa Senhora Aparecida - mãe de todos os brasileiros (Meu Poema)

 


 




Nossa Senhora Aparecida
Mãe de todos os brasileiros
Mãe dos pobres sem dinheiro
Mãe das senhoras e das meninas...

Nossa Senhora Aparecida
Mãe dos fracos e oprimidos
Mãe dos doentes e desassistidos
Mãe das crianças desaparecidas...

Nossa Senhora Aparecida
Mãe de todos os pescadores
Mãe das mães, dos pais pecadores
Mãe das mulheres frágeis e sofridas.

Nossa Senhora Aparecida
Mãe protetora, negra, morena
Mãe divina, angelical, mãe serena
Mãe tua, mãe minha, mãe querida!

Euclides Riquetti

Mais do que ser poema


 


 




Mais do que ser poema

Mais do que ser canção

Ser a melodia suprema

Que te causa a emoção!


Forte como o carvalho

Elegante como pinheiro

Delicado como orvalho

Abençoado o ano inteiro.


Livre como a gaivota

Ligeiro como uma ema

Mas o que me importa

É viver sem problemas.


Amar por amar, amar-te

Em ti me perder perdido

Poetar, poetar, poetar-te

Nem que seja proibido!


Euclides Riquetti

Sensação de liberdade

 


 



Sensação de liberdade

De andar na rua ao encontro do nada

De poder ver rostos expressivos

Talvez fazer novas amizades!


Sensação de liberdade

De esperar solitário pela madrugada

De rosto coberto com máscara de tecido

E ficar esperando pela mulher amada!


Sensação de liberdade

De poder viver a vida intensamente

E poder vagar por todas as ruas da cidade

Calmamente!


Euclides Riquetti


www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Quando me despedi das águas do mar

 





Homem, Pernas, Pé, Água, Onda, Injetar, Praia, Mar


Quando me despedi das águas do mar
Molhei meus pés nas suas espumas
E, na estrada me perdi entre brumas
Com o chuvisco frio a me incomodar.

E, nas areias macias que acariciavam
Meus pés ansiosos para te reencontrar
Desenhei corações que se buscavam
Que se fundiam na vontade de amar.

Nas horas que se seguem desde então
Meu pensamento vai encontrar o teu
Buscar em ti a mais doce ilusão...

E, nos outros dias que ainda virão
Buscar-te-ei para vir ao mundo meu
Para vivermos nossa grande paixão!

Euclides Riquetti


Tão gostosos quanto gasosa Cini ( beijos adocicados)




Você já tomou gasosa Cini? De qual sabor?

Cini Framboesa tem gosto de beijo caliente

O refrescante gasoso que tem cheiro de amor

E é capaz de contagiar o coração da gente!


Cini ou wimi, com sabores bem paranaenses

Maçã verde, laranja ou vermelha tradicional

Também é apreciada aqui pelos catarinenses

Sabores contagiantes, gosto bem natural.


Tão gostosos quanto seja uma Cini framboesa

São os beijos adocicados e de seu rosto os traços. 

A gasosa majestade, que com charme de princesa

Vai criando amigo, vai apertando novos laços!


Euclides (Celito) Riquetti

Deixe-me beijar teu sorriso largado

 


 






Deixe-me beijar o teu sorriso largado
Sentir o perfume dos teus cabelos escuros
Abraçar o teu corpo docemente adocicado
Acariciar os teus pensamentos puros...

Deixe-me apalpar a tua leve respiração
Afagar os teus olhos quando lacrimejam
Encostar meu peito ansioso no teu coração
Sentir teus sentimentos que marejam.

Deixe-me dizer-te palavras bem sensuais
E sentir a reação de teu íntimo entristecido
Sentir as sensações inesperadas e casuais

Deixe-me escrever-te versos livremente
Declarar-te o amor mais profundo já sentido
Deixe-me cortejar-te sempre, infinitamente.

Euclides Riquetti

Uma canção de amor (Pelos caminhos do Sul)

 


 






 Gramado´- RS


Quando andares pelos caminhos do sul
E te deslumbrares com a natural beleza
E  a singeleza da flor da hortênsia azul
Saboreie tudo com a paixão e a leveza.

Quando ouvires  cantos doces e suaves
Que vêm da mata, que vêm das flores
E que se propagam em todos os lugares
Sente a alegria dos pássaros multicores.

E, quando o vento soprar em teu rosto
Na manhã nublada, de céu encoberto
Beija-o com alegria e com muito gosto...

Há, em cada momento e em cada lugar
Um sentimento vivo, um coração aberto
Há uma canção de amor flutuando no ar.

Euclides Riquetti

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Mar... luar... olhar...


 




Mar...
Luar....
Olhar...
Sonhar! (Querer)

Flor...
Amor...
Calor...
Dor! (Sofrer)

Navegar
Divagar...
Namorar...
Amar! (Pretender)

Canção...
Paixão...
Emoção...
Coração! (Viver, viver!, viver!)

E, entre verbos e substantivos
Te ver... tecer... te ter...
E, entre versos (re) sentidos:
Teu ser...
Apenas te querer.
(Jamais te perder!)
 
Euclides Riquetti

Para quem sonha e os sonhos descreve...

 


 







Para quem sonha e  sonhos descreve
Um poema longo, terno, ou emotivo
Ou apenas um recadinho bem breve
A palavra amor tem o maior sentido.

Para quem ouve ou simplesmente lê
Minhas divagações tão apaixonadas
Que tentam fazer crer quem não crê
Há respostas a serem interpretadas.

Para quem costuma compor textos
Com teor sarcástico, talvez satíricos
Os argumentos são apenas pretextos
Para fugir dos românticos e líricos.

Pois o amor é essência e substância
É alimento que nos anima e sustenta
É o sentimento de maior relevância
Pois nossa alma estimula e acalenta.

 Euclides Riquetti

Aromas de amor

 







Sopra o vento que vem do Sul e me traz as lembranças
Sopra o vento que leva os pensamentos e deixa as saudades
Sopra o vento que me transporta até minha infância
Onde eu reencontro os lugares e as antigas  amizades.

O vento que sopra lento é o mesmo que me acaricia
Que embala as folhas que o outono ainda não derrubou
Mas que me traz de volta cestos de nostalgia
Do amor ingênuo que, teimoso, não vingou!

O vento que sopra ternamente em ares angelicais
Me traz os perfumes das flores, das águas, das delícias
Dos campos verdes, das relvas e dos florais.

Sopra o vento que sacode a folha e que bafeja a  flor
Sopra o vento que me afaga em frescores e carícias
O vento sutil  que me embriaga e  me traz os aromas do amor!

Euclides Riquetti

Sobre um Pioneiro do Oeste Catarinense - A história de um menino herói!


 









Joaçaba - 1942


          Já me referi ao cidadão José Waldomiro Silva, que nasceu no interior de Campos Novos, em 21 de junho de 1902, na fazenda do avô paterno, Jordão Francisco da Silva. Silva é um exemplo de pessoa simples, que deu a volta por cima, que podemos considerar um vencedor, com méritos. Um menino de fibra, que tornou-se um homem de fibra, um líder incontestável. Exerceu, em sua vida,  mais de uma dezena de ocupações. O menino que, aos 12 anos,  ajudava a defender o povoado de Rio Capinzal empunhando uma Winchester 44, mesmo pobre, conseguiu, pela sua maneira simples a carismática de ser, eleger-se duas vezes prefeito de Joaçaba e duas vezes Deputado Estadual. Mas sua biografia vale mais pela maneira como conduziu sua vida simples mas de sucesso do que pela carreira política.


          Aos sete anos mudou-se para as proximidades do Rio Pelotas, próximo da hoje Zortea e em 1910 a família foi para Rio Uruguai, ali próximo de Marcelino Ramos. Acompanhou a chegada da linha férrea, sendo que seu pai vendia carne para os trabalhadores da mesma. Ficaram pobres depois que revolucionários que vinham do Rio Grande do Sul passaram pela propriedade da família e saquearam seus bens.  Viu a construção da ponte sobre o Rio Uruguai, ligando Santa Catarina ao Rio Grande, em Marcelino Ramos.

          Em seu livro, "O Oeste Catarinense - Memórias de um Pioneiro", ele conta toda a história de sua vida, com riqueza de detalhes sobre a construção da estrada-de-ferro, a enchente de 1911, o assalto ao trem pagador pelo grupo liderado por Zeca Vacariano e Manoel Francisco Vieira. Em 1912 foi  morar em São João do Triunfo (Paraná), voltando, em 1914, aos 12 anos, para Rio Capinzal.

          Sobre essa época,  faz uma minunciosa descrição do centro de Capinzal e dos acontecimentos de então,  sobre os conflitos entre os revoltosos do Contestado e os homens da madeireira Lumber. Conta sobre o acampamento de 500 soldados de uma Força Federal que ficaram acampados nas proximidades da estação Férrea de Rio Capinzal, para guarnecê-la,  na época. Interessante é saber que, naquele tempo,  a área situada à  margem esquerda do Rio do Peixe, chamada Rio Capinzal era ligada por uma balsa de Afonsinho da Silva à do lado direito, o então Distrito de Abelardo Luz, onde havia somente a rua central povoada, e hoje se localiza a cidade de Ouro, que pertencia ao Paraná, enquanto que a outra, Rio Capinzal,  pertencia a Santa Catarina.

           Vale muito a pena conhecer as descrições e narrações de José Waldomiro Silva, pois foi uma testemunha presencial dos conflitos em nossa região contestada.

          Das descrições em seu livro, citarei uma que julgo importante para todo o capinzalense conhecer, às páginas 21 e 22:   "O nome de Rio Capinzal se originou do seguinte fato: Segundo voz corrente na época, o fazendeiro-proprietário das terras de Capinzal, de nome Antônio Lopes, cuja fazenda de campos e matos fazia fundos com o Rio do peixe na barra do rio que levou o nome de Capinzal. Para fazer pastagens e invernar suas criações, fez grande "desmatação" à  margem do Rio do peixe, da barra do lajeado ali existente, acima e, depois da queima, semeou capim melado ou capim gordura, cuja semente trouxe de São Paulo, para onde viajava seguidamente com tropas de muares que vendia em Itapetininga, tendo assim formado uma grande pastagem (capinzal)"

          Em 1917, quando da criação e instalação de Cruzeiro, no povoado de Limeira (hoje Joaçaba), eles foram morar ali, onde exerceu diversos ofícios, inclusive o de balseiro. Em 1921, morou em Rio do Peixe (Piratuba), depois em Irani, e voltando para Limeira 9Joaçaba), ao final de 1924 para exercer a função de Escrivão de Paz. No ano seguinte, foi para Itá como cartorário, voltando a Limeira em 1927.

         Em suas memórias, José Waldomiro Silva fala da Revolução de 1930, da Construção da Ponte Emílio Baungharten, entre Joaçaba e Herval, sobre a passagens dos comboios de trem, sobre a fundação do Clube 10 de maio, de Joaçaba, sobre a morte do pioneiro de Treze Tílias Andreas Thaler, sobre a fundação do Município de Concórdia, o Tiro de Guerra, a enchente de 1951, e outros fatos marcantes.

          Em 1947, já aposentado, foi morar em Ponta Grossa, mas foi convidado a voltar a Joaçaba para concorrer a Prefeito, tendo sido derrotado por Oscar Rodrigues da Nova. Fez sua campanha montado em lombo de cavas emprestados pelos seus correligionários, visitando as fazendas de Herciliópolis e Irani.

            Novamente candidato, foi eleito Prefeito de Joaçaba, assumindo em 31 de janeiro de 1951, ficando até 1954, ano em que se elegeu Deputado estadual, sendo o mais votado do Estado, reelegendo-se em 1958. E, em 1960, elegeu-se novamente Prefeito de Joaçaba, vencendo ao jovem Paulo Stuart Wright por uma diferença de apenas 9 votos. Ao final da década de 1960 foi morar em Florianópolis e em 1987 lançou o seu livro de memórias.

           José Waldomiro Silva foi propriamente um cigano. Nas cidades onde morou frequentou escolas do antigo primário, mas sua evolução na escrita veio em razão de tê-la praticado muito na atividades cartoriais. Seu livro de memórias nos traz muitas informações valiosas, inclusive citando os nomes dos primeiros moradores dos povoados onde residiu. Vale a pena ler!






Joaçaba - foto atual - aos fundos, Herval d ´Oeste


Euclides Riquetti

Sorrindo na chuva

 








Fico olhando pra você, que se vai feliz
Pela rua cinzenta, com cheiro de luar
Anda, livremente, buscando o seu mar
Sonha acordada com os versos que fiz.

Fico imaginando o que a anima tanto
O que a faz andar sorrindo na chuva
Tão protegida como a mão numa luva
Adeus às tristezas, adeus aos prantos.
 
Vai, esbaldando-se em sua felicidade
Na busca da recomposição de seu eu
Envolta no frescor da pura liberdade.

Vai, flutuando nas nuvens das certezas
Colhendo os frutos do pomar que é seu
Majestade coroada com sutis realezas.

Vai, feliz, sorrindo na chuva!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Mergulhar em você...

 






Eu queria mergulhar em você
Infinitamente...
Eu queria me jogar em você
Perdidamente...
E me inundar de seus  lábios  que atraem
Constantemente...
E olhar os seus olhos bonitos
Certamente...

Eu queria abraçar o seu corpo
Desejosamente...
E esquecer de meu mundo agitado
Num repente...
E gritar pra você que seus beijos
São ardentes...
E alimentar meus sonhos para que sejam reais
Para sempre...

E que você nem respondesse
Mas apenas dissesse:
"Eu também quero você!"

Euclides Riquetti

Asfalto molhado

 






Asfalto molhado, acinzentado
Palco de alegrias e de dilemas
Alfalto de brilho prateado
Inspira-me cantos e poemas.

Alfalto que se perde nas longas curvas
Onde somem  carros e vagam  os conflitos
Os corações despedaçados as almas turvas
As perdas, os abalos, os  aflitos.

Asfalto alongado a se perder de vista
É o vai-e-vem nas faixas de cada  pista
É o desafio ousado  e sedutor

É a provocação, a incerteza presente
É um palco de tragédias inclementes
É a vida ceifada de tanto sonhador...

Euclides Riquetti

Um Norte pro seu Coração


 




Seu coração precisa
De norteadores seguros
Não pode andar à deriva
Nem em mares escuros.

Um  coração que sempre busca
O mar da tranquilidade
Evita a turbulência brusca
Deseja amor e lealdade.

(Seu coração está longe
De ser um coração cigano
Se  eu chamar ele responde
Está em meu  primeiro plano.)

Dê um norte pro seu coração
Trace-lhe um caminho por onde andar
Não deixe que uma fugaz ilusão
O faça sofrer e chorar...

Euclides Riquetti

Cuida de ti, mulher

 






Cuida, severamente, de todas as tuas emoções
Não te deixes levar por impulsos incontroláveis
Cuida, para não sofreres as fortes desilusões
Nem te deixes abalar por revezes infindáveis.

Cuida  das dores intermitentes de teu coração
Não te deixes maltratar por quem não te quer
Cuida, para que teus pés não percam o teu chão
Nem te deixes intimidar em tua condição de mulher.

Cuida, sim, de teus bens mais caros e  preciosos
Cuida de tua alma e de teu coração ferido
Cuida como o  fazes com teus seios formosos.

Cuida como cuidas de teus cabelos ondulados
Cuida como cuidas de teu corpo esculpido
Cuida como cuidas de teus olhos amendoados!

Euclides Riquetti

A vida não é perfeita

 



 



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A vida não é perfeita

O ser humano não é perfeito
Como não é perfeita sua vida
Tem suas virtudes e defeitos
Há a instabilidade desmedida.

As imperfeições são evidentes
Os nossos íntimos vulneráveis
Muitas vezes são tão aparentes
No âmago dos corpos frágeis.

Reações calmas ou violentas
Ou simplesmente inesperadas
Angústias nas almas sedentas.

Emoções em seres conturbados
E a esperança sempre buscada
Na imensidão do céu azulado.

Euclides Riquetti

Hora de viver, de querer e amar







Dê-me apenas o carinho de suas mãos
Quem sabe me deixe apalpar seu rosto
Nesta manhã terna que espera o verão
Quero fazer isso com prazer e gosto...

Permita sonhar nosso sonho de paixão
Imaginar cenários novos de rara beleza
Animar com afeto a nossa imaginação
Viver o amor com alegria e grandeza.

Saber aproveitar cada instante da vida
Poder tirar de toda ela grande proveito
Viver todo o dia em alegria desmedida.

Sermos felizes sempre e poder brindar
Comemorar a virtude, jamais o defeito
Pois é hora de viver, de querer e amar!

Euclides Riquetti

Você é muito especial

 


 


 





Você é pra mim, alguém muito especial
De quem eu gosto, quero muito, demais
Gosto como gosto de peras, de goiabas
Como gosto de figos e uvas adocicadas
De todas as frutas e das flores tropicais:
Você é atraente e divinamente sensual!

Suas mãos e os braços são tão jeitosos
Seus ombros têm o gosto das essências
Gosto de seus olhos e de seus cabelos
Seus dedos finos, só desejo mordê-los.
Seus lábios têm desenho de excelência
Adoro sentir os seus aromas cheirosos ...

De sua boca, vêm palavras interessantes
Meu pensamento vaga para a encontrar
Você é feita dos mais nobres elementos
Com quem quero dividir os sentimentos.
Você é parte de meu sentir e meu sonhar
Com seu belo sorriso e modos elegantes!

Euclides Riquetti