sábado, 1 de novembro de 2025

Dia de Finados

 


       
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          Neste dia consagrado aos mortos, quero, respeitosamente, congratular-me com todos os meus leitores que já perderam familiares, pessoas próximas e amigos queridos. O ser humano, sensível, sofre quando perde entes que muito ama.

          Hoje, rezei pelos meus amados e saudosos pais, Guerino (falecido em 1977), e Dorvalina Adélia Baretta  (falecida em 2000). E pelo meu irmão Ironi Vítor, que partiu, aos 51 anos, em 1998, minha sogra Anna Anzolim Carmignan. . Sempre sonho com todos eles, parece-me, então,  reviver a realidade como se ainda estivessem conosco. Também por meus cunhados Anílton (Kiko) e Círio Carmignan, o primeiro descansando em Pato Branco e este em Araucária. Ainda, para meus ex-colegas de trabalho e ex-alunos que partiram antes de nós, para as pessoas que fui conhecendo, ao longo da vida, nas cidades onde morei: Capinzal, Ouro, Porto União, União da Vitória, Zortéa e, agora, Joaçaba.

          Costumo dizer que precisamos viver bem e com dignidade  aqui na Terra,  fazer o bem, querer que todos estejam bem e que fiquem bem. procuro fazer a minha parte, oriento as pessoas de quem me aproximo para que tenham a vida saudável e que estimulem a alegria, rejeitando a melancolia, que uma forma de dar saúde física e mental a nós mesmos.

         Que Deus dê muita paz aos que se foram e saúde e longevidade aos que aqui estão!

Euclides Riquetti

Sinfonia na manhã de novembro

 


 



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A sinfonia do passaredo me acorda
Neste  primeiro sábado de novembro...
É o novembro das madrugadas quentes
É o novembro das almas  que se tocam
É o novembro dos pensamentos que atiçam as mentes...

Reviro as páginas antigas de meus bagunçados apontamentos
E me vêm à mente as  lembranças de momentos
De antigas primaveras, antigos verões
De antigos versos, antigas melodias e canções
Porque, simplesmente, é novembro!

É uma manhã pra  pensar em ti
É uma  manhã pra rezar por ti.
É uma manhã para olhar o céu e nada pedir
Apenas agradecer por estar aqui
Apenas me alegrar por existir!


Me voltam os embalos das noites e tardes dançantes
De corpos que bailam, que acalentam, que seduzem
Há  lábios rosados, azulados,  vermelhos que reluzem
Há  risos que me afagam e  mãos que me conduzem
Há um rosto num corpo, um corpo a me provocar...

Eu divago no despertar pela  soberana orquestra
Harmoniosa  na manhã de novembro, extensa aldeia em festa
Não haverá, jamais, outra sensação como esta:
Regida pela mão de Deus, habilidosa Maestra
Vem como a suave brisa,  vem me acariciar.

Euclides Riquetti

Quando os anjos o chamaram

 


  


Quando aos céus o chamaram

Naquele domingo ensolarado
Os anjos e arcanjos o esperavam
Ostentando seus cabelos dourados
Enquanto as lágrimas rolavam
Nos  rostos desesperados...

Foi uma partida já anunciada
Com os corações invadidos de dor
Uma trajetória bela, mas abortada
De alguém que viveu com amor
Mas que trilhou uma breve estrada
Que o levou até o Senhor...

Foram momentos de muita tristeza
Veio dor da separação repentina
Você foi morar na Eterna Realeza
No âmbito da Glória Divina
Resta-nos rezar com firmeza
E lhe compor essas rimas...

Com amor
Com carinho
Com a flor
E, com jeitinho
Pedimos  ao Nosso Senhor
Que abençoe o seu caminho!

Homenagem ao cunhado Anilton Carmignan, o Kiko,
que nos deixou em 18 de março de 2012 em Pato Branco - PR
Com muito carinho!

Euclides Riquetti

Os que foram nos deixaram saudades

 


 


                          Família de meu nono Victório Baretta (nascido em 1901 - Farroupilha - RS)

                         Em pé:  Dorvalina Adélia (minha mãe) ;  Clarinda, Arlindo - Alcides - Juventino  - Marcelino - Arestides - Iracema - Ivani - Ivo - Névio - Adelino (tios) - Sentados: Nonno Victório e Nonna Severina Coltro Baretta) - ao lado do seu casarão, em Linha Bonita - Ouro - SC. 


Os que foram nos deixaram saudades

Lembranças eternizadas em nossa memória

Tenham sido dias de infortúnio ou de glória

Mas nos deixaram tantas saudades!


Dos que foram, ficaram as lembranças

Registros em nós docemente registrados

Magistralmente em nossa mente gravados

Eternas, doces, agradáveis lembranças!


Os que ficaram precisam muito de nós

Nosso carinho e afeto em dobro externados

Para que se sintam protegidos e apoiados

Para que nunca se sintam só!


Euclides Riquetti

Um sorriso em seu rosto...

 


 





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Não vejo um sorriso em seu rosto
O que será que aconteceu?
Será que é tristeza ou desgosto
E seu sorriso, então, desapareceu?

Não vejo mais a alegria costumeira
Nem ouço as palavras animadas
Você, que era sempre tão faceira
Não solta mais suas gargalhadas...

Cuide de ter, de novo, seu sorriso
Aquele olhar tão contagiante
O seu sorrir, que era tão divino
Precisa voltar bonito e  triunfante...

Cuide de ser feliz, felizmente
Cuide de animar-se, animadamente
Cuide de se amar, amadamente
E a cuidarei, carinhosamente!

Euclides Riquetti

No Dia do Homem - Sim, Dia dos Homens...

 



 








No dia do homem, quero um presente
Quero algo simples, mas significativo
Ou que seja muito surpreendente
Bem mais do que um abraço amigo...

No dia do homem, seu carinho de mulher
Seus afagos generosos, a doçura do beijo
Quero tudo de você e ao tudo o que me der
Retribuirei com  ardor, imedível desejo...

No dia do homem, quero se eu merecer
No dia do homem, quero nem sei o quê
No dia do homem, quero se eu merecer
No dia do homem, quero ter você!

Euclides Riquetti

O naufrágio dos sonhos

 


 



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Quando nossos sonhos nos dão sinal de naufragar
Quando nossas esperanças começam a sucumbir
Nossa mente plana, desesperadamente, baila no ar
Desaparece, de nosso semblante, o simples sorrir.

Quando nossos sonhos nos dão indícios de fenecer
Quando nossas esperanças se dissipam e evaporam
Nossa alma pede por socorro, quer outro alvorecer
Intimida-se nosso corpo, e nossos olhos choram...

Porém, quando se deseja lutar, buscar a superação
Novos horizontes podem vir ao nosso encontro
Podem nos presentear com o ânimo e a motivação.

E, se tivermos deixado espaços para receber a flor
Se estivermos com nosso coração aberto e pronto
Poderemos, com renovada alegria, celebrar o amor!

Euclides Riquetti

Aplauda a generosidade humana, aplauda!

 


 


 


Aplauda a generosidade humana, aplauda

As pessoas que fazem o bem apenas por fazer

Aquelas cujo amor está inserido em sua alma

Aquelas que pelo ajudar sentem prazer. 


Aplauda as pessoas que oferecem bondade

E que esta brota do fundo de seu coração

De cujos gestos emana plena solidariedade

Que vivem porque para viver há uma razão.


O ser humano é capaz de realizações nobres

De praticar o bem farta e muito largamente 

De beneficiar mesmo aqueles mais pobres. 


Respeitemos o ser humano que souber doar

Aplaudamos, assim, quem doa generosamente

Pois, quem faz o bem, sabe muito bem amar!


Euclides Riquetti

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

The Scarlet Letter (A Letra Escarlate)

 


 



          Adoro ver filmes. Raramente  assisto a algum sem, primeiro, ver a sinopse. Não assisto a terror. Documentários e dramas, raramente. Na minha ordem de preferência, aparecem: romances, comédias, aventuras. Ficção, nos moldes como se produz hoje, nada.Considero-me um  romântico, gosto de ser "da paz", não assisto se souber que não tem final feliz. Gosto de ver que o mocinho e a mocinha, ou os pais e os filhos, fiquem juntos ao final!

          Conta-me, muito, o elenco das produções. Ator bom não aceita fazer filme que não seja bom, bem dirigido, bem produzido. Nesse contexto vi, ontem, "A Letra Escarlate", do Diretor Roland Joffé.  É uma produção norteamericana ( e os americanos são ótimos em fazer cinema!), com um belissimo cenário, ambientado em Bay Colony, no Massachussetts, em 1966. Reproduz a história vivida por Hester Prynne e o reverendo Arthur Dimmesdale, numa época em que Estado e Igreja faziam o que queriam, mais do que podiam ou deveriam, em nome de Deus. Nos papéis principais, Demi Moore, à época com 32 anos, e Gary Oldman. A bela senhora chega ao local vindo da Inglaterra antes de seu marido, um médico, para encontrar um lugar ideal para morarem. Conhece um reverendo que se constitui num eloquente e habilidoso orador e se apaixonam.

          Nesse tempo, o marido é sequestrado por índios antes de alí chegar e é dado como morto. A viúva, então, pelas leis puritanas fortemente defendidas no local, deveria esperar por sete anos em luto para só então ser considerada livre de seu vínculo matrimonial.

          No entanto, Hester engravida do reverendo Arthur. Ambos estão perdidamente apaixonados e ela tenta esconder a gravidez. Quando as autoridades descobrem que está grávida, mandam-na para a prisão, o que não aconteceria se revelasse o nome do pai. Não o faz, pois se o fizesse, ele seria enforcado.

         O filme tem contornos de romance e dramaticidade em relevância. Há os conflitos entre brancos e índios, uma sociedade altamente puritana. A Hester é dada a liberdade, porém dever usar, no peito, uma letra bordada em escarlate: um "A", de adúltera. Faz isso por sete anos, sofrendo toda a espécie de humilhação possível nas ruas e no pelourinho da cidade. No ápice da trama, reaparece, sem identificar-se para a sociedade, o marido que fora dado como morto, que começa a aterrorizar a bela esposa, por quem fora muito apaixonado.

           Diferentemente do que traz a verdadeira história, a do livro  "The Scarlet Letter", escrito em 1850 por Nathaniel Hawthorne,  há um final deferente, bem ao meu gosto. E, se eu digo que é bom, é porque é bom. Gosto de filmes "cabeça", mas o que eu gosto, mesmo, é de me divertir. Então, não vou lhes tirar, leitores, o direito de ver o filme, participar das emoções, apiedar-se com o sofrimento das personagens, a inujriar-se contra as atrocidades das autoridades. Convido-os a verem a candura de Pearl, a filhinha de Hester e Arthur e a beleza da talentosa Demi Moore que, com 41 trabalhos no cinema e 9 na TV, aos 51 anos, cada vez mais nos encanta e nos fascina... Pelo talento, pela beleza, por tudo o que representa!

Abraços e bom filme!

Euclides Riquetti
24-05-2014

Quando, de novo, o sol brilhar

 






Quando, de novo, o belo sol nos voltar a brilhar
E pudermos ouvir o coro dos canários e pardais
Quando o doce canto das gaivotas nos acordar
Como nas manhãs de que não esquecerei jamais
E Deus, com suas Divinas Mãos nos abençoar
Entenderei que o pouco é melhor que nada mais!

Talvez nosso desejo de possuir nos torne exigentes
Desperte em nós a vontade do mais ter e do querer
Renunciar a bens preciosos nos deixa descontentes
Quando nos acostumamos a ganhar é difícil perder
E não haverá nada que nos possa deixar contentes
Se não abrirmos mãos de nossa vontade de vencer!

E, quando chegamos ao ponto de sentir pena e dor
De nos martirizarmos por causa de vãs desilusões
É porque dentro de nós ainda existe muito amor.
Mas, quando aprendermos a dominar as emoções
E buscarmos um mundo de beleza e de muita cor
Poderemos brindar à alegria e paz nos corações!

Euclides Riquetti

Um pouco de poeta...

 


 



 
De poeta e de louco
Eu também tenho, sim, um pouco!
Tenho um pouco de cantador
Tenho um pouco de compositor
Apenas um pouco...

Tenho um pouco de profeta
Tenho um pouco de poeta:
O profeta prediz
O poeta diz
O louco -  desdiz
Mas é feliz!

E eu, que sou poeta
Nos poemas que eu já fiz
Escrevi as palavras certas
Pra mim e pra ti.
Escrevi!...
 
Euclides Riquetti

A canção que vem das estrelas


 





A canção que vem das estrelas


Ouça a canção melódica que vem das estrelas
Que brota dos sentimentos e vai pelas estradas
Você pode, sim, facilmente percebê-las
Porque elas se deitam no céu nas madrugadas...

Ouça e preste bem a devida atenção
Cuide de cada nota por ela propagada
Guarde a melhor delas em seu coração
Fiz para você, minha eterna namorada...

A canção que vem das estrelas é meu presente
É algo que lhe dou para que sempre guarde
E, quando a alma de meu corpo estiver ausente
Ouça-a na manhã fresca  e na suave tarde!

Euclides  Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com

Se eu me apaixonasse

 


 



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Se eu me apaixonasse pelo seu sorriso breve
Será que eu mergulharia na ótica da ilusão?
Ou, então, sentisse de perto seu perfume leve
Eu sentiria o pulsar do sangue em seu coração?

Se eu cuidasse das frases que você escreve
E captasse o que se esconde em cada uma?
Ou, então, eu bebesse da água que você bebe
E você não mais entendesse coisa alguma?

Se eu respirasse o mesmo ar que você respira
Será que eu me deixaria contaminar por ele?
Ou, então, quando o vento me afaga e inspira
Eu flutuaria nas ondas e remansos vindos dele?

Ora, se eu me apaixonasse agora, simplesmente
E mergulhasse num mundo docemente mágico
Eu a amaria com todo o amor, verdadeiramente
Eternizando, no presente, o passado nostálgico!

Euclides Riquetti

Bom dia, paixão!

 


 


 



Bom dia, paixão!

Sensualidade

Ousadia

Sedução

Desejo

Altivez

Paixão...


Bom dia, amore mio!

Realidade

Alegria

Imersão

Beijos

Nudez

Mais um dia muito frio!


Bom dia, mulher!

Com muito carinho

E tudo o mais...

Por que você é simplesmente

Realmente

Digo com sensatez: 

Demais!


Euclides Riquetti

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Onde está a perfeição?

 







Estaria a perfeição na forma da obra do escultor
Ou na premonição dramática do velho profeta?
Estaria ela na arte sacra ou no desenho do pintor
Ou no soneto alexandrino de um pobre poeta?

Estaria a perfeição na grácil destreza da ginasta
Ou nos movimentos harmoniosos da bailarina?
Estaria ela no cometa que vem e logo se afasta
Ou no luar prateado que os namorados ilumina?

Estaria a perfeição nas águas límpidas da fonte
Os nos raios de sol que douram a sua pele macia?
Estaria ela na neve que decora os topos do montes
Ou na nuvem branca que nos encanta e contagia?

Direi apenas que ela está na mulher idealizada
E no rosto ingênuo da criança que eu vejo em ti
Está na musa sedutora, no rosto da bela amada
Está naquela por quem meu coração sorri!

Euclides Riquetti

Queria te ver de madrugada

 





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Eu queria te ver de madrugada
Como na  noite do inverno frio
Ou numa tarde bem ensolarada
Como no último verão de estio.

Queria te ver por sentir saudade
E por me fazeres muita falta
Rever-te é alegria, é felicidade
É ficar com a estima muito alta!

Queria te ver, queria te abraçar
Olhar bem dentro de teus olhos
Olhos da cor de um imenso mar...

E só sentir teu cheiro canelado
Um misto de canela e cravo
E sorver teus beijos adocicados!

(Bem assim...)

Euclides Riquetti

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Se dói tua alma...

 



 







Se dói a tua alma de dor enferma
Doem meus braços que te seguram
Sofrimento e dor na vida efêmera
Doem meus olhos que te procuram.

Se tua alma enferma dói de paixão
Se dói de dor teu coração abalado
Se tua vida é um cantar sem emoção
Viajo pelo céu para estar a teu lado.

A dor d´alma é pior que a dos braços
Porque esta te maltrata em dia frio
Pois aquela, pior que meus cansaços
Mata com sua dor meu orgulho e brio.

Anda, então, busca o novo, o vivo
Rende-te aos novos e ousados desafios
Vem encontrar-me em meu atual abrigo
Busca novos ares mesmo que bravios.

Euclides Riquetti

Espera-me,mar!

 







Espera-me, mar!
Tu e tuas águas turbulentas
Tu e tuas mágoas nevoentas
Inspira-me, mar!

Trago-te meu corpo e minha mente
Serenamente!

Venho, calmamente,  do Oeste
Para nadar em tuas águas agitadas
Para me banhar em tuas águas esverdeadas
Do Leste!

Trago-me para que me açoites
No brilhar do dia
Na chegada das noites...

Espera-me, mar!
Eu e meus versos estrambólicos
Para saudar teus raios simbólicos
Inspira-me, mar!

Espera-me...
Apenas espera-me...
Bem assim!

Euclides Riquetti

Um pouco de poeta...

 



 



 
De poeta e de louco
Eu também tenho, sim, um pouco!
Tenho um pouco de cantador
Tenho um pouco de compositor
Apenas um pouco...

Tenho um pouco de profeta
Tenho um pouco de poeta:
O profeta prediz
O poeta diz
O louco -  desdiz
Mas é feliz!

E eu, que sou poeta
Nos poemas que eu já fiz
Escrevi as palavras certas
Pra mim e pra ti.
Escrevi!...
 
Euclides Riquetti

O Sol Oriente

 





O Sol nasce vermelho no meu horizonte azulado
É a pintura divinal pelas mãos supremas  concebida
É um sol que rebenta  atrás do verde que o sustenta
E se pendura  no céu da manhã que é vinda.

O sol nasce para todos
Pra mim, pra ti, pra nós.
Difunde seus raios de fogo ao alvorecer
Recolhe-os, cansados, no meu entardecer.

E, em nossa noite, vai inundar as ásias
E, em nossa madrugada, clarear as europas
Para, pouco depois, alçando as douradas  asas
Dizer-nos Bom Dia e colorir as américas.

O sol nasce para todos
Para nós, para elas, para eles
Lírica, plana, ou ondulada etérea
A natureza viva espera por ele.

Esse mesmo sol que bronzeia peles morenas
Fere as peles alvas
Mas é nosso Sol
Com seus raios que nos abençõam, ou nos maltratam.

Nosso Rei Sol que vem do Oriente
É o mesmo que enseja  as premonições dos profetas
E que atiça a inspiração e as emoções dos poetas
É o Leste Sol que fortalece a gente.


E, na sua imobilidade
Conduz nossa mão delicada
Para, com leveza e suavidade
Desenhar sílabas, escrever palavras.

O sol que inspira meus poemas
Que apenas dita meus versos
Assim, sem nenhum estratagema
Far-me reunir os fragmentos dispersos.

E eu vou compondo meus escritos
Frases, versos, poemetos
Inspirado em seus raios benditos
Comporei, sim, eu te prometo...

Prometo pra ti...
Apenas para ti!

Euclides Riquetti

Um poema de inverno - tentei compor!

 


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Tentei compor um poema de inverno
Que se tornasse eterno...
Algo muito simples e natural
Mas fenomenal...

Tentei rabiscar as palavras no papel
Da cor do mel...
Um poema docemente doce
Que açucarado fosse...

Tentei convencer você a voltar
Voando pelo ar...
Para poder chegar até mim
Simples mente assim...

Tentei, tentei, mas não consegui!
Não consegui produzir algo convincente
Algo que a seduzisse assim, de repente
Mas não consegui!

Euclides Riquetti

Corpos e almas que se esculpem e se queimam

 


 


 




Corpos que se esculpem e se queimam
Imersos nas brasas da paixão
Corpos que se jogam nas areias
Corpos que se estendem pelo chão...

Almas que se julgam e se penam
Imersas nos pecados, na ilusão
Almas que insurgidas se condenam
Almas enegrecidas de carvão...

Corpos que se vestem de vaidade
Belos, formosos, sedutores
Com almas que se esquivam da verdade
Belos, charmosos, pecadores...

Corpos que se deitam em falso chão
Almas que se atormentam na  razão
Vidas que navegam em  incertezas...
São corpos que envelhecem cedo,  cedo
São almas que levitam,  sem sossego
São vidas que flutuam nas correntezas.

(E se vão embora!...)

Euclides Riquetti

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Nós vamos ficar bem...

 





Nós poderemos voltar  ficar bem
Se buscarmos pequenas soluções
Poderemos  resolver tudo e ir além
Se controlarmos nossas emoções.

As vidas das pessoas são sujeitas
A percalços que as atormentam
A muitos conflitos e turbulências
Às  situações que as alimentam.

Calma, muita calma é preciso
Mesmo que isso pareça impossível
Mas poderá voltar-nos o sorriso
Se acontecer-nos algo imprevisível.

Diálogo, coração muito aberto
Franqueza e muita determinação
A solução pode estar muito perto
Desde que abrandemos o coração!

Apenas isso!

Euclides Riquetti

Procure a felicidade


 




Procure a felicidade com a força de seu coração
Busque-a nos lugares mais simples e escondidos
Busque-a nas praias, nas praças e nos caminhos
Busque-a com os meios que lhe oferece a razão...

Procure a felicidade nas horas do seu dia
Desde os primeiros  claros  da manhã
Faça dessa sua busca uma tarefa bem sã
Refute as tristezas e enalteça a  alegria.

Busque, em todos os invernos e  todos os verões
Busque  a sua felicidade que você tanto procura
Viva as mais belas de todas as emoções;

E, ao encontrar as respostas que você tanto quer
Retribua com carinho e com toda a sua doçura
Com seu jeito formoso de menina  e de mulher...

Euclides Riquetti