sábado, 19 de julho de 2025

É nossa toda a imensidão


 




 

 

É nossa toda essa imensidão
É nosso o vento que acaricia minha pele
É nossa toda essa imensidão
É nosso o luar que prateia a madrugada
É nossa toda essa imensidão
É nosso o poema que a alma concebe
É nossa toda essa imensidão
É nosso o canto, sinfonia da passarada.

É nosso o infinito do céu matizado
E também são as cores do arco-íris
É nosso o desenho da planta, articulado
E também o sorriso dos rostos felizes.

É nosso esse mundo de verde, de azul, de infinito
É nosso o frescor no dia que amanhece
É nosso esse vale encantado, bonito
É nosso o sonho que a alma aquece...

São nossos a alma, o sonho, o sorriso
É meu, muito meu, o prazer de estar contigo!
 
Euclides Riquetti

Vai, no rumo dos raios de sol

 




Vai, no rumo dos raios do sol dourado

Para nosso Sul tão amado

Ali  onde se trabalhou no arado

E nosso céu é bem mais azul!


Vai, saia do seu recanto de amor e poesia

Em algum lugar você reencontrará a alegria

No drama da saudade ou da nostalgia

Busque a realidade que habita o mundo!


Passe pelo rio Iguaçu, em União da Vitória

Em Porto União das lutas e glórias

Cada nota trará um pouco de sua história

No abraço da melodia de minha canção.


Sobrevoe Joaçaba, Herval, Luzerna

Olhe para o monumento de Frei Bruno

Em Herval, a estação férrea

Admire e curta, é bonito tudo!


Em Lacerdópolis e na Barra Fria

As curvas acentuadas do Rio do Peixe

Em Ouro está a minha nostalgia

Em Capinzal, ame-o ou deixe!


Barra do Leão, do Thermas Leonense

E bem perto o Thermas de Ouro

Em Ipira, os kerbs, o Nacional e o Rio Peixense

Em Piratuba, águas que  valem um tesouro.


Em Concórdia ou Erechim, beija a terra

O sol que bronzeia a energiza

Uruguai, Argentina, ali te espera

O sol que tanto, tanto me inspira!


Euclides Riquetti 

www.blogdoriquetti.blogspot.com 









Cantina Bell´Fior - Sítio Reck - Hoje tem festa típica!

 


       A Família Reck, leia-se Vanderley e Jussara, mais o filho Wanderlan e a esposa Jaqueline  oferecem hoje a segunda edição de um jantar típico colonial italiano, com degustação de vinhos finos. Comece pensando num ambiente que nos remete ao início do Século passado, quando os colonizadores de origem italiana vieram da Serra Gaúcha para desbravar e povoar o Meio-Oeste e o Oeste Catarinense, com aqueles casarões de madeira e os porões construídos com pedras basalto, habilmente moldadas pelas marretas e ponteiros que eram confeccionados nas ferrarias artesanais, pelos próprios colonos. E nas pipas enormes feitas de carvalho que eram produzidas com maestria. Madeira e arcos de ferro montados com arte e engenharia, conhecimento do senso comum da época. 

       Mas este entardecer é muito especial. Uma tarde que promete um frio agradável e um vinho que nos espera a partir das 18 horas. Os Rech e os Reck são produtores de vinhos e frutas desde que povoaram a Linha Sagrado, em Ouro, município desmembrado de Rio Capinzal há um século. Conhecimento no plantio e na preservação das videiras, também chamadas de vinhas ou parreiras, aquelas plantas de galhos finos e tortos cujas ramas bailam sobre estruturas de palanques e arames, e que em nosso verão nos oferecem as deliciosas uvas coloniais americanas: Izabel, Bordô, Francesa, Niágara e até Goethe, esta uma raridade que resta em poucos lugares do Brasil, mas que está ricamente preservada na propriedade que pertenceu aos nonos Deoclides e Vicenza. 

       Imagine a comilança que vamos ter lá nesta noite de sábado: Polenta ao molho, polenta brustolada, queijos, saladas, precedido de degustação de vinhos finos. 

       É um programa imperdível! E já começa ao entardecer, quando a carismática família Reck recebe os convidados.  Você pode ir pela rodovia asfaltada que liga Ouro e Jaborá, e na comunidade de Vitória toma o rumo Sul, em estrada colonial bem conservada. Em cinco minutos você chega ao sítio Reck e, já no pátio da propriedade, vai sentido aquele gostinho que desafia seu paladar, de comidas e guloseimas carinhosamente preparadas. 

       Faça sua reserva: 49 - 999556113 e 999871796.

Vamos nos encontrar lá! Sítio Reck - Vila Unida - Linha Sagrado - Ouro - SC

Euclides Riquetti

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Me traz a paz de que eu preciso!

 

 



 
 
 
 
 
 


Adoro ouvir você cantar
Pois quando canta, me contagia
Me traz a paz de que eu preciso
Me devolve toda a alegria!

Adoro ouvir você cantar
Pois quando canta,  eu me esqueço do mundo
Fico ouvindo e vendo seu sorriso
E mergulho num êxtase  profundo!

Adoro ver você alegre e contente
Pois sua alegria me envolve e me anima
E o meu coração também sente
Seu doce olhar  de menina!

Adoro estar perto de você
E poder dividir meus sonhos por inteiro
Beijar seus lábios e dizer
Que amo seu jeito brejeiro!

Adoro ouvir você cantar
Porque canta as românticas canções
Aquelas que me fazem sonhar
E me provocam emoções
Conjugando o verbo amar
E me trAzendo recordações.

 Adoro ouvir você cantar!

Euclides Riquetti

Verdes folhas

 




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Verdes folhas
Do ramo da rosa
Flutuam solitárias
Sobre as incertezas.

Pequenas bolhas
Na água inodora
Emergem crisálidas
Em sua leveza.

Nuvens densas
Confundem o dia
Mudam o céu
Escondem o sol.

Tardes imensas
Nos dão nostalgia
Da noite, do véu
Do céu arrebol.

Pequenas lembranças
As folhas nos trazem
Do tempo passado
Do longo caminho.

A vida balança
Na verde ramagem
No ramo quebrado
Na ponta do espinho.

E eu
Que sou eu
Que sou teu
Quero o amor que foi meu
E que nunca morreu.

Euclides Riquetti

Republicação do poema que consta no livro:
"Santa Catarina Meu Amor"-
Da ALB-SC em 2010.

Deixe-se levar ... pelo pensamento!


 



Segure-se no céu azul, agarre-se no firmamento
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...

Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...

Escute a música  que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.

E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça  o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas  vorazes e sedentas.

Euclides Riquetti

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Quando a solidão bater à sua porta


 



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Quando a tristeza bater à sua porta
Mande-a campear em outro lugar
Quando a melancolia bater à sua porta
Mande-a embora para não mais voltar...

Quando a dor bater à sua porta
Mande-a buscar outro ser pra torturar
Quando o sofrimento bater à sua porta
Mande-o navegar em outro e longe mar...

Quando a saudade bater à sua porta
Mande-a vagar na prata do luar
Quando a solidão  bater à sua porta
Diga-lhe não e não a deixe mais entrar...

Mas quando eu bater em sua porta
Por favor, me convide pra ficar..
Porque se o amor bate em nossa porta
É tempo de se viver e se sonhar...

Apenas isso...
Nada mais que isso!

Euclides Riquetti

Frias madrugadas







Frias madrugadas do inverno já chegado
Das geadas brancas
Do sol que se levanta
E vem agigantado...

Frias madrugadas que precedem
O céu azulado
O dia ensolarado
As bênçãos que as mães nos conferem...

Frias madrugadas dos pensamentos
Das cândidas orações
Das singelas recordações
Que nos traz o som do vento...

Frias madrugadas dos aflitos
Que esperam que o dia venha claro
Que esperam pelo nosso amparo
Que esperam por um futuro mais bonito...

Frias madrugadas
Em que permaneço acordado
Esperando pelo dia abençoado
Rezando para que sejas...abençoada!

Enquanto espero que amanhã
Seja, para você, um grande e alegre novo dia!

Euclides Riquetti

Viva com alegria, viva com paz!

 







Viva com alegria, viva com paz!


Ame todas as coisas que a rodeiam
Ame a luz do sol, o brilho das estrelas
Ame as estradas que serpenteiam
E todas as árvores que pode vê-las.

Viva com alegria, viva com paz
 Viva a magia que a vida lhe traz!

Valorize os seres  que lhe querem
Aqueles que a respeitam também
Acolha as palavras que não ferem
Refute aquelas que não fazem bem.

Viva co alegria, viva com paz
Viva a magia que a vida lhe traz!

Imagine campos e flores amarelas
Lugares bonitos e encantadores
E lembre das palavras tão singelas
E pense em dias mais promissores.

Viva  com alegria, viva com paz
Viva  a magia que a vida lhe traz1

Bem assim...

Euclides Riquetti

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Acesse!

Diamante negro


 





Diamante Negro
Um olhar acanhado, uma sutil timidez
A discrição, a virtuosa e doce sensatez
Uma lembrança, um sorriso,  um segredo!

Diamante que se enobrece com o passar dos anos
O mais singelo, magistralmente  lapidado
Soprepôs-se a tudo pelo tempo já passado
E ainda  resplandece e povoa meus sonhos profanos!

Diamante que exala elegância, charme, sensualidade
Mas que esconde, em si, mistérios indecifráveis
Sentimentos ocultos e infindáveis
Que esbalda a fragrância, o perfume, a veleidade...

Diamante de beleza singular
Diamante negro como a noite mais morena
Divindade cândida, dócil, serena
Preciosidade rara e sem par!

Diamante negro, mais do que um corpo bem esculpido
Mulher amada, musa, anjo deslumbrante
Mulher desejada, tal qual raro diamante
Mulher do sorriso de luz, do olhar eternecido!

Mulher diamante
Amada
Distante
Segredo
Que me traz medo!
Tão rara quanto...
Diamante Negro!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Neve de 1975 - Eu estava lá!

   

Neve de 1975 - Eu estava lá! - Com cenários de Curitiba e Porto União da Vitória  e menções a Palma e Água Doce, etc...

       A noite fora muito fria e o ar estava úmido. Flocos de neve começaram a cair e cobrir o asfalto da Avenida. Os Chevettes, os Aero-willys, as Sincas Chambord, os Jipes, as Pick-ups, as Brasílias, os Dodge Dart,  Charger e Polara que a Grande Rio dos Scaramella vendiam,  os Galaxies, os Opalas, os Karmann Ghia, as Variants, os TLs, os Corcéis,  os Fuscas, as Veraneios, os Ônibus, os Caminhões, o Trem, e até o Mercedes azul do Jorge Mallon estavam cobertos de uma espessa camada de neve, parecendo todos da mesma cor.  Os telhados de todas aquelas casas de descendentes de ucranianos, poloneses, russos, jordanianos, sírios, libaneses, árabes,  portugueses, e até de italianos, ficaram, também, recobertos de branco. Da mesma cor alva restaram os cobertos das dragas dos Irmãos Hobi e da Extração de Areia Santa Terezinha, aportados nas margens do rio Iguaçu, que meu patrono, o poeta Ivonnish Furlani eternizou em "Eu Sou o Verso"


Com o título de Greve de 1975 - 50 anos atrás, publiquei uma crônica no meu blog, onde vc pode ler e sentir como foi aquele dia. Eu morava em União da Vitória. 


Veja no www.blogdoriquetti.blogspot.com 

A Neve de 1975 - 50 anos atrás!

 


 







Neve 1975  - Curitiba PR



 

         O dia 17 de julho de 1975 foi muito marcante para mim. Estava no último ano do curso de Letras/Inglês na FAFI, em União da Vitória-Paraná, morava num casarão histórico do centro de Porto União,  na Rua Prudente de Morais (daqueles mal assombrados, mas bem antigo, mesmo!!!), Cursava Inglês no Yázigy, na Avenida Manoel Ribas e gerenciava a filial da Mercedes-Benz, localizada na mesma.

          A noite fora muito fria e o ar estava úmido. Flocos de neve começaram a cair e cobrir o asfalto da Avenida. Os Chevettes, os Aero-willys, as Sincas Chambord, os Jipes, as Pick-ups, as Brasílias, os Dodge Dart,  Charger e Polara que a Grande Rio dos Scaramella vendiam,  os Galaxies, os Opalas, os Karmann Ghia, as Variants, os TLs, os Corcéis,  os Fuscas, as Veraneios, os Ônibus, os Caminhões, o Trem, e até o Mercedes azul do Jorge Mallon estavam cobertos de uma espessa camada de neve, parecendo todos da mesma cor.  Os telhados de todas aquelas casas de descendentes de ucranianos, poloneses, russos, jordanianos, sírios, libaneses, árabes,  portugueses, e até de italianos, ficaram, também, recobertos de branco. Da mesma cor alva restaram os cobertos das dragas dos Irmãos Hobi e da Extração de Areia Santa Terezinha, aportados nas margens do rio Iguaçu, que meu patrono, o poeta Ivonnish Furlani eternizou em "Eu Sou o Verso".

           Logo após o meio-dia , passei defronte às antigas Casas Buri, a maior loja da cidade, concorrente das Casas Pernambucanas. Havia uma dúzia de funcionários e nenhum, mas nenhum cliente, mesmo! E, todos, comissionados precisando vender para ganhar um dinheirinho.  Um amigo, o Nei Carlos Bohn, era um deles. O Japonês era o gerente. Geladeiras "Clímax 300 L" e de outras marcas se enfileiravam à espera de compradores. Havia as azuis, as amarelas, as vermelhas (as brancas estavam fora de moda...). Havia fogões a gás nas mesmas cores. Sofás estampados da linha floreal, do tempo em que os tecidos eram produzidos no Brasil e não na China, como hoje. Havia as TVs Philco, Philips, Colorado RQ e até algumas Sharp. As funcionárias vestiam blusas de  tricô em lã e meias três/quartos da mesma cor e do mesmo fio. Era a moda da época. Os homens, vestiam suas jaquetas por sobre as camisas sociais de azul-claro  e as gravatas discretas, algumas em crochê ou tricô. Os seus bigodes eram cuidadosamente emparelhados e os seus cabelos tinham um bom corte padrão, feito ali no Salão  dos Estudantes ( foi onde fui raspar a cabeça quando me passaram o trote fora de época pela passagem no vestibular).

          Entrei, todos olharam para mim. Fui ao encontro do Nei que, respeitosamente, como é de seu feitio, veio cumprimentar-me. (Hoje é meu cunhado e compadre...) Lasquei: "Quanto vocês me dão de desconto se eu comprar essa geladeira azul "Clímax 300 L " que vai combinar com o fogão Geral (azul) que comprei na Willy Reich?" A resposta veio rápida: "5%" e dá para segurar o cheque até o dia 5 de agosto! Repliquei: "Preciso de 15%, pois hoje vocês não vão vender nada mesmo, com esse frio e essa neve!"

          Ele olhou para o chefe Japonês e a resposta veio como um raio: "Pode dar 15% de desconto para ele!!!. Fiz um grande negócio e eles, com seu Lojão Buri, não ficaram sapateiros naquele dia...

          Tem outras histórias de negócios que fiz naquele dia na empresa onde trabalhava, mas isso é história para outra ocasião.

          A Neve de 1975 atingiu todos os municípios do Sudoeste do Paraná, principalmente Palmas, Guarapuava e Pato Branco. Chegou a Cascavel. Em Curitiba, falei com o amigo Ângelo Caron, por telefone, houve muita alegria nas ruas nevadas naquele dia. Depois soube que os três estados do Sul tiveram cidades que puderam deliciar-se com o espetáculo da neve.

          Atualmente, São Joaquim, Urubici e outras cidades catarinenses daquelas paragens, praticamente veem neve em todos os anos. E recebem muitos turistas, mesmo que com uma estrutura não muito favorável.

          Bem, se você for para Gramado, no RS, vai ver neve em dezembro, no desfile natalino, das luzes. Mas aquela é neve artificial, não vale tanto quanto a nossa.

          Euclides Riquetti
          19-07-2012


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Na harmonia do universo

 


 

 



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Na harmonia do universo


Pássaros azuis prateados vagam na noite enluarada
Seguem o caminho onde passam os cavalos alados
A estrela maior cintila soberana na manta sagrada
Que cobre o sol ausente e o esconde no outro lado.

Cantigas saudosas flutuam em leves ondas sonoras
E em alfa e centauro flertam com o cruzeiro do sul
Navegam, discretas, nas mentes ágeis e prodigiosas
E afagam as almas puras que rondam todo céu azul.

Partículas estáticas se desprendem dos astros soltos
Que se perdem no ar e se espalham pelo céu infinito
E se curvam diante das divindades e ídolos revoltos.

E, na harmonia do universo meus olhos te procuram
Buscam encontrar teu corpo moreno e o rosto bonito
Pois no leste e no oeste os sonhos nascem e perduram!

Euclides Riquetti

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Venha pra perto de mim...

 








Venha pra perto de mim
Chegue aqui, bem pertinho
Me abrace devagarinho
Bem assim...

Venha e me afague
Me acarinhe e me queira
A vida inteira...

Fuja do frio da madrugada
Do vento da tarde outonal
Fuja do que lhe faz mal
Na manhã de geada...

Venha e me embriague
Me acaricie e se entregue inteira
De qualquer maneira...

Venha pra me dizer que sempre me quis
E que quer ser feliz
Quer ficar junto de mim
Bem assim!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Meu Deus - poema oração

 


 


 



Meu Deus,
Tu que és tão bom
Tu que podes tanto, tanto
Eu te faço esta oração
Porque só Tu és Santo.

Meu Deus,
Tu que me  compreendes
Tu que me dás atenção
Eu peço e Tu me atendes
Porque me dás Tua proteção.

Meu Deus,
Tu que estás sempre comigo
Tu que estás em todo o lugar
Eu Te peço o bom abrigo
Porque quero estar em  meu lar.

Meu Deus,
Tu podes sempre contar
Com a minha fidelidade
Eu aprendi que se eu Te amar
Só vou ter a  Felicidade.

Obrigado meus Deus!

Euclides Riquetti

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Botão de rosa bordô

 


 





A rosa bordô chegou na manhã fria
Ela e toda a sua timidez
Para dissipar a insensatez
Para me trazer alegria...

A rosa bordô veio num pequeno botão
Com toda a coragem de uma flor
Determinada a me contagiar com sua cor
A dar ânimo ao meu coração...

A rosa bordô veio devagarinho
Para me inspirar a lhe compor
Um poema romântico, de amor
Pra lhe mostrar meu carinho...

A rosa bordô é sua, é minha
Divinamente sedutora
E, na manhã fria e inspiradora
Me fez compor-lhe um poeminha...

Poeminha que quero que guarde
Como dela guardarei
As pétalas que recolherei
Para um dia poder dar-lhe...

Dar-lhas-ei em dia ensolarado
Quando eu estiver ao seu lado!

Apenas farei isso... bem assim!

Euclides Riquetti

Atrás dos vidros de sua janela



Sonhar com sexo – Qual é o significado deste sonho?

Atrás dos vidros de sua janela
Esconde-se uma alma em corpo ágil
Ou quem sabe um ser inimaginável
Talvez uma fêmea feita uma gazela.

Atrás da cortina branca que balança
Com o vento da tarde pré-chuvosa
Há alguém que tenho na lembrança
Uma musa inspiradora e carinhosa.

Pensamento perpassa vidros e cortinas
Vai ao encontro da mulher idealizada
Corpo de mulher e rosto de menina...

Pensamentos perpassam as paredes
Abraçam a formosa musa imaginada
Com a energia de meus anos verdes!

Euclides Riquetti
28-07-2020

E o mar excita ...

 


 





O balanço das águas banha um porto

E o mar excita...

As areias finas acariciam seu corpo 

E a  Terra orbita!


O mar dos portos e das areias

Reflete a cor dos seus olhos claros

É o mar dos centauros e das sereias

Que inspira os poetas enamorados. 


O balanço das águas banha um porto

E o mar excita...

E as areias finas acariciam seu corpo 

E a  Terra orbita!


O mar dos sons e dos ventos bravios

Leva as areias e move as algas

E, mesmo no inverno de rigoroso frio

Balança com maestria as suas águas.


O balanço das águas banha um porto

E o mar excita...

E as areias finas acariciam seu corpo 

E a  Terra orbita!


O mar ousado das aventuras inglórias

É o mesmo que nos conforta no calor

É o mar das mil, das milhões de histórias

Em cada capítulo um toque de amor.


O balanço das águas banha um porto

E o mar excita...

E as areias finas acariciam seu corpo 

E a  Terra orbita!


Euclides Riquetti

Se tu me amasses como eu te amo


 



Se tu me amasses como eu te amo
Se tu me quisesses como eu te quero
Se tu me entendesses como eu te entendo
Se tu tivesses saudade de mim como eu tenho de ti
Se tu te importasses comigo
(Como eu me importo contigo)
Se tu me esperasses como eu te espero
Se tu me desejasses como eu te desejo
Su tu gostasses de me beijar como eu gosto de beijar-te
Se tu me escrevesses poemas como eu te escrevo
Se tu te lembrasses de mim como eu me lembro de ti
Se teus olhos olhassem para os meus olhos como os meus olham  para os teus
Se aguardasses um encontro comigo como eu aguardo um encontro contigo,
certamente que...

Tudo seria diferente!

Mas... nem tudo é como se quer e se deseja!

Euclides Riquetti

Lá, onde mora o coração

 


 


 


 



Lá, onde mora o coração
Há mistérios infindáveis
Há enigmas indecifráveis
Há segredos inconfessáveis
Lá onde mora o coração.

Lá,  onde mora o coração
Consegue chegar o pensamento
Vai pelo ar, com o vento
Vai livre, vai com o tempo
Lá onde mora o coração.

Lá , onde mora o coração
Há lábios certamente rosados
Há lábios por mim desejados
Há amor e há pecados
Lá onde mora o coração...

Euclides Riquetti

O vazio que há em mim

 


 








O vazio que há em mim
Também há em ti.
É como um céu sem estrelas
É quando é  impossível vê-las
É como um mar sem fim.

O vazio que está em mim
Também está em ti.
É como uma árvore sem folhas
É como não ter escolhas
E não saber de onde eu vim.

O vazio que há em nós
É o vazio dos sós.
É como a rua sem gente
É como o espelho sem lente
Ou as renas sem trenós.

O vazio de cada alma
É inerte como a alga
É a hora sem o minuto
É a água sem o duto
É a sentença sem ressalva.

E eu penso em ti...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Quando, de novo, o sol brilhar








Quando, de novo, o belo sol nos voltar a brilhar
E pudermos ouvir o coro dos canários e pardais
Quando o doce canto das gaivotas nos acordar
Como nas manhãs de que não esquecerei jamais
E Deus, com suas Divinas Mãos nos abençoar
Entenderei que o pouco é melhor que nada mais!

Talvez nosso desejo de possuir nos torne exigentes
Desperte em nós a vontade do mais ter e do querer
Renunciar a bens preciosos nos deixa descontentes
Quando nos acostumamos a ganhar é difícil perder
E não haverá nada que nos possa deixar contentes
Se não abrirmos mãos de nossa vontade de vencer!

E, quando chegamos ao ponto de sentir pena e dor
De nos martirizarmos por causa de vãs desilusões
É porque dentro de nós ainda existe muito amor.
Mas, quando aprendermos a dominar as emoções
E buscarmos um mundo de beleza e de muita cor
Poderemos brindar à alegria e paz nos corações!

Euclides Riquetti

Olhe ao redor de você

 


 


 


 





Olhe ao redor de você, preste atenção
Veja quantas flores há, quantas plantas
Sinta o perfume que vem do seu chão
E veja todas as belezas, tantas, tantas
Sinta meu massagear em seu coração
Sinta meu orar pela sua alma santa!

Perceba as belezas que há neste mundo
Quantas coisas bonitas para admirar
Curta nosso ar puro, respire bem fundo
Veja quantos pássaros voam pelo ar...

Olhe bem, veja as coisas formosas
E, nesse tempo, lembre-se de mim
Veja todas as flores maravilhosas:
O cravo, o lírio, a dália e o jasmim...
Sinta o encanto que vem das rosas
Veja que o mundo é um belo jardim!

E, no belo cenário, procure o poeta
Que lhe escreve o poema preferido
Lírico-amoroso, em letra discreta
Para lhe revelar seu amor bandido!

Euclides Riquetti

A celebração do amor, da paz e da poesia

 


 




Celebrar o Amor, a Paz, a Poesia

Cheirar a flor, seu perfume, sentir

Sorver os seus olores e absorvê- los

Pensar no bom que haverá de vir

Vivermos nossa vida com maestria...


Celebrar a vida, o natural, o nascer

Apegar-se ao que nos alegra e anima 

Ver os sinais do mundo e entendê-los

Nas tristezas, dar a volta por cima

Que cada dia seja tempo de renascer.


Celebrar pelas pessoas ausentes

E aquelas que sempre nos rodeiam 

Pelas que se encontram distantes

Que em outros lugares campeiam

Mas que de alma estão aqui presentes.


Celebrar as melodias das canções

A significação romântica dos versos

O amor exacerbado dos amantes

Os sentimentos unidos e os dispersos

O ensejo da paz e a vida das emoções!


Euclides Riquetti