Homenageando Jacinta Richetti de Souza

 

                                  Família sempre unida: Amor Além da Vida!

       Foi sepultada na tarde de sábado, 13 de setembro, em Joaçaba, minha prima Jacinta Richetti der Souza, 67 anos, esposa de Valdir Souza e mãe de Juliano e Franciele. Jacinta venha sofrendo á um considerável tempo em virtude de patologia muito grave. Era filha de meu tio César Richetti e da tia Rosina Baretta Richetti, oriundos do antigo Distrito de Rio Capinzal e que viveram seus últimos anos em Cascavel, no Paraná. 

        Considero muito relevantes os laços de parentesco. Sempre tenho muita consideração e devoto afeto por todos os meus parentes, não importa de que grau. Se Deus nos colocou no mundo e em nossas veias corre um sangue de uma determinada cepa, temos que agradecer e honrar nossa ascendência e querer o melhor para a descendência. 

     A família do Tio César morava em Lacerdópolis quando nasceu aquele município, que foi desmembrado de Ouro em 11 de novembro de 1963, desconectando-se politicamente de Ouro, sendo que este se emancipara de Capinzal em 26 de janeiro de 1963, instalando-se em 07 de abril do mesmo ano. 

       Tive uma convivência muito agradável com os filhos do Tio César. Em minha infância, lá na Linha Bonita, no antigo Distrito de Abelardo Luz-Ouro, moraram o Jurandi (Jota) e o saudoso Juvelino. Viviam na casa do nonno Serafim e da nonna Clotilde Baretta. Um ou outro morava lá com as tias Lindamir e Nair. Os rapazes já tinham ido morar na cidade. Waldemar, Aquilino, Darci e Hugo. Primeiro o Jota e depois o Juve, ajudavam as tias no que podiam. Junto com minhas tias Iracema e Ivani, e os tios Marcelino, Aristides, Ivo, Névio e Adelino, filhos dos nonnos Victório Baretta e Severina Coltro Baretta, costumávamos fazer serões na casa dos vizinhos, também de sobrenome Baretta. Victório e Serafim eram primos. 

       Com a família Souza tive uma feliz convivência na infância, moravam 100 metros de minha casa. Viriato Almeida de Souza e Dona Aurélia (Póggere), eram pessoas distintas e muito bem relacionadas com todos. Ele administrador de obras e serviços da Prefeitura de Capinzal, ela dona de casa. Minha convivência foi intensa com o saudoso Altivir, meu colega de ginásio no Padre Anchieta, de Capinzal. Jogávamos futebol no "Palmeirinhas da Rua da Cadeia". Com o Altivir, uma vez, fundamos um time de campinho, o Canindé. Depois ele mudou de cidade, os contatos diminuíram. 

       Com o Valdir, uma convivência bacana. O Ivanir casou-se com uma prima minha, a Iradi, da nossa linhagem dos Baretta. O Valdir casou-se com a querida Jacinta, que nos deixou neste final de semana, aqui em Joaçaba. A Nair e a Lídia foram colegas de trabalho da Miriam, tornaram-se grandes amigas, vivemos agradáveis e inesquecíveis eventos com suas família por muitos anos. Ivanir foi conhecido pelo apelido de Coquiara e Valdir pelo de Coquiarinha. O mesmo aconteceu com o Altivir. 

       O que vale registrar, nisso tudo, é o amor que se verificou entre a Jacinta e o marido Valdir, os filhos Juliano e Franciele, nora e genro, e os netos. Amor indescritível, que se fortaleceu ainda mais durante o período em que a Jacinta esteve doente. O mundo seria outro se os relacionamentos familiares fossem do mesmo nível que o da família constituída pelo Valdir e a Jacinta. O desespero no momento da despedida, tano na capela onde foi velada, quanto na separação definitiva, no Cemitério Frei Edgar, em Joaçaba, com os sentimentos aflorados e as tentativas de consolo por vizinhos, parentes e amigos foi para contagiar e desafiar as emoções de quem esteve presente. Foi um evento de amor sublime e exacerbado que se verificou em todos os momentos. 

       A pessoa da Jacinta ficará eternizada na memória de todos os que a conheceram. |Da sua infância em Lacerdópolis, adolescência e juventude em Ouro, e vida adulta em Joaçaba, onde a família fez e cultivou grandes  e sinceras amizades. 

       Ao Valdir, Juliano e esposa, Franciele e esposo, mais os netos e todos os demais, expresso o carinho e afeto meu e da família Riquetti e Baretta. Seu espírito escolheu por qual caminho devesse ir para a a vida eterna. Com a Proteção de Deus, dos seus guias e de seus anjos. 

Euclides Riqueti e família

15-09-2025