sábado, 3 de setembro de 2011

Poetando e pastelando

O final de tarde deste sábado, 3, foi aprazível. Participei de um sarau literário na Feira do Livro, em Joaçaba. Encontrei amigos de longa e de recente data: Jaime Teles, Bolinha Pereira, o pai dele (Raul Pereira, 94, que presenteou-me com seu livro Velhos tempos... Belos dias!, autografado - já estou lendo); o Dr. Alexandre Dittrich Buhr, autor de "A Arte do Pacificador" (indico para todos vocês);  o Davi Froza (autor de Pelados versus Peludos - uma batalha ainda não vencida e ainda Ninfas, Musas e Deusas ( não é fraco o cara);  a Mirian Dolzan e a professora Arlete, entusiastas da nossa cultura. Rolou muita ideia boa, muito papo cabeça. Parabéns por terem a coragem de realizar eventos do gênero. E a Izadora Martini nos brindou, belezamente, com algo do Fernando Pessoa. Depois  fui encontrar o Vicente (III), na Pasteca. É pastel de frango, molho da casa, salsa, tomate, azeitona, palmito e milho. E lá tem uma cartela com muitas opções e de tamanhos variáveis para que caibam em bolsos de todos os  tamanhos. Para a Mi, um bem especial, com aditivos. E, lá em Capinzal, que mata a pau é o Pastel do Zeni. Pastel pode não combinar  com poesia e história, mas  que é bom, isso não se pode negar.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Epopeia Poli(ti)fágica (Vote neu)

Modernos vendilhões, detonadores do erário
Arrumam-se à custa dos incautos e honestos
Locupletam-se, nutrem-se, verdadeiros mercenários
Cordeiros disfarçados, lobos infestos.

Lacaios, ladrões, são cada dia mais fortes
Decidem para si, sempre em causa própria
Mundanos de alma, manipuladores da sorte
Do Lúcifer tentador, são idêntica cópia...

Larápios, escusos, de anjos disfarçados
Sorrisos, acenos, tapinhas nas costas
Nos bares, nas esquinas, nos morros dobrados
Caminhões de votos é o que mais lhes importa.

Têm projetos fantásticos, de alcance social
Para os pobres as bolsas, para os outros a ilusão
Tudo visando à promoção pessoal
Mas para as coisas sérias não têm solução.

Por isso proponho, meu leal eleitor:
Vote em mim, seu incansável defensor!
Casa para todos, saúde, estradas, educação:
Tecle meu número (7) e confirme: Sou a solução!
Vote neu! Vote neu! Vote neu...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Foz do Iguaçu: Paraíso de (en)cantos

Passamos três dias em Foz do Igauçu. Uma viagem para não mais esquecer. Fomos eu e a Míriam, com um grupo da região de Joaçaba, no último final de semana, feriadão por aqui. Que maravilha. Fomos ver o que Deus fez de melhor ( e de maior) com a natureza. Maravilhamo-nos com as novas amizades. Deleitamo-nos com as belezas naturais da região mais abençoada do mundo: o contraste do natural (Cataratas do Iguaçu), com o ambiente transformado (mas não depredado) pelo homem,  (a magnífica Itaipu). Algo que todos deveriam conhecer, como o Parque das Aves, o Refúgio dos Animais, o Canal da Piracema, a organização harmônica do turismo sustentável por excelência. Lá, não se vive de discursos: a vida embala-se numa dança cadenciada por uma grande orquestra: São as águas, as matas, as aves, os animais, e o homem. As línguas e nacionalidades de tantos que estavam na Chrrascaria Rafain, na noite de sábado, num show de danças, cantos e encantos. Chineses, coreanos, japoneses, norteamericanos, chilenos, uruguaios, paraguaios,  colombianos, argentinos, e nós, brasileiros, que éramos minoria. O belo está aqui perto, não precisamos procurá-lo no exterior. Ah, e tem também a "bagunça paraguaia", aquele mundo tipo Deus-nos-acuda, em que carros e pessoas se misturam, desordenadamente, em meios às ruas, e que todas as espécies humanas buscam, ardorosamente, convencer os turistas a deixarem lá seu dinheirinho. Tudo muito louco, mas tudo muito bonito. Um autêntica Belíndia. Obrigado, Vera e Perotôni, por nos terem possibilitado isso. Adoramos as novas amizades. Um abraço especial à Sirlei e ao Adelar Casagrande, pela companhia e pelas piadas. Quanto rir, quanto divertimento. Pessoas simples, mas que sabem ajudar a viver. Obrigado à Michele e ao Daniel pelo presente. À Caroline que nos levou para tomar o ônibus. Ao Buja, que ficou cuidando da fofura Julinha. Ao Fabrício e à Luana, que ficaram até duas e meia da manhã esperando para deixar-nos em casa na madrugada chuvosa. E a todos os demais que estavam na comitiva, com quem, certamente, acabaremos nos encontrando outras vezes. Muita saúde a todos, em especial ao Zagonel e ao Wieser. Longa vida ao André (zinho) Thaller e sua frau. Um abração do Riquettão e da Mi.