sábado, 16 de março de 2024

Abençoa, meu Deus, todos os pais

 



 



Abençoa, meu Deus, todos os pais

Aqueles que se dedicam e preocupam

Os que pelos filhos sempre labutaram

Sem reclamos, sem choro, sem os ais!


Abençoa os que geram e protegem

Todos os que lhes dão amor e carinho

Que superam obstáculos e espinhos

E os que pelas Leis Divinas se regem. 


Abençoa as esposas, os filhos, as filhas

Os que vivem a família e o entendimento

Nos momentos difíceis ou entretenimento

À luz do Senhor, são estrelas que brilham.


Que Deus proteja a todos os ainda presentes

Também àqueles que já partiram

Aqueles cujas almas aos céus subiram

Para que lá no céu se regozijem contentes!


Euclides Riquetti

Eu e meus pecados - o último poema


Homem Oracao | Vetores e Fotos | Baixar gratis

 

Eu e meus pecados - o último poema
Aqui estou, meu Senhor
Eu e meus pecados
Não queremos muito, não
Apenas sermos perdoados.

Eu, por havê-los cometido
Por ter perdido,  às vezes,  a razão
Por não ter escutado meu coração.
Eles, por me terem seduzido.

Somos,  ambos,  duas almas descuidadas
Merecemos, assim, o incondicional  o perdão
Não somos da história o vilão
Queremos nossas culpas deletadas!

Preciso em minh' alma toda a alvura
Inicar 2013 novinho em folha
Então, peço perdão, não tenho escolha
Perdoa-me, Bom Senhor lá das Alturas!

Falo por mim e por meus pecados
E por isso mesmo já vou escrevendo
Não podemos terminar dezembro
Sem que sejamos perdoados
Eu... e meus pecados...

Perdão, Senhor, perdão!!!
Euclides Riquetti

Enquanto chove...

 


 



A chuva fina que cai
Refresca sua pele morena
Leva embora seus dilemas
E pelas valas se vai
A chuva fina  que cai...

A chuva que molha seus cabelos
É a mesma que rega a planta
Enquanto que você canta
E  atiça os meus desejos
Enquanto molha seus cabelos.

E enquanto chove
Olhe bem nos meus olhos
Pois há, ali, um recado pra você:
Olhe bem nos meus olhos
Enquanto chove.

Olhe bem e procure entender
Há uma mensagem sem igual
Guarde com carinho, meu bem
É pra você, meu bem-querer
É algo muito especial.

Então, enquanto chove
E a chuva refresca sua pele morena
E alisa suas franjas e melenas
Diga-me que também me deseja
Enquanto chove...

Euclides Riquetti

Mater Dolorum (Colégio da minha infância)

 


O autor, com alunos do Mater por ocasião de

palestra



Em manhãs de sol brilhante
Em dias de céu azul como o mar
Eu olho pro alto do monte
E vejo a beleza sem par.

É o colégio dos bons anos
Dos anos de minha infância
A escola onde estudamos
Com toda a sua exuberância.

Em manhãs de inverno eu lembro
Eu lembro com emoção
Dos pique-niques em setembro
Dos passeios no verão.

Eu lembro dos colegas já idos
Que Deus levou para si
E que hoje estão vívidos
No coração que está aqui.

Ah, como a vida era bela
Que saudades do pingue-pongue
Do carinho da Irmã Marinella
De brincar de esconde-esconde.

Saudades eu sinto do amigo
Da amiguinha pura e inocente
Lembranças eu trago comigo
E falo o que minh ´alma sente.

Ah, quantos dias tão saudosos
Em que nós, pequenas crianças
Aprendíamos a ser corajosos
Aprendíamos, eu tenho lembranças.

E hoje, depois de um bom tempo
O Mater ali continua
Majestoso, soberbo elemento
Grandiosa a presença sua.

E eu canto por onde eu ando
Com o orgulho da vitória
A canção que por encanto
Me leva de volta à História.

A História que os filhos ouvem
É a verdade que eu vivi
Até parece que foi ontem
Que escrever eu aprendi.

E, para todos vocês
Colegas tão cheios de vida
Fica o abraço cortês
Meu e de minha família!

Euclides riquetti
26-05-1994 - composto e declamado
mum evento comemorativo do Colégio
Mater Dolorum, em Capinzal - SC,
onde estudei na infância
e lecionei quando adulto.

O autor, com alunos do Mater por ocasião de

palestra



Em manhãs de sol brilhante
Em dias de céu azul como o mar
Eu olho pro alto do monte
E vejo a beleza sem par.

É o colégio dos bons anos
Dos anos de minha infância
A escola onde estudamos
Com toda a sua exuberância.

Em manhãs de inverno eu lembro
Eu lembro com emoção
Dos pique-niques em setembro
Dos passeios no verão.

Eu lembro dos colegas já idos
Que Deus levou para si
E que hoje estão vívidos
No coração que está aqui.

Ah, como a vida era bela
Que saudades do pingue-pongue
Do carinho da Irmã Marinella
De brincar de esconde-esconde.

Saudades eu sinto do amigo
Da amiguinha pura e inocente
Lembranças eu trago comigo
E falo o que minh ´alma sente.

Ah, quantos dias tão saudosos
Em que nós, pequenas crianças
Aprendíamos a ser corajosos
Aprendíamos, eu tenho lembranças.

E hoje, depois de um bom tempo
O Mater ali continua
Majestoso, soberbo elemento
Grandiosa a presença sua.

E eu canto por onde eu ando
Com o orgulho da vitória
A canção que por encanto
Me leva de volta à História.

A História que os filhos ouvem
É a verdade que eu vivi
Até parece que foi ontem
Que escrever eu aprendi.

E, para todos vocês
Colegas tão cheios de vida
Fica o abraço cortês
Meu e de minha família!

Euclides riquetti
26-05-1994 - composto e declamado
mum evento comemorativo do Colégio
Mater Dolorum, em Capinzal - SC,
onde estudei na infância
e lecionei quando adulto.

O doce aroma que perfuma

 

 



O doce aroma que perfuma

Traz-me o vento que balança a cortina
O doce aroma do fruto goiaba
Que vem perpassando o vão da janela
E me lembra de sua cor linda,  amarela
Cobrindo a polpa vermelho-rosada
Ah, doce aroma que perfuma...e que me anima!

Traz-me de volta seus olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas do rio.
Traz-me o vento lembranças gostosas
Lembranças que me fazem bem e me afagam
Lembranças verdes e maduras
Que dividíamos com ternura
(E que de min´alma meus pecados apagam...)
Das frutas tenras, macias e saborosas.

Traz-me de volta seus  olhos fugidios
E leva meus lamentos pelas águas dos rio.

Do rio que sai de mim
E que busca você.
Apenas dele...

Euclides Rquetti

sexta-feira, 15 de março de 2024

Voavam os condores andinos

 


 







Voavam os condores andinos
Suavemente, voavam
E eles, espertos, ladinos
Me encantavam...
Enquanto meus pensamentos
Juntavam-se aos ventos
E a procuravam!

E você, do outro lado da montanha
Me esperava
Como ainda me espera:
No outono, na primavera
No inverno, no verão
Com seu doce coração
Com saudade tamanha
Me espera!

Quisera eu ser seu objetivo
Ser sua meta
A ansiedade de sua busca
Concreta
Quisera eu ser  o sujeito ativo
A preenchê-la, por definitivo
E, de maneira muito discreta
Da mesma forma simples como eu vivo
Ser apenas o seu guia... o seu poeta!

Euclides Riquetti

Sou Vasqueiro Sulino

 

 





Associação Esportiva Vasco da Gama - Capinzal - SC
Excursionou ao Paraguai para jogar em torneio quadrangular
em 1965

Sou vasqueiro, sou sulino
Vivo nas plagas aqui do Sul
Vivo meu amor cruzmaltino
Aqui onde o céu é mais azul.

Sou vascaíno desde pequeno
Torcedor bem apaixonado
As caras feias eu não temo
Sou Vasco de quatro costados.

O  Vasco é minha paixão
E isso já vem de muito tempo
É brotado em meu coração
Soprando forte como o vento!

O Vasco sempre triunfante
Sempre me alegra e me anima
Meu Vasco é mesmo gigante
É meu Gigante da Colina!

Sou um torcedor bem poeta
Que o preto e o branco exalta
Minha paixão é rica e aberta
Por essa linda Cruz de Malta.

Por isso,  amigo vascaíno
Solte seu grito na vitória
Deus traça o nosso destino
O caminho para a Glória!

Euclides Riquetti

Degustar teu sorriso de mulher bonita!

 


 


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Bom dia, beijos, com todo o carinho!
Um bom dia de sol e de céu azulado
Um calorzinho de verão disfarçado
Num inverno com charme, quentinho!

Um inverno gostoso, bem diferente
Sol nos aquecendo, momentos felizes
Plantas seivando-se pelas suas raízes
E minh'alma vibrante, alegre, contente!

Esperando a primavera florida e bendita
Colorida como não poderia deixar de ser!
E toda  a vontade de te sentir e te querer
Degustar teu sorriso de mulher bonita!

Euclides Riquetti

O vento que assobia

 







O vento assobia ali fora

E sacode a janela vidraça

Como já fez antes, outrora

Enquanto o tempo passa!


O brilho do sol intimidado

Agride o hall discretamente 

E clareia o muro calfinado

Simples e simplesmente.


Eu lembro de cada segundo

Como se tudo se reprisasse

Volta-me seu olhar profundo

Como se perdão suplicasse.


É um entardecer hiemal 

Precedente de noite gelada

Amanhã a paisagem real

Nos traz a alvura da geada.

Euclides Riquetti

No silêncio do amor e da paz

 


 



No silêncio do amor e da paz
A vida se refaz
Em passos gigantes caminha
A vida tua, a vida minha
A vida que me seduz e apraz!

No silêncio da noite, a paz do dia que passou
A alegria de momento que marcou
A oração rezada com devoção
Extremada meditação
Sobre quem eu, de fato, sou!

Na agitação de cada uma das nossas horas
A vontade de não ir embora
De ficar te amando
Ou apenas te cortejando
Como te teria cortejado outrora!

Na agitação do meu coração e da minha cabeça
O medo de que desanoiteça
Sem que tenha te amado o suficiente
Por causa do risco iminente
De que meu corpo desfaleça!

Mas, no silêncio ou no turbilhão ruidoso
Navego num rio caudaloso
Para buscar-te em algum lugar
Seja por aqui, seja no mar
Eu, com meu instinto desejoso!

No silêncio do amor
No silêncio da paz!

Euclides Riquetti

Sincelos, neves, geadas...

 


 



Veio o frio, sincelos, neves e geadas

É a realidade do clima aqui no Sul

A manhã cinzenta, a tarde ensolarada

Com um céu límpido de tarde azul. 


Alegria de quem gosta, diversão

Fazer bonecos na neve ou desenhar

No gelo da geada, ou no branco chão

A vinda do frio a comemorar!


O mesmo que alegra pode ser da morte

Há pessoas e animais desprotegidas

Seres sofridos largados à sua sorte

Pessoas que lutam defendendo a vida.  


Sincelos, neve ou uma negra geada

Aquela que queima os pés desnudos

Proteja-nos Deus na noite gelada

E que o amanhã seja melhor em tudo!


Euclides Riquetti

Confesso-te que sonhei...

 


 .

 


 

Confesso-te que sonhei
Confesso-te que me lembrei
De ti...

Mas, se no meu sonho tu estavas presente
E eu te queria, apaixonadamente
Não ficavas perto de mim...

E eu,  que senti saudades
Que te esperei por uma eternidade
Não consegui
Me aproximar de ti!

Confesso-te que chorei
Confesso-te que eu lamentei
Por não poder ficar contigo
Aqui...

Então eu me perguntei
Será que foi o que pensei?:
Te perdi para o inimigo
O trágico destino
Perdi?

Quem será que foi o bandido
Esse ser tão atrevido
Que te tirou de mim?

Confesso-te que sonhei
Confesso-te que lembrei
Mas te perdi...
Sim, eu te perdi!

Euclides Riquetti

Nos dias depois das chuvas

 


 


Dissiparam-se as turbulências
Foram-se embora as águas  turvas
Perderam-se nas corredeiras e nas curvas
Foram banhar outras querências.

Rebrilhou meu sol e meu  céu revestiu-se de azul
A natureza nos devolveu os seus encantos
Recoloriu-se o mundo aqui no Sul
Enxugaram-se as lágrimas dos prantos.

A euforia e os ânimos se repuseram
Nos sorrisos dos rostos róseos, dentes brancos
Nas almas que já não se desesperam...

Nos dias depois das chuvas eu te busquei
E deliciei-me em admirar os  seus encantos
Nos dias depois das chuvas... eu te reencontrei!!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 14 de março de 2024

Uma cabana branca

 


 


Transporte-se a um cenário bucólico, silvestre

Árvores frondosas, imbuias, cedros, caneleiras
Palmeiras esvoaçantes, o lufar do ar campestre
Uma cabana branca em meio a muitas laranjeiras.

Imagine-se numa rede, na  varanda bem arejada
Mergulhada em lembrar de meus versos românticos
Olhos fechados, em mil pensamentos embalada
Enquanto me perco nos meus léxicos e semânticos.

Vislumbre um riacho de águas limpidamente claras
Pássaros que se orquestram em harmonia celestial
Flores de beleza infinita, das variedades mais raras.

Sonhe com os momentos mais íntimos e deleitosos
Abrace o meu abraço com seu jeito tão especial
Embale-se nas ondas de meus afagos carinhosos.

Euclides Riquetti

Notícias fúteis...a chatice!






          Costumo ler em diversos portais, sites, blogs, jornais, revistas, até leio os escritos impressos nas sacolas dos supermercados. Leio de tudo um pouco: pela ordem de importância: Política, Economia, Esportes, Cultura, Variedades... às vezes até algumas Policiais. E já  vi de tudo, leitor, leitora, e acredito que o mesmo tenha acontecido com você.

          Algumas barbaridades me assustam, quer pela pouca importância do que é noticiado, quer pelas maldades que fazem com nosso vernáculo português. Dia desses, um dos portais mais lidos do Brasil trazia uma notícia de que, em Gaspar, aqui em Santa Catarina, os alunos de uma escola da rede estadual estavam reclamando (protestando?) porque não havia papel higiênico nos banheiros e precisavam levar de casa. Interessei-me pela notícia, pois sempre estou atento com o que acontece com as escolas, com os professores, a tão maltratada classe de profissionais. Que susto! Tinham escrito "utencílio" e "despezas" na reportagem. Perguntei-me: "Será que sou eu que me  estou emburrecendo?"  Conferi bem e era isso mesmo. Imaginei se um órgão de comunicação tão poderoso não teria lá um revisor ortográfico, mesmo que eletrônico...

          Nesta segunda-feira, quando as notícias da bagunça dos políticos em Brasília davam-nos novos  capítulos para acompanhar (garrei nojo!), havia lá no famoso portal uma notícia de que uma atriz mantinha guarda compartilhada de seu cachorro com o ex - marido. E havia um vídeo em que ela relatava os motivos disso. Estão separados, mas são bons amigos e, juntos, dão conta de dar  uma boa vida ao cachorro, não precisando interná-lo em hotéis quando têm que viajar... O cachorro se sente bem melhor ficando com uma pessoa conhecida! (garrei mais nojo ainda...)  Não pelo cachorro, não pela apresentadora. Mas não haveria coisa melhor para apresentar?! Está bem, futilidades devem dar audiência também! (Não vou dizer o nome da atriz e do ator para não promover quem já está bem promovido...)

         Já li sobre casos e pessoas que se separam e buscam discutir na Justiça a guarda do cachorro e do gato. Antigamente,  buscavam a Lei  para discutir a guarda de filhos, para repartir os bens nas separações conflituosas. Agora...

Euclides Riquetti

Dona de mim...e da noite prateada.


 


 

Dona de mim...e da noite prateada.

 
Dona da noite prateada
Enluarada
Dona da noite imaginada
Acalentada
Dona das noites e dos dias
Dona das noites e de minhas poesias
Dos dias encalorados e das noites frias
Dona de todas as noites
Minhas e tuas
Nuas...

Dona das manhãs claras
Das nuvens raras
E das lembranças caras...

Dona das notas das canções
Dos abandonados e dos encontrados
Dos sussurros amordaçados
Dos perdidos ... e de nossas perdições...

Dona...
Apenas dona|
Dona, assim
Dona de mim
Dona do meu livre verso
Dona do universo
Sem fim...
Dona de mim!

Euclides Riquetti

Apenas ganhar teu abraço

 



 


 

Eu quero apenas ganhar teu abraço carinhoso
E compartilhar de teus segredos
Para afastar todos os medos
Com um abraço bem gostoso...

Eu quero apenas sentir o calor do teu corpo
E viajar contigo pelas nuvens claras
Imaginar-te em  minhas rimas raras
Me sentir ancorado no teu porto...

Eu quero apenas que me beijes, que me abraces
Me perder contigo sem ter hora
Não pensar no ontem,  nem no agora
Acariciar teus cabelos,  acariciar tuas faces.

Eu quero apenas que acredite no que eu digo
Que viva a vida de verdade
Quero buscar em ti a felicidade
Viver em plena sintonia contigo!

Euclides Riquetti

Dorme, dorme, menina!

 


 





Dorme, dorme, menina
Vive o sonho ali perto do mar
Pede a Deus a Sua bênção Divina
Pra que vele teu dormir e sonhar.

Dorme sonhando com anjos
Mas reserva um espaço pra mim
Escutando o coro de arcanjos
Secundados por harpas e clarins.

Enquanto eu rezo por ti, leio salmos
E orações que eu mesmo compus
Pra teus ânimos ficarem bem calmos
Também peço ao Menino Jesus.

Sempre eu torço para teu sucesso
Pra que consigas tudo na vida
Por isso mesmo é que eu sempre peço
Por tua saúde, e energia desmedida!

Então dorme, dorme, menina
Dorme o sonho e me deixa sonhar
É o poeta que tanto te estima
E que só quer te ver ali perto do mar!

Euclides Riquetti

Meu coração andarilho



 




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Meu coração andarilho


Meu coração é maltrapilho
Mas meu coração é verdadeiro
Minha alma é serena
Minha alma é caprichosa
Minha alma é bondosa
Mas não é nada pequena.

Tenho um coração andarilho
Pois sou poeta estradeiro
Minha mente é secreta
Mas perpassa as fronteiras.
Minha mente é faceira
Minha conduta é discreta.

Meu coração é palpitante
Minha alma é prodigiosa
Tenho os braços de um gigante
Pra te abraçar, pra te agarrar
Lábios sedentos de te beijar
Mulher bonita e carinhosa!

Euclides Riquetti

Desnude sua alma


 


 

Desnude sua alma

Desnude sua alma, dispa-se de seus conflitos existenciais
Fale com o coração aquilo que seu pensamento lhe dita
Faça com as mãos graciosas  o que sua mente premedita
Como se cada momento que vive não lhe volte jamais.

Desnude sua alma, seu corpo,  e abra seu afável coração
Deixe que eu mergulhe neles com a força de meu ser
Mostre ao mundo as cores da vida vivida com paixão
E que nada pode apagar esse  imenso desejo de viver.

Ou, cubra-se com o manto que esconde todas as inquietudes
No anular-se da vida, na composição de seu grande cenário
No entregar-se aos infortúnios que dissipam as belas virtudes.

Ou,  entre numa redoma do vidro mais espesso e inviolável
No proteger-se contra todo o inimigo de seu imaginário
Mas nunca deixe de ser a senhora do ânimo inabalável.

Euclides Riquetti

Escute o mar


 



Escute o mar

E seu murmúrio noturno

Na noite fria do inverno gelado...


Escute o mar

E seu silêncio quase surdo

Neste tempo incerto a atribulado...


Escute o mar

E olhe para as estrelas teimosas

Que cintilam em seu papel de brilhar...


Escute o mar

E veja a calma de suas águas belicosas

Na sinfonia de uma orquestra a bailar...


Escute o mar que não se amedronta

Mesmo quando o frio o afronta

Escute o mar que me inspira

Tanto quanto você o sente e o  respira!


Euclides Riquetti

quarta-feira, 13 de março de 2024

Não vejo um sorriso em seu rosto

 





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Não vejo um sorriso em seu rosto
O que será que aconteceu?
Será que é tristeza ou desgosto
E seu sorriso, então, desapareceu?

Não vejo mais a alegria costumeira
Nem ouço as palavras animadas
Você, que era sempre tão faceira
Não solta mais suas gargalhadas...

Cuide de ter, de novo, seu sorriso
Aquele olhar tão contagiante
O seu sorrir, que era tão divino
Precisa voltar bonito e  triunfante...

Cuide de ser feliz, felizmente
Cuide de animar-se, animadamente
Cuide de se amar, amadamente
E a cuidarei, carinhosamente!

Euclides Riquetti

Quando nasce uma nova flor

 




Quando nasce uma nova flor

]

Quando nasce uma nova flor
Meu  jardim se enche de alegria
E um divino mundo de cor
Nos cerca de encanto e magia.

Flores são dádivas abençoadas
Que amo com verdadeira paixão
Brancas, vermelhas ou rosadas
A acalentar meu coração.

Quando nasce uma nova flor
Mesmo que em canteiro acanhado
Não importa  onde for
Dê-se-lhe amor e cuidado.

Ah, flores, muitas flores
Nas praças e nas avenidas
Cravos e rosas multicores
Para alegrar nossa vida!

Euclides Riquetti

Se um dia...

 


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Se um dia
A gente se reencontrar
Numa estrada estreita
Ou mesmo na beira do mar
Então te pedirei perdão
Por te querer, por te amar!

Se um dia
Nosso caminho se cruzar
Onde quer que seja
Que ele se entrelaçar
É provável que me ignores
Por que já não me queres mais!

Mas se um dia
A gente quiser sonhar
Mesmo com o sonho distante
Pelo universo a navegar
Talvez a gente se entenda
E possa de novo se amar!

Euclides Riquetti