sábado, 26 de janeiro de 2013

Visitando Evita

          Na quarta-feira, 16, estivemos em Buenos Aires. Desejava conhecer aquela cidade por razões históricas, culturais e artísticas. E eu tinha um foco principal: visitar o jazigo da eterna Mãe dos Descamisados, Maria Eva Duarte Perón, a Evita, nossa Santa Evita. E conhecer a arquitetura da Recoleta. Enfim, estar na terra da arte, do (meu) sonho e do tango!.

          Após umas andanças por Palermo, chegamos à Recoleta. Uma guia, Sílvia, passava-nos, habilmente e num espanhol claro, todas as informações sobre a cidade. Sabia muito sobre Buenos Aires e toda a História Argentina. Não parecia uma simples guia, mas sim uma professora que conhecia, com profundidade, todos os fatos daquele país desde a sua fundação. Passamos pela  "9 de Julio", um avenidão para fazer-nos inveja. A mais larga do mundo.

          Eu lembrava das ruelas de Florianópolis e ficava imaginando como aquelas pessoas tiveram a visão, lá, de projetar e construir uma avenida com mais de 140 metros de largura. Muitos monumentos para seus heróis e, sobretudo, para sua heroína, a mãe de todos os argentinos, Evita. No edifício do Ministério de Obras Públicas, em 2011,  a Presidente Cristina Krchner inaugurou dois retratos moldados em ferro pelo artista argentino Daniel Santoro, com 31 metros de altura e 20 de largura, sendo que o assentado ao lado Sul mostra a Primeira Dama sorrindo para seus protegidos. Para o lado Norte, há um retrato dela discursando ao microfone,  com uma expressão bem firme, severa. Dizem que sorri para os pobres que habitavam o lado sul do Bairro Montserrat e que fala austeramente para os burgueses do lado norte.

          Era muita informação para processar. E atrativos para fotografar.

          Finalmente chegamos ao Cemitério da Recoleta. Uma inscrição,   em Latim, na fachada da entrada, dizia:  "Requiescant in pace" (Descansem em paz).   É um portal imenso, com cerca de 10 metros de altura, branco, e a inscrição e outros símbolos estão em dourado.   O que você imaginar de belezas arquitetônicas influenciadas pelo mundo Eurpoeu, especialmente por Paris, ali estão nos mausoléus. Somente os ricos podiam comprar terrenos ali. E estão isentos de pagar impostos anuais pela ocupação do solo do cemitério com seus jazigos. São proprietários vitalícios. Alguns deles estão abandonados, mas, de uma forma geral, a conservação é boa. Os bens são passados aos seus sucessores, que têm o direito de enterrarem seus entes queridos neles.

          Eu já havia pesquisado sobre a localização do túmulo da Evita e do Presidente Raúl Alfonsin,  ainda antes de sair de casa. Tão logo adentramos o local, fui andando pela ruela central e, logo depois, virei à esquerda, dirigi-me para onde havia um grupo de pessoas. Certamente que ali seria onde estaria Evita e minhas suspeitas foram confirmadas pela guia. Foi muito emocionante para mim, estar ali, mesmo sabendo que seu corpo está quatro metros abaixo do nível do piso, protegido por concreto. Querem que seu corpo não seja, jamais, dali retirado, uma vez que somente duas décadas  após sua morte foi ali sepultado.

          Tirei fotos de todas as placas de bronze que estão afixadas na fachada o jazigo, edificado em granito negro. E dele em si. Passei a comentar com as pessoas sobre a vida dela e, mesmo meus 30 parceiros de viagem terem se afastado para cumprir o roteiro da visita, permaneci uns minutos ali, falando sobre a Evita para turistas de todos os lugares. Uma jovem brasileira, que estava com a mãe, mostrou-se muito interessada, disse-me que pouco ouvira falar, até então, daquela personalidade. Disse-me que iria, tão logo chegassem em casa, no Brasil, passar a estudar sobre aquele mito, que moreu aos 33 anos. Acho que arrumei mais uma fã brasileira para ela.

          Corri para localizar meus colegas de viagem e rapidamente os encontrei. Convenci a guia a mostrar-me qual era o jazigo do Presidente Alfonsín e somente eu, de minha turma, o visitei. Não poderia deixar de visitar um dos grandes lutadores pela redemocratização da Argentina. Fotografei rápido e voltei para o grupo. Lembrei-me o Juca Santos, que, num jantar na casa do Ademir Romani e da professora Vanilda, disse-me que, com a posse de Raúl  Alfonsín, eleito pelo voto direto, tudo ficaria resolvido na Argentina. E que, depois, com as eleições diretas que viriam também no Brasil, o resistente deputado Ulisses Guimarães iria ser nosso Presidente, e aqui também tudo se resolveria pela democracia...  (José Leonardo Santos era um jovem sonhador ...)

          Hoje, em todos os lugares de Buenos Aires, observa-se uma grande veneração por sua Santa. Os pobres, principalmente aqueles que habitam as favelas localizadas nas imediações e embaixo de um grande viaduto, porque ela é sua verdadeira heroína. Os burguses que habitam as mansões e prédios com características européias, renderam-se à  força da alma e ao carisma de Evita, e a respeitam. A mulher que conquistou o direito do voto para os argentinos, 60 anos após a sua morte, cada vez mais ocupa o coração deles e angarfia legiões de fãs na América do Sul e mesmo na Europa. Conhecendo sua história, não há como não se render aos seus encantos...

Euclides Riquetti
26-01-2013

         

 

           

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A histórica arte de assentar pedras

          A pedra foi, historicamente, um elemento muitíssimo importante na construção da História do mundo. É comum, quando pessoas passem por locais em que há construções feitas com pedras, de qualquer tipo, admirarem-se pela excelência do trabalho das mãos humanas. Em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, conheci o Caminho das Pedras, em que as casas construídas há mais de 100 anos, basicamente em pedras trabalhadas, foram recuperadas recentemente. Dizem, lá, que as casas foram rebocadas no século XX, pois os propritários tinham vergonha em morar em casas assim. Morar em casa de pedra era sinônimo de atraso, de pobreza... Então, rebocavam as paredes para esconder as pedras, parecendo alvenaria de tijolos de barro.

          Agora, depois que viram que isso é motivo para orgulho e não para vergonha, retiraram  os rebocos e mostraram  a beleza daquela arquitetura. Numa delas, inclusive, filmaram O Quatrilho, há duas décadas, com a participação da Patrícia Pillar e da Glória Pires. Aliás, a respeito disso, ressalte-se que a verdadeira História de O Quatrilho, filme que foi indicado para o Oscar na década de 1990,  aconteceu envolvendo 4 famílias que têm descendentes em nossa região atualmente: Baretta, Dalri, Trentin e Tessari (ou Tessaro). A personagem Pierina, vivida por Glória Pires, representava a Maria Baretta real, a traída na verdadeira história e no enredo. Há descendentes dela morando em Ouro:  em Pinheiro Alto, Linha Caçador e Pinheiro Baixo. Há outros em Joaçaba.

         Sempre que o Egito é referido, lembramo-nos da arte das pedras, enormes, maravilhosamente assentadas pelo homem  na construção das pirâmides de Quéops Queéren e Miquerinos,  quando não se dispunha dos maquinários que possuímos hoje.

          Ontem pela manhã, ao dirigir-me ao centro de Joaçaba, ali defronte ao local onde a 50 anos se instava a garagem dos ônibus da atual Reunidas, no início da subida para o Aeroporto, vi que demoliram um velho casarão (sepultou-se mais uma história...), e restou um muro de pedras-de-obra aparentes, que certamente será substituído por uma contenção de concreto armado, para suportar, imagino, o estacionamento de um novo edifício. E comecei a perguntar-me o que farão com as pedras que serão retiradas dali...

          Na Praça Pio XII, em Ouro, havia um muro desses para a canalização do Rio Coxilha Seca, que passava por debaixo da área da mesma. Uma enchente, há cerca de uma década,  derrubou-o. Foi substituído por tubulação de concreto de 2 metros de diâmetro.

          Na área do antigo Ginásio Padre Anchieta, dando sustentação ao acesso ao Hospital Nossa Senhora das Dores, há um muro com pelo menos 5 metros de altura. Aos fundos do Hospital, outros, ainda maiores.

          Se andarmos nas cidades colonizadas pelos descendentes de italianos no Vale do Rio do Peixe, veremos milhares de quilometros de taipas remanescentes, com pedras irregulares habilmente empilhadas em firme amarração, a maioria com um século de existência. E estão ali, resistentes. Quem não se lembra de ter ido ao sítio do vovô ou do titio, um dia, e corrido em meio aos potreiros gramados e cercados por taipas,  atrás de terneiros?

          As taipas tiveram duplas  funções quando da colonização: Primeiro, fazer os cercados para que os animais não invadissem outras propriedades e fossem causar estragos nas plantações dos vizinhos, ou até como forma de proteção desse patrimônio; depois, porque a retirada das pedras das áreas que haviam sido desmatadas melhorava o terreno para o plantio, facilitando o trabalho do homem, principalmente no arado, evitando acidentes aos homem e aos animais.  E também para que o trabalho rendesse. Vale registrar que a maioria das nossas taipas foram construídas por lajeanos, que vinham do Planalto para trabalhar nas colônias, em empreitadas. Hoje, a profissão praticamente se extinguiu.

          O último taipeiro de que tenho notícia (podem haver outros, no entanto), é o capinzalense chamado de  Lajeaninho. Fez um muro para mim, na subida para minha casa. Não sabia ler nem escrever. Não usava metro para medir. Ele cortava uma rama de árvore, reta,  do comprimento de seu braço mais o equivalente a uma medida obtida entre o dedo polegar e o indicador  com uma abertura de 90 graus, o obtinha seu metro. Media o comprimento e a altura de sua empritada e multiplicava "de cabeça", dando-me a cálculo certo da quantidade de metros quadrados que executava.

          Outros desses autênticos pedreiros (hoje o termo pedreiro vem para pessoas que não utilizam mais pedras para trabalhar), construíram os muros de contenção dos porões, das frentes e dos fundos da maioria das casas edificadas até a década de 1960 nas cidades do Vale do Rio do Peixe. Conheci alguns deles, como Sr. Matiollo, o Bugre, seu cunhado Mingo Barbina, os Bonadiman, o Adami,  o Leonel, que fizeram muros até essa época. Mas, pelas obras remanecentes, é possível ver-se que nossa região contou com grandes artífices práticos em nossa História. E os calçamentos nas ruas das cidades também contaram com o habilidoso trabalho da mão humana.

          Mas, o que me leva a voltar meu pensamento ao passado, é considerar a magnitude da arte no assentamento das pedras quando na construção de nossa Estrada de Ferro (hoje desativada, abandonada, açoitada...,) desde Marcelino Ramos até Porto União. Dezenas de vezes passei em todo o trajeto utilizando o trem para ir e vir entre Capinzal e o Porto, e o mesmo fizeram meus amigos que foram para o Colégio Agrícola de Ponta Grossa, e os que acompanhavam bovinos e suínos desde nossa Estação do Trem até Sorocaba e São Paulo.

          Há maravilhosas obras de arte ao longo da ferrovia. Só para citar, menciono as  situadas proximamente ao perímetro urbano de Capinzal, nas imediações das residências dos Rossetti, Miquelotto e Costenaro; também aquela sobre o Rio Capinzal, no Centro da cidade; e aquela do Lajeado Residência, na confrontação de Linha Residência com Galdina, onde na margem direita do Rio do Peixe situa-se o Parque e Jardim Ouro, antiga SIAP, nas proximidades do estádio do Arabutã. E, no Rio Leão, não distante do Balneário Thermas Leonense, há uma maior. Em Herval D ´Oeste, é possível divisar-se uma ao sul da cidade.

          Em Pinheiro Preto, o túnel histórico da ferrovia, é emoldurado por um belo trabalho em pedras-de-obra. As pedras, na maioria das construções, tinham uma altura de 40 centímetros e o comprimento  variável. E isso possibilitava uma excelente amarração.  Era uma convenção que não sei por quem foi instituída, mas era nessa altura que saíam das pedreiras.

          A pedra é um símbolo da resistência humana. Parece que dominá-la, com arte, era a glória e a materialização dos sonhos das pessoas. Em Machu Pichu, está presente com toda a maestria da mão humana.  Soberanos, na História do Mundo, fizeram usá-la para edificar suas cidades, suas muralhas para proteção contra o inimigo e para guardar seus domínios e territórios, ou para sua tumba. A custa do suor e do sangue dos escravos. Foi assim nos primórdios das civilizações. Foi assim até recentemente.

Euclides Riquetti
24-01-2013



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Uma oração para Evita

Santa Evita de todos os argentinos
Que já protegeste teus pobres descamisados
Cuida bem dos velhinhos e dos meninos
Que foram por todos abandonados
Não te esqueças de todos os oprimidos
Nem daqueles nos combates tombados.

Santa Eva Duarte de Perón
Olha pelas Madres de la Plaza de Mayo
Abre para todos teu coração
Ilumina as noites com teu candelaio
Escuta o lamento de minha oração
Mira os mais  fracos com teus olhos claros.

Santa Evita da Casa Rosada
Estende teus braços sobre  a Recoleta
Repousa teu corpo,  em granitos guardada
Inspira os poetas de todo o planeta:
Que seja  tua gente por ti abençoada
E deixe que no Plata vaguem as barquetas.

Mãe Evita de todos os filhos
Mito que se propaga nos lugares e nos anos
Bela e formosa menina de Junin
Deixa-nos uma história que tanto amamos
Eternizada em  "Não chores por mim..." (Argentina!)
Habitas o coração de todos los hermanos.

E também o meu...

Euclides Riquetti
(Composta em Buenos Aires
em 23-01-2013).









terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sucesso ou Fracasso? - Gente Simples de Sucesso!

          Houve uma parteira, Dona Diomira Sartori Boff, que fez mais de 100 partos. Um Senhor, Biavatti, em Capinzal, arrumou os pés e braços "destroncados ou quebrados" de milhares de pessoas. O mesmo fez o Nora, em Joaçaba. E muitas senhoras e senhores, a exemplo de Dona Néli Andrioni e de Amélia de Mattos,  fizeram isso quando não havia médicos ortopedistas. E houve  massagistas que melhoraram a vida das pessoas quando ainda não existiam fisioterapeutas. E padres e benzedeiras que davam conselhos quando ainda não havia os psicólogos. Práticos  que construíram pontes e edifícios quando eram raros os Engenheiros.  Antônio Zortéa e Guilherme Brancher idealizaram uma fábrica de compensados e esquadrias. Domingos de Paoli era um prático que idealizou  e administrou a planta de uma nova indústria, a Zortéa Brancher. Foram pessoas simples que fizeram sucesso. Não constam suas biografias nos livros nem na internet, mas os que receberam os benefícios sabem o quanto essas pessoas lhes foram úteis algum dia de sua vida.

          Poderíamos enumerar centenas, milhares de pessoas que tinham o tino, o feeling, a visão para os negócios também. Exemplos clássicos aqui em Santa Catarina foram os de Atílio Fontana, que fundou a Sadia e Saul Brandalise, fundador da Perdigão. Hoje ambas compõem a BR Foods, com plantas de produção em vários estados brasileiros. Foram exemplos de sucesso.

          O Ivan Grezele era meu aluno na Escola  Sílvio Santos. Uma vez me disse que mudaria de emprego quantas vezes fosse preciso para crescer. Ficou órfão de mãe quando era adolescente. Na última vez que o vi estava com um carrão zero, daqueles sedãs avolumados. E disse-me que tinha construído uma bela e confortável casa numa cidade aqui próxima, mostrou-me uma foto dela. Era uma  bem arquitetada, um primor. E trabalhava por conta própria, não tinha patrão. Tinha liberdade para viajar. O Ivan é um cara de sucesso.

          Sílvio Santos, nosso Patrono da Escola,  foi Prefeito em Capinzal em seus primórdios. Lembro-me bem de que nos primeiros anos da década de 1960  estavam  tocando três projetos em Capinzal. Arrojadíssimos para a época. Com poucos recursos, com muitas dificuldades para honrar os compromissos da Prefeitura, idealizou projetos que iniciou e que não tiveram continuidade no futuro. Uma pena que isso aconteceu.

          Vou citar três obras que estavam sendo iniciadas nos tempos de Horácio Heitor Breda e de Sílvio Santos e que foram interrompidas: O "Campo da Aviação", para pouso de aviões, no Alto São Roque. Fizeram a terraplenagem e, adiante, o local virou uma plantação de milho; o Silo da Linha Savóia, que virou um cortiço; e uma estrada que ligava o sul da cidade ao Alto Alegre, ali após o antigo Frigorífico Ouro, e que depois  virou mato. Todas em Capinzal. Se tivessem contunuidade, nossas cidades teriam benefícios com os quais não contam até hoje.

          Se a visão futurista e empreendedora de pessoas como esses homens, e como Bortolo Dambrós e Luiz Savenhago, que idealizaram as Indústrias Reunidas Ouro, hoje BRF  tivesse prevalecido, naturalmente que não teríamos o caos que hoje vemos em muitas de nossas  cidades.

         Lair Ribeiro, já mencionei anteriormente, em suas palestras motivacionais para o sucesso, aponta três pontos que precisam ser bem considerados: a) Auto-stima; b) Comunicação; c) Capacidade de estalecer metas; d) Atitude otimista;  e) Ambição. Não há dúvida alguma de que se o cidadão conseguir agregar em si todos esses quesitos poderá ser um cidadão de sucesso. E você, amigo leitor (a), qual seu conceito sobre sucesso?

          Então, vejamos: Por que todos os autores de métodos para o sucesso focam tudo no esquema de "ganhar dinheiro". Bem, há uma lógica (apenas razoável, não é uma verdade) de que pessoas que ganham muito dinheiro são pessoas de sucesso. Então, por que tantos suicídios entre pessoas bem sucedidas financeiramente? Por que tanta perdição em pessoas famosas e com muitos bens e dinheiros nos bancos? E, ainda, por que tantos empresários que vivem participando desses cursos de motivação e cheios de esquemas não conseguem evoluir, sair do chão?

          Penso, como muitos, que a teroria é de grande ajuda. Mas vi, ao longo da história das pessoas com que convivi, que ser bem sucedido não implica apenas ganhar dinheiro. Há outras formas de fazer sucesso, muitas, que não seja o enriquecer...

          A Diomira, o Biavatti, o Nora, o Zortéa, o Brancher, o  De Paoli, o Fontana, o Brandalise, o Ivan, o Breda, o Sílvio Santos (nosso Prefeito, não o Abravanel), o Bortolo Dambrós, o Luiz Savenhago, e tantos outros anônimos são sinônimo de sucesso, sim! Daria de fazer uma enorme lista com seus nomes. Merecidamente, serem galgados no hall do sucesso e da fama.

Euclides Riquetti
22-01-2013