sábado, 1 de julho de 2023

Os últimos raios

 

                                           
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Os últimos raios


Mais um entardecer belo, encantador

O horizonte fantasticamente colorido

O cenário pelas mãos de Deus concebido

Pintado pela natureza em seu esplendor. 



Os últimos raios colorem os gramados

Dão-lhes novas e e quentes tonalidades

E eu contemplo tudo com naturalidade

A obra de arte num cenário santificado.


E eu aguardo o trotar do nobre centauro

Que, na noite, vem velar pelos humanos

 Enquanto, do cansaço. eu me restauro...


Quebra o silêncio o tilintar dos sinetes

Espiam-se os pecados dos seres profanos

E as potras se rendem à doma dos ginetes.


Euclides Riquetti

01-07-2023






Um abraço perfumado


 

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Um abraço perfumado
Dê-me um abraço gostoso
Deliciosamente perfumado
Um abraço calmo, silencioso
Mas muito prazeroso e apertado...

Um cândido e doce abraço
Que a nossa angústia ameniza
Que alivia a dor e o cansaço
Que o bom momento eterniza...

Dê-me um abraço casual
Ou mesmo com frenesi
Entusiasmado ou sensual
Algo como eu nunca senti...

Um abraço e seu sorriso meigo
A ousadia de seu olhar fatal
Que adorna  seu sorriso meigo
Belo sorriso, sem igual...

Euclides Riquetti

Amor radical

 



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Amor radical


Eu queria que tu arrancasses meu coração
E o colocasses dentro do teu.

E eu ficaria sem vida,
Sem sensibilidade,
Sem sentir saudade...

E tu terias para sempre o meu coração.

No céu, eu viraria um anjo alado
Que ficaria sobrevoando-te
Onde quer que estivesses
Para onde quer que fosses...

Assim, eu sempre estaria por perto
Protegendo-te
Guiando-te...

E continuaria a compor meus versos
Que virariam sonetos românticos.

E continuaria a rezar
A  pedir perdão
A declarar ao mundo que tu és meu grande amor.

E, no dia em que precisasses de minha presença
Apenas me acenaria
E eu viria
Com todo aquele amor que tenho em mim
Que guardo em mim.

E nós continuaríamos  felizes
Tu e eu.

Te amo demais!!!

Euclides Riquetti

Luz e trevas...

 


 




Luz  e trevas

Noite e dia

Escuridão e velas

Depressão e euforia.


Céu estrelado

Porta fechada

Teto de telhado

Casa arrombada.


Roupas no varal

Grampo que comprime

Cordão de sizal

Cesta de vime.


Rimas desalinhadas

Poesia capenga

Palavras bagunçadas

Poeta lenga-lenga!


Hora do banho

Ai, que frio!

Se não tomar, apanho

Choro e já não rio!


Euclides Riquetti

O Futebol - poema

 


                  Davi Cardoso, ator; Barzinho, cinegrafista; Celso Farina, ex-Prefeito de Capinzal; Pelé, Rei do Futebol; Euclides Riquetti, então Prefeito em Ouro - SC; Ronaldo de Oliveira, Veterinário; Ademir Belotto, Rádio Capinzal, repórter. Na Perdigão, em Capinzal, 1989. 

1989

 



O Futebol - poema


O futebol é a grande paixão do brasileiro.
A paixão que move os corações
É a mesma que move os pés
Que faz com que as pessoas, de todas as idades
Busquem, com determinação
A conquista da vitória!

No verde gramado dançam
Harmonicamente
Os corpos dos atletas.

Nas arquibancadas desenham-se
As mais espetaculares coreografias
E o grito de gol,  incontido
Sai das gargantas dos aficcionados
Pelo esporte bretão
Que encanta e envolve as multidões.

Este, está presente em todos os lugares, a toda a hora
Em todos os pensamentos!

É um Brasil de chuteiras
Para um povo
Onde todos somos técnicos em futebol!

Empunhamos nossas bandeiras
E levamos as cores de nossos times pelas ruas
Pelas fachadas dos prédios
Pelas janelas de nossos carros.

E, neste contexto, desenha-se o cenário do sonho
Da busca da glória
Do vencer
Da superação!...

Euclides Riquetti
(A pedido da Michele, em 02-07-2003)

O nada... o amor sem fim!

 


 



O nada... o amor sem fim!


O nada

Que se contrapõe ao tudo

O ócio

Da depressão o entrudo

O papel em branco

Sem lápis

Sem caneta

Como água sem rio

(Um grande e solitário vazio)

Sem valeta!


O não ter

O tudo faltar

A noiva sem altar

A casa sem goivos

A noiva sem noivo

O velho que não teve o novo

O novo envelhecido pelo tempo

Impuro

Prematuro!


O básico que falta

O silêncio do ostracismo

A vilania do consumismo

O poema sem rimas

A pobreza literária

A agonia primária

As confissões íntimas...


O cãozinho adestrado

Obediente

Inteligente

Educado.

O cabelo bem arrumado

As unhas aparadas

Delicadamente pintadas

Os sonhos sonhados

Os desejos frustrados

Abortados.


A vida é o movimento

O branco das nuvens intensas

Densas.

O azul do firmamento

O vão e frágil sentimento

A saudade

A reciprocidade

A flor sem jardim

O amor sem fim!


E eu, pensando em você:

Bem assim!


Euclides Riquetti

Champanhe



 


Para as tradicionais fotos do brinde cruzado, a Noiva deve ...

 

Champanhe

 

Comemore, vibre, entusiasme-se intensamente
Beba uma taça de vinho, uma bebida, champanhe
Eu farei a minha parte,  farei feliz, alegremente
Quero que me abrace, me queira, me acompanhe.

Busque realizar seus sonhos, mas  comigo presente
Torne-me parte integrante de seus projetos pessoais
Agarre-me com seus braços, com força, fortemente
Dividamos nosso coração, nossos laços sentimentais.

Entendamos que o mundo nos impõe muitos desafios
E que é preciso, de nossa parte, muita determinação
Ter coragem para enfrentar todos os mares bravios
E acalmar dentro de nós as inquietudes do coração!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Versos ao vento...

 




Versos jogados ao vento
Desprotegidos e desconexos
Versos jogados ao tempo
Que flutuam dispersos...

Versos sem rimas e sem consequências
Palavras escritas sem consentimento
Jogadas ao vento...
Estrofes escritas sem alma, sem nenhum sentimento:
Apenas palavras e versos solteiros
Sem um poema hospedeiro
Sem endereço certo
De um poema perdido nos caminhos do universo...

Versos procurando sentido e razão de ser
Versos procurando quem os queira ler
Mas tu não os vês
E ninguém  os lê.

Versos órfãos de autores e de leitores
Que, no anonimato
Escrevi e te mandei
Que se desintegraram dos meus sonetos
E de meus poemetos
Mas que teimam em te  procurar
Nos caminhos do vento!

Euclides Riquetti

Preciso reencontrar os meus poemas perdidos

 



Preciso reencontrar os meus poemas perdidos

Aqueles que compus e não os guardei direito

O descuido, por certo, foi meu maior defeito

E, posso dizer-lhe, restam ignotos e sumidos!


As palavras, os versos, e as estrofes compostas

Esfacelaram-se como os papéis em fragmentos 

Sem respeito a meus nobilíssimos sentimentos

Foram mensagens que ficaram sem as respostas.


Poemas são bens preciosos para quem escreve

São a expressão da mais profunda sensibilidade

Vêm da mão do poeta que corre a pena de leve.


Preciso ir reencontrá-los onde quer que estejam

São preciosidades a quem devoto toda lealdade

 Onde houver trevas, serão luzes que lacrimejam.


Euclides Riquetti

30-06-2023











Perdi o poema...

 


 




Perdi o poema

Perdi o poema, não sei onde coloquei
Eu não o jogaria fora, certamente
Mas já não me lembro se o guardei
Ou se me desfiz dele, simplesmente.

Quem sabe ele não tinha importância
Ou não lhe foi dado o devido valor
Ou ele tinha apenas pouca substância
Não expressava um verdadeiro amor.

Mas, certamente, que está perdido
E já não tenho como o encontrar
A não ser que estivesse num arquivo
Ou  se espalhado nas águas do mar.

Não, não tenho o poema na memória
Ali guardo apenas as boas lembranças
Se algo me entristece, na vida inglória
Procuro trocar por bem-aventuranças.

Perdi o poema, faço outro, bem bonito
Que possa encantar um terno coração
Jogo palavras no papel ou no infinito
Tudo o que faço, faço com  paixão...

Apenas isso
Bem assim!

Euclides Riquetti

Como palavras sem verso


 



Como palavras sem verso

Sou como palavras sem verso, canção sem melodia

Sou verso sem estrofe, sou estrofe sem um poema

Este é meu dilema, meu infortúnio, meu problema

Sou ser perdido no tempo, sou refém da nostalgia...


Sou caminheiro sem rumo, minha estrada eu procuro

Sou andarilho da estrada, tenho uma luz a me guiar

Por isso eu não me perco, vou seguindo rumo ao mar

Sou apenas o poeta que acende tuas luzes no escuro!


Receba meu carinho, guarde o meu abraço afetuoso

Registre em seu caderno estes meus versos escritos

Guarde-o bem em sua estante, deixe em lugar vistoso

Leia-os ao sentir saudades com seus olhos bonitos!


Euclides Riquetti

Pra dizer simplesmente que eu te amo

 


 



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Pra dizer simplesmente que eu te amo

Quero teu abraço carinhoso bem carinhoso
E o teu beijo gostoso quero muito gostoso...

Quero ver teu sorriso bonito bem bonito
E teu semblante tão sublime quanto o infinito...

Quero ouvir tuas palavras doces bem suaves
E tuas palavras suaves, ouvi-las bem doces...

Quero sentir o magnetismo de tua alma branca
E que tua alma franca me traga paz e conformismo...

Quero descrever a flor que te seduz e encanta
E, quando tu cantas, jurar-te meu amor...

Quero que meus versos em ti se eternizem
E que nossos sonhos dispersos se realizem...

E, em abraços, sorrisos e beijos
Despertam-se os instintos e os desejos...

Então eu te invoco, te provoco, te chamo
Pra dizer simplesmente que eu te amo!

Euclides Riquetti

Quadrinhas lá da roça

 


 





Lá na roça tinha muito
Tinha muito do serviço
Mas dava cebola e batatinha
Tinha até porco-ouriço!

Lá na roça também tinha
Tinha melão e melancia
E altos pinheiros com pinhas
Onde fazíamos estrepolia!

Lá na roça tinha boi
Tinha vaca, tinha ovelha
Naquele tempo que já  foi
Tinha até caixa de abelha!

Tinha casa lá na roça
Coberta de tábua ou telha
Até chiqueiro com fossa
Uma porcada bem parelha!

Bem pertinho de uma taipa
Tinha em belo de um paiol
Um cavalo muito baita
Que não tinha medo do sol.

Tinha uma horta bem plantada
Com alface, tomate e almeirão
E era muito bem cercada
Pra não entrar a criação.

Dá saudade do leite morno
Tirado do ubre das vacas
Do pão de trigo no forno
Quentinho nas formas de lata.

Ah, sim, me dá muita saudade
Dos amigos da vizinhança
De criança e da mocidade
Trago as melhores lembranças.

Os anos passaram  ligeiro
Mas de nada eu esqueci
Foi-se o tempo prazenteiro
Da  roça onde eu vivi.

Deus abençõe o roceiro
Que teimou em lá ficar
Dê forças pra que trabalhe faceiro
Para a família sustentar.

Agora, já bem madurinho
Divido com você minha história
Daquele belo tempinho
Com muita alegria na memória!

Euclides Riquetti

 

Eu queria que tu me compreendesses




Eu queria que tu me compreendesses
Visses com bons olhos minhas virtudes
Eu queria que tu bem me entendesses
E compartilhasses as minhas atitudes.

Eu queria que tu sempre te lembrasses
Daquilo tudo que eu sempre apregoei
Eu queria que tu agora me perdoasses
Se por acaso de alguma forma te magoei.

Eu queria, humildemente, abrir um livro
Em que eu pudesse ler um teu recado
Ler tua alma transparente como vidro...

Mas, sobretudo, quero que tu percebas:
Quero ser presente, futuro e teu passado
Nas manhãs claras, ou em noites morenas.

Euclides Riquetti

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Na noite serenada ... eu te encontrei!

 


 


 



Na noite serenada
Bem de madrugada
Eu te encontrei.

Estavas caminhando
Quem sabe procurando
Me encontrar na estrada
Bem de madrugada
Na noite serenada.

Na noite serenada de março
Também te procurei
E eu não disfarço...

Viramos dois caminhantes
Duas almas errantes
Que vagavam naquela estrada
Divinamente serenada.

Naquele sábado de março
De baixo para cima
E de cima para baixo
Com os pés descalços.

Era um corpo desnudo
De mãos dadas e pensamentos afinados
Sintonizados
Despidos de tudo.

Apenas vestidos de amor e de paixão
Andávamos sem destino
Procurando abrigo
No nada
Na noite estrelada
Mas serenada!
.
Euclides Riquetti

Quero me perder contigo (...beijo com sabor de chima!)

 


 


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Quero te beijar
Me deliciar
Quero te dar
Um beijo com gosto de chima...

Pode ser aquele roubado
Ou aquele duramente conquistado
Deliciosamente degustado
Com sabor de chima...

Um beijo depois de uma cuia de mate
Acompanhado de chocolate
Junto com o desejo que bate
No sorver de nosso chima...

Pode ser um beijo curtinho
Mas dado com todo o carinho
Levemente, de mansinho
Mas delicioso como o chima...

Quero mais do que um beijo de amigo
Quero um beijo caliente
Quero um corpo efervescente
Quero me perder contigo!

E dar-lhe um beijinho
Gostoso:
Com sabor de chima
E de Diamante Negro!

Euclides Riquetti

Dançar ao sabor do vento





Dançar ao sabor do vento
E ao embalo de uma canção
De um vento que afaga o rosto
Dançar com muito gosto
Com alegria no coração...

Dançar a música dos sonhos
Dançar ao embalo dos versos
Perder-se na imaginação
Transpor barreiras da ilusão
Andar pelo universo!

Dançar em tempos difíceis
Dar a si a alegria imensa
Ficar num lugar escondido
Sonhando o sonho pretendido
Buscando a felicidade intensa!

Euclides Riquetti

Nas tardes ensolaradas de um outono

 






Vai, busca encontrar o teu porto seguro
Fazendo um voo calmo no firmamento
Traze de volta a sensualidade do vento
Bebe do vinho mais tinto e mais puro
Flechada pelo cupido ousado e valente
Bela senhora do sorriso envolvente...

Nas tardes ensolaradas de um outono
Presta atenção nas doces mensagens
Percebe a luz escondida nas imagens
Diáfana sutileza em dia leve e morno...
Deferência ao ser que em ti se insere
Seiva que brota das ramas vigorosas
Tenra é tua pele com cheiro de rosas
Elídios os versos que o poeta escreve!

Talvez que o céu fique mais azulado
Reinando sobre nós a tenda universal
Sensível és tu com teu olhar natural.
Cada astro na noite do céu estrelado
Procura por ti onde quer que estejas
Tendo teu sorriso lindo e encantado
Prateando a noite coberta de estrelas!

Euclides Riquetti

Nasceu um girassol

 





 

 

Nasceu um girassol


Nasceu um girassol na beira da estrada
É  uma planta  divinamente colorida
Que me parece acompanhar, toda exibida
Uma mulher bonita, uma dama encantada.

Nasceu um girassol amarelo, um girassol
Com caule verde e sementes cheirosas
Com caule verde e sementes deliciosas
Um girassol amarelo da cor dourada do sol.

O girassol, do alto de sua soberana majestade
Olhou-me e sorriu seu sorriso largo e generoso
Convidou-me para um colóquio  de amizade.

O girassol me sorriu com sua sutil vaidade
Num gesto de garbo, gentil, carinhoso
Me fez lembrar de você com muita saudade...

Euclides Riquetti

Menino do sorriso bonito

 



Roubei você da vovó
Você e sua esperteza
Menino lindo, realeza
Queridinho do vovô!

Você com sua alegria
Com seu sorriso bonito
Muito ágil, meu gatito
Que abraço com alegria.

Nosso menino Ângelo
Mora em meu coração
Uma verdadeira paixão
Pequeno rosto de Anjo

E, como o papai diz
Com apoio de mamã
Em maio vem a irmã
Chega a bela Beatriz!

Parabéns, big menino
Sempre muito contente
O menino inteligente
É um esperto bambino!

Vovô Tide
21-03-2020

Beatriz veio em 19 de abril. Ela está com 3 e ele com 5 anos agora.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Falam as rosas ... palavras perfumadas de veludo

 



Falam as rosas
Palavras perfumadas de veludo
Rosas formosas
Que dizem que eu te amo,  sobretudo.
Falam as rosas


E eu as escuto com o coração aberto
Pois que, ao certo
Elas me dizem muito, dizem tudo...

Falam as rosas
E dizem das canções que já ouvimos
Sobre nossos destinos
Sobre outras flores perfumosas
Que tocam nossos corações cheios de ternura.

Falam-nos as rosas
Delicadas, brancas,  cor-de-rosa...
Mas falam as rosas
Vermelhas, amarelas, delicadas
Como o som da brisa
Ou o brilho das estrelas prateadas
Falam as rosas!

Falam do amor
Que o destino resolveu manter distante
Das lágrimas que se transformaram em diamantes
Das mãos que tocaram minhas mãos
E dos lábios que beijaram os meus lábios
Como nunca antes!

Falam as rosas o ano inteiro
Como aquelas   que falaram em janeiro
E as que virão, certamente, encher-nos de perfume
Para acalmar a consciência que nos pune
No calor de todas as tardes de fevereiro:
Falam, suavemente
Falam, delicadamente
Falam as rosas!

Euclides Riquetti

Loba mulher

 


 


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Loba mulher


Loba mulher dos sonhos cor-de-rosa
Loba mulher dos pensamentos que anuem
Dos lábios que me retribuem
Dos pecados que os meus diluem.

Loba mulher dos cabelos molhados
Desalinhados
Perfumados...

Loba mulher de cabelos e olhos encastanhados
Delicados
Encantados...

Loba mulher
Dos sonhos e encantos
Que provocam meus prantos
(Prantos nada santos...)

Loba mulher fervilhosa
Deliciosa
Dos sonhos azuis, dos sonhos cor-de-rosa:
Loba mulher!


Euclides Riquetti

Espalhe seu perfume no ar

 


 

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Espalhe seu perfume no ar
Deixe-o impregnar-se  em mim
Deixe sua fragrância eu tragar
Para que a possa sentir bem assim.

Eu quero me perder calmamente
Poder me envolver em suas carícias
Me deixar seduzir levemente
Por seus beijos de sabores e delícias!

E, mesmo nesta manhã turbulenta
Me convide ao carinho e ao afago
Me dê sua alma faminta e sedenta.

Me abrace, me roube, me tenha
Me prenda, me segure ao seu lado
Me enlace, me amarre,  me queira.

Euclides Riquetti