sábado, 10 de junho de 2017

Se te digo te quero...

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Se te digo "te quero" é porque te amo
Com toda a força que isso possa ter
Em meus sonhos te procuro, te chamo
Porque tu és a razão de meu viver!

Se eu disser o que meu coração sente
Se eu disser quantas horas penso em ti
Não vais acreditar, assim de repente
Mas creia: Te amo desde que te conheci!

Então, agarra-me, toma-me, me queiras
Cuida de me encantar com teu sorriso
Leva-me a caminhar contigo nas ladeiras.

Então, aceita meus galanteios e cortejos
Preciso dizê-los, realmente eu  preciso
Dizer "te amo" é tudo o que eu desejo!

Euclides Riquetti
11-06-2017




 




Cumplicidade



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Há uma cumplicidade entre nós dois:
Uma palavra que rima com felicidade
Há uma pequena distância que não conta
Porque depois, depois da saudade
Vem sempre o reencontro, o amor de verdade.

Euclides Riquetti

Poeminha


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Eu fiz pra ti este poema
Um poema de amar e querer bem
Eu fiz pra ti este poema
Apenas pra ti e pra mais ninguém.


Euclides Riquetti

Ter onde chegar

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Laranjas verdes, amareladas, maduras
Maçãs verdes, avermelhadas, doçuras
Mangas verdes, amareladas, adocicadas
Limas verdes, amareladas, amaduradas
Uvas verdes, avinhadas,  escuras.

Corações agitados, abalados, esquecidos
Olhos tímidos, invívidos, entristecidos
Mentes vãs, insanas, atribuladas
Almas negras, perturbadas, aflitadas
Seres frágeis, reprimidos, deprimidos.

Há caminhos ternos, tenros, intensos
Caminhos estreitos, pedregosos, imperfeitos
Caminhos de ida, caminhos de ida e volta.

Não importa a cor que cada fruta tem
Nem o fácil ou difícil em cada ser:
Ter onde chegar é o que me importa!

Euclides Riquetti

O primeiro sol


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Nos dias em que perdi minha inspiração
Perdi o rumo, meu norte foi pro sul...
Havia sumido o costumeiro céu azul
E minha estrada ficou sem direção.

A semana me trouxe o primeiro sol de agosto.
Foi-se embora a chuva que molhou os meus dias acanhados
Foi-se embora a chuva que pintou  meus dias  tão nublados.
Voltou  tua mão a acariciar meu rosto.

A semana me devolveu  o ânimo que estava  escondido
E  procurei  meus sonhos nos hiatos da imaginação
Reencontrei-os nas lembranças da tenra paixão
Que mexe com minha alma e me devolve os sentidos.

Ah, meu primeiro sol, prenúncio de uma nova era
O aguardo do setembro das flores coloridas
O reencontro das palavras que ficaram escondidas
Permitem-me  saudar a nova primavera.


Euclides Riquetti

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Degraus de junho



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Saí por aí, ao longo da estrada
Câmera digital em punho
(Uma câmera digital empunho)
Paisagem branca/prateada
Beleza ímpar na manhã de junho!

Saí por aí, subindo degraus
"Menos dois" é a temperatura
Plantas cobertas de alvura
(Eu e meus óculos de grau)
Tudo é branco,  alma pura.

O sol da manhã em plenitude
Flecha a manhã gelada, gelada
Pelo frio que veio na madrugada
E doura a paisagem na planitude.
Torna ouro a prata da geada.

E eu volto pelos mesmos degraus
Eu e meus óculos de grau.

Euclides Riquetti

Asfalto

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Alfalto molhado, acinzentado
Palco de alegrias e de dilemas
Alfalto de brilho prateado
Inspira-me cantos e poemas.

Alfalto que se perde nas longas curvas
Onde somem  carros e vagam  os conflitos
Os corações despedaçados as almas turvas
As perdas, os abalos, os  aflitos.

Asfalto alongado a se perder de vista
É o vai-e-vem nas faixas de cada  pista
É o desafio ousado  e sedutor

É a provocação, a incerteza presente
É um palco de tragédias inclementes
É a vida ceifada de tanto sonhador...

Euclides Riquetti

José Maliska Sobrinho - o cidadão, o poeta!


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          Li, recentemente, o livro "José Maliska Sobrinho - Biografia". Valeu a pena ter lido!

          Conheci o Sr.  José Maliska Sobrinho quando ele vizinhou conosco no Distrito de Ouro, pouco antes de este emancipar-se de Capinzal. Mas ouvira falar dele no inverno de 1960, quando sua esposa, Pierina Motter Maliska veio a falecer e eles moravam nas proximidades da Prefeitura Municipal. A Sede da Prefeitura de Capinzal se localizava em Ouro, seu distrito,  e não no local onde hoje há a sede daquele município. Coisas da política, das velhas rivalidades entre UDN e PSD.

        Meu primeiro contato com os Maliska veio na semana seguinte ao falecimento de Dona Pierina, que deixou nosso mundo ao dar à luz uma filha, a Maristela, em 10 de julho de1960. Um parto muito difícil, em que as opções do médico eram entre a de salvar a mãe ou a filha. Dona Pierina, com 36 anos, sugeriu que salvassem a bebê. Achava que tinha vivido bastante e que a menina é que precisava ser contemplada com a vida. Apesar de todos os esforços do médico e das auxiliares, naquela madrugada de sábado para domingo,  nasceu a Maristela e sua mãe foi pro céu. Eu e o Moacir Richetti, meu primo, fomos entregar os convites para a missa de sétimo dia de casa em casa. A saudosa Tia Maria Lucietti, segunda esposa do Tio Victório, era amiga deles e fomos atender a um pedido de pessoas ligadas à família Maliska.

           Quando eles vieram morar no casarão que fora construído pelo Sr. Marcos Penso, na Rua Senador Pinheiro Machado, e que hoje pertence aos herdeiros de Idalécio Antunes, fiz amizade com os filhos, especialmente o Rui. O Rui era um menino educadíssimo e que parecia frágil, mas muito inteligente. Ensinou-me o que era um estádio de futebol, quando fazia um deles num monte se serragem que havia perto do casarão, na rua, onde brincávamos ao final das tardes.  Naquele tempo,  era normal que, num dia inteiro, nenhum carro passasse pela rua, uma vez que estes eram raros. Antes, era utilizada pelos caminhões da família Penso. Depois, poucos por ali transitavam.

          A História de José Maliska Sobrinho e toda a sua família é contada pelos filhos de seu segundo casamento, com Celina Miqueloto, os amigos Marcos Augusto Maliska e Maurício Eugênio Maliska, num livro biográfico que publicaram através da Juruá Editora, de Curitiba, em 2012 e que no ano seguinte passou a chegar às mãos dos amigos da família. Fui presenteado pelo meu ex-aluno Marcos e pelo seu mano Maurício. Agradeço de coração!

          Emocionei-me diversas vezes ao ler a história dos Maliska. Já considerava o Sr. José pela fineza  e amabilidade com que tratava as pessoas na época em que eu era um adolescente. E eu admirava aquela caligrafia dele, inconfundível, nos documentos em que escrevia no seu Cartório, em Capinzal. Um verdadeiro gentleman, elegante no vestir-se, no andar e no falar calmo, equilibrado e pausado. O Maliska, além de todas as virtudes e atributos como bom pai e marido, também cidadão muito responsável nas suas atividades públicas e profissionais, era ainda um exímio atirador. O amigo Nelito Francisco Colombo sempre me contava das façanhas do "Venho Maliska", com seu 38.

          José era um dos melhores amigos de meu pai. Formavam um grupinho de amigos em que ele, meu velho Guerino, o Luiz Gonzaga Bonissoni, o Werner da Silva, o Giavarino (Bijuja) Andrioni e meu primo Rozimbo Baretta se reuniam num bar, ali defronte à Ponte Irineu Bornhausen, no Ouro, e ficavam tomando umas pinguinhas e contando histórias e causos. Agora, lendo o livro, pude reviver algumas das que meu pai nos contava... E passei a entender o porquê de seu entendimento fácil com o Maliska e o Bonissoni, pois  tinham o mesmo perfil cultural e intelectual, foram grandes leitores e pesquisadores, aprendiam a fazer as coisas com facilidade, tinham ótima expressão oral e escrita. Tudo beirando à perfeição!

           Toda a vida da família Maliska, começando pela narração da  vinda deles para o Brasil, quando o pai de José, Francisco, veio da Polônia,  e casou-se no navio com Júlia Romanowski, alemã, que nele conheceu está relatada no livro biográfico. As dificuldades desse casal e dos filhos, se aventurando por terras do Rio Grande do Sul, as cartas trocadas entre a parentada e seus descendentes, tudo é informação digna do maior crédito e constam nas paginas da edição.

         Não vou aqui fazer uma resenha de tudo o que está na obra,  mas li cada linha, observei e analisei cada detalhe do que está escrito. Tenho muitas lembranças do José, da Isabel, da Eleonor (que mora aqui em Joaçaba e que seguidamente a encontro na rua)  do Luiz, que é advogado aqui em Joaçaba e com quem costumo me deparar na fila de um banco, do Aliomar que andava com aquele Corcel  branco de 4 portas, em 1970,  e vinha com o Rui para abasctecer no Posto Dambrós, e da pequena Maristela, que foi criada pelo tio Dr. Antônio Maliska e pela Delfa,( irmão e cunhada de José). Da Carmen, que foi embora quando eu era criança, poucas lembranças tenho.

          Descobri, no livro, o lado poético do Sr. José. Um romântico autêntico, que escrevia palavras bonitas, que sabia amar e fazer-se amar. Retirei, da página 85, parte do que escreveu numa carta à amada Pierina, quando ela tinha ainda 15 anos:

          "Para mim, apesar de ser pequenino, tenho o coração grande para te amar; eu julgo que tu terás pena de mim, sem teu amor a flor logo há de morrer: conforme florescem as plantas, e a lua vai se ostentando cada vez maior, uma força poderosa em mim vai se alastrando. Qual será o coração que vendo as maravilhas da natureza não sinta vontade? Alta noite enluarada, minha alma triste e abandonada vive sempre a pensar!... Moreninha, tu és uma jabuticaba, madurinha a valer. Enquanto não proseamos, meu coração não para de bater..."

        Que bom constar isso e  poder me referir de maneira carinhosa a uma pessoa que nos deixou em 23 de junho de 1979, e  que seus filhos hoje resgatam sua história de generosidade e cidadania através de um livro, onde se resgata a história de um cidadão honrado e que nos deixou belos exemplos.

Parabéns!

17-01-2016

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Inglês - língua universal


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          Cedric Gayasso é um staterrom attendant, originário de  Bluefields, Nicarágua. Valentin é natural da Romênia.  Tatiana Kataeva é russa. Thalassa Travascio é carioca e, como eu, vascaína da gema. Estes, são waiters, têm curso superior e alguma especialização.

         Naiana Santana é de Xaxin, é uma guest services officer. Suellen é mineira de Varginha, casada com um jovem da Macedônia, há seis anos, ambos waiters. Cada um tem sua história, sua origem, sua família. De comum, todos falam Inglês fluentemente e fazem parte da tripulação do navio de cruzeiros "Splendour of the Seas", considerado o mais fabuloso das américas. O navio tem capacidade para mais de 2.000 passageiros, tem mais de 800 tripulantes, originários de 135 nacionalidades. São muitas línguas num mesmo local, mas todos eles entendendo pelo menos um pouco de Inglês, a língua universal. O suficiente para se virarem nas tarefas que lhes são conferidas pelo comando do Splendour, de uma empresa das Ilhas Bermudas e que realiza cruzeiros pela Costa Brasileira e, no nosso inverno daqui, e verão lá, lá na Europa.

          Aprender uma língua estrangeira é um desafio. Hoje, muitos jovens brasileiros, meus antigos alunos, estão morando no exterior. Estados Unidos, Alemanha, Canadá,  Áustria, Suíça, Argentina e outros países. De vez em quando algum se manifesta, ou descubro com seus pais o seu paradeiro. Pais sentem, sempre, muito orgulho de seus filhos. Hoje mesmo uma mãe, que havia sido minha aluna há duas décadas, ligou-me para contar que a filha passara no vestibular e que estava realizando matrícula: vai ser enfermeira.

          Temos, sempre, que admirar pessoas que buscam conhecer, que perseguem encontrar uma base profissional. Mas, hoje, apenas o curso superior é pouco. Alguns diferenciam-se com uma especialização, outros buscam o mestrado ou o doutorado. E há os mais corajosos ainda que,  em plena juventude, cursam pós-doutorado.  E todos buscam conhecer a língua inglesa, que utilizam para acessar textos que dificilmente encontrariam na língua portuguesa. Meu afilhado, Fábio Xavier, Doutor em Engenharia Mecânica, aprendeu falar Alemão , mora na Alemanha, doutorou-se naquele país, onder está, casado e com uma filha. O Fábio é o orgulho da Alias e do Ticão, assim como a Pollyana e a Fernanda.

          Mas, como eu me referia anteriormente, conheci alguns jovens no Splendour, na semana passada, quando estivemos navegando pelo Atlântico. Muita simpatia, gentileza, educação, hábitos virtuosos. Gente bonita por dentro e por fora. E me possibilitaram exercitar um pouco de meu Inglês, que já estava guardado lá, no fundo de meu velho baú. Senti-me um adolescente deslumbrado, como nos tempos da FAFI e do Yázigy, em União da Vitória. E lembrei-me de milhares de alunos a quem tive o prazer de iniciá-los em seus primeiros passos no inglês básico...

Euclides Riquetti
23-02-2012

Raios de Sol


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Raios de sol propulsionam pensamentos
Que flutuam no firmamento
Que pairam na leveza do ar
A vagar,  divagar,  de vagar.

Raios de sol incitam anseios  remotos
Escondidos nas mentes e corpos
Que andam a esmo nas ruas
Com as almas frias,  nuas.

Raios de sol são a vitamina do poeta
São a adrenalina discreta
Que movem o ideal compositor
E que fazem de mim um mero escritor.

Escrevo, sim, porque no céu há azul e sol brilhante
Escrevo, sim, porque sou apenas um corpo errante
Mas tenho uma alma que me inspira e impulsiona
E um há um coração que me anima e amociona.

Escrevo, sim, porque raios de sol iluminam meu pensamento
Que divaga em si
Que vaga até ti
Até ti...
Por isso escrevo, sim!

Euclides Riquetti

Felicidade existe?


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          Em algumas situações da vida já indaguei pessoas com uma pergunta bem direta: "Você é feliz"??

         Devo dizer que as pessoas realmente felizes abrem um sorrisão e dizem que o são. As que não têm certeza dizem um "mais ou menos". Algumas espertas, querendo disfarçar, dizem: "more or less", ou "so..so"! E há que prefira dizer: "Prefiro não responder!"

         Pois bem, imagino que o conceito de felicidade deva ser relativo, apenas. Não é absoluto, não há máxima para o tema, felicidade não se mede, não se quantifica. É difícil encontrar-se pessoas que sejam realmente felizes. Sempre há algo a perturbar, incomodar, inquietar, tirar o sorriso (que deveria ser permanente e usual), de um rosto. Fico imaginando um rostinho fino, um cabelo bem arrumado, um olhar expressivo, mas com um fundo de melancolia atrás de um sorriso não lá muito natural...

         As situações do dia a dia, a intolerância com o companheiro (ou companheira), problemas de relacionamentos, preocupações com filhos, falta de dinheiro, ansiedade, instabilidade profissional, medo de ficar sem trabalho ou renda, a incerteza no futuro, e muitos outros fatores de desagregação ditam o ritmo de nossa tristeza, que pode levar ao desespero, às frustrações, à infelicidade!

        Partindo dessas constatações, é possível crer que o ser humano, não sendo perfeito, e sujeito às fragilidades de sua alma, à sua instabilidade emocional, pode ter momentos de felicidade alternados com outros de melancolia, sim. Eu mesmo, algumas vezes, até por ser sensibilíssimo e muito romântico, o que me fortalece enquanto poeta, tenho meus momentos de "maré baixa".

         A saída, a retomada da tranquilidade, a administração dos conflitos pessoais e existenciais, tudo, pode acontecer com o diálogo, a boa  conversa, o entendimento,  abertura do coração a franqueza, a proatividade em favor de si mesmo. Mas, lembro, teorizar é muito fácil. Porém, administrar decepções, insatisfações e conflitos é algo muito difícil e que requer muito esforço pessoal.

         E você,  leitora, leitor, está cuidando bem de suas emoções?

Euclides Riquetti
18-01-2015

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nunca digas nunca, jamais


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Nunca digas nunca, jamais
Que desta água tu não beberás
Pois nos conflitos pessoais
Muitas voltas o mundo dá!

Nunca digas nunca, certo?
Pois o futuro a Deus pertence
O amanhã é sempre tão  incerto
E tudo pode mudar de repente!

Nunca  digas nunca, amor
Pois os caminhos são diversos
Se num verão há muito calor
No inverno te escrevo versos!

Não, não digas nunca, então
E procura nadar na calmaria
Reserva-me o lugar no coração
Para onde voltarei um dia!

Euclides Riquetti
19-01-2015

terça-feira, 6 de junho de 2017

Quem ama, doa!

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Quem ama, doa
Quem ama, perdoa
E não magoa!

Quem ama, pede perdão
Não magoa, não!

Quem quer bem
Quem ama alguém
Respeita, também

Quem ama pede perdão
Não magoa, não!

Sim, quem ama doa
Quem ama, não magoa...
Apenas ouve... e perdoa!

Euclides Riquetti
06-06-2017








Uma musa que me sorri...


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Dize-me, mulher dos cabelos escuros  e dos lábios rosados
Azul é o mar que tu contemplas com teus olhos castanhos
Da beleza exótica,  dos teus seios nus e braços  esculturados
Alma encantadora  e sorriso leve  que não me são estranhos
Ideal de forma sutil,  personagem  de meus devaneios sonhados
Vais com teus pés na areia enfrentar a fúria dos ventos tacanhos.

Esta mulher, quem é, de onde vem, o que faz ali no mar ?
Rainha do sol que bronzeia, que doura a pele fresca e macia
Algo assim, indescritível, a perturbar meu coração e meu pensar
Igual a uma sereia, que me faz mergulhar na nostalgia?

Num átimo de êxtase, num momento de doce frenesi
Te entregas ao balanço das ondas, ao cenário de azul infinito
Divinamente enudecida, desejada, uma musa que me sorri
Arte projetada na imaginação do poeta, do pintor magnífico
Ponte entre o céu e a terra, paixão de lá, paixão que sinto aqui...

Euclides Riquetti
09-01-2015

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Sol, onde você se escondeu?

 


Sol, por que você se escondeu?
Onde você  foi parar?
O que foi que lhe aconteceu
Que teima em não retornar?

Fugiu de mim, talvez ofendido...
Provavelmente com razão
E eu fico desprotegido
Esperando por sua compaixão!

Então, volte, sol dos meus dias
Volte, ilumine os meus sonhos
Traga-me somente alegrias
E dias ensolarados, risonhos!

Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti
05-06-2017





Eu quisera ser...


Eu quisera ser
Aquele que te encanta
Que te faz tremer...
Enquanto cantas.

Eu quisera ser
Como o beija-flor
Que no alvorecer
Te beija com amor...

Eu quisera ser
Como o sol brilhante
Que te leva a ter
Calafrios a todo o instante...

Eu quisera ser
A canção que tu cantas
E poder te dizer
O quanto me encantas...

Eu quisera ser
Um poeta terno
E poder merecer
Teu amor eterno...

Eu quisera ser
O grande inspirador
E poder te dizer
Que sou teu único amor!

Euclides Riquetti
18-01-2015

domingo, 4 de junho de 2017

Política: tecnicamente inocentes, moralmente culpados!

Minha coluna no Jornal Cidadela, em 02-06-2017



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Política: Tecnicamente inocentes, moralmente culpados!
       Sim, concordo, plenamente, que ninguém pode ser culpado até que se prove devidamente que o é. Na dúvida, é de lei, o cidadão sempre é considerado inocente, mesmo que haja evidências de que não seja. A se escutarem os advogados, todos os mergulhados nos escândalos da corrupção são inocentes. A se ouvirem os procuradores do MPF e a PF, são culpados.
       Temos visto, desse o início da Operação Lava Jato, que um jogo de palavras e versões tenta embaralhar a cabeça do cidadão comum, diante de tanta falação nos meios de comunicação. O mesmo acontece, ainda pior, nas redes sociais, onde cada um diz o que pensa, o que quer, sem se reocupar com os efeitos. Normalmente, a paixão por um lado ou outro norteia o rumo do que dizem. Muitas coisas risíveis, outras, preocupantes. Cada um achando que os políticos de sua preferência são inocentes, e os demais culpados.
       No entanto, a grande maioria da população, fora os dotados de cegueira política, sabe que 90 % dos acusados têm culpa no cartório. No mínimo, foram favorecidos por “caixa 2” ou por doações de dinheiro originado pela corrupção e o superfaturamento de obras públicas. Assim, considerando a situação, podemos arriscar a dizer que, tecnicamente, são inocentes, à medida em que não se tenham provas materiais das culpas. Mas, moralmente, já estão condenados pela população brasileira.
          O Governo Temer já acabou, foi natimorto. Ainda tenta ficar bem na foto perante os “investidores estrangeiros”, propondo uma reforma previdenciária em que o trabalhador comum vai ser grandemente penalizado e o funcionário público vai continuar a usufruir das benesses, nos três níveis: municipal, estadual e federal. Partidos aliados ao Governo sabem bem disso e, se Temer quiser ver as reformas andando, deve começar pelos privilegiados, os funcionários públicos. Uma boa busca de informações, nas prefeituras aqui da região, com relação às aposentadorias dos funcionários municipais aposentados, já causaria perplexidade. Lá adiante, não muito distante, vamos ver os fundos de pensão e aposentadoria de previdência destes quebrados, sem arrecadar o suficiente para pagar os inativos.
      


Uma das suítes do Hotel Joaçaba

           Tivemos, há uma semana, a euforia da vinda da Havan para Joaçaba. Agora, para nós, aqui da parte alta da cidade, mais um belo empreendimento está sendo gestado: a Joaçaba Hotel Tower. Um anexo ao Hotel Joaçaba, com auditório para 250 pessoas, salas de eventos, academia, piscina, boutique, salão de beleza. Em apartamentos “máster”, amplos e confortáveis. Estivemos lá, no sábado pela manhã, com o Vice-prefeito Jucelino Ferraz e o Vereador Ricardo Antonello, conhecendo o projeto. Se ninguém atrapalhar, é possível que, em 60 dias, possamos estar vendo a edificação saindo do chão. Parabéns, família Piovesan e Engenheiro Emerson, pelo belo e moderno empreendimento! Agora, uma atenção forte ao setor municipal de turismo se faz necessária.  Como cidadão, tenho feito minha parte, integrando nossa cidade com  Bituruna, Faxinal do Céu, Porto União e União da Vitória, já projetando incursões com pequenas cidades da Serra Gaúcha. Eu acredito no turismo como atividade geradora de trabalho e renda.
Euclides Riquetti – Escritor
Membro da ALB/SC

Verdadeiramente... eu te amo!





Bom dia..eu te amo!
E digo isso do fundo do meu coração
Sinto por ti amor e paixão
Porque eu te amo!

Bom dia, eu te amo!
Falo de amor puro e verdadeiro
Amor de namorado companheiro
Porque eu te amo!

Bom dia, eu te amo!
E canto ao mundo, mesmo desafinado
Para dizer que quero amar e ser amado
Porque eu te amo!

Bom dia, eu te amo!
Porque o mundo nada é sem amor
O mundo nada é sem o charme da flor
Porque eu te amo!

Verdadeiramente!

Euclides Riquetti
04-06-2017