sábado, 15 de agosto de 2020

O Kifas e Mr. Safik

Replay: Derlico, o Kifas, esteve no lançamento de meu Livro de crônicas de 2019 em Capinzal, junto com o amigo Alvarito Baratieri. Dois grandes cidadãos!


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Ponte Pênsil Padre Mathias Michelizza - liga Ouro
e Capinzal

          Em abril de 2007, li um artigo no Jornal A Semana, assinado por um certo Mr. Safik, em que abordava situações saudosistas e acontecimentos de Capinzal e Ouro, fazia indagações sobre pessoas conhecidas dele. Descobri, com o amigo Belotto, que se tratava do Derlico, de quem eu muito ouvira falar em minha infância, e que seria amigo de diversos amigos meus, mas que eu era um pouco mais jovem que ele e eu fazia parte dos "da Rua da Cadeia", e não dos "Da Turma dos Bazzo". Nós, da Rua da Cadeia, éramos meu irmão Ironi, os Coquiara (Ivanir, Valdir e Altivir Souza), os Miqueloto (Irineu, Nito e Neri), os Masson (Rosito, Heitor, Zé Raul, Félix e Aquiles), os Dambrós (Luiz Alberto e José Anibal), os Oliveira (Nereu e Irineu, pioneiros do Navegantes)), os Lucietti (Anildo e Adelir Paulo, depois o Darci e o Nego), os Campioni (Ermindo e Vicente), e os primos "Richetti", Moacir e Cosme, o Bianco (Ivan  Casagrande). Depois veio o Alcedir Bernardi e o Ademir, e o Sidnei Surdi. Até o Gilmar Rinaldi (o Mêti), ex -goleiro que agora é empresário do Adriano Imperador, do Danilo, do Washington Coração Valente e mais outros craques, e jogou no  Inter, São Paulo Udinese e Flamengo, foi reserva do Taffarel no Tetra, fazia parte de nossa tribo, quando vinha para a casa da mana Matilde.  Toda essa tropinha "mandava" lá pelos lados da Cadeia, em Ouro.

         Da turminha dos Bazzo faziam  parte   o Vilmar Matté, o Ivoney Bazzo, o Ivan Maestri, o Nelito Colombo, o Alcedir (Sebinho) Dambrós, O Rubens e o Edson Bazzo, o Hélio Novelo, o Castanha (Clóvis Maliska) o Rogério Caldart e o Roberto, o Antoninho Sartori, o Areia, o Homero, o Rômulo e  o Egomar Sartori, o Ademar Miqueloto, possivelmente o Adilson Montanari  e muitos outros, como os dois Mários, o Pina e o Lebrão, Morosini e Fávero.

         Mas, ao ler o texto do "Mr. Safik",  fui buscar saber quem ele era e, sabendo ser o Derlico, compus uma resposta, em que assinei com o pseudônimo "Touareg", e que foi publicada n´A Semana,  no dia 25 de abril de 2007, um dia após ele completar 56 anos. Passados alguns dias, o Belotto ligou-me para saber se eu o  autorizava a informar para o Mr. Safik que o Touareg era eu. (Em algumas oportunidades de minha vida, escrevi textos com pseudônimos). Autorizado, Mr. Safik ligou-me e conversamos muito, por telefone, ficamos "amigos de telefone". Voltamos a  conversar mais duas vezes e os encontros esperados não deram certo.

          Mas, no início desta semana, o amigo Antoninho Sartori me comunicou que o Derlico estaria lançando o livro "Camponovenses", na sexta-feira, na Casa da Cultura, em Campos Novos. Ah, recusei convites para um belo jantar com o amigo Neca Deitos e os amigos, pois não poderia deixar de ir buscar o livro do Derlico.

          Fomos, eu e a Mirian. Lá, encontrei o Teco Ronsani, o Vilmar Matté e a Ilce, a Maíra Almeida e diversos outros conhecidos.

          Cumprimentamo-nos, efusivamente, eu e o Derlico, que tem nome Derly Pedro de Souza, e que lá eles o chamam de "Kifas". E assim foi saudado pelo Dr. Enéias Athanázio, que prefaciou o livro, e é  renomado escritor catarinense, bem como  pelo Ex-Senador Dirceu Carneiro, que representou as famílias enfocadas no livro.

         Foi uma noite cultural simples, mas de alto nível, sem os enfadonhos e demagógicos discursos de políticos, houve apresentações de violinistas jovens e adolescentes de Campos Novos, algo muito sublime e elegante.

          De início, fiz minha análise: Kifas é resultado da inversão das letras de Safik. Foi de seu apelido que ele tirou seu pseudônimo. Mas não tive tempo de perguntar-lhe o porquê do apelido Kifas. Mas, por outro lado, adquiri o livro e coloquei-me bem à frente da mesa de autógrafos, com o livro aberto e caneta pronta: Tive a honra de ser o primeiro a ter seu livro autografado no lançamento. Aliás, este é o segundo livro dele.

          Dando uma olhadela no exemplar, já me foi possível localizar muitos amigos e conhecidos, inclusive o Dr. Edson Ubaldo, eminente jurista, que tive a honra de ter como assessor jurídico nos meus dois últimos anos de mandato como Prefeito em Ouro. Ele, que também, como nós, é escritor.

    Agora é ler todo o livro para curtir uma viagem em nossa História, pois, Campos Novos foi município-mãe da maioria dos municípios das microrregiões da Ammoc e da Amplasc.



Euclides Riquetti
19-04-2012

Quem perdoa, não lamenta!

LEITURA ORANTE: Mt 18,21-19,1- Só perdoa quem ama

Quem perdoa, não lamenta
Apenas perdoa
Setenta vezes setenta
E nunca magoa...

Quem lamenta, deve ajudar
Estar à disposição
Não apenas lamentar
Mas sentir com o coração!

Quem sente com o coração
Tem o sentimento mais sincero
Dá à amada o devido chão
Assim penso, assim espero!

Quem dá amor de verdade
Nada espera em troca
E isso é a sinceridade
Que tanto me toca...

Porque, quem ama realmente
Quer ter companhia a seu lado
Quer amor sinceramente
Quer amar e ser amado.

Euclides Riquetti
15-08-2020











Quem ama, doa!


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Quem ama, doa
Quem ama, perdoa
E não magoa!

Quem ama, pede perdão
Não magoa, não!

Quem quer bem
Quem ama alguém
Respeita, também

Quem ama pede perdão
Não magoa, não!

Sim, quem ama doa
Quem ama, não magoa...
Apenas ouve... e perdoa!

Euclides Riquetti

A divergência de opinião sobre o uso de medicamentos no combate à Covid-19 e outros assuntos




Prefeitura de Nova Mutum também disponibiliza medicamentos para ...

       Não costumo entrar em discussões inúteis sobre futebol, política, economia, ou saúde. Sobre os três primeiros elementos, a divergência sobre os assuntos e as preferências das pessoas a discussão existe há décadas aqui no Brasil. Já tivemos milhões de técnicos capazes de escalar a seleção brasileira e isso foi histórico. Depois surgiram os analistas de política. Alguns renomados jornalistas emitiam opinião sobre o comportamento político e tentavam “acertar” sobre quais candidatos se elegeriam. Vieram as pesquisas de opinião pública sobre as preferências em candidatos, sobre o desempenho de governantes, etc. Agora... vejamos:
       Em cada chegada de uma nova Copa do Mundo, quando da convocação da seleção brasileira, muita divergência sobre quem deveria ter sido convocado. Por exemplo, pouco antes da Copa de 1970, o zagueiro Brito, do Vasco, era muito criticado, diziam que ele não tinha condições técnicas para jogar na seleção. Pouco antes da Copa, foi contratado pelo Flamengo, virou queridinho de todos e jogou muito futebol pela seleção. A partir do nosso penta, em 2002, multiplicaram-se os técnicos, os comentaristas de rádio e TV que opinam sobre futebol, principalmente ex-jogadores. Para mim, o mais detestável é o Casagrande, que sempre foi um mau exemplo para os jovens, e que está lá comentando na Globo. Foi um bom centroavante, mas como comentarista é apenas mais um...
      Quando fui candidato às eleições para Prefeito em Ouro, SC, o jornalista Cláudio Prisco Paraíso, na afiliada da Rede Globo em Santa Catarina, fez um comentário dizendo que nas cidades pequenas do Vale do Rio do Peixe o PMDB ia “levar” em todas as pequenas cidades. Na hora, falei comigo mesmo: ”Está totalmente errado! Vou ganhar e bem”! Fiz 57 por cento dos votos válidos, e pronto! Depois, vieram os resultados: PDS levou em Ouro, Catanduvas, Treze Tílias, e Tangará; PFL em Pinheiro Preto; PMDB em Capinzal, Lacerdópolis, Joaçaba, Herval d`Oeste, Erval Velho, Campos Novos, Ibicaré e Água Doce. Como Campos Novos, Joaçaba e Capinzal eram consideradas “cidades grandes”, em comparação com as outras, restaram 5 vitórias do PMDB, 4 do PDS e uma do PFL. Então, o PMDB levou metade das prefeituras das consideradas “cidades pequenas”.
      Agora, com as redes sociais e os canais de TV “News”, então, para ficarem 24 horas por dia no ar, recrutaram um amontoado de jornalistas-comentaristas, rostinhos bonitos e cabelos bem arrumados, tanto os femininos quanto os masculinos, que ficam emitindo opinião furada, tentando prever  o futuro das coisas e dos fatos, muitas vezes com total despreparo, sem conhecer o assunto em debate ou o acontecimento do momento, verdadeiras “marias-vão-com-as-outras”, fora os desacordos gramaticais do nosso vernáculo. Paralelamente, a economia, com todo mundo se achando economista, mas sem condições de sustentar uma conversa com um entrevistado, por falta de argumentos.
       Agora, com a pandemia da Covid-19, então, a maioria condenando este ou aquele, discutindo coisas sobre as quais nem os médicos têm sequer uma convergência de opinião. E, com relação ao comportamento do novo coronavírus, ninguém sabe muito, ou a maioria pouco sabe, e outros sabem nada. Eu também pouco ou nada sei sobre o assunto, embora busque informações em todos os momentos.  Tanto é que os valentões, inclusive muitos dos grupos de risco, andam nas ruas sem máscaras, conversando lado-a-lado, ou reunindo-se para comer churrasco, ouvir música, ou jogar baralho. Pessoalmente, telefonei para algumas pessoas que atuam na saúde na microrregião, pessoas que estão há muito atuando na área, com pessoas que estão em isolamento porque estão positivadas, pessoas que já passaram pelo problema e superaram e até outros que perderam parentes na pandemia. Também tive  relatos, por exemplo, que numa mesma família, alguns pacientes estão tomando dipirona, azitromicina e ivermectina, enquanto que os casos mais adiantados estão usando hidroxicloroquina, com receitas emitidas por médicos.  E que estão superando ou superaram os problemas, estando em alta médica. Numa mesma unidade sanitária da região, há um médico receitando ivermectina e outro receitando hidroxicloroquina, independente do quadro clínico do infectado. A realidade é que, quando a doença chega, o atingido não quer saber o que os políticos, os jornalistas e mesmo muitos médicos pensam sobre este ou aquele medicamento: querem sentir menos dor, poder respirar normalmente, não ter febre nem diarreia, ou qualquer ouro mal que os incomode ou ponham a sua vida em risco. Ninguém vai esperar para se tratar somente depois que houver comprovação científica do efeito do medicamento. Enquanto isso, os coquetéis que estão sendo administrados por aqui é que estão ajudando as pessoas a superarem a doença e tendo o alento psicológico.
Euclides Riquetti – escritor de crônicas e poemas – www.blogdoriqueti.blogspot.com

Tarde de sol?...







Manhã de céu desanimado
De sol se resignando, enfraquecido
Do vento triste, frio, acabrunhado
Dos rostos sóbrios, dos semblantes abatidos...

Tarde de gente altiva e animada
Rostos contentes e radiantes ressurgindo
Tarde doce, linda, ensolarada
O mundo inteiro está sorrindo.

Os corações tristes da manhã bem fria
Se alegraram na tarde redentora
E bailaram com as almas em harmonia.

De volta toda a energia reconfortante
Na espera pela noite promissora
Dos ternos sonhos e do sono deleitante.

Euclides Riquetti

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Há, entre nós....



 

Há, entre nós,  uma planta enramada
Cujas folhas, já amareladas
Foram levadas pelo vento...
Foram adubar os gramados e os canteiros
E desafiar meus mais libertinos pensamentos
A mergulharem nos seus sentimentos mais verdadeiros.

Há, entre nós, uma planta esquecida
Quase que fenecida!
Esperando o seu sopro perfumado
Enquanto o verde primaveril não reaparece
Ou o olhar de seu olho apaixonado
Não se restabelece...

E  eu espero que você me perceba
Sinta minha paixão e minhas fraquezas
Acolha, com amor, minhas sutilezas
Abra a janela e por ela e me receba!
Serei o cavaleiro e o cavalheiro
O medieval e o moderno
Serei seu namorado ou companheiro
Mas serei eterno!

Há, entre nós, a planta que deseja ser regada
Na noite da luz prateada
Enluarada!

Há, entre nós dois corações que pulsam
Mas que não se encontram
Que relutam
Porque se amedrontam...

E, enquanto isso, a planta segue desfolhada
Esperando ser socorrida
Regada
Abraçada.
E você com medo
De me dizer seu segredo!!!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Só as rosas me inspiram


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Rosa do jardim de minha casa - encantadora!


Só essas rosas me inspiram
Aquelas que cultivo cm paixão
Que no meu jardim desfilam
Aquelas da primavera-verão.

Rosas lindas e perfumadas
Que por si só nos encantam
Por nossas mãos são plantadas
Por mãos delicadas e santas.

Amo rosas,  verdadeiramente
Elas decoram-me os cenários
Tingem a vida, simplesmente
Em meus jardins imaginários.

Rosas, sempre belas, presentes
Me trazendo a inspiração
Tornando meus dias diferentes
E ânimo pro meu coração!

Euclides Riquetti

Num poema, no brilho do luar


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Olhe para o universo vasto e estrelado
Contemple a beleza deste nosso céu
Olhe para o teto imenso e enluarado
Que se veste  com este santo véu.

Olhe para a beleza do medalhão prateado
Que compõe o cenário que nos cobre
Olhe todo este mundo santo e encantado
Que nos presenteia com seu retrato nobre.

Olhe, intensamente, para nunca mais esquecer
E marque cada canto de nosso belo espaço
Guarde, carinhosamente, enquanto você viver.

Abra sua janela, busque-me em algum lugar
Receba, com toda a paixão,  meu carinhoso abraço
Que lhe mando num poema, no brilho do luar.

Euclides Riquetti

A cor rosa do poema






O poema tem cor?
E, se for cor de rosa?
Rosa de amor...
Flor belíssima...
Elegantíssima
Maravilhosa!

E, se a rosa for champagne?
(Não me estranhe...)
Ou,  se for amarela
Branca, bem singela?

No Dia dos Namorados
Eu te fiz um poema
E, sabe qual foi o tema?
Foi o amor cor de rosa....

Da rosa perfumosa
Cor de rosa!

Fiz pra ti este poema:
Um poema bem simples
Pensando no amor que vivi
E naquilo que senti
Ao cheirar uma rosa
Ou imaginar-te vestida
Com roupa cor de rosa!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Eu sou o vento



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Eu sou o vento
Que acaricia seu rosto
Que alisa seus cabelos
E afaga seu pensamento.

Eu sou um  vento profeta
Que venta em todas as estações
Que sopra em toas as direções
Sou um  vento que se disfarça de poeta...

Eu sou o vento que sabe o que você pensa e  diz
Que se porta como um mago  adivinho
Que vem e vai de mansinho
E que, sendo profeta, prediz!

Sou vento, sim, apenas um vento assim
Assim,  com mãos para acariciar
Com lábios para te beijar
E coração pra te querer pra mim...

Euclides Riquetti

O sabor de te amar em tempos de inverno











Pego caneta,  inspiração e meu velho caderno
Navego pelos ares para encontrar teu rosto
Imagino de teus lábios sentir aquele gosto
O sabor de te amar em tempos de inverno...

Escrevo versos românticos porque eu prefiro
Sou poeta antigo,  componho-te os meus sonetos
Alexandrinos, redondilhas, mas não sou perfeito
Mas é em teu sorriso que eu sempre me inspiro...

Mas se me rejeitas  eu já não consigo mais
Me fogem as palavras, me fogem as expressões
E sei quanto se abalam os nossos corações
Porque eu não admito te perder jamais...

Então, que neste inverno de noites tanto frias
Preciso de carinho, afagos, e de teu perfume
Senão eu andarei a esmo como um vagalume
Procurando almas que me devolvam a alegria!

Euclides Riquetti

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Dia da Gratidão

7 Benefícios Científicos da Gratidão - A Vida Que Você Quer

          Hoje, Dia de Reis, Dia da Gratidão. Sinto-me como um Rei. Tenho saúde, minha  família tem saúde. Quero ser grato ao Deus Rei, Nosso Senhor, Dono do Universo, Timoneiro de nossos destinos.

          A algumas pessoas devo muita gratidão: Ao meu pai e minha mãe, que me geraram. E me protegeram. Meu pai esforçou-se para dar-nos a melhor educação. Minha mãe lavou roupa para fora para que não nos faltassem as coisas. E, nós, filhos, cada um escolheu o destino que julgou ideal e conveniente. Ao padrinho João Frank e à madrinha Raquel, que cuidaram de mim até os oito anos, quando fui para a escola e voltei a morar com os pais. Ao Nono Vitório e à Nona Severina, que além de tudo eram amigos. Ao Tio Vitório, a quem quero muito bem.
          Meu irmão Ironi, pagava-me as roupas quando fui para a Faculdade, em União da Vitória, em 1972. O Hiroito (Tio Piro) dava-me seus rapatos novos e ficava com os meus velhos. A Iradi, o Vilmar e o Edimar davam-me forças. cada um da maneira que podia, torcendo por mim. E me apoiaram sempre..

          No tempo de Faculdade, a colega Maria de Fátima Caus Morgan me dava apoio moral, e até o seu noivo e marido, o Paulo Sérgio. Não esqueço deles. O Leoclides Fraron levou-me morar na República "Esquadrão da Vida". Lá, meus colegas de República me deram muita força.

          Os professores Nelson Sicuro, Geraldo Feltrin, Franciso Boni, Fahena Porto Horbatiuk, Abílio Heiss, a Abigail, a Rosa da Maia, O Filipak, o Nivaldo, Padre Leo e Leopoldo  e os outros,  também me  dearm força. O Sidnei, que vinha à Faculade com os sapatos esbranquiçados de cal, o Mineo Yokomizo, que me  deu um sapato nº 39 e eu calçava 42; o Osvaldo e os outros repeblicanos;  o Silvestre Schepanski, o Altamiro, o Vilsom, o Mauro, e o Solon Carlos Dondeo, o patrão  Jorge Mallon, que me deram força lá na Mercedes-Benz, em União da Vitória. O Roque Manfredini, conterrâneo que me dava moral e que era o goleiro titular no Iguaçu, que enfrentava as feras do Coritiba e do Atlético, e que nos orgulhava muito. Todos foram grandes amigos e incentivadores.

          Depois, a Mirian, sempre presente, cuidando de nossos filhos,  a mãe dela, que me dava um prato de sopa quando eu não tinha dinheiro para comprar,  Dona Ana; os seus irmãos, os cunhados, todos. O Tio Celso que bancava a tropa e a  Tia Sirlei, conselheira de todos;  o Tio Jorge, que se preocupa com todos e a Tia Rosane;  o Milo, que apoia o Kiko (que era uma velinha bem comportada), a Tia Bea, que faz macarronada, o Tio Cláudio, que cuida bem da Mirtes, que pinta quadros bonitos, o Tio Sírio, que foi morar no céu, ...

          Depois, no Zortéa, a Dona Vitória e o Compadre Aníbal,  a Marlene de Lima, a Alias e o Ticão, a Dona Holga e o Sadi Breancher, a Oliva Andrade, a Alda e o Messias, a Isolda, a Teresinha Andrade, o Isaías Bonatto, o Alcides Mantovani, a mãe dele, o Célio Tavares e a esposa, o Olivo Susin e a Rose, o Xexéu, o Preto e o Baixo, o Lourenço Brancher, o Seu Guilherme, e quantos outros. E aos colegas do Sílvio Santos.

          Depois, em Ouro, o Sr. Ivo Luiz Bazzo, que me encaminhou para a política, todos os seus familiares, pelo bom exemplo que sempre foram e o incentivo que nos deram. E aos 57% dos eleitores ourenses que me elegeram Prefeito em 1988 em Ouro. Aos meus colaboradores da época, o Caio, a Celita, O Ade, o Neri e o Amantino, o Válter, bem como os outros.

          Ao Clarimundo Bazzi e à Eloídes, ao Tio Arlindo e à Tia Elza, que me deram emprego em minha aadolescência.

          Ao Shirlon Pizzamiglio, que escolho para que represente TODOS os outros meus amigos. Ao Severino Dambrós para que represente TODOS os que jogavam conosco no time de  Veteranos do Arabutã.

          À Dona Ezide Miqueloto e à Zanete e o Neri, na casa de quem deixávamos as crianças quando íamos trabalhar.

          Seria infindável minha lista de pessoas a quem devo gratidão.

          Aos meus filhos Michele, Caroline e Fabrício, à neta Júlia, aos genros Daniel e Buja, à nora Luana. Aos meus novos vizinhos, que nos acolheram.

          A todos, minha GRATIDÃO ETERNA.

Euclides Riquetti
06-01-2012 - Dia da Gratidão

Moça mulher

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Ombros elegantes
Pés nus acariciando a calçada
Molhada...
Ou maltratando-se nos pedriscos da rua
Que é nossa, que minha, que é tua
Pés nus roçando a água...

Idealizo-te:
Olhos cativantes
Brilhantes
Provocantes:
Cintilantes!

Ternos  braços
Esperando meu abraço.

Lábios rosados
Almados
Desejados
Gostosos
Pecaminosos!

Morenice brejeira:
Short jeans franjado
Do algodão malhado
Estonado e...
Desbotado!
Sorriso de moça faceira.

Provocante e provocadora:
Blusinha branca casual
Brincos acrílicos
Pendurados
Grandes e  argolados
Cabelos inspirando meus  versos líricos
Dengosa  e sensual...

Moça mulher:
Vai, enegrecendo as  almas dos passantes
Embasbacados e confusos
Confusos como eu!

Apenas confuso...

Euclides Riquetti

Amar você, amar.. amar!









Abra sua alma e seu coração
E me deixe entrar...
Quero segurar em sua mão
E levá-la para passear...

Abra, nem que seja só um pouquinho
O tempo suficiente para que em entre
Dar-lhe-ei amor, darei carinho
E você vai ficar contente...

Eu também já abri o meu
Deixei aberto, escancarado
À espera de um convite seu
Porque quero estar sempre ao seu lado...

Estenda-me sua mão suave e cheirosa
Para que eu possa me deliciar
Tocar sua pele olorosa
Amar você, amar..amar!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Desnude sua alma







Desnude sua alma, dispa-se de seus conflitos existenciais
Fale com o coração aquilo que seu pensamento lhe dita
Faça com as mãos graciosas  o que sua mente premedita
Como se cada momento que vive não lhe volte jamais.

Desnude sua alma, seu corpo,  e abra seu afável coração
Deixe que eu mergulhe neles com a força de meu ser
Mostre ao mundo as cores da vida vivida com paixão
E que nada pode apagar esse  imenso desejo de viver.

Ou, cubra-se com o manto que esconde todas as inquietudes
No anular-se da vida, na composição de seu grande cenário
No entregar-se aos infortúnios que dissipam as belas virtudes.

Ou,  entre numa redoma do vidro mais espesso e inviolável
No proteger-se contra todo o inimigo de seu imaginário
Mas nunca deixe de ser a senhora do ânimo inabalável.

Euclides Riquetti

O dia em que eu conheci “A Peste” – de Albert Camus

A Peste – Wikipédia, a enciclopédia livre



      Há 36 anos, no 22 de julho de 1984, no dia mais frio daquele ano, tive um grave acidente jogando futebol, no Estádio da baixada Rubra, em Ouro, pelo Arabutã FC. Uma fratura grave na Tíbia e duas no Perônio!  O fato resultou em minha crônica "O dia em que minha vida virou ao avesso", que tenho no meu blog e num de meus livros.
 
       Nos primeiros dias subsequentes, o amigo professor e então Diretor da Escola de Educação Básica Belisário Penna, de Capinzal, José Mauro Lehmkhul, foi visitar-me em minha casa, lá no Ouro. Para passar meu tempo, levou-me dois livros do escritor Albert Camus, "O estrangeiro" e "A Peste". Devorei-os, assim como outros e ainda a revista de circulação semanal "Isto É" e o jornal "A Notícia", de Joinville. Canais de TV disponíveis, na época, eram a TV Piratini, da Rede Tupi, de Porto Alegre; e a TV Coligadas, afiliada à Globo, de Blumenau. Noventa dias de gesso, muita dor, inclusiva com injeções de morfina. Fui atendido no hoje HUST. Dr. Tanaka foi o médico que me atendeu, fez o trabalho como tinha que fazer. Em casa, quando o efeito da anestesia passou, senti dores horríveis.

       O Argelino Albert Camus nasceu em 07 de novembro de 1913, na Argélia, e faleceu aos 46 anos, em 04 de janeiro de 1960, na França. Trabalhou como tanoeiro, mas, mesmo de família pobre, cursou o Ensino Médio, a Faculdade, e concluiu Mestrado e Doutorado. Foi goleiro de futebol da seleção universitária da França, é renomado escritor, e ganhou o Prêmio Nobel da Literatura em 1957. Sugiro a você, caro leitor, que procure ler sobre a vida desse fenômeno da Literatura Mundial, inclusive sobre suas posições políticas e filosóficas.

      Além dos dois livros já mencionados, foi bem sucedido em "O Mito de Sísifo" e "O Homem Revoltado". Foi autor de diversas obras. Hoje, se você pesquisar no google sobre "Albert Camus - A Peste", vai encontrar 1.820.000 resultados. Em razão da pandemia do novo coronavírus, "A Peste" tem sido buscado constantemente por leitores muito qualificados, que buscam entender o que se passa hoje, assustadoramente, no mundo. No Brasil, a partir da segunda quinzena do mês de março deste ano, Camus passou a ser pesquisado intensamente em razão do que escreveu em 1947. Ler Camus o levará a compreender um pouco dos mistérios das pandemias. Quem conseguir ter acesso ao livro “A Paz Indesejável”, de      poderá entender um pouco da simplicidade que rege a vida no Planeta Terra.

       Aqui em Joaçaba e microrregião, os hospitais lotados e muitas reclamações aqui em Joaçaba, pelo atendimento do Hospital Santa Terezinha. O momento é de dificuldade, mas há a necessidade de ser rever a forma como é realizada a classificação dos pacientes que chegam em sua emergência. Sempre ouço elogias ao trabalho da UPA, de Herval d´Oeste, mas, com relação ao HUST, muita pancada. Quando o número de reclamações fica grande, é porque alguma coisa está errada...

Euclides Riquetti - minha coluna no Jornal Cidadela de Joaçaba - SC - 
em 07-08-2020

domingo, 9 de agosto de 2020

Inspiração foi embora







Inspiração foi embora
Deu lugar à melancolia
Quero que volte agora
Pra aplacar a nostalgia...

Quem sabe me faltou
O seu terno  sorriso
Ou então se ausentou
O abraço de que preciso...

Inspiração que eu quero
Sempre perto de mim
Para me dar alento
Me motivar, enfim...

Quem sabe ela venha
E me traga a alegria
Pra meu fogo é a lenha
Que me incendiaria...

Inspiração, eu te peço
Volte correndo, sim
E eu te darei um verso
Com começo, sem fim!

Euclides Riquetti

Os pais do ano

Flores Brancas Botões De - Foto gratuita no Pixabay



       Vou eleger meus dois "Pais do Ano": o primeiro, meu pai, Guerino, que perdi quando ele tinha 55 anos, em 18 de junho de 1977. Educou-me, deu-me exemplos, encaminhou-me para meus estudos, esteve presente em minha vida e até hoje está firmemente conectado comigo em meu pensamento. Senti muito a perda dele, mas continuei presente na vida de meus irmãos. Minha amada mãe, pedi quando ela tinha 66 anos, em 11 de janeiro do ano 2000. A ambos, minha gratidão, meu respeito e meu carinho eterno.

       Hoje, quero viver a alegria de ser pai da Michele, da Caroline, do Fabrício e avô da Júlia, de 10 anos, filha da Carol; e do Ângelo, 2 anos e 7 meses, e da Beatriz, que vai completar 4 meses dia 19. O Ângelo e a Beatriz me faz eleger o Fabrício como o "Pai do Ano". Deste ano, sim, porque ele viveu dramas que só ele, a Luana (sua esposa), e os familiares, sabem da intensidade como tudo aconteceu. E ele foi mestre em conduzir sua família, diante de tanta angústia, felizmente superada, graças às mãos mágicas da equipe do Doutor Garner, do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, e de toda a sua equipe, incluindo outros médicos e enfermeiras. Beatriz viveu seus primeiros 70 dias de vida na UTI daquele hospital, superando diversos procedimentos. E, somente aos 73 dias seu irmãozinho Ângelo pode conhecê-la, quando ela teve alta e foi para  casa. Assim, o Fabrício está eleito por mim como o "Pai do Ano". E a nora Luana a "Mãe do Ano".

       Hoje, vou passar o dia com a Miriam, as filhas Michele e Caroline, e o genro Daniel. Quero que eles sintam que tenho muito carinho por eles, que eles são a razão de meu viver. Pais existem para querer a saúde e o êxito pessoal e profissional dos filhos. Parabéns a todos eles, que tenham longa vida e sejam felizes no modo como escolheram viver.

Feliz Dia dos Pais a todos!

Euclides Riquetti - Pai em todos os anos...

09-08-2020