sábado, 31 de agosto de 2019

Amor radical

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Eu queria que tu arrancasses meu coração
E o colocasses dentro do teu.

E eu ficaria sem vida,
Sem sensibilidade,
Sem sentir saudade...

E tu terias para sempre o meu coração.

No céu, eu viraria um anjo alado
Que ficaria sobrevoando-te
Onde quer que estivesses
Para onde quer que fosses...

Assim, eu sempre estaria por perto
Protegendo-te
Guiando-te...

E continuaria a compor meus versos
Que virariam sonetos românticos.

E continuaria a rezar
A  pedir perdão
A declarar ao mundo que tu és meu grande amor.

E, no dia em que precisasses de minha presença
Apenas me acenaria
E eu viria
Com todo aquele amor que tenho em mim
Que guardo em mim.

E nós continuaríamos  felizes
Tu e eu.

Te amo demais!!!

Euclides Riquetti

Nosso Oeste verde cada vez mais verde!




A imagem pode conter: árvore, céu, planta, nuvem, atividades ao ar livre, natureza e água


Fotos: Caçadores de Imagens - Capinzal - SC
"Gente muito competente"!


Nosso Oeste verde cada vez mais verde!

       Saia por aí, leitor, percorra o Vale do Rio do Peixe, vá para o Oeste, ande no território que, nos Séculos XVIII e XIV foi sendo ocupado, lentamente, pelos paulistas, na condição de entradistas, vindo para nossa região através da cidade de Guarapuava, depois por Palmas, do Paraná.  Na época, os bandeirantes vieram de São Paulo até o planalto de Lages e os campos novos, onde se formaram rebanhos. Nessas paragens e pastagens passaram os grandes rebanhos que vinham do Sul com destino a Sorocaba, São Paulo. No litoral, abaixo da Serra, os açorianos tentavam plantar trigo, linho-cânhamo e mandioca, sendo que apenas nesta última tiveram razoável sucesso.

       Já com a inauguração da estrada-de-ferro, durante as décadas de 1910 e 1920, Oeste e Meio-oeste catarinense passaram a receber descendentes de italianos e alemães, originários da Serra Gaúcha, principalmente. E, com o partilhamento das terras em minifúndios, pelas empresas colonizadoras, as famílias foram ocupando montes e vales, plantando principalmente trigo, milho, cevada, feijão, mandioca, e praticando o extrativismo da madeira e da erva-mate. Os montes foram encarecados e o solo, então virgem, nos deu muito milho e trigo. Porém, a partir do início da década de 1980, com a aquisição das Indústrias Reunidas Ouro, de Capinzal, e a Pagnoncelli, de Herval d´Oeste, pela então Perdigão, e a forte expansão da Sadia, em Concórdia, e a Aurora, mais à Oeste, o modos de produção em sistema de integração, para criatórios de aves e suínos, os agricultores foram deixando de lado o cultivo das terras montanhosas e passando a produzir para a agroindústria, recebendo a ração pronta e produzindo em grande escala.  A indústria metal-mecânica foi-se fortalecendo e modernizando, ganhando mercados internacionais. As máquinas rudimentares, produzidas aqui em Joaçaba, que foram de grande valia para nosso desenvolvimento, foram dando lugar a equipamentos sofisticados, concebidos pelos projetos de automação bem sucedidos.  As áreas mais favoráveis foram recebendo o trabalho mecanizado. A mão-de-obra humana foi-se reduzindo, os filhos dos agricultores buscaram as cidades, as escolas, as universidades, e grandes mudanças foram ocorrendo nas últimas quatro décadas. A produção de bovinos de corte e leite, em pastagens plantadas ou em confinamentos, tornou-se muito forte.

       Este introito todo, uso para chamar a atenção do leitor para que, se jovem, conheça, e se maduro, estabeleça as mesmas comparações que me fazem as pessoas com quem falo nas ruas e mercados: nossas cidades e nossos campos estão mais verdes!

       Sim, porque a consciência de preservar, e a própria opção de trabalho para a sobrevivência, nos levaram a ter muitos mais hectares de cobertura verde do que tínhamos há 40 anos. As matas  pioneiras existentes em 1980  foram mantidas. E as áreas desfavoráveis ao trabalho produtivo foram sendo repovoadas por milhões de árvores. As florestas secundárias, que surgiram sobre as restevas das culturas de inverno e verão, foram recompondo nossa natureza. Trinta anos são suficientes para que centenas, quem sabe milhares de espécies voltem a povoar  tais áreas. E, quanto mais os anos forem passando, mais capital verde nossas cidades terão. Com isso, de minha parte, não consigo aceitar que os países europeus, principalmente, a exemplo da Alemanha, queiram nos dizer o que precisamos fazer com nossas florestas. Tem muito jornalista e metido a besta falando bobagem. Também, acho que a capacidade intelectual de nossos índios tem sido desconsiderada e eles até humilhados pelos que se dizem seus defensores. Considerá-los incapazes não faz mais sentido. Assim como o pobre gosta de ser capitalista, o índio também, em sua maioria, quer o conforto que a tecnologia lhes possibilita e dispor de seus bens para o que lhe aprouver. O uso bem regrado e sustentável de nossa natureza, para o bem dos brasileiros, é uma condição da qual não podemos prescindir. Santa Catarina foi propositora de um Código Florestal que, senão perfeito, ao menos permitiu que os proprietários saibam, com clareza, o que podem e o que não podem fazer com suas terras. Certamente que, hoje, possuímos em nossa região, no mínimo o dobro de matas de que dispúnhamos há quatro décadas. Vamos dar mais apoio ao Brasil e menos aos que nos colonizaram!

Euclides Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares” – www.blogdoriquetti.blogspot.com

Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 23-08-2019

Navegar em outro mar


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O amor flutua no ar
E vem embalar
Meus pensamentos e meus sonhos.

O amor me acalma
Acalenta minha alma
Bane meus defeitos medonhos.

O amor vem cantado nas canções
Colado em sentimentos e emoções
Escrito nos versos das manhãs.

Mas, se não o alimentamos, vai embora!
Vai acampar em  almas que não choram
E não se apega nas  promessas vãs.

O amor é assim:
É um sentimento sem fim
Que procura um galho firme para pousar.
Ao contrário,
Vai navegar em outro mar!

Euclides Riquetti

Eu gosto de ler poesia



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Não gosto de dias nublados
Nem de cinzento no céu
Prefiro aqueles ensolarados
Apenas nuvens cor de véu.

Não gosto de noites de inverno
E nem da chuvosa manhã
Prefiro o firmamento eterno
A tarde sem sol é vilã.

Eu gosto da planta florida
Eu gosto do senso da vida
Da canção e  da boa melodia.

Eu gosto de verde na planta
Da ave que voa e que canta
Eu gosto de ler poesia!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Memórias de Cadichon


Porque Burro, mesmo, é quem não tem sensibilidade para a Arte Literária!

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          Quando estou a pensar no passado, e isso me inspira a escrever, procuro lembrar de situações que marcaram minha vida ou a de outras pessoas de minhas relações  e amizade. Entrei para o primeiro ano do antigo primário com 8 anos feitos, tinha vergonha por ser mais velho do que os outros. E passei por três professoras, Judite Marcon, que foi substituída por Mariza Calza, e depois Noemi(a) Zuanazzi, pois mudaram-me de sala, colocando-me numa turma um pouco mais adiantada.

          Na nossa condição e capacidade de julgar, da época, fazíamos a separação: Primeiro Ano Fraco e Primeiro Ano Forte. Neste, os alunos que cursaram o jardim da Infância. Naquele, "nosotros". Então, após alguns meses de aula, eu já estava razoável em leitura e escrita, então fui para a turma que estava além do a, e, i, o, u. Nós não estávamos errados em nossos conceitos...

          No segundo ano, em 1962,  lá pela metade do ano letivo, eu já lia bem, com alguma fluência, sem solavancos. Eu era muito privilegiado,  tinha professor em casa, meu pai, que estudou no Seminário São Camilo em São Paulo, até o primeiro ano de Folosofia. Então, eu já olhava as velhas revistas O Cruzeiro, mais as figuras do que as matérias. E, para as férias, as freiras, (provavelmente a Irmã Firmina ou a Terezinha)   disseram que quem fora bom aluno poderia levar um livro da Biblioteca para ler.

          Seriam  dias de encantamento ter um livro para ler. Retirei um volumoso para minha idade: 256 páginas, uma versão brasileira de uma obra da Condessa de Ségur, nascida em São Petersburgo, na Rússia, em 1799, com o nome de Sophie Rostopchine, mas que aos 18 anos foi para Paris, onde só publicou seu primeiro livro aos 58 anos de idade, em Francês. E adotou o sobrenome de seu marido.Eu peguei a nossa versão  de "Les Mémoires d´un âne", "Memórias de Um Burro".

           Fui para casa de meu padrinho, no Leãozinho, então município de Capinzal, para passar minhas férias de inverno, e com a ajuda das filhas dele, Catarina e Delcia, consegui ler tudinho. Elas me ajudavam a entender as sílabas complexas. Lembro que a personagem principal era um Burrinho, Cadichon, muito injustiçado no início, mas que ao longo da trama salva a menina Paulina e consegue ralizar outrs feitos, ganhando respeito e notoriedade, até.

          Quinze anos depois, em 1977, quando eu já lecionava em Duas Pontes, hoje Zortea, ao participar de um encontro de formação lá no Mater Dolorum entrei na Biblioteca e vi que todos os livros antigos tinham sido encapados. Havia centenas deles. Pedi se tinham "Memórias de Um Burro" e disseram-me que não sabiam. Pedi licença, fui para a prateleira, apanhei um daqueles com capa em papel pardo e abri: Era o primeiro livro que eu li. Fiquei emocionado, retirei-o, li e reli, contei pra todo mundo.
          Cadichon me ensinou que o dinheiro tem alguma  importância no contexto da vida, , mas não é a salvação para tudo. Ainda, que ter amor e amizade são itens fundamentais para vivermos bem. Ser honesto nos garante respeito e o respeito abre-nos as portas com facilidade. Vale a pena ser honesto. Era mais ou menos isso que me ensinava. E eu morria de pena dele porque fora muito maltratado.

          Deste este primeiro livro lido, o  hábito pela leitura colou em mim. Leio de tudo. Não costumo ler modismos, leio a literatura que me dê interesse. Revistas, jornais, folhetos e jornaizinhos de igrejas, rótulos de produtos, placas de sinalização, legendas de noticiários, textos nos sites. Cadastrei-me e tenho senha de alguns sites da grande imprensa nacional. Comento, sempre que julgo conveniente, nos sites locais. Comento. Sou moderado, sigo a linha socrateana que me deu a frase que está no do epitáfio de meu pai: "In médio virtus".

          Hoje, eu o indicaria para muitas pessoas:  gestores públicos,  agentes políticos, profissionais liberais, ambientalistas, engenheiros, veterinários, agrônomos, psicólogos, estudantes e meus colegas professores. E a todos aqueles que acham que a formação acadêmica já lhes deu tudo de que precisam.

         Principalmente, recomendo para pessoas sensíveis. Estas têm, nelas, um pouquinho de Cadichon.

Euclides Riquetti
04-03-2013

Uma manhã de inverno - poema pra você!


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Uma manhã de inverno muito fria, gelada
Um sol chegando pra dourar o dia
Uma manhã com branco de geada
Um coração tomado de muita alegria...

Uma canção tocando com belos acordes
Um sonho antigo sendo realizado
Uma canção que embala enquanto dormes
Um cenário antes nunca imaginado...

Um caminhar com vento frio no rosto
Um poemar com rimas cadenciadas
Uma vontade de te ver de novo
Uma saudade sempre, aqui na estrada...

Eu quero apenas te encontrar sorrindo
O teu sorriso lindo
Os olhos com teu brilho..

Eu quero apenas te abraçar agora
Vê se não demora
Preciso ir embora...

Euclides Riquetti

Como um morango em tua boca

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Como um morango em teus lábios sedutores
Como um tango bailado em sapatos vermelhos
Como um poema declamado diante do espelho
Quero me perder nos seus instintos multicores!

Quando teu lápis desenhar meu rosto no papel
Quando teus olhos olharem para o céu azulado
Quando pintares flores violetas com o pincel
Quero estar ali contigo, bem feliz, ao teu lado!

Quando a manhã clarear mais cedo, promissora
Quando o sol brilhar alegre, levemente dourado
Quando eu cheirar tua pele morena e sedutora...

Então meu pensamento chegará em teu universo
E meus lábios tocarão os teus lábios adocicados
Eu cantarei pra ti os mais belos de meus versos!

Euclides Riquetti
30-08-2019










quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Viver o calor do sol




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Vem viver o calor do sol
Que traveste o inverno em primavera
Vem reanimar  o girassol
Que há tanto tempo a espera...

Vem afagar rostos sofridos
Que sentem as perdas doloridas
Vem para junto de seus queridos
Fazer as vidas deles bem coloridas...

Vem andar pelas nossas ruas
Pelos ladrilhos das calçadas
Traze todas as nuances tuas
Vem animar as madrugadas...

Vem...comemora...
E não digas nada
Apenas vem, sem demora...
E não digas nada...
Mas vem!

Euclides Riquetti

Bom dia...felicidades!


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Bom dia...felicidades!
Com muito carinho e...lealdade!
Bom dia...felicidades!
Todo o carinho do mundo
E o amor mais profundo
Com muitas saudades!

Bom dia de sol e de luz
De trabalhos e afazeres
De relembrar dos prazeres
De um passado que nos seduz!

Bom dia que foi
Bom dia que vai
Bom dia que há de vir.

Dos momentos de amor
Da vida que pede paz e cor
Bom dia..
E felicidades:
Com muita alegria
Carinho e euforia
Meu amor todos os dias
E, sim,  minha lealdade!

Bom dia...
Felicidades!

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Moça mulher



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Ombros elegantes
Pés nus acariciando a calçada
Molhada...
Ou maltratando-se nos pedriscos da rua
Que é nossa, que minha, que é tua
Pés nus roçando a água...

Idealizo-te:
Olhos cativantes
Brilhantes
Provocantes:
Cintilantes!

Ternos  braços
Esperando meu abraço.

Lábios rosados
Almados
Desejados
Gostosos
Pecaminosos!

Morenice brejeira:
Short jeans franjado
Do algodão malhado
Estonado e...
Desbotado!
Sorriso de moça faceira.

Provocante e provocadora:
Blusinha branca casual
Brincos acrílicos
Pendurados
Grandes e  argolados
Cabelos inspirando meus  versos líricos
Dengosa  e sensual...

Moça mulher:
Vai, enegrecendo as  almas dos passantes
Embasbacados e confusos
Confusos como eu!

Apenas confuso...

Nas areias do mar...


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Na praia deserta, somente você... e o mar
Mas no céu,  as  gaivotas se esbaldam  a planar
E eu me encanto
Com seu  manso gaivotar
Enquanto descanso
Sob o sol que bronzeia
E há apenas um par de corpos
Jazendo  na areia
Sob um sol a queimar
Ao lado do mar!

É ainda de mannhã, é cedinho
Vêm as espumas da imensidão
É manhã de sol que vem devagarinho
Pra por bronze nas peles
Das mulheres
Que virão
E que espalharão
Os perfumes, os cabelos, os olhares
Por todos os lugares
Onde passarem
Deixando marcadas nas areias douradas
As marcas de suas passadas
Sensuais
Magistrais
Angelicais!

E meus desejos poéticos
E meus sonhos proféticos
Buscam tornarem-se reais.

Buscam, infinitamente
Encontrarem seu olhar fatal
Seu corpo escultural
Que não sei onde está
Mas que, certamente, daqui a pouco virá
Para deitar-se,  sutilmente
Nas areias do mar!

Euclides Riquetti

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Lugares marcados

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Lugares marcados
Momentos sentidos
Sentimentos vividos
Sonhos não sonhados...

Lugares sagrados
Lembranças lembradas
Histórias registradas
Contos ainda não contados...

Lugares encantadores
Corações valentes
Almas contentes
Mas lábios sem sabores...

Lugares inesquecíveis
Paixões ardentes
Seres diferentes
Corações inatingíveis...

Lugares distantes
Outros aqui pertinho
E eu buscando carinho
Pra que tudo seja como antes!

E que caminhos distanciados
Voltem a se encontrar
Ali pertinho do mar
No encontro mais esperado!


Euclides Riquetti
27-08-2019



Belos, puros, sentimentais...

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Existem pessoas especiais, muito especiais
Que marcam os lugares por onde passam
Deixando rastros que muito  nos atraem
Rastros de perfume a da seiva que exalam...

Existem, sim, corpos que flutuam
Divindades carnais que nos levam a pecar
Almas negras, cinzas, brancas, que cultuam
O singelo hábito de me fazer sonhar.

Ah, existem, sim, corações que flecham
Corações que flecham e que são flechados
Corações abertos que nunca se fecham.

Flechas que buscam alvos bem especiais
Alvos que retribuem quando são flechados
Belos, puros, sentimentais...

Euclides Riquetti

Eu sou o vento




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Eu sou o vento
Que acaricia seu rosto
Que alisa seus cabelos
E afaga seu pensamento.

Eu sou um  vento profeta
Que venta em todas as estações
Que sopra em toas as direções
Sou um  vento que se disfarça de poeta...

Eu sou o vento que sabe o que você pensa e  diz
Que se porta como um mago  adivinho
Que vem e vai de mansinho
E que, sendo profeta, prediz!

Sou vento, sim, apenas um vento assim
Assim,  com mãos para acariciar
Com lábios para te beijar
E coração pra te querer pra mim...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Quero que teu ser mergulhe em mim...



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Divina paisagem matinal
Em que o vento balança as folhas da palmeira
E as plantas  jazem sob o azul do manto celestial
De onde vem-me o doce aroma da cidreira.

Pássaros pousados nos galhos que se embalam
Bailam na harmonia  em  realeza
E seus belos cantos nos ares se propagam
Numa grande sinfonia da natureza.

Eu me transporto para o enlevo de teus braços
E me alento no desejo de estar junto de ti
Buscando apenas os teus beijos e teus abraços.

Preciso, ardentemente, mergulhar no teu divino ser
E quero que teu ser mergulhe em mim
E no teu corpo me envolver e  me perder.

Euclides Riquetti