sábado, 1 de junho de 2019

No dourado da tarde...



Na última noite de lua cheia de novembro
Ela veio correndo
E tomou o lugar do sol.
Trazia estampado o seu sorriso
Aquele de que eu tanto preciso.
E era muito bonito
Do tamanho do infinito
Tão largo como o do girassol.

Na noite da lua plena
Minha alma me ordena
A escrever-lhe algo encantador:
Pode ser um verso, simplesmente
Mas tem que ser bem caliente...
Ou um poema inteiro
Bem real e verdadeiro
Com centenas de  palavras de amor.

E, nas outras noites,  quando andar pelas ruas
Verá que em todas as luas
Há beleza e charme.
Sim, porque elas nos trazem belas lembranças
De seu sorriso maroto, ou de criança
Dos sorrisos e de canções cantadas
Das amenidades e das gargalhadas
Na manhã azul, ou no dourado da tarde.

Apenas isso..
Bem assim!

Euclides Riquetti

Daiane Guedes - uma guarda bem princesa prende assaltante






Guarda municipal Daiane Guedes, de 36 anos, deu voz de prisão quando estava fantasiada de princesa. — Foto: Guarda Municipal/São José-SC









Daiane, uma princesa imobilizando um assaltante em São José, na Grande Florianópolis.


       Daiane Guedes é uma catarinense, de 36 anos, que trabalha como Guarda Municipal em São José, na Grande Florianópolis. Nossa capital é conhecida como a Ilha da Magia e ali toda a sorte de coisas acontecem.

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                                                              Daiane Guedes, também é atriz.

       Uma ilha com mais de 50 praias exuberantes, sem arrecifes ou tubarões, merece ser visitada por turistas de todo o mundo. De vez em quando acontecem, na região metropolitana, fatos muito curiosos ou interessantes. Florianópolis é assim!

       Um desses aconteceu ontem, sexta-feira, dia 31 de maio de 2019, quando a Guarda Municipal  Daiane saiu de uma apresentação teatral para um grupo de idosos, em que fora apresentar-se para enfatizar o tema "Educação para o Trânsito". Fantasiada de Princesa, saiu do local onde estava para ir buscar seu uniforme na sua corporação, quando percebeu que um assalto estava ocorrendo ali. Um colega de Daiane Guedes  estava sendo assaltado. Aproximou-se, apavorou o assaltante, deixou-o confuso e atrapalhado, chamou ajuda pelo rádio, deu voz de prisão, e rendeu o assaltante.

       A Polícia Catarinense, a "Gloriosa Polícia de Santa Catarina", como diz meu amigo ex-Governador e atual Senador Esperidião Amin, também tem em seus quadros profissionais muitas mulheres de excelência. Aliás, na região de Joaçaba e Capinzal e Ouro, trabalham dezenas de jovens policiais que foram meus alunos na Escola Sílvio Santos, em Ouro, ou no CNEC e Mater Dolorum, em Capinzal. Todos com formação em curso superior, a maioria formados em Direito, Educação Física, Ciências Biológicas, Gestão Ambiental, Administração e outros cursos.

       A atuação da Daiane Guedes, Guarda Municipal em São José, é como a de outras belas e competentes policiais que atuam em nossas cidades, que estão bem preparadas e muito honram sua classe. Em vez de ficarem expondo coisas ridículas, como acontece com muitas outras mulheres que não se preservam (embora o direito de todas seja o de se manifestarem como querem, isso seria  seu direito Constitucional...).

       Parabéns às policiais e aos policiais de nossa Gloriosa Polícia de Santa Catarina!


Euclides Riquetti
01-06-2019





Morre Pedro Zanol, ex-Vereador em Ouro




Morre o ex-vereador Pedro Zanol




       Faleceu, no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Capinzal na noite desta sexta-feira, 31-05-2019, o amigo Pedro Zanol, que deixa esposa e um casal de filhos. Zanol foi vereador em Ouro, SC, no período de 2005 a 2008. Não concorreu à reeleição, voltou a dedicar-se à agricultura, e a uma cooperativa de produtores de leite, a COPEROURO, da qual foi presidente.

       Deixa a esposa Diclei (Prando), a filha Daniela, casada com Juliano Masson e Gian, filho. Tinha uma neta, filha da Daniela e do Juliano.

      Pedro Zanol passou seus últimos anos em casa, totalmente em coma, sob os cuidados da esposa e dos filhos. Completou, há poucos dias, 54 anos de idade. Elegeu-se vereador aos 39 anos. Foi forte e exemplar líder de sua comunidade, a Linha Vitória, onde fez ótimo trabalho em favor do lugar.  Dinâmico, era atuante e querido por todos. Educadíssimo, um verdadeiro cavalheiro.

       Como vereador, defendeu suas convicções e representou muito bem seus eleitores. Não entrava em polêmicas. Era respeitado por seus adversários porque também sabia respeitar a todos. A Família Zanol é muito benquista em toda a região, por se tratarem de pessoas honradas e trabalhadoras. Simpaticíssimo, era admirado por todos. Amigão meu, deixo aqui minhas mais sentidas condolências.

Abraço fraterno em todos!

Euclides Riquetti e Família

02-06-2019

Apenas uma contrapatida (perder-me totalmente em você)

 




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Quero me perder totalmente em você
E que seja uma perdição bem perdida
Quero ainda me reencontrar em você
Caminharmos naquela estrada florida.

Quero me jogar cego em seus braços
Morder  seus lábios ardentes, fogosos
Poder apertá-la com meu forte abraço
Eu, você e meu sonhos pecaminosos.

Quero sim, me perder, tanto assim
Navegarmos  na doce magia do vento
Quero ter você , ter somente pra mim
Satisfazer o nosso desejo sedento.

Quero você, quero amar, quero ter
Quero ter todo o carinho possível
Quero você, dia e noite,  querer
Para vivermos o amor mais incrível.

Então, apenas me cante uma canção
Não importa qual delas, não importa
Quero romance, fogo, desejo, paixão
Aquela chama que anima e conforta.

E eu quero apenas uma contrapartida:
Pegue meus versos, e nossas poesias
Pegue-os e guarde em toda a sua vida
Para lembrar de mim em todos o dias.

Mas nada valerá se você não os quiser
Pouco me adiantará se você não os ler
Quero você como minha musa mulher
Pra me fazer sonhar, ser feliz e viver.

Euclides Riquetti

Os Mistérios do Hotel Paraná (Em União da Vitória)


Reedição:

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A área onde se localizava o Hotel Paraná, na Praça Coronel Amazonas, dá lugar a edificações de grande porte.


          As amizades que a gente faz têm um incomensurável valor. Às vezes fomos próximos de pessoas que nunca nos notaram e nem nós as notamos, não por orgulho, mas por que, ironicamente, podemos ter trilhado o caminho paralelo, mas não o mesmo. Podemos ter vivido no mesmo bairro, na mesma cidade, mas interesses distintos nos conduziram por distintos caminhos. Hoje, com a disponibilização das redes sociais, consegue-se  fazer novas amizades e redescobrir algumas que se guardaram, adormecidas, por longos anos.  Tenho buscado percorrer os caminhos por onde andei na minha juventude e, felizmente, tenho reencontrado muitas pessoas que também andaram por eles.  E, no mesmo trajeto, acabei formando outros novos amigos. A amizade é algo sensacional. Quando madura, bem construída, torna-se sólida e nos traz muita satisfação e alegria.

          Numa dessas incursões pelo facebook, conheci uma pessoa que me me suscitou ternas lembranças, devo ter passado milhares de vezes pelos caminhos em que ela passou. Agora, quatro décadas depois, descubro respostas para perguntas que nunca obtive.

          Já mencionei, nas crônicas anteriores, meu modo de vida de meus tempos de faculdade, quando eu morei em Porto União da Vitória. São duas cidades, separadas parte pelos trilhos da estrada de ferro, parte pelo Rio Iguaçu. Duas cidades e dois estados: Porto União, em Santa Catarina, a cidade onde se situava o 5º Batalhão de Engenharia de Combate. União da Vitória, no Paraná, onde se situava o Estádio Enéas Muniz de Queiroz, onde vibrei em muitas tardes de domingo, quando ia lá torcer pela A.A. Iguaçu, e na qual jogava meu conterrâneo e amigo Roque Manfredini, um dos melhores goleiros que Capinzal já produziu.

          Morei  quatro de meus cinco anos ali,  bem no centro de União da Vitória, na Rua Professora Amazília e, por último, na Avenida Manoel Ribas. Andava muito, a pé, na cidade plana, vivi ali o melhores anos de minha juventude.

          Dentre as lembranças que atraem meu pensamento, está o trajeto que fazia do "Esquadrão da Vida", a nossa república de estudantes, até a FAFI, onde eu estudava. Apenas quatro minutos a pé. Uma dobra de esquina, duas ruas,  e a Praça Coronel Amazonas, onde três prédios nos chamavam a atenção: a Catedral, a Fafi e o Hotel Paraná. A Catedral, uma edificação que dispensa comentários, uma obra de suntuosa arquitetura. A Fafi, uma edificação funcional e sem atrativos arquitetônicos. Mas tinha seu valor pela sua história e pelo nível de formação de seus acadêmicos. Na não menos histórica Praça Coronel Amazonas, a qual eu atravessava para chegar à aula. Ali, um lugar muito seguro à época, era o lugar em que as mães levavam as crianças para brincar num parquinho. Árvores centenárias marcavam aquela paisagem, eram o seu maior atrativo. E, dirigindo meu olhar de lá para a direita, o casarão do misterioso Hotel Paraná. Dezenas, quiçá centenas de  histórias rondavam aquele sobradão imponente, belo, aristocrático, mas ao mesmo tempo assustador...

          O Hotel Paraná, já na década de 1940, abrigava a elite de viajores que passavam pelo Passo do Iguaçu. A cidade era ponto final de linhas de ônibus que vinham de Curitiba, Canoinhas, Mafra, Joaçaba, Palmas, Pato Branco, Concórdia, Chapecó. E dos trens que vinham de Curitiba/Ponta Grossa, São Francisco do Sul e Marcelino Ramos. Então, para seguir viagem no dia seguinte, pernoitavam em Porto União da Vitória. Cerca de uma dezena de hotéis na cidade, mas o mais categorizado, com o melhor serviço e as melhores acomodações, mais luxo em seu interior era, certamente, o Hotel Paraná.

          Depois de reinar absoluto por muitas décadas, com o falecimento do proprietário que sucedeu os fundadores,  o hotel foi arrendado, quando sucederam-se, em seu interior, fatos que marcaram muito a história da cidade,  e que ensejaram todas as especulações em torno do mesmo. Eu perguntava, em 1972, aos colegas,   por que um prédio tão bonito e bem arquitetado, numa paisagem urbana bastante singular, estava ali abandonado, fechado. E me diziam que era um lugar mal-assombrado, que ocorreram  dois assassinatos ali e que, depois disso, nunca mais fora o mesmo. E me explicavam as coisas que eu nunca entendi direito. Mas olhar para tudo aquilo, principalmente à saída da Faculdade, não me causava medo, mas sim admiração, sentimento de perda... Não entendia o porquê de o Poder Público, a Prefeitura, o Estado, não adquirirem aquele exuberante imóvel para ali instalar o Museu da Cidade, uma Casa da Cultura. E nunca obtive respostas.

          Nos cinco anos que  morei na cidade ele permaneceu ali, aumentando seu mistério e suas histórias. (O tempo faz com que se perca a verdade e os fatos se deturpem...) Mas, nos últimos dias, através de uma das herdeiras do imóvel, fiquei conhecendo um pouco da sua história. O avô desta o adquiriu  nos áureos tempos de União da Vitória, na época em que as serrarias eram abundantes e o beneficiamento das madeiras movimentava, fortemente, a economia da região. O Hotel Paraná era o principal destino de empresários e autoridades que chegavam à cidade. Fora construído, não se tem data precisa disso, possivelmente por autoridades de Governo, justamente para abrigar as muitas autoridades que se dirigiam para a região, a qual era integrante do território contestado. Quando o avô faleceu, a família alugou-o para terceiros, tendo acontecido o assassinato de suas pessoas em seu interior. Então, a  mãe da herdeira, com um filho e duas filhas, todos menores, tentou  levar o empreendimento adiante mas, com o falecimento muito prematuro desta, os filhos fecharam o estabelecimento e foram embora.  Havia o sonho de se transformar o prédio numa casa de cultura, mas isso não aconteceu. E, adiante, houve a um incêndio que comprometeu a estrutura de alvenaria, resultando na ocupação do terreno para construção de prédios de apartamentos.  Ao revisitar a cidade, deparei-me, posteriormente, com aqueles prédios que ali estão agora...

          Parte da história daquele sobradão que me encantou na juventude, pude ter resgatada pelas informações de uma amiga recente  que, na época, entre dezessete e dezoito anos,  tendo sido criada no interior daquele hotel, ali viveu os grandes momentos de sua infância e adolescência.   Aqueles tempos em que se faz a amizade na escola, na rua,  nas festinhas de aniversário. Fiquei imaginando como deve ter sido a vida daquele rapaz e de suas duas irmãs, todos menores, que pisaram, pouco antes de mim,  as mesmas calçadas que eu também pisei.  E que brincaram naquela praça, sentiram o frio nevoento do inverno e o sol causticante do verão. E que tinham seus sonhos, sua família, mas acabaram sós. E que foram construir seus sonhos em outra cidade, deixando ali todas as belas lembranças de sua infância... Mas a vida é assim mesmo. De repente, fatos que acontecem mudam tudo na vida das pessoas...

          Obrigado, Consuelo, por me ajudar a conhecer, um pouco, a história dos mistérios do formoso Hotel Paraná, uma imagem que tenho gravada em minha memória saudosista!

Euclides Riquetti
23-06-2013

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Viagem a São Luís - Maranhão - uma aventura que começou muito doida!

   
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        Há exatamente um ano, ocorria a maior greve da história do Brasil, com a paralisação dos caminhoneiros e, como consequência da falta de combustíveis, pararam as indústrias, os aviões ficaram desabastecidos em poucos dias, com sensível redução do numero de voos, com os alimentos perecíveis sendo consumidos vorazmente e, com isso, a insuficiência de sua reposição elevou os preços de hortigranjeiros, indo parar nas alturas. Estávamos "na estrada", rumando para o Maranhão, depois de termos passado uns dias em Ponta Grossa na casa da Michele e do Daniel, e outros na casa do Fabrício e da Luana, em São José dos Pinhais.

       Pois bem! Já nos primeiros dias de confusão nos aeroportos, tomamos avião no Aeroporto Afonso Penna, em São José dos Pinhais e saímos com uma hora de atraso, por volta das 20 horas. Quando aterrissamos em Guarulhos, São Paulo, o avião que nos levaria a Brasília, com conexão para São Luís, no Maranhão, já estava decolando. Informaram-nos, os funcionários da Gol, que nos levariam até um portão de embarque da Latan, e que esta nos levaria adiante. Foi de estranhar que o funcionário da Gol nos deixou na fila da Latan e sumiu. Bem no momento que chegou a minha vez de embarcar, e eu era o primeiro da fila, um funcionário desta nos disse que nós não poderíamos embarcar, pois eles não tinham compromisso conosco. E o funcionário da Gol simplesmente estava desaparecido. Percebemos que os funcionários da Latan estavam iniciando uma greve oportuna exatamente naquele momento. Sem nenhuma vontade de nos darem qualquer informação ou nos prestarem qualquer esclarecimento.


       Falei para as pessoas que nós deveríamos ir para um balcão da Gol, afinal eles eram responsáveis pela nossa viagem. Andamos, muito depressa, cerca de 15 minutos até chegarmos ao balcão da Gol. Lá, nossos companheiros de viagem estavam nervosos por não receberem informações. Um funcionário nos dizia que iriam nos acomodar no primeiro voo que partisse para o Nordeste, que faríamos conexões e que chegaríamos em  São Luís com algum atraso. Percebi que as informações eram desencontradas e que as pessoas estavam sendo enganadas. Conversei com os companheiros de infortúnio e senti que estavam muito estressados. Uma senhora tinha realizado há poucos dias um transplante de córneas e estava inquieta. Havia pelo menos dois casais, pessoas avulsas e ainda uma jovem senhora com uma filhinha de 4 anos, a quem passei a chamar de Princesinha, pois ela era muito graciosa.

       Na esteira das bagagens, a jovem senhora não conseguiu localizar sua mala preta. No seu lugar havia uma outra, de algum outro passageiro, que levou a dela trocada. Então bateu o desespero naquela jovem, pois na mala estava seu vestido de noiva. Ia a São Luís para casar-se em dois dias. O noivo fora uns dias antes, pois a família dele era de lá, embora tivesse conhecido a jovem em São José dos Pinhais, de onde ela era originária.

       Havia muita reclamação, confusão e desentendimento. Conversei com todos e lhes perguntei se concordavam em que eu os liderasse nas negociações com a Gol. Deram-me carta branca e o grupo ficou reunido comigo. Em vez de cada um conversar com um funcionário, solicitei que se apresentasse que era o chefe deles, o responsável para resolver a situação. Relatei-lhe brevemente sobre as angústias e os compromissos de cada um. Primeiro, havia a situação da senhora que teve a cirurgia nos olhos, que precisava de uma atenção especial. Depois, a situação da mala extraviada, restando a jovem e sua filhinha sem sequer roupas para se trocarem.

       O atendente da Gol propôs que nos mandaria a hotéis por conta da empresa, vouchers para alimentação, táxi para nos levar e buscar, mas que só viajaríamos exatamente 24 horas depois, ou seja, na noite seguinte. Não tínhamos outra alternativa, e as pessoas começaram a ligar para seus familiares e patrões para cientificar da situação. Liguei para a recepção do Hotel Stop Way, em São Luís, e informei do atraso e de que chegaríamos somente na noite seguinte. Cada família teve disponibilizado um táxi e foram dispersos para vários hotéis. Dois homens, nós e a jovem com a filhinha fomos encaminhados para o Hotel Hilton, da cidade de Santo André. Exatamente 75 Km longe do terminal aeroportuário. Tínhamos que apanhar os táxis num setor onde havia uma cooperativa de taxistas. E lá fomos nós, por volta da meia-noite, para uma aventura insólita e temerária.

       O motorista, muito gentil e experiente, falou-nos que não iria pelo Rodoanel, pois por ali era muito perigoso, havia alto índice de assaltos. Cortou caminho por um local inóspito, umas ruelas estreitas e mal iluminadas, uma extensa favela. Tudo me parecia muito assustador!

       Depois de uns 40 minutos de andanças, num local assustador, falei para o motorista que ele deveria parar sempre uns 30 metros antes do semáforo, pois, assim, correríamos menos risco de sermos assaltados. Ele disse que ia furar todos os sinais, que era assim que eles faziam durante a noite, que não havia monitoramento eletrônico e que a polícia orientava para que assim fosse, desde que tivessem cuidado para não provocarem acidentes.

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     Uma hora e meia depois chegamos à recepção do hotel. O Hilton Garden Inn é um suntuoso 4 estrelas, uma torre espelhada moderna, que permite, de suas janelas, uma vista para o horizonte plano de Santo André. Tinham feito a reserva. Havia pessoa que não obtiveram vagas porque havia muitos hospedes que, em razão da greve, não puderam deslocar-se para suas cidades. Não havia mais jantar, então nos serviram lanches e refrigerantes.

       Já de manhã, solicitamos a vinda de um táxi para nos apanhar. Veio outro da cooperativa credenciada, de lá do aeroporto. Não esperamos pelo almoço, embora estivesse autorizado por conta da Gol, pois não queríamos correr o risco de termos piquetes no rodoanel e não chegarmos ao aeroporto a tempo de tomarmos o avião desejado. Tivemos alguns contratempos, mas em menos de duas horas o percurso foi feito, pois os caminhões parados ao longo da Rodovia não impediam a passagem dos automóveis e dos ônibus. Tivemos que esperar mais umas 9 horas até sermos chamados para a área de embarque. Lá, reencontramos os demais. A jovem e sua filha ainda não tinham tido notícias de sua mala. Até lhes deram um dinheiro para comprarem uma roupas básicas, mas a preocupação, mesmo, era com o vestido de noiva.

       Chegamos em São Luís próximo da meia-noite, tomamos um táxi conduzido por uma jovem muito simpático. Adentramos o hotel com um dia de atraso e as expectativas de passarmos uma belíssima semana conhecendo os principais atrativos turísticos e cultural dali, de Alcântara,  Raposa e de São José do Ribamar.

Euclides Riquetti
31-05-2019



     






Cheia de poder!



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Eu apenas pretendo ver você
Poderosa, faceirona, cheia de poder
Empoderada, cheia de dinheiro
É bem assim que eu quero ver você...
Eu apenas quero ver você
Voando alto, como ave de rapina
Como uma águia poderosa, lá em cima
Toda cheia de razão e de poder...
Eu desejo firmemente ver você
Sonhando alto ali deitada na areia
Cantando alto aquele canto de sereia
Me provocando para ir amar você...
Eu me contento apenas por poder dizer:
É  muito bom ficar olhando pra você
Sem dizer nada, só pensando em querer
Poder dizer que gosto, gosto de você
Mas, se nada tiver, nada, nada de poder
Apenas seu charme, seu olhar convidativo
Isso me basta, já é um grande atrativo
Vale bem mais ter dinheiro e ter poder!
Euclides Riquetti

Entenda-me



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Entenda-me... compreenda-me...
Procure me entender porque eu sou assim
Procure minha história de amor sem fim
E você vai finalmente me entender!

Pesquise então... busque mais informação...
Procure ler, procure ouvir e saber mais
E vai perceber eu sou do bem, que sou da paz...
Que a realidade determina o rumo de meu chão...

Verifique bem... constate muito bem...
Procure formas de viver a vida como eu faço
Não me entrego nem nas horas de cansaço
Busque viver bem...busque ser feliz também...

Mas me inclua no seu  contexto de cumplicidade...
Não me deixe fora de seus ternos planos
Deixe-me lembrar dos belos rumos que traçamos
De dividir os sonhos, a alegria, a felicidade!

(Bem assim...)

Euclides Riquetti