sábado, 27 de fevereiro de 2021

Lufadas de ar fresco




 Lufadas de ar fresco 

Invadem minha casa

Pela porta da frente

E pela janela do lado

Correm pelas salas

E vão se perder

No muro alto e caiado!


Meu pensamento 

Levemente incomodado

Se refaz de repente

E busca forças emergentes

Para a superação

Mesmo que na lentidão

Do tempo que não passa.


Mas horas melhores virão

E poderemos comemorar

O êxito alcançado.

Então, sempre que o sino tocar

Ouvirei os acordes do mar

Lá onde o vento sopra animado

Onde há garças e gaivotas 

Virando cambalhotas

E rodopiando no ar!


E eu, aqui, só pensando em você!


Euclides Riquetti

27-02-2021



Há uma loba voraz dentro de ti!

 


Há uma loba voraz dentro de ti

Capaz de atacar e de ferir...
Há uma alma oprimida e  assustada
Esperando a hora de ser libertada
Para buscar o teu "Ser Feliz":
Sim, há uma loba faminta dentro de ti!

Garras e  dentes afiados
Um coração que não quer ser domesticado
Mas que procura a desejada  liberdade:
O direito de ter o amor puro e verdadeiro
E de sentir a merecida felicidade
Em todos os dias ...  e no ano  inteiro.

Solta um uivo forte e assustador
E liberta-te do mundo opressor!
Exercita até mesmo a tua vaidade
Distribui sorrisos, abraços,  beldade!

Faze valer a tua capacidade infinita
De ser mulher poderosa e loba  bonita
De amar, de querer e de ser desejada!

Solta teu uivo, corajosa mulher
Há uma  loba voraz dentro de ti
Pois só  queres amar e também ser amada!

Euclides Riquetti

Eu queria ser os pingos da chuva



Eu queria ser os pingos da chuva
Que molham você
Que escorrem pelo seu corpo
Que alisam seus cabelos pretos
E que beijam seus lábios vermelhos!

Eu queria ser o sol que seca sua roupa
Os lábios que enfeitam sua boca
E que você admira no espelho
E que a tornam uma bela mulher
Mas você não me quer...

Eu queria ser a letra da canção
Ser também o seu repetido refrão
Mas você não me quer

Eu queria ser a noite de lua
A parreira onde você colhe as uvas
Mas você não me quer...

Então só me resta pensar
Desejar
Escrever
E ser os pingos da chuva
Que refrescam a uva
Que você colhe!

Euclides Riquetti

Sinta-se carinhosamente abraçada...

 



Sinta-se carinhosamente abraçada
Desejada
Beijada
Amada...

Sinta-se completamente querida
Envolvida
Sentida
Enternecida....

Sinta-se uma mulher pousada nas nuvens flutuantes
Cortejada por andantes
Por ávidos amantes
Como nunca antes...

Sinta-se a mulher formosa
Bonita e poderosa
Que me encanta,me atrai
Me balança por demais
E me estonteia
E que me chama para deitar-me
Contigo na areia.

E eu vou...

Euclides Riquetti

Tá chovendo no Rio Grande, tchê!



Resultado de imagem para imagens chuva no Rio Grande do Sul


Tá chovendo no Rio Grande, tchê!
Tá chovendo chuva nova, tchê!
Tá chovendo bem agora, tchê!
Tá chovendo no Rio Grande, tchê!

Chove em minha sesmaria, tchê!
Que chova também na tua, tchê!
Porque em noite de lua, tchê!
Chove em minha sesmaria, tchê!

Tá chovendo no Rio Grande, tchê!
Tá chovendo chuva nova, tchê!
Tá chovendo bem agora, tchê!
Tá chovendo no Rio Grande, tchê!


Que venha a chuva muito boa, tchê!
Vem molhar a nossa terra, tchê!
É o que mais a gente espera, tchê!
Que venha a chuva muito boa, tchê!



Euclides Riquetti

Doce pecado de amar

 




Doce pecado
Da maçã vermelha
Da lingerie preta
Do beijo roubado

Doce pecado
Do sangue  quente
Dos labios ardentes
Do desejo malvado

Doce pecado do corpo  molhado...
Da gula que teima
Do fogo que queima
Da incontrolável  paixão.

Doce pecado
Da mente mundana
Na alma insana
Do prazer desregrado, indecente, impensado...


Doce pecado que não tem dor
Doce pecado de sexo, com ou  sem  amor
Na noite sem cor...

Doce pecado que não quer perdão
Doce pecado da doida  ilusão
Que arde no peito...

Apenas um suave e delicioso pecado
Sem apego
Sem medo
Sem punição
Assim, desse jeito
Escrachado, largado
Mas apena pecado....

Doce e eterno pecado de sonhar
Pecado de gostar
Pecado de amar!

Pecado...

Euclides Riquetti

Um dia você chorou...

 




Resultado de imagem para fotos lagrimas no rosto

Um dia você chorou, vibrou, vibrou, chorou
Seus belos olhos encheram-se de gotinhas de cristal
Você que calou, sofreu, sofreu, calou
Seu grito de alegria fez explodir, afinal.

Você esteve lá, elegante, glamourosa
De seu rosto moreno brotou um sorriso sensual
De seus lábios saíram as palavras mais carinhosas
Você vibrou com a conquista colossal!

Na madrugada silenciosa me veio seu doce sorriso
As palavras mágicas se embalaram no meu ser
E seu rosto comovido, bonito,  me encantou...

Então, meu coração bateu mais forte, mais preciso
E, no papel, pus este soneto pra dizer:
Você é o algo belo com que Deus nos presenteou!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Ivoney Bazzo - a amizade que se construiu sólida - homenagem por um ano de sua partida

 



       Na minha infância e na adolesccência, ali no distrido de Ouro, que fora a antiga Abelardo Luz, pertencendo a Palmas, Paraná, vivíamos uma vida cheia de sonhos. Cada jovem tinha seu modo de viver, seus sonhos a serem realizados, muita energia para brincar, correr, jogar bola. Havia campinhos de futebol. Um campinho constrruímos na beira do Rio do Peixe, ali logo acima da barragem dos Zortéa, no leito abandonado de uma rua, a Felip Schmidt. Os Zortéa tinham uma pequena usina hidrelétrica,  que gerava uma quantia ínfima de energia, que alimentava uns bicos de luzes nas casas da antiga Rio Capinzal, e mesmo para a precária iluminação pública. Geladeira,  raras famílias tinham. Rádios, algumas. Televisores, só nas fotos das revistas O Cruzeiro e Manchete. Já tiveramos um campinho no terreno de Augusto Masson, onde hoje se localiza a cadeia pública, vizinhando com a propriedade de Aníbal e Ângela Dambrós. Abaixo da Felip Schmidt também tivemos um campinho, ali onde hoje se situam os prédios de Nézio Zanol, Fernando Rossa e Tornefel. 

       Na antiga Rua do Comércio, que mudou o nome para Presidente Kennedy, uma família de descendentes de italianos, filhos de Lúcia Ferrari Bazzo, liderada por Ivo Luiz Bazzo, casado com Iracema Maestri, ocupava um casarão de madeira, que depois foi substituído por um de alvenaria, que ali se encontra até hoje, e foi palco das mais francas e intensas articulações políticas da história da cidade, desde fins da década de 1940, até o início da segunda década do presente milênio. Vitório Bazzo fora embora para a Bahia, Dona Lúcia criou os filhos ali. Vítor foi expedicionário na Itália, voltou, casou-se com a professora Vanda Faggion. Ivo casou-se com Iracema Maestri e teve os filhos Ione, Ivoney, Ivonete e Ionice. Estes três,  já falecidos. Ainda havia o Plínio, o Hugo, o Dário, o Nelson o Egídio Balduíno (Titi), a Vidi. E a Diva fora para Campos Novos. Esta eu não conheci.

       No campinho, jogavam futebol nos fins das tardes. Os moleques jogavam em qualquer hora que fosse. O lugar era cercado com uma alta cerca de madeiras. Abaixo, um pomar com laranjeiras, jabuticabeiras, bergamoteiras, caquizeiros. Foi ali que, num fatídico dia, depois de terem jogado bola, Egídio Balduíno (Titi) e Severino Dambrós permaneceram após as brincadeiras para comer caquis. Já satisfeitos, viram que um caqui maduro restava lá, no alto. Titi subiu para apanhá-lo, o galho do caquizeiro tem pouca resistência, quebrou-se, e isso o deixou em cadeiras de rodas por toda a sua vida. 

       Joguei apenas uma vez naquele campinho. Dos mais velhos que ali se reuniam, lembro do Hugo e do Plínio, pois este amarrava as quatro pontas de um lenço e protegia sua calvície e camiseta regata branca.  Muitas pessoas de Capinzal costumavam jogar bola com eles, dentre os quais o saudoso Dr. Vilson Bordin. Dentre os moleques, Ivoney, que tinha porte avantajado e portentoso chute com a perna esquerda. Rubens, e Edson (o Garrincha), que eram filhos do Plínio. Vilmar Matté, Mário Morosini, o Pina, Edovilho Andreis, o Pinóquio, Rogério Caldart, Adalir Borsatti, o Pecos, Nilton Segalin, Bruno e Mário Fávero (estes jogava bem voley), Vilmar (o Teco) e Vilson Ronsani, Anito Baretta, (filho do comerciante Severino, que chamavam de Silvério), Egomar, Homero e Rômulo Sartori, Adauto Colombo, Ivan e Ilton Maestri (este muito craque de bola), Clóvis Maliska, o Castanha, Ivan Casagrande, o Bianco, Juventino Vergani, o Bichacreta (meu vizinho aqui em Joaçanba), Vilson Bazzo, Ademar Miqueloto Motorzinho), Hélio Novello, Elói Dambrós, que casou-se com Ione e chegou só mais adiante, pais do vascaíno fábio e do flamenguista Daniel), Dirceu Cadore (o Cadorna), Elói Correa , Vilson e Alcedir Dambrós (o Sebinho) e Nélito Colombo. . De alguns degraus abaixo, o Clóvis Dambrós, que era irmão da Maria Helena e a qual casou-se com Ivoney, tendo os filhos Fernada e André Luiz Bazzo, Serginho Correa, o Mídio,  o César Dambrós (Mandi, irmão de Clóvis e da Maria Helena),  Hélio José Bazo, bem mais jovem e filho do Plínio, Ainda  Huguinho e Milton, filhos do Hugo, Robson e Rogério, filhos do Aquilino Baretta. Havia uma criançada lá, meninos e meninas, que eu nem sabia  quem eram, e que passaram a ser meus amigos depois que voltei para aquela cidade, em 1980.

       O Ivoney, com os primos, ia empurrando a cadeira de rodas do Titi até o Cine Glória, depois Odete. Na ponte, corriam com a cadeira, faziam micagens. O Armando Viecelli, proprietário, abria a primeira porta lateral, ao lado do estacionamento dos carros. Uma meia dúzia de carros Aero Wyllys, Sincas, DKWs, fusquinhas... De vez em quando um motociclo... Em dois, alçavam a cadeira sobre o degrauzinho. Algumas vezes dividiam o espaço entre os blocos de cadeiras com um Surdi, também cadeirante. Riam muito, gostavam muito de cinema. Mas os risos e sorrisos se se estampavam no rosto dos primos. O Sorrir do Ivoney era discreto. Sorria muito mais quando o Flamengo, seu time da família, ganhava seus jogos, do que ria nos filmes de comédia e nos bang-bangs.  

       Foi para Curitiba para fazer curso de preparação para o Vestibular, depois de ter concluído o Técnico em Contabilidade, na CNEC, em Capinzal.  Voltou, reencontrou uma sua vizinha, que morava bem ali em frente da casa dos Bazzo,  a Maria Helena Dambrós. Casaram-se e tiveram os filhos Fernanda, que é médica muito conceituada em todo o Baixo Vale do Rio do Peixe, e André Luiz, funcionário de carreira do Estado de Santa Catarina, que já ocupou cargos importantes na esfera de Governo Estadual.

       Na juventude, fez parte da equipe dos Snakes, time de futsal que disputava as competições locais. Camisas pretas e amarelas, muito bonitas, bons jogadores. O "Ney" era muito habilidoso e tinha um chute muito forte, portentoso. Quando um goleiro fizesse uma defesa e não tivesse usando luvas, elas lhe doíam muito. Mesmo se a bola atingisse osbraços, era uma martírio. Adiante, no início da década de 1980, joguei de goleiro no futsal contra ele. Seu chute era uma bomba, nem dava tempo de levar as mãos para defender a bola. E, se defendesse, era dor na certa. 

       Jogou no Arabutã  Futebol Clube, era atacante, um nove específico. Num jogo  contra o Vasco, de Capinzal, no Estádio da Baixada Rubra, em Ouro, ele deu um chute de fora da área e a bola, batendo no travessão, voltou para o meio do campo. 

       No trabalho, fomos colegas nos anos de 1981 e 1982, quando seu pai, Ivo Luiz Bazzo, era prefeito em Ouro. Ele era tesoureiro da Prefeitura, havia o Nolberto Zulian como Contador, o Luciano Baretta e o Renato Caldart como escriturários e o Marco Antônio Baretta como oficce-boy. Eu era chamado de Secretário do Prefeito, mas minha nomeação era como Diretor da Divisão Administrativa, pois não havia nenhuma secretaria no quadro funcional. 

       O Ney fazia cálculos em calculadora da Olivetti, com bonina de papel, não havia computadores ainda. Emitia os boletos em máquina simplees e, adiante, em máquina de escrever  elétrica. Costumava organizar tudo, primeiro, em papeis de rascunhos. Escrevia e assentava os cálculos tudo a lápis, depois passava a caneta nos fichários e documentos. Meu primeiro contato com ele,[ foi ao final de 1979, quando eu morava ainda em Zortéa, e deu-se porque fui à Prefeitura para ver como se fazia para ter uma escavação para construir minha casa e quais documentos eu deveria ter. Orientou-me em como proceder e disse-me que o  Município ia receber um trator novo, de esteiras, um Fiat AD7B, e que fariam a escavação tão logo o trator chegasse. A colega Professora Elzira Carletto Federle me disse que eu deveria ir à Prefeitura pedir a escavação, que eles faziam, mas que em capinzal não faziam. 

       Nos primeiros dias do ano de 1980, mandou-me um recado através do Luciano Baretta, meu primo: O trator novo chegou e o Olávio Dambrós, que é o Diretor de Obras, vai estrear a máquina fazendo sua escavação. O Operador do trator era o Eurides Dutra Ribeiro o Dedão, e meu irmão, Ironi, acompanharia o serviço, pois eu morava em Zortéa. Dias depois, fui lá no meu terreno, estava terraplanado, entre os Miqueloto e os Campioni,  e pude começar a marcar o quadro da casa, que foi construída pelo Senhor Moisés Ceigol. Em março,  entrei na nova morada, fui lecionar na Escola Sílvio Santos e, em dezembro, eu fui convidado e aceitei ser nomeado para "Secretário do Prefeito", indicado por Luiz Roberto Toaldo, que estava se desligando daquela Prefeitura. De 1989 a 1992, quando eu fui prefeito, o Ivoney foi meu colega como Resoureiro Municipal, desempenhando seu serviço com conhecimento, dedicação, disciplina e muita competência.Paralelamente, trabalhei como professor com a Ivonete, sua irmã, com a Maria Helena, sua esposa, hoje escritora, produtora de maravilhosos livros de Literatura Infantil.

       Os anos foram se passando, ele morava ao lado da casa do pai, fazia "churrasco de coxão mole" para a turma da família. Muitas vezes, cozinhavam uma dúzia de ovos na água para o Deputado Gilson dos Santos (o Gilson comia uns 6 e o Zeca, irmão dele, um pouco menos"), que sempre os visitava e é amigo dos que restaram ainda hoje. Os ovos eram fornecidos pelo Forlin, que trazia numa cesta junto com queijos). Numa saleta, Ivo nos recebia, a família sempre por perto, a Dona Iracema nos trazendo um delicioso cafezinho, cujo odor delicioso flutuava no ar e ir dispersar-se lá na rua. Ali nos reuníamos com pesas pesados da polpitica catarinense, como os ex-Governadores Esperidião Amin, Vilson Keilubing e Raimundo Colombo. 

       Os anos se passarm, perdemos a Ivonete, minha comadre, a Ionice, o seu Ivo e a Dona Iracema, e, há um ano, no dia 27 de fevereiro, o Ivoney. Eu estava em Florianópolis, ligaram-me noticiando-me da perda dele, primeiro o César Prando, depois meu irmão Hiroito. Eu estava num consultório odontológico.  Liguei para o Hélio Bazzo, fui ligando aos amigos, não tinha como voltar. A tristeza tomou conta de nós e dos que o conheciam, pois ele havia estado pouco tempo antes num supermercado fazendo compras, e quando ia almoçar, teve um mal súbito e faleceu. Posso asseverar aqui que a pessoa que mais o considerava e que muito sentiu a perda, tanto como seus filhos,  esposa e irmã, foi o primo dele, Rogério Baretta. Eram muito ligados, seempre o foram. 

       Agora, passado um ano, estamos vivendo problemas relacionados à pandemia do novo coronavírus, perdemos muitos amigos e nem sequer podemos abraçar seus entes queridos. Mas as boas lembranças do Ivoney, as conversas que tínhamos aqui em Joaçaba, ali perto do antigo BESC, quando ele trazia a filha Fernanda para trabahar em suas atividades médicas, estão presentem em mim.  Ele me falava da Losartana Potássica, de coisas que nós, madurões entendemos um pouco... Era amigão, assim nos tornamos, havia muita  amizade entre as famílias Riquetti e Baretta com as famílias Dambrós, Maestri e Bazzo. 

       A vida se nos apresenta assim: Vivemos nossa infância num grupo social, na adolescência alguns se mudam, na juventude nós acabamos nos mundando ou se mudam os amigos, na vida adulta vamos reencontrando alguns ou refazeendo novos.  Pessoas entram em nossa vida pela porta da frente, nos conquistam, viramos amigos de verdade e, lamentavelmente, os perdemos... Ficam as boas lembranças, os sorrisos verdadeiros, a verdadeira amizade. Obrigado, Ivoney, por termos sido, mais que colegas de trabalho, verdadeiros amigos. Que tenha muita paz onde estiver. 


Euclides Riquetti

27-02-2021

Beijar teus lábios... acariciar teus cabelos

 



Há coisas que faço  com  muito gosto:
Beijar teus lábios me deixa excitado
Acariciar  teus cabelos me deixa encantado
O teu olhar me tem perturbado...
Mas,  o que  mais me apraz,  é afagar teu rosto.

Beijar-te com volúpia e voracidade:
Despertar em ti instintos adormecidos
Abraçar teu corpo totalmente despido
Andar por caminhos desconhecidos...
Amar-te por toda a eternidade.

Dizer ao mundo que somos felizes:
Distribuir rosas em todos os lugares
Surpreender mentes, suscitar olhares
De mãos dadas, por onde quer que  andares...
Viver as cores do amor em todos  os matizes.

Andemos, musa inspiradora de meus pobres versos
Apenas nós dois, nos vales do universo!
Apenas nós dois, por caminhos incertos
Andemos nas cidades, andemos nos desertos
Mas andemos, de mãos dadas, andemos...

Euclides Celito Riquetti

Não me deixe só

 



Não me deixe só
Perdido em devaneios
Sonhando com seus olhos meigos
Não me deixe só!

Nunca me diga não:
Cuide para que eu não fique sem chão
Ajude-me a ser luz na noite escura
Ajude-me,  você e sua alma pura
A ser o claro na escuridão
E não me diga não!

Não me deixe só
Perdido em indagações
Em dúvidas e desilusões
Não me deixe só...

Nunca me diga não:
Cuide para que eu não me torne  um vilão
Ajude-me para que sempre me sinta protegido
Ajude-me para  que não eu não seja um  bandido
A ser a força que brota  do amor
E  não me diga não!

Não me deixe só
Não me diga não
Ajude-me por amor, não por dó
Ajude-me a tornar feliz o meu coração!

Ajude-me:
Não me deixe só!!!

Euclides Riquetti

Ironi Spuldaro Missionário, Carismático - quem é?

 



De vez em quando, me chegam vídeos ou textos sobre os mais diversos assuntos que são trazidos pelo meu computador. Hoje, recebi uma matéria sobre o pregador católico e carismático Ironi Spuldaro, de Guarapuava - Paraná. Eu já conhecia sua história, estive com a mãe dele lá em Ouro, há menos de dois anos, quando do falecimento de Catarina Frank Pilatti, eesposa do Dionízio Pilatti, ali conhecido como Dionízio Capelão (por causa do chapéu que costuma usar). Ironi é filho de Ladires Frank Spuldaro e Ivo Spuldaro. Ladires foi praticamente minha irmã, pois fui criado pelos meus padrinhos, João Frank e Raquele Vitorazzi Frank, pais dela.

Quando nasceu minha irmã, em 09 de janeiro de 1954, Iradi Lourdes Riquetti Ghidini, que é casada com Luiz Fernando Ghidini, proprietários do Restaurante X Burguer, de União da Vitória - Paraná, eu tinha apenas 1 ano, um mês e 21 dias. Meus pais, Guerino Riquetti e Dorvalina Adélia Baretta, moravam em Leãozinho, então Distrido de Ouro, pertencendo à época ao Município de Capinzal. Meus pais tinham um filho, meu irmão, Ironi Vítor Riquetti, nascido em 11 de março de 1947, que nem tinha completado 6 anos ainda. E não tinham como cuidar do ironi, de mim, Euclides Celito, e de minha irmã, Iradi Lourdes. Então, bebê ainda, fui morar com meus padrinhos, que tinham os filhos Ladires (adiante mãe do Ironi Spuldaro, esposa de Ivo Spuldaro), Estefefano Neto, o Estefenito (adiante casado com Irlandina Biarzi), Aristides  (adiante casado com uma Zanol,  Catarina (adiante cadsada com Dionízio Pilatti) e Delcia (adiante casada com Aldérico Zanini). Eles eram todos solteiros, adolescentes e jovens, e eu era o bebê de quem eles cuidavam, a quem eles educavam, nos rígidos princípios morais e nas doutrinas na Igreja Católica Apostóilica Romana. 

Os anos foram passando, cada jum seguiu seu rumo. Além do saudoso Ironi, da mana Iradi, vieram o Hiroito, Vilmar e Edimar, Quando o Hiroito nasceu, em 06 de abril de 1956, eu morava com meus padrinhos, no Leãozinho. Uma vez me levaram para passar uns dias com meus pais, que estavam morando em Linha Bonita, Ouro, e lá descobri que eu tinha um irmãozinho, de poucos dias, o Hiroito Vital, que hoje mora em Capinza, é conhecido como Piro, marido da Marize e pai da Naiana laís Riqueti Gratt, casada com Éverton Gratt. Eu voltei amorar com meus pais, então já morando na cidade, em Ouro, apenas aos oito anos de idade, para começar aa frequentar o Primpario, no Colégio mater Dolorum. Fiquei em Capinzal até o início de 1072, quando saí para cursar a FAFI, em União da Vitória. 
Numa conta geral, só morei com minha família, meus pais, por 12 anos no total. Com 19 eu já morava em UInião da Vitória e cursava letras/Inglês na FAFI.Em 13 de dezembro de 1975 casei-me com a Miriam e tivemos nossos filhos e netos. Mas, voltando ao assunto introduzido, há de se registrar que o nome do Missionário Ironi Spuldaro, raro, por sinal, foi herdado de meu irmão, Ironi Vítor, falecido em 04 de maio de 1998, e que deixou a essposa Lurdes Maria (Andrioni) Riquetti e as filhas Graziela e Gabriela. Graziela hpoje é casada com Fabiano Lago e têm um filho, Pedro Miguel, moradores em Ouro. 

Descobri, recentemente, que o missionário Ironi Spuldaro, morador em Guarapuava e nascido m Chopinzinho, em 1966, tem muitos seguidores no Brasil, notadamente no Paraná. Em Joaçaba, Porto União da Vitória tem seguidores nas suas redes sociais. Ouvi vídeos por ele publicados, tem um currículo bastante qualificador e é respeitado pela sua postura como missionário e ser humano. 

Parabéns, Ironi!

Euclides Riquetti - 26-02-2021



O tempo nos mostrará (todas as verdades)

 



Não te aflijas se não te dão o devido valor
Não esperes compensações de onde não podem vir
Não te  preocupes se recusarem te dar o amor
Pois sempre haverá quem  olhará por ti.

O mundo é assim mesmo, tem  imperfeições
E estas são em número altamente expressivo
Mesmo os que amamos nos dão desilusões
Mas tu podes sempre contar comigo.

Não te aflijas ele não é como tu queres
Pois cada coisa tem o seu devido momento
Busque em ti mesma a calma, não te desesperes.

O tempo nos  mostrará  todas  as verdades
As razões que fazem os acontecimentos
O verdadeiro caminho da felicidade.

Euclides Riquetti

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Rolezinho com a Jujuba na Rodoviária Nova e a Inauguração do Varal

 


Júlia, neta, a Jujubinha - 10 anos - 1,73m de simpatia, inteligência e elegância de nossa atleta/bailarina... (Replay)

          A Jujuba sempre gostou de "dar um rolê". Gosta de ir dar um rolezinho no mercado com a mãe dela. Ou num parquinho. Faz isso desde pequena. No rolê, ganha um sorvete, quem sabe um x-salada. Por isso gosta de rolezinho. Bem antes de os rolezinhos virarem notícia na TV ela já fazia isso e falava nisso. Em novembro foi dar um rolezinho no Floripa Shopping, na Ilha da Magia. Viu o filme "Tá Chovendo Hamburguer" e ficou encantada. Ficou contando o filme pra todo mundo. Depois comeu "hot dog" com batata palha, brincou e correu muito. Deu um suador na Mama Ine e na Vó Mi.
      
          Nesta semana, esteve  empenhada em me ajudar a fazer um varal para as roupas. Gosto de fazer tudo bem planejado. Uma semana inteira desde o planejamento até a execução. Trinta e cinco quilos de cano galvanizado, umas soldas, muita lixa, pintura, concretagem da base. Varal assim só pode ter quem mora em casas com quintal. E, num espaço ocioso, um varal com 40 metros de cabinho de aço encapado e cordões de náilon. E a Jujubinha me acompanhou em tudo. Agora ela sabe como se faz um bom apetrecho para estender as roupas.

          Durante toda a ação, fomos, como é de nosso costume, trocando umas ideias bem massa. Perguntei-lhe o que fizera na casa da Vovó Marlene, lá em Herval d ´Oeste, na semama passada,  e ela foi detalhando:

          "Eu e a Rafa, a minha priminha que mora  lá na praia, brincamos de fazer gesso. A gente pega o pó de gesso, põe água e mexe bem. Depois coloca nas forminhas e deixa secar. Quando está bem seco a gente pinta com tinta colorida e fica tudo bonito. Mas tem que deixar a tinta secar também. E depois lavar a mão, né?"

           Na quinta-feira à tardinha fui devolver a lixadeira para um amigo, numa mercânica  aqui perto. Lá havia cinco crianças... Fomos eu e ela. Devolvi a maquinete e ela o óculos de proteção. Ambos dissemos muito obrigado!

          Eu havia prometido que a levaria ver a nova Rodoviária de Joaçaba tão logo ficasse pronta. A construção começou quatro anos antes de ela nascer. Foi um empurra-empurra de culpas e atrapalhos. De tanto ouvir falarem no rádio sobre a tal rodoviária, ela ficou muito curiosa e queria saber o que era e como era uma Rodoviária. Falou:

          "Vovô, vamos dar um rolezinho na Rodoviária?" - Pensei: Ih, agora o rolé dela virou rolezinho. Deve ter visto os noticiários na TV...

          Fomos. Estacionamos no belo e bem urbanizado estacionamento. O guarda sinalizava para entrarmos. Floreiras muito bonitas. Aliás, em termos de jardinagem e flores aqui em Joaçaba o pessoal é muito bom. O Valdir Souza, que chamam de Valdirzinho, casado com uma prima, Jacinta, filha do Tio César, é o responsável pelos jardins da cidade. Se eu disser que ele é caprichoso vão achar que isso é casuísmo de minha parte... Mas a cidade está com os jardins bem cuidados e boitos.

          Entramos nas dependências do belo terminal. Vidros fumê, banheiros com pias em granitos, boxes das transportadoras novinhos, com belíssimo visual, loja de conveniências bem organizada, restaurante charmoso. As cadeiras de espera bem bonitas, melhor que as de muitos aeroportos. E o terminal, agora, é lugar de visitação púlica. Nós, aqui da parte alta da cidade, das imediações da BR 282, estamos muito contentes com a nova rodoviária.

          Para a estreia da Jujuba na área, ela olhou através das paredes envidraçadas e falou: "Vovô, tá vendo aquelas molas coloridas? Eu tinha uma quando era pequena. Não sei onde foi parar"!  Não pediu nada, é educada, mas senti que ela adoraria ter uma mola maluca. Entramos e a senhora simpática nos vendeu uma. A Jujuba saiu feliz, brincando com a mola. Fizemos um rolezinhos de uma meia hora, cumprimentamos os taxistas, vimos o abrigo para os passageiros dos ônibus urbanos, fuçamos por tudo, eu e ela.

          Saltitante, feliz, linda, esqueceu-se da vida por causa da mola colorida. Descuidou-se e levou um pequeno esfolão no joelhinho delicado. Fez jeito de chorar, colocou charme no andar, coloquei-a na cadeirinha do carro e viemos para casa.

          Ontem inauguramos o varal de roupas. Ficou uma maravilha de funcionalidade. E, para comemorar, o Tio Fá fez uma "janta no disco" : cubinhos de carne e um coquetel de legumes, regados a cerveja. A Jujuba estava muito feliz com o novo varal. Colocou o rádio a funcionar e dançava. Pulava muito e jogava, com charme, o cabelão dela pra frente e pra trás. E fazia a mãe dela dançar também.

          Na hora de comer, sentou-se, falou: Gostei do piquenique. Em piquenique as meninas têm que tomar suco. e os homens podem tomar cerveja. E ninguém pode falar com comida na boca que é feio. Primeiro tem que comer pra depois poder falar.  A Vovó só é que pode tomar cerveja porque ela é uma menina bem grande. Perguntei-lhe: "E você, o que é?" - Respondeu-me: "Eu sou uma menina média, medinha"!

          E tivemos um início de fim de  semana muito felizes com noaa Jujubinha!

Euclides Riquetti
18-01-2014

Com aquele olhar envolvente

 



Resultado de imagem para imagens de sorrisos bonitos



Não gosto de ver você chateada
Prefiro vê-la calma e serena
Com um ar de mulher suprema
Com a alegria no rosto estampada.

Você calada fica misteriosa
Escondendo muitas verdades
Se se ausenta, me dá saudades
Prefiro-a sorridente e formosa.

Quero você sempre contente
Exalando seu perfume natural
Com seu sorriso habitual
Com aquele olhar envolvente!

Euclides Riquetti

Segure-se no céu azul

 



Resultado de imagem para fotos mulher voando céu azul


Segure-se no céu azul, agarre-se no firmamento
Deixe-se levar pelo pensamento
Deixe seu corpo levar-se, transportar-se
Pelas ondas do ar, pelas asas do vento...

Jogue um pedaço dessa imensidão azul para colorir o mar
Jogue os raios do sol para azular a água
Jogue a morenice de sua pele para colorir a areia
Use o calor de minhas mãos para enxugar suas lágrimas...

Escute a música  que vem de meu coração
Sinta o sabor dos beijos que eu lhe dei um dia
Transforme meus versos numa bela canção
Seja os acordes de minha melodia.

E então, pouse como a gaivota sobre a areia quente
Mergulhe seus pés nas vagas turbulentas
E ouça  o poema que eu lhe disse num repente
Inspirado em almas brancas, mas  vorazes e sedentas.

Euclides Riquetti

Cuide do meu coração!




Bela senhora dos olhos encantadores

Do sorriso envolvente
Do corpo atraente
Dos lábios rosados e desejados
De deliciosos beijos e sabores...

Bela senhora angelical
Que desperta meus desejos
Que acalma meus medos
Que afaga meu rosto amedrontado
E  me atiça com seu jeito  sensual...

Bela senhora que povoa meus sonhos de inverno
Que, elegante e divina  agita minha mente
Com seus olhos que me fitam docemente
Cuide de meu coração, não o deixe maltratado
Que em troca eu lhe darei o amor eterno...

Euclides Riquetti

Beijar teus lábios... acariciar teus cabelos

 


Há coisas que faço  com  muito gosto:
Beijar teus lábios me deixa excitado
Acariciar  teus cabelos me deixa encantado
O teu olhar me tem perturbado...
Mas,  o que  mais me apraz,  é afagar teu rosto.

Beijar-te com volúpia e voracidade:
Despertar em ti instintos adormecidos
Abraçar teu corpo totalmente despido
Andar por caminhos desconhecidos...
Amar-te por toda a eternidade.

Dizer ao mundo que somos felizes:
Distribuir rosas em todos os lugares
Surpreender mentes, suscitar olhares
De mãos dadas, por onde quer que  andares...
Viver as cores do amor em todos  os matizes.

Andemos, musa inspiradora de meus pobres versos
Apenas nós dois, nos vales do universo!
Apenas nós dois, por caminhos incertos
Andemos nas cidades, andemos nos desertos
Mas andemos, de mãos dadas, andemos...

Euclides Riquetti

Tu tens a mim e eu tenho a ti!

 



Entrego-te meu corpo e minha alma
Sem ressalvas
Para que os uses
E abuses.
Reservo-me a parte negra,  e dou-te a alva...

E te ofereço  meus beijos
Que se perdem com os teus
Que satisfazem teus desejos
E os desejos meus
Os que se avivam agora e os que hão de vir:
Tu tens a mim e eu tenho a ti!

Entrego-te,  de olhos fechados
Meu coração flechado
Despido
Livre, ou
Atingido
Pelo cupido!

Entrego-me o que tenho de mais sagrado:
A parte de min´alma sem pecado
E fico com o lado carvão.
(O lado escuridão)!

Entrego-te o melhor de mim:
Entrego-te meus versos, minhas estrofes e meus sonetos
Os limitados e os perfeitos
Os livres e os alexandrinos
Que só têm um destino:
Dizer que tu podes ter a mim
E que eu posso ter a ti!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

"Eu te dei meu amor por um dia... (Tributo ao pequeno gigante da canção - Nelson Ned)

 


          Nos anos 60 surgiu uma fortíssima corrente musical no Brasil, a Jovem Guarda, nome que veio de um programa que o jovem Roberto Carlos e seus amigos  Vanderlea e Erasmo Carlos apresentavam  na TV Record. Dezenas de excelentes cantores fizeram muito sucesso no estilo de cantar denominado "iê, iê, iê!",  que era uma alusão aos ritmos ditados por  The Beatles, a partir de Liverpool.


          Paralelamente, alguns cantores românticos também faziam muito sucesso, tinham voz de um padrão de médio para bom, alguns com voz de excelência. Agnaldo Rayol era conhecido como o "Rei da Voz". Moacir Franco, Antônio Marcos e  Agnaldo Timóteo faziam muito sucesso no gênero. E, um rapaz de baixíssima estatura, com apenas 1,12 metro, Nelson Ned, nascido Nelson Ned d´Ávila Pinto, de Ubá, MG, em 02 de março de 1947,  surgia como uma grande promessa.

          Dado a cantar em bares e boates, Nelson Ned foi levado à TV por Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que viu nele um grande potencial tanto como compositor como que cantor. Não é à toa que Antônio Marcos, Algnaldo Timóteo e Moacir Franco gravaram canções de sua autoria.

         Lembro-me que no ano de 1969 ele lançou a música "Tudo Passará" e com ela começou a ganhar seus discos de ouro. Era assim a letra inicial:

"Eu te dei meu amor
Por um dia
E depois, sem querer, te perdi
Não pensei que o amor existia
E também choraria por ti...

Mas tudo passa, tudo passará
E nada fica, nada ficará
Só se encontra a felicidade
Quando se entrega o coração"

A letra simples, mas bem conectada à sua maravilhosa voz, garantira o sucesso. As rádios tocavam à exaustão, Nelson Ned era estrela em todos os programas de TV, sua música alcançava os primeiros lugares em todas as paradas de sucesso. E contrariava todas aquelas máximas de que cantor, para fazer sucesso junto à juventude,  tinha que ser bonito, ser galã.

          Nelson Ned foi bem sucedido  também cantando música gospel a partir de 1990, mas seu uge internacional foi com a gravação de "Happy Birthday My Darling", que em 1974 estourou nas paradas dos Estados Unidos, dando-lhe um disco de Ouro por lá também. Seus sucessos foram gravados em Português e Espanhol, por ele mesmo. Era tocado em fazia shows em teatros e estádios em toda a América Latina.  "Tudo Passará" foi gravada em cerca de 40 versões. 

         Neste domingo pela manhã Nelson Ned nos deixou, aos 66 anos. Estava internado em Cotia, SP. Com muitas deficiências desde 2003, quando sofreu um AVC, sua saúde estava muito debilitada. Nosso "pequeno gigante" da canção, em toda a sua simplicidade e humildade, mostrou ao público que tamanh, realmente, não é documento.

          Fique bem junto de Deus, Nelson Ned!

Euclides Riquetti
06-01-2014

Sorrir, cantar, sorrir, amar!

 



É preciso sorrir
Como é preciso beber água
E respirar o puro ar
É preciso sorrir!

Sorrir o sorriso belo
Sem angústia, sem mágoa
O sorriso no cantar
Apenas o sorriso belo!

Sorrir com os olhos
Sorrir com os lábios rosados
Sorrir os sonhos idealizados
Sorrir com os olhos!

É preciso cultivar
O sorriso prazenteiro
Nosso melhor companheiro
Aquele que nos faz cantar!

Sorrir o bem-estar
Sorrir para a vida
Sorrir a alegria sentida
Sorrir, cantar, sorrir, amar!

Euclides Riqueti

Uma chuvinha fresca

 




Uma chuvinha  fresca caiu na tarde quente

E colocou tudo em seu devido lugar

Só não apagou as mágoas da gente

Nem reduziu os conflitos que se sente

Nem me permitiu acalmar-me para ninar!


Foi uma chuvinha tristemente silenciosa

Que parecia estar com medo de cair

Molhou a roseira da rosa mais formosa

Animou as folhas da dália branca, cheirosa

Fez até a flor amarela do hibisco sorrir!


Ah, chuva da tardinha que veio abençoada

Que vai tornar minha noite muito mais amena

Que lavou os pecados da alma manchada

E confortou-me da tristeza ora alojada

Para devolver-me a alegria mais serena!


Euclides Riquetti

24-02-2021





Traz-me a voz do vento o teu sorriso

 



Traz-me a voz do vento o teu sorriso
De que eu preciso!
Traz-me teu rosto sorridente
Que perpassa portas, janelas, jardins
E que chega até a mim
Em  teu perfume envolvente.

Traz-me o barulho do vento o teu ninar
O teu sonho
O teu semblante risonho
Que vem me acalmar!

Traz-me o vento tuas palavras doces
Dizendo-me que fostes
Andar ao mar.

E  o sol te deixou mais morena
Com teus cabelos cacheados
E teus ombros bronzeados
Uma  mulher bonita, dócil, serena!

Traz-me  a voz do vento o teu sorriso
E é meu destino
Te esperar!

Euclides Riquetti

A chama da paixão que arde

 





Quando a chama da paixão arde
Não importa se é noite, dia, ou fim de tarde....
Quando um coração transborda amor
Pouco conta se faz frio, neva ou faz calor...

Quando um sorriso num rosto se estampa
Porque a alegria vem dele brotando...
Quando, na manhã azul, o sol se levanta
 E seus raios as areias da praia vão bordando...

Quando os namorados fazem juramentos
E querem  misturar pra sempre os sentimentos...
Quando a poeira estiver se assentando na estrada
Depois do trote galopante da boiada...

Quando minhas rimas facilmente se combinam
Porque as palavras se foram campear ao vento...
Quando a melodia das canções nos fascinam
Mesmo que a alma se fira em sofrimento...

O coração arde em paixão
Sim, de verdade, é  a chama da paixão que arde!

Euclides Riquetti

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Enquanto o sereno cai...

 




Nascer Do Sol, Nuvens, Céu, Manhã, Natureza, Humor


Cai o sereno na gélida  madrugada
Na turbulência das negras almas
Vai serenar os corpos que andam na estrada
E caem gotículas nas suas peles alvas.

Cai para amainar as desavenças
Das mentes ávidas e atiçadas
Para abrandar,  tornar crianças
Mulheres de saias já  alongadas.

Cai o sereno e vem acalmar
Todos os corações aflitados
Para que se abram no esperar
Pelo Dia dos Namorados.

E enquanto o sereno cai
Faço pra ti minha oração
Meu pensamento navega, vai
Vai morar dentro do teu coração!

Euclides Riquetti

Estender as mãos!

 



Resultado de imagem para imagens estender as mãos


Entenda suas mãos a quem precisa
Àqueles que têm alguma limitação
Àqueles cuja vida não é favorecida
Àqueles que tiveram menos atenção!

A vida pode nos dar oportunidades
Mas nem sempre as podemos segurar
Às vezes faltam-nos as habilidades
Cada ser é um ser - há de se pensar!

Incentive as pessoas para resolver
A buscarem a luz ao que as aflige
Mostre-lhes como a vida pode ser.

Guie-as para que busquem solução
É isso que o mundo ordena e exige:
Agir rápido, com firme determinação!

Euclides Riquetti

Você me seduz

 


Imagem relacionada


Você me seduz
Com o seu jeito imponente e importante  de ser
Você me reduz
A um ninguém maltratado, largado outra vez.

Você é assim
A mais bela mulher que eu já vi  por aí
Você é pra mim
A mais formidável senhora que já conheci.

Procuro compor
Um poema com lindas palavras e rimas para lhe agradar
E sinto uma dor
Quando percebo que busco e não tenho o que encontrar.

Procuro pensar
Que você já sentiu quanto amo seus olhos castanhos
E me conformar
Pois não há como ser de você, que me vê como estranho.

Você  me seduz
E maltrata o meu coração perdido e incontido em desejo
Você me reduz
A um frangalho, um  rejeito sem coragem de olhar-se no espelho.

Você é assim
Eu não sei se é maldade, se é medo, ou pura vaidade
Você é pra mim
A deusa distante que finge e me esnoba assim sem piedade.

Procuro compor
As canções mais sensíveis com com letra romântica e melhor  melodia
E sinto uma dor
Que faz com que eu sofra por não receber nem um simples "bom dia"!

Um bom dia
Um aceno
Um olhar...

Apenas um olhar
Disfarçado que seja.
Como a noite sem luz
Você me seduz!


Euclides Riquetti

Poder sonhar

 

Resultado de imagem para imagens caminhando praia canasvieiras

 



A liberdade é como o vento:
Sopra, ora para esta, ora para outra direção...
Liberdade é o fogo que queima a lenha, vira brasa e aquece a água e as almas.
É como o pássaro que voa no ar
A água que corre pelo vale
O canto da gaivota que plana, sem cansar
Sobre o mar.

Liberdade é um dia de sol:
É quando as nuvens  se escondem atrás do azul infinito
Ou a noite matizada por estrelas.
E, quando perco o rumo de meus olhos para vê-las
Se perdem na imensidão.

Liberdade é como o grito da vitória
O Soco no ar
O abraço comovido.
É o olhar sobre o vasto campo florido
Colorido!

Liberdade é poder não ter que  levantar-se cedo
É poder deslizar os pés descalços
No verde gramado
É poder sentar no banco da praça e dizer: Este lugar é meu, aqui é o meu lugar!

Liberdade é andar com a pessoa que se ama
Sem ter hora pra chegar
Em nenhum lugar.
E apenas poder...
Continuar a sonhar!

Euclides Riquetti