sábado, 20 de janeiro de 2024

Ansiedade

 




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Ansiedade
Sofrimento por antecipação
Realidade
Sentimento de frustração
Ou apenas falta de... solução??

Ansiedade
Causa dores morais
Abalos emocionais
Atitudes anormais
Por quê?

Ansiedade
Como curar?
Ler, correr, rezar?
Ou apenas pensar
Que dá para superar...

Mas, de que forma?

Ansiedade
Constante preocupação
Emoção
Escuridão
O que fazer?
Para onde ir?
Como fugir?

Ansiedade
Só a buca da verdade
Só o tempo das descobertas
É que podem ajudar-me!

Euclides Riquetti

Asfalto molhado

 

 


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Alfalto molhado, acinzentado
Palco de alegrias e de dilemas
Alfalto de brilho prateado
Inspira-me cantos e poemas.

Alfalto que se perde nas longas curvas
Onde somem  carros e vagam  os conflitos
Os corações despedaçados as almas turvas
As perdas, os abalos, os  aflitos.

Asfalto alongado a se perder de vista
É o vai-e-vem nas faixas de cada  pista
É o desafio ousado  e sedutor

É a provocação, a incerteza presente
É um palco de tragédias inclementes
É a vida ceifada de tanto sonhador...

Euclides Riquetti

Te quero...





Te quero e não tenho nenhuma dúvida disso
Deixei-te isso bem claro, já faz muito tempo
És dona de meu corpo e do meu pensamento
Sou um poeta, apenas, sempre a teu serviço!

Te quero muito e nada há que possa me mudar
Digo-te agora, já te disse antes e ainda direi
Em ti me inspiro, em ti sempre me inspirarei
És um bom motivo por quem viver e sonhar!

Te quero e creio que também tanto me queres
E isso é tão verdadeiro como existe a terra
Te espero e acredito que também me esperas...

Te quero e conto que me digas se tu me quiseres
Isso é o que há de melhor da condição humana
Te esperamos eu, a noite e minha alma profana.

Euclides Riquetti

Quando nossos sonhos se encontram

 


 



Quando nossos sonhos se encontram
Na madrugada
Prenunciam a chegada do dia
Da manhã azulada
Do céu cor de anil
No Sul do Brasil
Da vida dourada!

Quando nossos sonhos se encontram
Na hora marcada
Na busca do encontro do dia
Nos caminhos do acaso
O seu  rosto transpira alegria
E sua alma que tanto sorria
Deixa a minha extasiada.

Quando meus sonhos a procuram
E vagam no céu, não importando a hora
Indo buscar o seu corpo onde estiver
Para ter você aqui,  bem agora
Bem do jeito que a gente quer
Em  devaneios de homem e de mulher
Meu coração chama para que venha embora.

Euclides Riquetti

Haicai para Mariscal = Areia Macia

 


 



Areia macia

Bordada pelo vento

Meu pé acaricia.


A ilha distante

Desperta minha atenção

Vista deslumbrante.


Ondas verdejantes

Natureza em movimento

Águas espumantes.


O sol que me aquece

Atiça o meu coração

Que a Deus agradece.


Euclides Riquetti

19-05-2021

Viver e ser feliz!

 


Medos
Segredos
Anseios
Devaneios!

Dizer
Ver
Crer
Viver!

Dizer segredos
Ver devaneios
Crer nos anseios
Viver  sem os medos.

Viver aqui
Viver ali
Viver em ti
Viver por ti.

Viver, viver, viver
Viver e acreditar
E poder dizer, dizer:
Perto de ti ... ficar, ficar!
Ficar, bem perto de ti, sem medo!
E ser feliz!

Euclides Riquetti 

Tu tens a mim e eu tenho a ti

 


 

Tu tens a mim e eu tenho a ti


Entrego-te meu corpo e minha alma
Sem ressalvas
Para que os uses
E abuses.
Reservo-me a parte negra,  e dou-te a alva...

E te ofereço  meus beijos
Que se perdem com os teus
Que satisfazem teus desejos
E os desejos meus
Os que se avivam agora e os que hão de vir:
Tu tens a mim e eu tenho a ti!

Entrego-te,  de olhos fechados
Meu coração flechado
Despido
Livre, ou
Atingido
Pelo cupido!

Entrego-me o que tenho de mais sagrado:
A parte de min´alma sem pecado
E fico com o lado carvão.
(O lado escuridão)!

Entrego-te o melhor de mim:
Entrego-te meus versos, minhas estrofes e meus sonetos
Os limitados e os perfeitos
Os livres e os alexandrinos
Que só têm um destino:
Dizer que tu podes ter a mim
E que eu posso ter a ti!

Euclides Riquetti

Desnude sua alma


 




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Desnude sua alma, dispa-se de seus conflitos existenciais
Fale com o coração aquilo que seu pensamento lhe dita
Faça com as mãos graciosas  o que sua mente premedita
Como se cada momento que vive não lhe volte jamais.

Desnude sua alma, seu corpo,  e abra seu afável coração
Deixe que eu mergulhe neles com a força de meu ser
Mostre ao mundo as cores da vida vivida com paixão
E que nada pode apagar esse  imenso desejo de viver.

Ou, cubra-se com o manto que esconde todas as inquietudes
No anular-se da vida, na composição de seu grande cenário
No entregar-se aos infortúnios que dissipam as belas virtudes.

Ou,  entre numa redoma do vidro mais espesso e inviolável
No proteger-se contra todo o inimigo de seu imaginário
Mas nunca deixe de ser a senhora do ânimo inabalável.

Euclides Riquetti

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Na agenda fugaz do tempo...

 



Na agenda fugaz do tempo...            
                                                


Caminhos por nós percorridos não mais se repetem
Quando nós não quisermos que eles se repitam
Perdem-se na poeira e na agenda fugaz do tempo:
Amizades voltam como vem e como vai o vento.
Fascinam-nos os corações agitados que palpitam
Doem os corpos cansados quando doem as almas
Catalisam-se as dores agudas nas noites calmas
Plena harmonia vem nos sonhos que se refletem.

Pagam-se os pecados quando não forem perdoados
Sorriem os rostos das antes moças, agora senhoras.
Toadas antigas invadem as casas pelas janelas
Paz contagiante vem das flores suaves e singelas
Fazem-nos lembrar dos belos dias, das boas horas.
Sei de teu amor, de teus abraços, tudo foi desejo
Provas de amor que me oferecem teu gostoso beijo
Materializam-se em versos com cuidado forjados.
Primores que escrevo, bela, apenas para te encantar
Cantados pra ti na solidão da praça, ou na beira do mar.

Doces lembranças me fazem sentir doces saudades
Prazerosamente, elas me reanimam e me deleitam.
Talvez que nossos caminhos possam ainda se cruzar
Vales e montanhas que os raios de sol os enfeitam.
Mais do que tudo, na vida, triunfam as verdades
Suaves notas das canções que te chegam  pelo ar:
Mares, oceanos e imensidões suscitam emoções
Alimentam-nos para a vida, nos reacendem paixões.

Euclides Riquetti

Futebol - dos tempos dos pés no chão! Crônica em homenagem aos atletas do Esporte Clube Coxilha Seca -Penharol e outros - Ouro - SC -


 


1. Guerino Riquetti - Treinador e líder do grupo; 2. Ernesto Riguel; 3. Defendente Morosini; 4 - Itacir Savaris; 5. Ivo Santo  Guerra, o Bode Branco. 6. Adelino Baretta, o Nené; 7. Não identificado; 8. Juca de Tal; 9. Raimundo Pissoli. 10. Não identificado; 11. Rivaldino Faccin; 12. ...Adami. 

Ficarei muito agradecido se algum amigo puder identificar os que não consegui apurar o seu nome para que eu possa escrever aqui. 

       O futebol, hoje, movimenta bilhões de dólares no mundo. Tudo isso alimentado e incentivado por uma mídia ousada e esperta, que ajuda os clubes famosos a tomarem o dinheiro dos torcedores e dos apaixonados pelo esporte bretão. Há lavagem de dinheiro na jogada, muito mais do que o verdadeiro futebol. Clubes endividados e falidos, de uma hora para outra parecem nada mais deverem e contratam jogadores por valores bem acima do que vale seu passe e com salários fora da realidade brasileira. Além de receberem patrocínios de grandes empresas mundiais. No Brasil, foi histórico o investimento da Caixa Econômica Federal no futebol profissional e do Banco do Brasil em outras modalidades esportivas. Sempre achei um absurdo um banco estatal patrocinar futebol. Menos mal o BB, que ajudava modalidades onde o esporte é mais praticado com devoção e os salários dos atletas muitas vezes são muito ínfimos.

    Mas, meu propósito, hoje, é dizer que, nas cidades de colonização italiana e germânica, no Vale do Rio do Peixe, o futebol amador sempre foi muito ativo. Nas comunidades rurais, cada uma delas tinha o seu time. Trocavam visitas com as lindeiras e iam jogar embarcados em carroceria de caminhão. Vilson Ársego, Antônio Biarzi, José Formentão, Davi Andreis, Rozimbo Baretta, Gabriel Penso, Davi João Seben, Ivalino Maziero, Naudi Buselato, Selvino Savaris e seus filhos Vítor, Hilario e Ivo,  Fernande Maziero, Santo Baldasso, Zitro Brum, Agenor Jacob Dalla Costa, Neivo Bortoli, Nelson Andrioni, Olino Neis e seus filhos, Umberto Andrioni, Ivo Brol, Nézio Zanol, Osvaldo Tessaro, Aristides Tieppo, Carlos Baretta, Celito Baretta, Aquiles Masson, Rosalino Mauli, Claudino Moresco, Celito Riguel, João Rech Sobrinho, Nízio Dal Piva, Valdemar Masson, Ulisses Masson, Benjamim Miqujeloto, Sadi Domingo Brancher, Adelar Baretta, e muitos outros, muito fizeram pelo esporte no território do Município de Ouro. 

       Com o passar do tempo, veículos menores passaram a realizar o transporte de jogadores, ônibus,  vans, kombis e caminhonetes diversas foram sendo utilizados. Hoje, praticamente todos os jogadores têm carros, há campos desativados por falta de jogadores, pois as pessoas foram saindo da área rural para as cidades e o futebol praticamente morreu. 

       Mas levo-me  a homenagear esses colaboradores, bem como aqueles que iam no sábado à tarde ou domingo de manhã aos campos para marcar as linhas do gramado com cal ou mesmo serragem de madeiras, receber e pôr as bebidas para serem geladas, espetar e assar churrasco e outros afazeres. Tudo pelo bem dos amigos, deles mesmos e das comunidades.  E, para representar os que gostavam, verdadeiramente, de jogar futebol, escolhi colocar aqui a foto que está comigo e me foi emprestada pelo amigo Dr. Pedro Morosini, meu colega de Mater Dolorum, ex-sargento da PMSC e vereador, em Ouro,  e atualmente advogado. Visitei-o nos primeiros dias de março do ano passado para entregar-lhe o convite para o lançamento de meu novo livro de crônicas e prometi-lhe que buscaria encontrar a foto para devolver-lhe. 

       Data e mesma do final da década de 1960, quando, em uma oportunidade, reuniram-se alguns moradores da Coxilha Seca para transformar um potreiro em campo de futebol e formar um time. Meu pai foi convidado a ajudá-los a se organizarem. Num domingo pela manhã, roçaram e limparam o terreno, colocaram as traves, fizeram o campo e ainda jogaram uma partida de futebol. Difícil foi livrarem-se de alguns estrepes que judiaram de seus pés. Mais jogaram bola. Adiante, o campo foi ocupado pelo Boca Juniors, time organizado pelo Valdovino Masson e amigos. E, na sequência, organizaram o Penharol, liderado por diversos jovens, entre eles o Maurício Dambrós, principal jogador do time e verdadeiro craque. 



       O idealismo das pessoas e sua história precisam de reconhecimento. Uma pena que nos falte a reativação do Museu Professor Guerino Riquetti e o registro, ao menos fotográfico, de tanta história que nos deu o futebol. Então, acima, postei a foto do Esporte Clube Coxilhaa Seca.  Que os descendentes de cada um dos jogadores, ou os próprios que ainda existirem, possam ver todos homenageados.




Euclides Riquetti - Praia de Mariscal -  Bombinhas - SC

20-05-2021

Muito mais que flores

 


Muito mais que flores

Quero abraçar-te na manhã discreta
Beijar teus lábios, doce namorada
Poder dizer-te de forma direta
Que meu coração de escritor poeta
Pensou em ti durante a madrugada.

Quero escrever-te versos alinhados
Colocar romance nas palavras ditas
Poder dizer dos sonhos projetados
Que são aqueles por nós esperados
Pra nossas almas sempre tão aflitas.

Quero sentir-te em  noites prateadas
Pousar no telhado de nosso castelo
Voar com asas brancas emplumadas
Andar nas nuvens das manhãs douradas
Botar amor no teu amor singelo.

Quero sonhar os sonhos mais bonitos
Amor eterno, firme e  sem temores
Fazer poemas longos, belos e  infinitos
Viver o amor sem riscos ou conflitos
Dar-te carinho muito mais que  flores.

Euclides Riquetti

Traz-me a voz do vento o teu sorriso

 


 


Traz-me a voz do vento o teu sorriso


Traz-me a voz do vento o teu sorriso
De que eu preciso!
Traz-me teu rosto sorridente
Que perpassa portas, janelas, jardins
E que chega até a mim
Em  teu perfume envolvente.

Traz-me o barulho do vento o teu ninar
O teu sonho
O teu semblante risonho
Que vem me acalmar!

Traz-me o vento tuas palavras doces
Dizendo-me que fostes
Andar ao mar.

E  o sol te deixou mais morena
Com teus cabelos cacheados
E teus ombros bronzeados
Uma  mulher bonita, dócil, serena!

Traz-me  a voz do vento o teu sorriso
E é meu destino
Te esperar!

Euclides Riquetti

Viajando pelo universo

 




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Se viajares  pelo universo
Transformarei teu sorriso em versos...
Se andares pela estrada asfaltada
Te farei uma poesia rimada...
Se andares sem direção
Te farei uma bela canção...
Se andares por meio aos espinhos
Irei na frente abrindo o caminho...
Se fores passear sob o luar prateado
Farei tudo para estar ao teu lado...
Se andares pelos bravios oceanos
Esperar-te-ei por meses e anos...
Se viajares pela imensidão
Dou-te para levar meu coração...
Com amor
Deu-te a flor:
Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti

Há uma voz que vem do céu




 

Há uma voz que vem do céu

Há uma voz que vem do céu do Oeste
Uma voz muito natural
Ou será que vem do Leste
Do Ocidente global?

Há uma voz que pousa nos corpos celestiais
E que carrega consigo tristezas ou lamentos
Mas prefiro que pouse nos jardins colossais
Nada de dor, nada de lamentos!

E, se a dita vier do Norte
A dita que saiu do Sul
E foi buscar a própria sorte
Mas o céu de lá não foi azul?

A voz que vem de não sei onde
Certamente que vem de algum lugar
E, se pousa por aqui, e aqui se esconde
É porque há um porto pra pousar...

Mas,  se vai uma voz para lhe sussurrar no ouvido
Se vai minha voz pra te levar o alento
Versos românticos, ou de gozo um gemido
Agarre-a com a força de seu pensamento...

Apenas isso:
Leva-lhe os versos que saem de dentro de mim
Que carpintei para lhe mandar assim...

Euclides Riquetti

Corações de areia


 


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Corações de areia se despedaçam
Com um simples sopro de vento
Mesmo quando destinos se traçam
E teimam em lutar contra o tempo...

Corações aflitos são fragilizados
Perdem toda a sua força e energia
Sofrem os tormentos desalmados
Perdem de ver o sol e sua alegria.

Os  seres que buscam na utopia
E no imaginário toda a solução
Afogam-se no mar da melancolia.

Pois há uma lógica a pautar a vida:
Seres precisam de amor com razão
E a vida só existe para ser vivida!

Euclides Riquetti

Ande, sutilmente, pelos caminhos do sol

 




 


          Ande,  sutilmente pelos caminhos do sol,  e vá encontrar o que você procura. Estenda, gentilmente,  suas mãos a quem você ama e entregue-lhe, incondicionalmente, o seu coração, com sua alma desprovida  de incertezas,  e seus olhos de inefável beleza. Vai, siga em frente, sem preocupar-se com pedras que possam estar em seu caminho, com plantas que em vez de flores lhe oferecem somente os espinhos.
 
          Abra seu sorriso franco que a torna feliz, retribua, com alegria, a cada manifestação carinhosa, e dispense a todos sua atitude generosa. Seja compreensiva com os que duvidam de você, mostre-lhes que você é sincera e verdadeira, porte-se com altivez e galhardia, mas não se esqueça de exercitar, em cada momento, a sua humildade. Você é mais você, em todas as circunstâncias.

          Permita, em cada dia, um renascer dentro de você, enseje expectativas em cada um que espera que lhe proporcione algo, esperanças que possam se renovar, possibilidades que se possam reabrir, caminhos que possam, novamente, ser percorridos. Situe-se ao lado do bem, não se importando se os outros pensam diferentemente de você. O que importa, sim, é a paz que restará em seu interior e que você fará resultar nos outros. 

          Dirija seu pensamento para o Altíssimo, faça-lhe orações despretensiosas, mas carregadas de boas intenções. Queira a felicidade para todos, independente de a terem ou não perdoado em seus pecados ou a aplaudido em suas vitórias, pois a vida nem sempre é dada a derrotas, e nem sempre a conquistar a glória.

          Ande, sutilmente, pelos caminhos do sol. E, depois que tiver feito tudo isso, sem que lhe fosse de obrigação ou compromisso, colha as flores que nasceram perto de você, nos caminhos que você trilhou, nos jardins onde as plantou. E verá, certamente, que tudo lhe valeu a pena!

Euclides Riquetti

Deixe-me embalar seus sonhos

 






Deixe-me embalar seus sonhos e seu sono
Como se eu fosse uma canção de ninar
Da planta alvissareira quero ser o pomo
Que adoça seus lábios com o meu beijar...

Deixe-me cativar seu sorriso brilhante
Que tanto me seduz  e me faz contente
Maroto, ousado, muito lindo e cativante
Que adorna seu rosto de adolescente...

Deixe-me compor-lhe apenas um soneto
Simples como as canções que você canta
E no seu ninho ser ao menos um graveto...

E, depois, colha de mim o que lhe agrade
Pegue pra você o que mais lhe encanta
Me pegue, me tenha, me queira, me abrace!

Euclides Riquetti

Quando os espinhos machucam

 





Quando os espinhos machucam
Nos ferem de dor extremada
Deixam a alma dilacerada
Deixam o corpo cansado...

Quando os espinhos machucam
Deixam a gente frustrada
Nossa vida conturbada
Nosso ânimo muito abalado...

Sim, eles nos machucam severamente
Com seu poder avassalador
Eles nos fazem sentir ódio e dor
Porque nos tratam dolorosamente.


Mas haverá o tempo para reagir
A defesa contra o maltrato e o insano
A energia que nos faz ressurgir
Pois isso é próprio do ser humano!

Euclides Riquetti

Sorria...

 

Sorria...

Sorria pra mim, que eu preciso disso
Sorria quando você caminha na beira do mar
Sorria na noite, sob a luz do luar
Sorria o sorriso do jovial bulício.

Sorria com a chegada de março
Sorria com as manhãs ainda ensolaradas
Sorria com sua alma encantada
Sorria e me dê um sensual abraço.

Sorria, porque é sempre tempo de sorrir
Tempo de sorrir é tempo de cantar
E da alegria com todos dividir.

Sorria, pois o sorriso embeleza
O sorriso que vem para o rosto adornar
Viva a vida intensa que o tempo lhe reserva!

Euclides Riquetti

Viva a vida intensamente




Viva a vida intensamente
Viva tudo com muita alegria
Pois tudo pode acabar de repente
E você ficar só na nostalgia.

Viva a vida em todas as horas
Em todas as horas de seu dia
Não deixe o tempo ir-se embora
Que fique a canção sem melodia.

Viva a vida simplesmente
Agarre todas as suas emoções
Jogue o jogo do contente
Curta a beleza das paixões.

Viva a vida em cada momento
Exale amor, propague a amizade
Nada a atrapalhar seu pensamento
Apenas busque a felicidade!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Meu primeiro poema (para ti...)

 






Meu primeiro poema
Tinha que ser surpreendente
Tinha que contagiar num repente
Tinha que ter alma de gente
Meu primeiro poema.

Meu primeiro poema
Tinha que ter versos singelos
Como os lírios amarelos
Como os belos castelos
Meu primeiro poema.

Meu primeiro poema
Tinha que começar às onze horas
Para continuar até agora
Antes de nos irmos embora
Meu primeiro poema.

Seria um poema divino
Da alma branca lavada
Da noite abençoada
E da nova manhã esperada (da madrugada)
Ah, sim, seria um poema divino!

(Seria um poema perfeito
Sem nehum defeito)

Mas, como sou imperfeito
Como minhas métricas e rimas
Só consegui escrever
As palavras acima...

Para ti!

Euclides Riquetti

A vida não é perfeita

 



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O ser humano não é perfeito
Como não é perfeita sua vida
Tem suas virtudes e defeitos
Há a instabilidade desmedida.

As imperfeições são evidentes
Os nossos íntimos vulneráveis
Muitas vezes são tão aparentes
No âmago dos corpos frágeis.

Reações calmas ou violentas
Ou simplesmente inesperadas
Angústias nas almas sedentas.

Emoções em seres conturbados
E a esperança sempre buscada
Na imensidão do céu azulado.

Euclides Riquetti