sábado, 17 de dezembro de 2016

O doce de teu beijo



Que bom que eu tenho olhos que te veem
Que bom sentir o doce de teu beijo
Que bom que tenho lábios que te beijam
Que bom sentir o olhar do teu desejo.

É bom ver-te vestida desse rosa
É bom  tocar tua pele tão morena
É bom ver-te bonita, assim formosa
É bom amar tua alma tão serena.

Melhor é abraçar teu corpo frágil
Melhor é te roubar o beijo grácil
De amor e de desejo revolvido.

Divino é mergular no teu abraço
Divino é me perder no teu enlaço
No corpo que me deixa enternecido.

Euclides Riquetti

Sempre turbulência em Brasília. E, aqui em Joaçaba ?


Eu mesmo, palestrando sobre a História do Município de Ouro, para alunos da Escola Vilarino Dutra.

e...

Minha coluna no Jornal Cidadela, de Joaçaba, em 09-12-2016. Dividindo também com vocês.

Semana de muita turbulência em Brasília. E aqui?
       O chão tremeu, nesta semana, em Brasília, com a concessão de uma liminar pelo Ministro Marco Aurélio Melo, do STF, ao partido da Rede de Sustentabilidade, afastando o Senador Renan Calheiros da Presidência do Senado, em decisão monocrática. O mundo político e econômico entrou em pânico e a calmaria só se restabeleceu ao final da quarta-feira, quando, por 6 votos a 3, o plenário do Supremo decidiu que Calheiros não seria afastado, mas perderia o direito de substituir o Presidente da República, em caso de viagem deste ao exterior.
       No domingo, milhares de pessoas foram às ruas do País para gritar o “Fora, Renan!”. E, na segunda, viu-se a possibilidade de Jorge Viana, do PT,  assumir a Presidência do Senado da República, com o direito de frear as votações das reformas econômicas, principalmente a PEC que limita os gastos do poder Público. O mercado reagiu negativamente, com mais solavancos em nossa tão fragilizada economia. No entanto, o Vice-presidente do Senado agiu com muita responsabilidade e cautela, não tomando nenhuma medida em contrário ao que já estava programado, evitando uma turbulência ainda maior. Ao anoitecer, tudo estava normalizado. A vida de Calheiros, no entanto, navega em mares revoltosos e inseguros...
       Aqui em Joaçaba, continuo em minha lida observatória do comportamento político e da reação das pessoas diante de tudo o que acontece em termos de administração pública.  Aqui pelos nossos lados, nas manhãs de terça e quarta, um senhor de 85 anos cavava, com picareta e pá, uma vala ao lado de sua casa. Perguntei-lhe o que fazia e ele me disse que consertava aquilo que a Prefeitura havia feito de errado, trancando um pequeno curso d´água ao tentarem melhorar a rua, quando a patrolaram. Com o represamento, formava-se um pequeno banhado, infestando as cercanias de mosquitos, que incomodam os vizinhos, todos nós. Esse mesmo, é o que aguarda, desde 1991, que venham pavimentar a Rua Albino Sganzerla. O asfalto chegou ali perto, há 25 anos, quando Norival Fiorin  esteve como Prefeito em exercício de Joaçaba. Faz tempo...
       Se, a escolha dos primeiros secretários de Bigode e Ferraz nos animaram, vejo uma chuva de críticas a alguns membros do novo staff. A população está exigente, votou pela mudança, e quer mudanças de atitude e comportamento em ralação ao que estava disponível nos últimos 8 anos. E as reclamações vêm de eleitores que acreditaram em novos tempos. Isso significa que os escolhidos deverão ser muito eficientes e dedicados ao serviço público, ao respeito para com o cidadão, não meros ocupantes de cargos. Desejo, sinceramente, que as coisas tenham bom rumo.  E me irmano aos meus vizinhos que reclamam, há muito tempo, por engolirem pó no verão e amassarem muito barro no inverno.
Euclides Riquetti – Professor Aposentado
Técnico em Contabilidade

09-12-2016

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Olhe ao redor de você




Olhe ao redor de você, preste atenção
Veja quantas flores há, quantas plantas
Sinta o perfume que vem do seu chão
E veja todas as belezas, tantas, tantas
Sinta meu massagear em seu coração
Sinta meu orar pela sua alma santa!

Perceba as belezas que há neste mundo
Quantas coisas bonitas para admirar
Curta nosso ar puro, respire bem fundo
Veja quantos pássaros voam pelo ar...

Olhe bem, veja as coisas formosas
E, nesse tempo, lembre-se de mim
Veja todas as flores maravilhosas:
O cravo, o lírio, a dália e o jasmim...
Sinta o encanto que vem das rosas
Veja que o mundo é um belo jardim!

E, no belo cenário, procure o poeta
Que lhe escreve o poema preferido
Lírico-amoroso, em letra discreta
Para lhe revelar seu amor bandido!

Euclides Riquetti
16-12-2016

Quero te dar flores singelas




Quero te dar flores singelas
Com seus perfumes naturais
Flores do campo, amarelas
Não há no mundo outras tais.

Flores amarelas com doçura
Para ti, e teu encantamento
Flores com toda a candura
Para atiçar teu pensamento.

Quero te dar um bom maceto
Daquelas lindas florinhas
Ou talvez apenas um terceto
Só três flores amarelinhas...

Em troca quero teus carinhos
Os quais só tu podes me dar
Sentir teu aroma e cheirinho
De mulher que sabe me amar.

Quero te fazer os meus poemas
Românticos, líricos, rimados
Poemas com olor de alfazema
E sentir os teus lábios rosados!

Euclides Riquetti
16-12-2016











Bom dia, paixão!




Bom dia, paixão!
Que venha o sol dourado
Para dourar teu corpo moreno
Cheio daquele veneno
Que me embriaga...


Bom dia, carinhosamente
Sejamos felizes, docemente
Felizes e contentes!

Bom dia, coração!
Que venham dias ensolarados
Venha o sol desafiador e ousado
Que venha na sexta e no sábado
Enquanto você me afaga...

Bom dia, carinhosamente
Sejamos felizes, docemente
Felizes e contentes!

Bom dia!, apenas isso
Isso e nada mais...
E, não nos esqueçamos jamais
De dar ao amor todo o viço
Apenas isso!

Euclides Riquetti
16-12-2016

 






De corpo e de alma

 

 

 

Passam os dias
Passam outros e outros
Vem nova semana
Vem outra, outra ainda
Longa, morosa, infinda:
Só tu não vens!

E chega um novo mês
Para animar
Meu coração já insano
Enquanto fico a  esperar
Que comece um novo ano
Que venham outros, muitos talvez, outra vez.

Passa o tempo, inclemente
Num repente!
Só não passa a dor no coração
De  quem  perdeu  algo precioso
Forte, imedível, inimaginável...
Passa simplesmente.

A vida corre  e o tempo passa
Enquanto sento na praça
Na espera da sorte
Que deveria vir do norte
Mas não vem...
Nem do Sul, nem de lá, nem de cá!

Todo o meu conforto
É imaginar-te em mim pensando
Acreditar que não me esqueceste
Que não te arrependeste
De ter sido minha de alma...
E de corpo!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Meu primeiro texto ...



Escola de Educação Básica Belisário Pena, Capinzal - SC - nova edificação. Na antiga, no mesmo local, funcionava o Ginásio Normal Juçá Barbosa Callado, onde concluí a quarta série ginasial em  1968, ano em que produzi meu primeiro texto "aceitável".


          Eu estava no último ano do antigo Ginásio, em Capinzal, ano de 1968. Ginásio Normal Juçá Barbosa Callado, formava professores para ensinar no Ensino Primário. Meus professores, em sua maioria, eram profissionais liberais. Outros haviam cursado o Segundo Ciclo Secundário, era assim que chamavam  o antigo "Normal", hoje Magistério em nível de Ensino Médio.

          Uma jovem professora fora contratada para nos ensinar Português. Não havia professores licenciados na cadeira naquela época na cidade. A professora era mais jovem do que a maioria dos alunos, uma vez que boa parte deles havia retomado os estudos com a introdução de uma Ginásio Noturno. Antes disso, apenas o Padre Anchieta e o Mater Dolorum ofereciam o ensino secundário em seus primeiro e segundo ciclos, ambos no período matutino. O início do ensino à noite abriu possibilidades para aqueles que precisavam trabalhar durante o dia. Eu fui um deles.

          Acostumado a morder as pontas das canetas esferográficas, (que anos depois o professor Geraldo Feltrin ensinou-me que era uma "ball-point-pen", ou seja, uma caneta com ponta de bola, daí esferográfica), eu ficava com os lábios e a língua sujos de tinta azul. E os dedos da mão direita também. As canetas-tinteiro, então, faziam estragos em mim, inclusive nas roupas. Mas houve um dia daquele mês de março de 1968 em que algo mudou, definitivamente,  em minha maneira de ser, e isso resultou no perfil que conservo até hoje: um apaixonado por ler e por escrever!

          Minha mente remeteu-me, hoje,  ao tempo de minha adolescência, fazendo-me voltar 45 anos atrás, às carteiras de Ginásio, ali onde hoje está nossa majestosa Escola de Educação Básica Belisário Pena. Aos professores João Bronze Filho, Paulo Bragatto Filho, Deoni Maestri, Adelino Frigo, Waldemar Baréa, Iria Flâmia, Holga Brancher, e à jovem e dinâmica Vera Lúcia Bazzo, estreante em ensinar-nos  nosso Português.

          Falou-nos a Vera da importância de as pessoas escreverem, dizerem o que sentiam, colocar no papel a opinião sobre as coisas e os fatos, escrever histórias. E nos deu um tema para que fizéssemos uma redação, não importando  a modalidade, podia ser narração, descrição, dissertação, poesia, desde que dentro do tema indicado.

          Peguei uma dupla folha de papel almaço, mentalizei uma história, narrei, descrevi ambientes e personagens, dei um cunho relativamente moral, fiz o bem sobrepor-se ao mal e lasquei-lhe um final feliz! Eu lera muitos livros, fotonovelas, gibis, revistinhas do Walt Disney, gostava de ler. Então  encorpei uma espécie de conto utilizando as quatro páginas. Caprichei na letra, coloquei travessões nas interlocuções, respeitei o distanciamento na margem esquerda da página para indicar cada parágrafo, respeitei o traço de uma margem imaginária de  uns dois centímetros à direita e três à esquerda, distribuí bem a matéria na página. Ficou bonitinho. Eu nunca entregara uma redação ou trabalho razoavelmente organizado em toda minha vida escolar. Mas, naquele dia, consegui!

          Na aula seguinte, a professora foi devolvendo as redações aos alunos, tecendo comentários elogiosos a uns, fazendo observações pertinentes e pontuais a outros, tudo de maneira muito sutil, educada, jeitosa. E, por último, a minha redação. Eu já estava ficando assustado. Era acostumado a ver colegas zoando de mim, não ganhar elogios. ( E nem os merecia...)

          "De onde você tirou isso, Euclides?" - "Ih, lá vem bomba de novo, pensei!" - Os colegas olhavam-me e eu estava apreensivo. A professora Vera começou a fazer as observações sobre a organização do meu texto, sobre a  verossimilhança que nele havia, pois a história, embora inventada, parecia verdadeira, cativante, atrativa. Ortografia perfeita, pontuação ideal, uma ótima composição, uma nota que eu jamais ganhara na área. Mas, mais do que a nota, foi-me prazeroso ouvir, pela primeira vez, um elogio por algo que eu mesmo criei, que era meu, só meu, defitivivamente meu! E nunca mais parei. Agora, estou com mais de 2.000 textos publicados no meu blog, em prosa ou em verso.  Escrevo porque gosto!

          Obrigado, professora Vera!

Euclides Riquetti
05-10-2013 - atualizado em 15-12-2016

Meu Poema de Natal



Chega, de novo, o Natal das Crianças
No mundo todo, o Natal de Jesus
O Natal das canções e das belas lembranças
O Natal das noites de luz.

O Natal que aguça a tua sensibilidade
O Natal do Menino envolto em mantos
Que enseja partilha e caridade
Mas também  saudades e copiosos prantos.

Vem o esperado Natal do presentes
Da Missa do Galo, das renas e dos trenós
No Norte o frio, no Sul as noites quentes
Natal do amor pleno ou dos corações sós...

Espero o Natal que chega amanhã
Dos docinhos, das uvas, peras e panetones
Das  ceias com aves, pêssegos e maçãs
De "emotions, emoções e emociones".

Que venha, pois,  o Papai Noel
Com a neve no Norte,  ou aqui tropical
A pé, em trenó, ou num carrossel
Só pra te dizer: Feliz Natal!

Oh, oh, oh, oh!!!

Euclides Riquetti
24-12-2013

Professor, cuide de cada criança como se fosse um filho seu!




Defenda com severidade aquilo que você  faz
Cuide de cada criança como se fosse  um filho seu
Busque  aperfeiçoar-se naquilo que lhe  apraz
Faça pelos outros tudo de que  for capaz
Exerce o que no juramento um dia  prometeu.

Coloque seu saber em favor de quem precisa
E ofereça-lhes todas as suas habilidades
Seja claro como o sol que o energiza
(Não espere reconhecimento de quem não o valoriza...)
Faça pelo justo e pela sua vontade.

O reconhecimento virá em forma de gratidão
Pelas mãos e palavras de quem você ajudou
A quem se dedicou com toda a devoção
E os anos vão mostrar-lhe com muita exatidão
O quanto de bom você neles já plantou.

Euclides Riquetti

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Amor, ternura, cumplicidade





Amor, ternura, cumplicidade
Amar, dar carinho, ter saudades
Receber teu amor, teu carinho
E, bem devagar, bem devagarinho
Dizer que eu te amo de verdade!

Palavras mágicas que saem de ti
Bonitas, como iguais antes não vi
Ditas pela tua boca, pela tua voz
Quem sabe quando estivermos sós
Eu as possa ouvir, possa sentir!

Amor, ternura, cumplicidade
Dar-te-ei amor e quero lealdade
A singeleza que vem de teu sorriso
É tudo de que eu tanto preciso
Para viver em plena felicidade!

Euclides Riquetti
14-12-2016


                                                        Cumplicidade...

Atrativos Turísticos na Serra Gaúcha

 


          A região da Serra Gaúcha é pródiga em atrativos turísticos naturais. Posso assegurar que tem lá o equivalente ao que há no litoral catarinense. Aqui em Santa Catarina, belíssimas praias, muito sol. Nossa propaganda é o sol e o calor no verão e... muita gente bonita. Lá, o frio, a irregularidade topográfica, os vinhedos, muitos empreendimentos de cultura e lazer e... muita gente bonita também!
          Ora, dizer que somos privilegiadíssimos é redundante, é chover no molhado. É preciso ver, estar presente, sentir o clima, fazer a interação devida e sim, poder dizer: Nosso Sul é um verdadeiro paraíso! Caxias do Sul uma cidade industrial basicamente colonizada por italianos, onde se realiza a grandiosa Festa da Uva. Bento Golçalves, com o Caminho de Pedras, os parreirais e as cantinas de vinho de altitude que competem com os melhores do mundo. E o conjunto Nova Petrópolis/Gramado/Canela com sua grande evolução em termos de nos ofertar suas confecções, os chocolates, sua cultura, natureza e  e os empreendimentos arrojadíssimos.

           Algo que muito nos encantou, em Gramado, foi a visitação ao conjunto de museus que é oferecido para um pacote de visitações. Sabe, leitor, aquele dia de chuva que você precisa cuidar-se um pouco e buscar atrativos "indoor"? Pois dois núcleos de museus, com dois departamentos cada um, salva o seu dia. O primeiro, o Museu de Cera: Simplesmente fantástico. Eu já o conhecia de reportagem televisiva, mas estar lá, presente, até tirar fotos com personagens da arte cinematográfica é simplemente maravilhoso:  Estátuas que parecem reais,  de Michael Jackson, Elvis Presley, Marylim Monroe, Lady Di, Woopy Goldberg, Paul Mac Cartney, Elton John, Indiana Jones, Ayrton Senna, Santos Dummont, Charles Chapplin, Einstein e outros é algo divino e que nos leva a pensar o quanto o ser humano já evoluiu em termos de técnicas de reproução de imagens físicas ou digitais.

          Em anexo a este, o Harley Motos Show, com suas potentes e clássicas motocicletas Harley-Davidson, com uma dezena e meia de exemplares, decorando uma choperia, numa reprodução de um ambiente americano, é algo impagável... e inesquecível aos nossos olhos. Coisa de encantar até quem nunca sentiu nenhuma atração por esse tipo de veículo. E o som-ambiente inglês, e ornamentos de neon trazidos da Alemanha, tudo muito harminizado, fino.

          Depois, num segundo núcleo, mas dois museus extraordinários: O Super Carros, com possantes veículos importados que vão das Ferraris vermelhas até os Camaros Amarelos atualíssimos. Para quem gosta de carros, a delícia de fotografá-los e adminrá-los. Mas, quem não gosta de carros bonitos? Só  indo lá e ver para crer nas maravilhas que a tecnologia moderna nos pode oferecer.

          E, finalmente, o mais extraordinário deles, em minha opinião, que combina com meu jeito saudosista de ser: o "Hollywood Dreams Cars". Impressionante! Logo na entrada, um Cadillac Eldorado Biarritz modelo 1957, de uma cor perolizada pink, conversível, com assentos brancos, tudo devidamente harmonizado, díficil de se imaginar que, há mais de 50 anos, pudessem fabricar carros com tamanha tecnologia e beleza.  E, mesmo que você procure intensamente com seus olhos, estará longe de encontrar qualquer defeito em sua conservação.

          Parece que reuniram toda a coleção de preferência da geração Elvis Presley e colocaram lá para que víssemos. Ford, Lincoln, Mercury, Chevrolet, todos com suas irretocáveis pinturas originas e seus estofamentos exuberantes. Que maravilha! Tem razão o locutor que recebe os turistas em dizer que o automóvel americano era o sonho de todo o endinheirado brasileiro nas décadas pré 1960.

          Tudo isso, os quatro museus, em dois pontos diferentes da cidade, você pode visitar por R$ 70.00, (R$ 60,00 para grupos de turistas).

            É porque os atrativos são diversificados na região  que para lá se dirigem milhões de turistas todo o ano, de todas as procedências. Há opções de lazer, compras,  hospedagem e gastronômica,  para fazer com que o turista sempre deseje voltar. Foi meu quarto tour por lá, mas pretendo ir outras vezes. Que Deus permita que viva muitos anos e possa conhecer os que ainda não o fiz. Eu recomendo para você também!
     
Euclides Riquetti
31-08-2013

A Chuva no telhado zincado (Rezo por nós dois...)





A chuva cai no telhado zincado
E eu me lembro de você
As flores lilazes enfeitam o pátio
E isso me lembra também
De momentos de nós dois, apenas
De passagens quentes ou amenas
De cenários que foram pintados
Em algum momento do passado
Apenas por nós dois!

A chuva, a mesma que amedronta
A chuva, a mesma que nos afronta
Também nos afaga
Quando o calor nos embriaga
E colamos corpo em corpo
Os corpos de nós dois...

A chuva calma que vem sem tormentas
Que molha os campos
Que nos dás os alimentos santos
É a mesma que nos acalenta!

E, enquanto ela cai
E meu pensamento se vai
Para encontrar o seu
Rezo por você
Rezo por mim
Rezo por nós dois!

Euclides Riquetti
14-12-2016




terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Feliz Natal, gente amiga!

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Feliz Natal, gente amiga!
Foi bom estar com vocês
Trocar ideias sobre a vida
Conviver.. em 2016!

O ano nos foi muito bom
Reforçamos nossa amizade
Nos entendemos com facilidade
Amigas de meu coração!

O Natal nos traz expectativas
Faz com que amoleçamos o coração
Faz-nos reavivar o amor e a paixão
Lembra-nos de que somos pessoas ativas.

Feliz Natal, gente amiga!
Que seja Natal sempre
Que possamos amar as gentes
Que nossa vida seja...festiva!

E, que no novo ano que virá
Possamos nos reencontrar
Quem sabe na rua
Ou em outro lugar...

Mas o que mais importa
E o que mais me conforta
É saber que novamente
A gente se reverá
Em algum lugar!

Euclides Riquetti
13-12-2016

Governo Federal vai dar, hoje, um tiro no seu próprio pé!

     


           Sou plenamente favorável a que os órgão públicos gastem somente aquilo que arrecadam. O mesmo deve acontecer com as famílias. Porém, o que se está vendo, com a proposta que vem sendo votada hoje, no Senado Federal, o já combalido Governo vai reforçar, ainda mais, a tese de seu próprio suicídio.

          Saúde e Educação são investimentos e não despesas. Ademais, a Lei de Responsabilidade Fiscal já impede que os entes públicos gastem mais do que arrecadam. A nova Lei é, portante, redundante. Visa a dar responsabilidade a quem não tem. Responsabilidade na marra...

          É visível, todos os dias, que hospitais estao sendo fechados porque não conseguem se manter. Em Capinzal, minha terra natal, o Hospital São José, depois de mais de meio século de atividade, fechou as portas recentemente. Ali nasceu nosso filho Fabrício. Ali se dispunha de uma equipe técnica altamente qualificada. Os serviços pagos pelo SUS aos prestadores de serviço são uma lástima, ninguém sobrevive com o que lhes pagam.

         Repito: Sou favorável à limitação dos gastos do Poder Público. Mas como a Saúde, principalmente, está altamente deficitária, o setor deveria ficar de fora da PEC 241. Tomara que, na tarde de hoje, no Senado, destaques apresentados possam corrigir o equívoco. Estão votando uma PEC que será desrespeitado, depois, por força das circunstâncias. Estão jogando para o MERCADO INTERNACIONAL, PARA ESTIMULAR O CAPITA ESTRANGEIRO A ENTRAR NO PAÍS.

          Ora, temos os investidores e os especuladores. O dinheiro que entra, com um sopro de vento também vai embora. As empresas brasileiras quebraram ou foram vendidas aos estrangeiros. Há a necessidade de se estimular quem está aqui produzindo e não quem vem pera levar o que temos. Não sou nacionalista, sou a favor do livre mercado, mas me desculpem os aproveitadores da hora. Botem juízo em sua cabeça!

          Vou deixar aqui o que o saudoso prefeito do município de Ouro - SC - Sr. Ivo Luiz Bazzo, me pediun uma vez, no início da década de 1980: "Riquetti, faça um ofício para o Presidente e diga que, primeiro ele precisa salvar os brasileiros, depois o País!" Ora, não estão conseguindo fazer ne uma coisa, nem outra...

Aguardar para ver...

Euclides Riquetti
13-12-2016

Alemão - (Waldemar Pilger) - caminhos distanciados

Reeditando ... pois os amigos precisam ser lembrados!



Waldemar e a esposa,professora Cleusa Jesus Medina Pilger

          Há coisas que acontecem em nossa vida que nos surpreendem por demais. E, no afã de reencontrar antigos amigos,  tenho vasculhado seus nomes através do Doctor Google, meu grande companheiro nessa tarefa. Na quinta-feira, à noite, por alguma razão o nome de meu colega de Ginásio Padre Anchieta, Waldemar Pilger, me veio à  memória. Estudamos em 65 e 66, rspectivamente, na primeira e na segunda série do antigo ginasial. O "Alemão"  era de Lajeado Mariano, município de Piratuba, e trabalhava no Bar do Canhoto, em Capinzal.

          O meu amigo tinha uma irmã que era amiga  de minha irmã Iradi e de minhas primas. Ela morava com os Caldart, ali no Ouro. Lembro muito bem de ambos. Pela sua descendência germânica, eram pessoas de pele, olhos e cabelos claros. O rapaz tinha um bom porte físico, era dois anos mais velho do que eu.

          Mas o tempo separa, involuntariamente, as pessoas, e o Waldemar sumiu de nossa cidade. Em 1972, quando fui morar em Porto União da Vitória, reencontrei-o. Parece-me que se virava trabalhando como pintor, mas com o tempo tornou-se professor, formando-se em Cascavel, onde conheceu sua esposa, Neusa.   Uma tia sua possuía um restaurante, o "Meu Cantinho", onde comprei marmitas por um ano, em 1975. Depois disso, nunca mais ouvi falar dele, ninguém me informava de seu paradeiro.

          Lembro que em nossa época de ginásio costumávamos jogar bola na quadra do Padre Anchieta durante o recreio e, no sábado,  fazíamos Educação Física. Nosso professor era o Frei Gilberto, de nome Giovani Tolu, padre vindo da Itália. O Alemão era de jogar bola com calças sociais, compridas e de uma cor cáqui muito clara. E camisa social branca. (Naquele tempo só uns raros universitários conseguiam ter uma calça Lee, importada. E agasalhos eram raridades...)

          No aniversário da Escola, em 1966 fizeram uma grande atividade recreativa, em dia letivo. . Lembro que fomos escalados para uma competição que consistia em nos amarrarem vendas nos olhos, tipo "gata-cega" e nos davam um pedaço de madeira roliça, como se um pedaço de cabo de vassoura. E tínhamos que ir, olhos vendados, até um cordão estendido ao longo da quadra, próximo do muro de pedras de contenção do acesso ao Hospital Nossa Senhora das Dores. Quando julgávamos estar no ponto certo,  tínhamos que bater, até derrubar uma lata e ajuntar. Nela havia um número e quem tivesse um que coincidisse com outro que havia na mesa da organização,  ganhava um prêmio.

          O Alemão foi lá e derrubou umas 5 latas e isso enfureceu o Frei Gilberto, que era muito nervosinho,  e armou uma grande briga com ele. Pior que sua mãe tinha vindo vê-lo e encontrou-o na briga com o doublê de padre e diretor. Isso o deixou muito  envergonhado, ficando com a face bem vermelha, o que acontecia com todos nós quando em situações embaraçosas. Lembro que peguei a lata número 7 e ganhei um pequeno prêmio.

          Outros grupos tinham que calcular quantos grãos de feijão havia num vasilhame. Podiam pesar até 50 gramas e fazer um cálculo matemático que permitisse obter o resultado aproximado de grãos num Kg. Inventavam brincadeiras simples mas divertidas e inteligentes. Meu amigo Altivir Souza foi chutar bolas num pneu de jipe... Cada aluno chutava uma série de 5 bolas. Havia muitas boas brincadeiras que os professores prepararam, até uma gincana.

             Falei que fiquei uns 40 anos sem notícias do Alemão. Na semana, vibrei quando vi alguns perfis no facebook. Havia o de um jovem, Waldemar Pilger, que mora em Foz do Iguaçu e trabalha na Iatipu Binacional. E outro de uma senhora com uma foto junto com o marido, Waldemar. Mandei-lhes proposta de amizade no facebook e o jovem aceitou. Tão logo percebi isso, perguntei-lhe se era filho de um Waldemar que trabalhou em Capinzal e Porto União e ele confirmou-me isso. Fomos trocando frases curtas e eu lhe disse que gostaria de ter contato com o amigo da adolescência, o Waldemar Pilger. Pedi se podia fornecer-me o número dos telefones celular e fixo e ele vacilou um pouco... algo o impedia! Mais umas tecladas e a informação que me emocionou e entristeceu:  "O Alemão Pilger faleceu em 03 de fevereiro deste ano. Infarto fulminante, era diabético, aos 62 anos".

          Foi-me chocante, isso. Em pouco minutos, saí da situação de alegria por ter descoberto o paradeiro do colega, que vinha morando em Salto do Lontra, no Paraná, onde fez carreira como professor e aposentou-se. na mesma época em que eu, para a de tristeza ao descobrir que ele foi morar no céu...

          E, dizia-me seu filho, partiu sem conhecer o quinto neto, que estava por chegar. Preferia não ter sabido dele, mas que tivesse permanecido entre seus familiares que o adoravam. Então comecei a lembrar de outros colegas de nossa turma que foram-se perdendo: O  Ézio (Bijujinha) Andrioni, o José Luiz Pelegrini, o Adelmir Costenaro (Gauchinho), que se foi numa tragédia em Treze Tílias, e o Vitalino Buselato. A vida é assim: uns vão, outros ficam. Mas, mesmo que passem, a figura e o jeito deles ficam eternizados em nossa mente. E, como desses outros que foram antes, ficou-me a do Alemão do Bar do Canhoto, o rapaz claro, que gostava de usar roupa clara, que foi nosso colega de escola.

          Nossos caminhos se distanciaram, tomos rumos deferentes, mas há algo de muito comum entre nós: Saímos da mesma região, estudamos na mesma cidade (Capinzal), continuamos nossos estudos em Porto União da Vitória, ele continou-os em Cascavel, por lá, torcemos pelo mesmo Vasco, tornamo-nos professores, aposentamo-nos com um ano de diferença, tínhamos pouca diferença em idade. E, certamente, tivemos muitos amigos em comum... Agora, apenas me resta rezar por ele! Deus o tenha, amigo Waldemar Alemão Pilger!

Euclides Riquetti
18-08-2013

Enquanto se avermelham as maçãs


Os pássaros nascem para nos encantar
Para nos alegrarem em todas as manhãs
Para nos fazerem felizes em cada acordar
Enquanto se avermelham as maçãs...

Maravilha-me cada botão nas roseiras
Delicia-me os odores dos pessegueiros
Enquanto espero pelas jabuticabeiras
E pelos novos frutos dos figueiros...

Pingos de chuva caem para abençoar
E para regar as terras promissoras
Para que possas teu corpo refrescar
Para branquear as almas pecadoras.

E, quando na manhã faltar teu canto
E faltarem nos poemas os meus versos
Desaparecidos como que por encanto
É porque foram voltear pelo universo.

Peço que os recolhas e mos devolvas
Para recompor aquela nossa canção
Canção de corações enamorados
Aquela que reviva a eterna paixão.

Euclides Riquetti

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Nos campos de flores de alfazema



Far-te-ei os poemas mais alentadores
Aqueles românticos que te deleitarão
Falarei de gerânios, falarei de flores
De tempos que foram e dos que virão.

Dar-te-ei os versos de minhas lavras
Esculpidos com formão ou com pena
Os cultivados com minhas palavras
Nos campos das flores de alfazema.

Declamá-los-ei com o ardor da voz
Com toda minha energia e a emoção
Que brota de mim ao pensar em nós
Que sai do íntimo de meu coração...

Registrá-los-ei para se eternizarem
Para que se alojem dentro de teu ser
Versos escolhidos que farei rimarem
Versos simples que me fazem viver!!

Euclides Riquetti
12-12-2016




domingo, 11 de dezembro de 2016

Vontades poéticas






Navega a imaginação no êxtase de uma perdição
Viaja ao íntimo das conjecturas mais proféticas
Em mares de vaticínios torpes, plena inundação
Das delícias de minhas ternas vontades poéticas.

Nas redundâncias, nas metáforas e pleonasmos
No frenesi, na volúpia e nas sensações eróticas
Me entrego e mergulho na ânsia dos orgasmos
Nos corpos ardentes duas naturezas simbióticas.

Me embaralho nas significações, na semântica
Nos aromas frutados do perfume do pós-banho
No amadeirado dos vinhos da tarde romântica..

Me atiro nos jogos de seus braços, e da sedução
Seu olhar é provocador, e seu jeito não estranho:
Eu só quero me perder nas entranhas da paixão!

Euclides Riquetti
11-12-2016




Sucesso ou fracasso? - Tente de novo!



Aline Rocha, atualmente, é tricampeã da Corrida de São Silvestre para cadeirantes


          O que é o sucesso para você? Que tipo de pessoa você considera "bem sucedida"? Há alguma fórmula para o sucesso? Quem faz sucesso, afinal?

          Durante toda a minha vida procurei observar as pessoas e ver como elas conduziam as suas.  Meus amigos, já mencionei, ganhavam brinquedos bem melhores do que os meus. Em se tratando de revólveres, ganhavam aqueles com cilindro de  rolinhos de espoletas. Eu, no máximo, daqueles que era preciso colocar uma espoleta de cada vez. O que quer dizer que, nas brincadeiras de cowboy, eu era sempre vencido e meus colegas vencedores, porque as arminhas deles eram mais automáticas, tinham melhor resolutividade, davam mais tiros, matavam mais gente nas brincadeiras.

          Em contrapartida, os que não ganhavam essas engenhocas que a indústria já oferecia na época, tinham que inventar seus próprios brinquedos. Os mais favorecidos, ganhavam brinquedos da Estrela e da Troll. Os pais compravam na Livraria Central, do Alfredo Casagrande.  E até biciletas Monark que  compravam na Eletron Lar, do Válter Correa da Silva, na XV de Novembro, em Capinzal. Nós, os proletários, fazíamos nossos carrinhos de madeira e, com sorte, conseguíamos dar-lhes rodinhas de rolimãs, que encontrávamos nas lixeiras das oficinas mecânicas dos Dambrós ou dos Baretta. Fazíamos bolas de meias com que jogávamos na "serragem"  da Pinheiro Machado. Outros, ganhavam as bolas "de capão". Os outros faziam muito sucesso e nós éramos os expectadores externos do êxito deles.

          Na compreensão que tínhamos para a época, aquelas famílias que tinham casas de alvenaria, que dizíamos ser de material, eram melhores do que as nossas e, se tivessem carro no porão, então, eram de "super-sucesso", muito ricas.

           Meu pai me dizia que,  se ele vendesse a terra lá da Linha Bonita, ele poderia, também, comprar um jipe, novo, como os outros faziam. E que dava para fazer uma "frente de material" para nossa casa e ficaríamos iguais aos outros. Dizia que era mais barato pagar um táxi do que ter um carro. E que, antes de comprar um carro, a gente tinha que fazer um curso de mecânico, porque, naquele tempo, as horas dos mecânicos já custavam bem mais do que as que eram pagas para os professores. E ele era professor.

          Fui fazer minha vida e ia tentando compreender o modo que as pessoas usavam para fazer seu sucesso. Eu achava que o caminho mais curto, para os pobres, era estudar. O estudo nos iguala, o conhecimento nos faz superar barreiras com facilidade.

          Outra constatação que tive tão logo consegui frequentar umas praias: lá naquele espaço bem democrático não eram os ricos e ricas que se destacavam. Nem os probres e os remediados. Aqueles que tinham atributos físicos se sobressaiam, principalmente as mulheres. E, já naquela época, barrigudos faziam pouco sucesso. Lá na Igreja, quem mais se sobressaíam, eram aqueles que cantavam melhor os cantos sacros ou faziam melhor as leituras.  No futebol, os meninos mais habilidosos, independente do ton de sua pele ou do dinheiro do pai.

          Cresci em meio a todo um  mundão de diferenças, num tempo  em que as diferenças eram muito ressaltadas. Alías, veja os lugares onde construíam as Apaes: sempre em lugares isolados. Dava a impressão que aquelas crianças precisavam ficar "escondidas". Criança de Apae jamais faria sucesso. Hoje, graças a Deus, pessoas com limitações fazem sucesso. Tenho dois exemplos: a Marielda Morés, filha do Aquiles, lá do Pinheiro Alto, é exímia bailarina. Fez sucesso num Festival. Foi, com seus colegas, destaque na abertura da Noite Italiana de Capinzal. Ela é minha amiga há mais de 20 anos. É uma amiga de sucesso.

          No dia 1º de janeiro, a Aline Santos Rocha, que  é minha amiga, bem como seu treinador/namorado Fernando Orso, ganhou a Medalha de Ouro na categoria Cadeirante Feminina na Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Ela é um exemplo de sucesso pela sua determinação e persistência. Superou as limitações de suas pernas desenvolvendo e aproveitando o potencial de seus braços e mãos. Ela, como a Marielda, são pessoas, de sucesso. Como são pessoas de sucesso todos os amigos de ambas, que lutam para superar suas limitações. Estarem lá treinando, ou ensaiando, é indício de sucesso!

        Lembro-me do sucesso editorial do livro "O Sucesso Não Ocorre Por Acaso", do médico neuroliguista Lair Ribeiro, em 1992. Vendeu caminhões de livros mundo afora. E ganhou milhões dando palestras e cursos para pessoas que querem fazer sucesso. Vou falar dele em outra ocasião.

          Sir Winston Churchil, o Poderoso Oficial Militar e Político Inglês, detentor de um Premio Nobel de Literatura, duas vezes Primeiro-Ministro do Rino Unido e considerado o "maior britânico de todos os tempos",  disse: "Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm", que pode ser vertida  como "O sucesso é ir de um fracasso a outro sem perder o entusiasmo".´Tem uma grande gama de verdade  o que ele diz, mesmo que muitos não concordem com isso.  As pessoas que perseguem o sucesso nos negócios podem fracassar uma, duas, nove vezes. Mas, se na décima tiverem sido bem sucedidos, já valeu a pena.

          Tentar outra vez, outras vezes, pode não ser a fórmula, mas é uma atitude que pode levar você ao sucesso. Um  dos muitos alunos meus, o Gilian, um dia, me disse: "Meus colegas querem ser Veterinários, Agrônomos, Engenheiros, Advogados. Eu vou estudar Administração. Vou ter minhas empresas e vou contratá-los para que trabalhem para mim". É um menino determinado, que sabe o que quer. Vamos dar-lhe o necessário e devido tempo. Depois poderemos saber quantas tentativas e quanto tempo levou para ter seu sucesso. Conheço centenas de pessoas que tiveram a coragem e a determinação de mudar. A maioria, pelo seu perfil empreendedor, empreendedores de sucesso.

          Então, se em algum momento de sua vida você tentou fazer algo e não conseguiu, ainda há tempo. Recomece. Tente outra vez. Mesmo que a  vida dê errado algumas vezes, ela pode chegar ao certo sem que percebamos isso. Quando vemos, atingimos coisas que não eram nossos objetivos mas que nos  compensam ou até superam as  nossas expectativas. O que não se pode fazer é desistir. Desistir, não tentar de novo, pode abortar sua possibilidde de sucesso. Tente de novo!

Euclides Riquetti
10-01-2013
 

 

Foi há muitos, muitos anos
Um moço loiro, de olho azul
Por entre sacros e profanos
Disse "amai", de norte a sul.

Foi no tempo de Maria
Foi no tempo de José
Em Belém, um certo dia
Nasceu Jesus de Nazaré.

Fio no tempo dos  Reis Magos
Um moço forte, inteligente
Que pregou por entre os lagos
"Amai a toda, toda a gente".

Foi há muito, muito tempo
Que Jesus apareceu
Palestrando no relento
Seu rebanho convenceu.

Foi aquela Madalena
Que roubou o seu olhar
Mas o moço que é meu tema
Preferiu lhe perdoar.

Foi assim que o jovem nobre
Que morreu naquela cruz
Preferiu ser moço pobre
E se tornou raio de luz.

Foi a voz do bom profeta
Que Jesus anunciou
Foi o verso do poeta
Que Jesus eternizou.

Foi com o sangue derramado
Que do vinho Ele tirou
Jesus Cristo,  tanto amado
A Humanidade Ele salvou!
 
Euclides Riquetti

Colados na alma, coração com coração




Vontade de poder te abraçar e te querer
Poder afagar tua morenice brejeira
Acariciar teus cabelos no amanhecer
De beijar a tua boca gostosa e faceira...

Vontade de te desejar e te beber
Como gotas de água da noite orvalhada
Alisar a pele de teus ombros e poder
Sentir teu corpo de mulher cobiçada...

Vontade de te encontrar e de te  dizer
Palavras carinhosas nunca antes ditas
Que te façam feliz, não te deixem sofrer
Frases inéditas nunca antes escritas...

Vontade de te oferecer chimarrão
Beijar contigo o bocal da bomba de alpaca
Colados na alma, coração com coração
E nem sentirmos o tempo que passa...

Mas viver! Viver tudo muito intensamente
Viver a vida com amor e muita poesia
Viver a vida doce e alegremente
Viver a vida em cada instante do dia!

Euclides Riquetti
11-12-2016