sábado, 17 de outubro de 2020

As flores que você plantou

 



Não sei onde se encontram agora
As flores que você plantou
Se apenas sumiram por ora
E por causa delas você chora
Depois que a tormenta passou...

Não sei onde estão as rosas e as margaridas
Que você regou com seu pranto
Mas que deixaram suas manhãs floridas
E ajudaram a curar suas feridas
Que desapareceram como que por encanto...

Mas sei onde se encontram os versos
Que você me inspirou a compor:
Vagam pelas ondas dos mares mais  incertos
Nos lugares mais diversos
Num universo de paz e de amor......

Euclides Riquetti

Num sábado de sol e de cor

 


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Sábado de sol e de cor
Dia de alegria desmedida
De andar livre na vida
Nada de trizteza, nem dor.

Sábado com muita euforia
Dia das doces sensações
De dar asas às emoções
Nada de melancolia.

Sábado dos corpos sarados
Dos corações atirando setas
Dos corações sendo flechados.

Dia de comemoração
Nas almas de todos os poetas
Que escrevem com amor e paixão!

Euclides Riquetti

É de madrugada...

 




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É de madrugada e eu estou feliz
Porque seu corpo encontra o meu
E meus lábios buscam os seus...


É de madrugada e eu estou feliz
Porque meus pensamentos buscam os seus
E seus olhos procuram pelos meus...

É de madrugada e eu escrevo
Buscando inspirar-se em seu corpo moreno
Enquanto cai o sereno..

É de madrugada e eu escrevo
Versos simples, afoitos, desconexos
Porque logo vem o dia dos seres complexos...

É de madrugada e eu ouço canções
Que saem de algum lugar e vêm até mim
Canções de amor, simples assim...

É de madrugada e eu ouço canções
Que me fazem lembrar de você
E eu, inerte, não sei o que fazer...

Porque são longas canções
Que despertam minhas emoções
Que parecem não ter fim.

Bem assim!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Poemar

 



Fui poemar
Fui rabiscar umas letras
Na beira do mar
Fui poemar.

Poemei versos rimados
Poemei poemas e poemetos
Compus poemas em tercetos
Tentei alexandrinos compassados...
Compus o que a alma me pediu
Compus o que meu coração permitiu
Mas compus!

Fui poemar
Numa manhã com sol.
Encontrei nuvens chuvosas
Ondas volumosas
Gaivotas que voavam,  ruidosas
Pranchas que surfavam, silenciosas.

Fui poemar
Lembrei, poemei, amei
Amei, lembrei, poemei
Poemei olhando pro mar
E encontrei você
No meu imaginar
Lá no mar...


Euclides Riquetti

Vem beber no cálice da paixão

 




Vem beber no cálice da paixão
Vem beber do vinho que nos excita
Vem beber de minha alma e de meu coração
Vem beber-me  com tua boca bonita...

Vem, e traz com ela teu corpo sedutor
Os teus olhos amendoados
Delicados...
A tua pele macia
E tua  voz de poesia...

Traz também as tuas mãos carinhosas
As tuas pernas formosas
O teu rosto divinal
O teu corpo colossal.

Vem beber de meus sonhos
De meus lábios risonhos
Vem banhar-te em meu suor
Declamar-me versos de cor.

Vem. Te espero...
Vem beber no cálice da paixão!

Euclides Riquetti

As naus da solidão

 





Navegam, vagarosamente, nos mares de minha mente
As naus da solidão...
Vão de porto em  porto, vão de mar em mar
Procurando meu corpo para ancorar
Dando as costas à imensidão.
Navegam nas profundezas dos tempos, suavemente...

Navegam, através dos ventos e das as correntezas
Para  buscarem a doce calmaria
Que só eu lhe posso oferecer
Que só eu posso lhe conceder.
Navegam as naus da nostalgia
Pelos mares ignotos das  incertezas...

Navegam, lentamente, plenas de almas solitárias
As naus da solidão...
Vão, nas tardes, na noites, nas manhãs
Em suas andanças libidinosas  e vãs
Buscando a ilusão.
Navegam, sutilmente, as  naus solitárias!

Euclides Riquetti

Apenas tons florais





Mergulho meu ser num paraíso de cores
Flutuo em espaços românticos e colossais
Me perco a deleitar-me entre plantas e flores
Nos perfumes mais doces e nos tons florais.

Apalpo os ramos das flores brancas do perdão
Da lealdade, da paz, da inocência e da pureza
Nas margaridas, orquídeas e lírios em profusão
Nas tulipas e nas rosas em toda a sua beleza.

Me encanto com as flores  na vermelha cor
As gérberas que denotam fidelidade e atração
Pelos cravos e os crisântemos devoto amor
Pois todas elas me despertam intensa  paixão.

Excitam minha memória as flores amarelas
Da amizade, da alegria, do calor do verão, do sol
Me lembram os campos com as flores singelas
O nosso sucesso, a felicidade a beleza do girassol.

O azul que me vem do céu, o azul cor do mar
O azul da confiança e da verdadeira harmonia
O azul das hortênsias, o azul índigo e sem par
Da íris e das violetas que me enchem de alegria.

Na cor roxa das flores respiro dignidade
Relembro dos dramas e do que quero esquecer
Pressinto o mistério, mas busco a liberdade
A calmaria que me atrai e meu ânimo a crescer.

As flores verdes me trazem o alento e a esperança
Dão a minha vida o mais harmônico esplendor
Da natureza pródiga me trazem a doce  lembrança
São a força da juventude, do desejo e do vigor...

O carinho, a doçura, o entusiasmo e a gratidão
Tudo posso expressar com as azaleias e bromélias
Dou-lhe tudo o que possa conter em meu coração
Amo dálias, sempre-vivas, beijos, e camélias.

Flores cor-de-rosa, dou-lhas, carinhosamente
Elas, com todo o seu charme e com toda a afeição
Para que as admire e aspire-as graciosamente
Aceite-as como minha marca, eterna devoção.

Flores, não importa sua cor, mas sua beleza
Rainhas dos jardins, princesas engalanadas
Desde as mais simples às de maior beleza
Me fazem lembrar de você, mulher amada!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Voa, pensamento...

 




Sagaz inspiradora de palavras e  versos
Mergulha-se  em devaneios e ilusão
Escravos pensamentos estão despertos
Companheiros na  sua solidão.

Olhos brilhantes e meigos que  censuram
As palavras nos seus lábios pronunciadas
As mãos graciosas outras mãos seguram
O sonho que rouba as  madrugadas.

Vaga pisoteando pedras entre a verde relva
Vaga sem cuidados, sem limites, sem reservas.
Entre sucessos, tropeços  e conquistas.

Voa o pensamento entre as nuvens alvas
Voa no firmamento sua dileta alma
Enquanto a névoa lhe embaraça as vistas.

Euclides Riquetti

Tributo a um Campeão - (A meu professor Nelson Sicuro e outros dos tempos da FAFI - saudosamente)

 

Homenageando e relembrando...

          Não, não me refiro ao Aírton Senna, nem ao Guga Kurten, embora tenha sido  fã deles, nas memoráveis conquistas, nas pistas de Fórmula 1 e na Quadra de Roland Garros. O Rei de Mônaco foi num fatídico domingo de maio. O Rei do Saibro está ali, em Floripa, esperando o dia da chegada de um filho. Cada um Rei em seu Reino. Reinado construído sobre as bases da dedicação, do esforço, dos treinos.

          Minha personagem, como ele mesmo me ensinou, chama-se Nelson. Mas há tantos Nelsons por aí: O lendário Nelson Rodrigues, das crônicas; o Nelson Mandela, ficura carismática e legendária na África. O Nelson Piquet, trouxe-nos importantes títulos no Automobilismo, mesmo com seu sorriso-limão. O Nelson do Cavaquino, o "Nerso da Tapitinga",  e outros  "nelsons e nersons", que nos fizeram rir ou chorar.

          Falo do Nelson Sicuro, que no verdor de minha juventude foi meu professor, meu mestre na Faculdade, a FAFI, lá em União da Vitória. O professor Nelson Sicuro, marido da Neli, também professora universitária, ambos idealistas, carismáticos, bonachões. São daquelas almas que se encontram, se amam, se respeitam, e se propõem a superar todos os obstáculos que surgem em sua caminhada. Mencionei seu nome neste blog, no dia 06 de janeiro, Dia de reis, Dia da Gratidão. E eu nem sabia que ele partira em 28 de novembro último, dia do aniversário de meu filho, Fabrício, dia de aniversário do Ivan Casagrande, a quem telefonamos para parabenizar, pois que este sempre me ligava, parabenizando-me, em meus aniversários. A mim a aos nossos amigos. Obrigado,  Bianco...

          Nos últimos dias, resolvi buscar alguns de meus poemas 'perdidos". Liguei para a antiga FAFI, onde, solicitamente, a Rosane Torres enviou-me, escaneados, os meus primeiros poemas publicados, com ilustrações, em 1976, no livro Prismas, volume IV, da Coleção Vale do Iguaçu, organizado, articulado e publicado pelo Professor Nelson Sicuro. Não se pode dizer apenas "Professor Nelson", ou apenas "Professor Sicuro", tem que ser "Nelson Sicuro", nomes que se combinam, que combinam com a Literatura, a Gramática da Língua Portuguesa, a Fonética, a flauta, o francês, o latim, o inglês, o desenho... Nelson Sicuro foi juntar-se à amada Neli, que fora antes, em 25 de janeiro de 2010, exatos dois anos hoje, lá em cima....

          Há alguns anos convidei-o a vir palestrar-nos no Sílvio Santos, ali em Ouro. Veio ele e a Neli. Não quiseram cobrar nada, apenas amizade... O professor que  vem para atender um pedido de um ex-aluno, de quase duas décadas antes, para falar da língua portuguesa, mesmo depois de ter sofrido um derrame, do qual vinha se recuperando. Mas, mesmo assim, veio e deu o seu recado.

          Não posso deixar de dizer o quanto foi importante para mim e meus colegas: ao final do curso de Letras, costumava convidar os acadêmicos a entregar-lhe uns poemas para editar um livro... Certamente, mais de 200 ex-acadêmicos iniciaram-se nas letras por suas mãos. E eu, orgulhosamente, desde o dia em que selecionou "Uma Oração para Você" e "Tu", para fazerem parte do livro "Prismas  - volume IV",  senti que eu poderia, sim, tornar-me escritor. E, com hiatos temporários, continuo a escrever até hoje. Aprendi com ele a importância de "sentir" a poesia, a escrever sonetos, compor versos livres e brancos, alexandrinos, redondilhas maiores e menores. Que,  lá no céu,  junte-se ao Boni, o Geraldo Felltrim, o Abílio Heis,  e ao Filipak, que também está por lá... Que ele, com sua Neli, enturme-se com anjos e arcanjos! O mundo das artes literárias ficou menor sem o querido Nelson Sicuro, meu verdadeiro campeão. Minha sincera homenagem com o último verso de um poema que lhe entreguei, em 1975: "Ouço anjos cantando uma canção de acalanto"

Euclides Riquetti - Um seu criado!...
         
25-01-2012

Lá, onde mora o coração

 



Lá, onde mora o coração
Há mistérios infindáveis
Há enigmas indecifráveis
Há segredos inconfessáveis
Lá onde mora o coração.

Lá,  onde mora o coração
Consegue chegar o pensamento
Vai pelo ar, com o vento
Vai livre, vai com o tempo
Lá onde mora o coração.

Lá , onde mora o coração
Há lábios certamente rosados
Há lábios por mim desejados
Há amor e há pecados
Lá onde mora o coração...

Euclides Riquetti

Homenagem ao Professor

 



Defende, com toda a honra,  a profissão que escolheste

Orgulha-te de pode ajudar a melhorar tantas vidas

E, mesmo que não te valorizem, lembra-te que venceste

Que superaste obstáculos, que virtudes foram colhidas.

Plantaste sementes boas, ajudaste a quebrar os espinhos

Permitiste colherem flores, a saborearem os frutos

E os ensinamentos deixados ao lado do longo caminho

Dar-te-ão toda a certeza de ter formado homens astutos.


O valor de teu digno trabalho, nem todos reconhecerão

Mas ajudaste a formar mestres, quantas senhoras e senhores

E se no mundo há progresso, é porque houve  tua mão

Houve a luz que tu acendeste, na mente de tantos doutores.


Relembra com muita alegria de quantas almas conduzistes

Anima-te pelo dever cumprido, por todos os bons exemplos

Que Deus te abençoe e guarde, nos momentos mais tristes

E que te abra todas as portas dos palácios e dos templos.


Aceita esta homenagem sincera deste que é um teu igual

Tenha saúde e colha o êxito em todos os teus  projetos

E que a nobreza de teu caráter torne-se ampla e  universal

Conta sempre com meu incentivo, meu carinho e meu afeto!



Euclides Riquetti



quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Dona de mim

 




Dona da noite prateada
Enluarada
Dona da noite imaginada
Acalentada
Dona das noites e dos dias
Dona das noites e de minhas poesias
Dos dias encalorados e das noites frias
Dona de todas as noites
Minhas e tuas
Nuas...

Dona das manhãs claras
Das nuvens raras
E das lembranças caras...

Dona das notas das canções
Dos abandonados e dos encontrados
Dos sussurros amordaçados
Dos perdidos ... e de nossas perdições...

Dona...
Apenas dona|
Dona, assim
Dona de mim
Dona do meu livre verso
Dona do universo
Sem fim...
Dona de mim!

Euclides Riquetti

Nas ondas do sonho

 



Nas ondas do sonho
Ganhei  teu abraço
Um beijo gostoso
Um olhar carinhoso
Depois do cansaço...

Nas ondas do sonho
Enrolaste-me em laço
Entreguei-me de todo
A teu corpo cheiroso
Perdi-me em seus braços!

Mulher carinhosa
Na tarde de verão
Na tarde gostosa
Me atacas fogosa
Roubas meu coração.

E nas ondas do sonho
Me levas embora
Com teus beijos de fogo
De amor e de gozo
Me levas, senhora
Me levas embora.

E eu
Por minha própria vontade
Me deixo levar!

Leva-me
Para algum lugar
Onde possas me amar
E me fazer sonhar.
Leva-me
E não me deixes voltar!

Euclides Riquetti

Sem camisa...

 





Sonhei que te abraçava
Sem camisa
E que te beijávamos
Eu e a brisa...
Era nosso encontro
Com todo o frenesi
Um momento muito santo
Que eu curti
Junto de ti
Ao teu lado
Lábios bem beijados
Corpo bem colado.

Sonhei que te carregava
Nos meus braços
E que eu te namorava
Flutuando no espaço
Éramos apenas nós dois.
Porque houve um antes, um agora
Há em toda a hora
E haverá um depois.

Sim, mas em meus planos
Sem nenhum engano
Som um mais um
E obtenho um "nós dois"

Se sonhar é bem legal
Verdadeiro como o infinito
Vou te ver em meu sonho matinal
Que será muito bonito
E quererei te beijar
Eu e a brisa
E, de novo te abraçar
Sem camisa!

Euclides Riquetti

Poder sonhar ( a liberdade )

 




A liberdade é como o vento:
Sopra, ora para esta, ora para outra direção...
Liberdade é o fogo que queima a lenha, vira brasa e aquece a água e as almas.
É como o pássaro que voa no ar
A água que corre pelo vale
O canto da gaivota que plana, sem cansar
Sobre o mar.

Liberdade é um dia de sol:
É quando as nuvens  se escondem atrás do azul infinito
Ou a noite matizada por estrelas.
E, quando perco o rumo de meus olhos para vê-las
Se perdem na imensidão.

Liberdade é como o grito da vitória
O Soco no ar
O abraço comovido.
É o olhar sobre o vasto campo florido
Colorido!

Liberdade é poder não ter que  levantar-se cedo
É poder deslizar os pés descalços
No verde gramado
É poder sentar no banco da praça e dizer: Este lugar é meu, aqui é o meu lugar!

Liberdade é andar com a pessoa que se ama
Sem ter hora pra chegar
Em nenhum lugar.
E apenas poder...
Continuar a sonhar!

Euclides Riquetti

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Sejam as estrelas no céu minha inspiração...

 






Sejam as estrelas no céu minha inspiração
Aqui a nos desafiarem estejam as roseiras
Nas manhãs ensolaradas, uma doce ilusão
Das almas que se entregam bem faceiras
Quando o fogo aquece todo meu coração.
Tardes em que me perco em pensamentos
Tua face risonha alimenta meus sentimentos.

Sinceras palavras vêm do íntimo do poeta
Trôpegas, ousadas, mas muito encantadoras
Mares de paixão fervilham na face discreta
Suavemente me afagam, belas e sedutoras.

Depois do êxtase, do meu mergulho em ti
Suave frescor toma conta de todo o meu ser
Cai do céu a tua beleza de que não esqueci
Tempos que nos motivam a amar e a viver!



Euclides Riquetti

Olhe ao redor de você

 





Olhe ao redor de você, preste atenção
Veja quantas flores há, quantas plantas
Sinta o perfume que vem do seu chão
E veja todas as belezas, tantas, tantas
Sinta meu massagear em seu coração
Sinta meu orar pela sua alma santa!

Perceba as belezas que há neste mundo
Quantas coisas bonitas para admirar
Curta nosso ar puro, respire bem fundo
Veja quantos pássaros voam pelo ar...

Olhe bem, veja as coisas formosas
E, nesse tempo, lembre-se de mim
Veja todas as flores maravilhosas:
O cravo, o lírio, a dália e o jasmim...
Sinta o encanto que vem das rosas
Veja que o mundo é um belo jardim!

E, no belo cenário, procure o poeta
Que lhe escreve o poema preferido
Lírico-amoroso, em letra discreta
Para lhe revelar seu amor bandido!

Euclides Riquetti

Eu quisera ser...

 



Eu quisera ser
Aquele que te encanta
Que te faz tremer...
Enquanto cantas.

Eu quisera ser
Como o beija-flor
Que no alvorecer
Te beija com amor...

Eu quisera ser
Como o sol brilhante
Que te leva a ter
Calafrios a todo o instante...

Eu quisera ser
A canção que tu cantas
E poder te dizer
O quanto me encantas...

Eu quisera ser
Um poeta terno
E poder merecer
Teu amor eterno...

Eu quisera ser
O grande inspirador
E poder te dizer
Que sou teu único amor!

Euclides Riquetti

Champanhe

 


Para as tradicionais fotos do brinde cruzado, a Noiva deve ...



Comemore, vibre, entusiasme-se intensamente
Beba uma taça de vinho, uma bebida, champanhe
Eu farei a minha parte,  farei feliz, alegremente
Quero que me abrace, me queira, me acompanhe.

Busque realizar seus sonhos, mas  comigo presente
Torne-me parte integrante de seus projetos pessoais
Agarre-me com seus braços, com força, fortemente
Dividamos nosso coração, nossos laços sentimentais.

Entendamos que o mundo nos impõe muitos desafios
E que é preciso, de nossa parte, muita determinação
Ter coragem para enfrentar todos os mares bravios
E acalmar dentro de nós as inquietudes do coração!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

 





Inspira-me, de tua pele, a tua morenice
De teus olhos, inspira-me a negritude
De teu sorriso, inspira-me a faceirice
De teu cabelo, inspira-me a amplitude.

Enfim, tudo o que vem de ti me inspira
Me impele a buscar as palavras ternas
Sai, de minha mente, o poema, sai a lira
Saem para navegar nas águas eternas.

Inspiração, divina inspiração que senti
Que me conduz ao poema, e à poesia
Que me leva a compor por mim, por ti
A tentar fazer-te feliz, a dar-te a alegria.

Então, me faço poeta, me faço escritor
Me faço arauto a te levar meus cantos
Me faço aquele que te leva a rosa flor
Poeta inspirado com os teus encantos.

Euclides Riquetti

Para cada mulher, uma flor

 







Para cada mulher, uma flor
Para cada flor, um sorriso de mulher
Para as flores
De todas as cores
O sorriso que cada uma delas quer
E o meu para você
Se você também quiser.

Para seu rosto de finos traços
As carícias de minhas mãos
E muitos beijos e abraços...

Para os seus olhos brilhantes
Em tempos de muita emoção
Os encantos mais cativantes...

Para você, em especial
Um poema simples, talvez até banal
Mas um recado muito sincero
Uma mensagem bem legal
Pra lhe dizer que eu a quero
Pra não perdê-la jamais!

Euclides Riquetti

Dia da Criança - 1963...

 





          No início da década de 1960, certamente que em 1963, meu pai, Guerino Riquetti,  era terceiranista do curso Normal do Colégio Mater Dolorum, em Capinzal, SC, que equivale à formação para o exercício do magistério em nível de Ensino Médio, hoje. Era o único homem dentre as mulheres. Lembro-me de algumas: Lourdes Eide Fronza, Noemi Zuanazzi, Estela Flâmia (Sfredo), Terezinha Bertaiolli (Dacás), Luinês Soares, Doraci Infeld, Inês Dalpizol, Alda Besbatti...

          Os alunos faziam trabalhos artesanais, dentro da disciplina de Trabalhos Manuais. Em outubro daquele ano, meu pai foi incumbido de produzir algo diferente para a época; uma placa alusiva à Semana da Criança. Embora o Dia da Criança tenha sido instituído no Brasil em 1924, somente em 1960 ele passou a ser comemorado, em razão de movimento propagado por uma fábrica de brinquedos (Estrela) e de outra que produzia material de higiene para crianças (Johnson & Johnson).  Três anos depois, eu via a primeira ação concreta em uma campanha em favor da criança, com placa produzida e fixada pelo meu pai ali onde se situa o Posto Dambrós, em Ouro. Foi justamente no ano em que o município foi criado.

           No local, havia uma barraquinha, uma espécie de bazar, construída e administrada por familiares de Viriato de Souza. Pouco após, num aterro, foi colocada a dita placa. Meu pai obteve a doação de uma placa já utilizada antes para outro fim, pelo Sr. Luiz Gonzaga Bonissoni, que no mesmo ano acabou elegendo-se Prefeito , pintou toda a base com tinta a óleo na cor branca e escreveu (desenhou) a mensagem com uma tinta cor "roxo-terra", semelhante a  um "vermelho  chassi", um pouco mais na cor terra. Indicava uma campanha que visava a conscientizar os motoristas sobre a importância de os motoristas terem cuidado com as crianças. Estava lá:

                                                   SEMANA DA CRIANÇA

                                              Motorista, seja amigo da criança!

                                                               20 Km

          Sim, a recomendação era para que os carros andassem bem devagar nas ruas das cidades de Ouro e Capinzal: apenas 20 Km por hora! Muitas vezes, ficávamos até duas horas sem que nenhum carro passasse pela Felip Schmidt. Havia alguns jipes Willys, principalmente na área rural, dois jeeps DKW, alguns Chevrolets e Fords americanos, meia dúzia entre fuscas e Aero-willys e poucos caminhões. Mas, já naquele tempo, havia a preocupação com a segurança das pessoas, em especial das crianças.

          Na época, aprendi que havia um "Dia da Criança" e nem se costumava receber presentes ainda. O anos se passaram, o mundo foi infestado de carros, gente equilibrada e também gente muito doida e irresponsável... Difícil de se imaginar, naquele tempo, que chegássemos ao ponto em que chegamos hoje.

          Então, amigos motoristas: Que Deus nos dê luz e proteção, tanto a nós condutores quanto às crianças, para que nada de rui  nos aconteça. Tenhamos, sempre, extremo cuidado.

E, a você, leitor, leitora, parabéns pela criança que está dentro de você!

Euclides Riquetti 

No porto do sol

 



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No porto do sol, pisando nas areias brancas
Olhando para o mar das ondas espumantes
Imaginando os prazeres mais eletrizantes
Componho poemas para as almas santas.

No porto dos desejos, dos sonhos projetados
Vejo,  nas sombras, a sua silhueta desenhada
Enquanto, nas estrelas,  na noite enluarada
Navega, pelo infinito, a paixão exacerbada.

Despem-se os pensamentos que se embalam
Na manhã azul, da inspiração derradeira
Em que as palavras brotam e se propagam.

E que,  em cada porto, em cada ancoradouro
Eu lá possa encontrar minha  musa verdadeira
Com seu sorriso bonito, divino, e duradouro.

Euclides Riquetti

domingo, 11 de outubro de 2020

Escrevi meus versos na areia branca

 










Escrevi meus versos na areia branca
Daquela praia onde você molhou seus pés
Depois copiei-os numa folha de papel
E quando os leio minha dor se espanta...

Escrevi meus versos inspirado em recordações
Dos bons momentos em que juntos nós vivemos
E as boas lembranças é o que de melhor nós temos
Dos afagos, dos carinhos e das muitas  emoções...

Escrevi meus versos pra poder eternizar
Pra que os leia e guarde sempre na memória
E, através deles, meu carinho registrar .

Eles são a prova de um amor que existe
E fazem parte de nossa bela história
Quanto mais o tempo passa, mais ele resiste!

Euclides Riquetti

Histórias de Dona Djélci e do Seu Bépi - relembrando...

 




          O Bébi tinha uma fábrica de vassouras de palha ali na Rua da Cadeia. Magro, grisalho, usava chapéu de palha de trigo para não pegar sol. Era nascido como Victório José Thomazoni, mas, como todo o José, era Bépi!  Dona Djélci, que as vizinhas chamavam de "Djéma" (Gema),  chegara ao mundo como Gelsemina Biondaro, mas as vizinhas só a conheciam como Djélci , que era più fàcile da dire! Era uma senhora cordata, mas firme em sua opinião. Reservada, não era de ficar mostrando os dentes à toa. Nós a respeitávamos. Era mãe de dois amigos, Mário e Arlindo. Também da Nina, uma moça prendada.  Com eles, jogávamos bola e brincávamos "de Índio". Os meninos utilizavam as hastes das vassouras para fazer flechas. Na ponta, colocavam ponteiras feitas habilmente com panos para não ferir os "soldados" nas brincadeiras. Um terreno da família De Paoli, onde havia uma pilha grande de tijolos,  era utilizado para a "guerra". Com os tijolos, construímos um forte. Agitávamos o "pedaço". Todos queriam ser índios, porque estes matavam os soldados, aprendêramos assim no Farroupilha e no Glória, nossos cinemas.  Ao lado do forte, um espaço de terra bem socada que comportava uma trave. Jogávamos "campeonatos" de futebol.  Muito divertimento!

          De dia, muita brincadeira para saciar nossa energia e vontade de brincar, principalmente na Primavera e no Verão quando demorava um pouco mais para anoitecer. E, em algumas noites, nos reuníamos em nossa "Sede". A Sede nós fizemos num grande mutirão juvenil. Era uma saleta ao lado da seção de fabricação das vassouras da família Thomazoni, no porão do Bépi. Nós mesmos fizemos a escavação da terra para instalar a sala, feita com madeiras que sobraram da construção da casa. Devia ter uns 12 metros quadrados e tinha uma lâmpada ao centro. Ao redor, bancos feitos com tábuas de madeira de pinheiro "de terceira". Era nosso santuário. Ali, nos reuníamos para combinar nossas promoções e programar os jogos da S.E. Palmeiras, nosso Palmeirinhas da Rua da Cadeia.

          Vez por outra, Dona Djélci e Seu Bépi vinham ver nossas reuniões. E, de futebol, para causos, tudo era muito rápido. Os "velhos" sabiam de muitas histórias. Falavam das assombrações, do Sanguanel e das panelas de dinheiro. Nós, ouvíamos assustados; "Lá nas bandas da Entrada do Campo tinha um fazendeiro muito rico. Ele escondia o seu dinheiro em vasilhas de ferro,  de alumínio ou mesmo de barro e as enterrava. Morreu sem contar aos familiares onde havia escondido seus tesouros. Uma panela bem grande, cheia de moedas de ouro, jamais fora localizada...," dizia o vassoureiro. A esposa, muito séria, concordava com ele e emendava:

          "Muitas pessoas já foram para aqueles lados para procurar a "panela de dinheiro". Vão de noite, que é para que ninguém os veja. Mas, para proteger a panela, o espírito do fazendeiro está sempre rondando por lá. E fica escondido atrás de uma taipa ou de um umbuzeiro. Quando percebe que há gente tentando cavar buracos com uma picareta e pá, pula sobre eles. O espírito é todo vestido de branco. É uma alma penada que não quer que mexam no seu dinheiro. E, quem é assustado pela alma do fazendeiro, se não for rezar três Aves-marias, um Glória e um Padre-nosso, na primeira igreja ou gruta que tenha uma imagem de Nossa Senhora, morre na certa!"

          E nós, adolescentes entre 12 e 17 anos, ficávamos muito assustados, aquilo era de arrepiar.  Dona Djélci era uma mulher muito séria, devota de Nossa Senhora, fazia parte do Apostolado da Oração e não mentiria, nunca! Só poderia ser verdade, aquilo. Terminava uma história e vinha outra. Falavam do Sanguanel, que era um diabinho preto com roupas vermelhas e que vinha buscar as crianças que não rezavam e nem obedeciam.... Tinha também a Mula-sem-cabeça, que aparecia nas curvas das estradas... Meus Deus, quanto medo!!!

          Numa dessas ocasiões,  fui para casa muito asssustado. Já ia com medo do escuro. Nos postes, uma iluminação muito acanhada.  Demorei para pegar no sono. Fiquei imaginando como seria o Sanguanel, a dita Mula-sem-cabeça, a alma do fazendeiro e outras coisas mais. Será que a alma vinha coberta com um lençõl branco ou com uma túnica preta?  Até vinha sonhando com essas criaturas do Demônio. Imagine agora, então, depois de ouvir tudo aquilo!  E, quando foi lá pela madrugada, um galo que estava dormindo debaixo do assoalho da nossa casa de madeira, assanhou-se para puxar os primeiros cantares do dia, o despertador natural das famílias que nem tinham relógio em casa. Ao bater as suas asas, fez um barulhão que me acordou. Fiquei apavorado, gritei, acordei meus pais e irmãos. Achei que o Diabo estava ali a  querer me ferrar..

          Serenados meus ânimos, disseram-me que era apenas o galo velho,  tentei dormir até a hora de levantar-me, mas que nada! Rezei muito, até me arrependi de meus pecados, fiz um "ato de contrição", prometi ser bonzinho com minha mãe, ajudar a recolher lenha sempre que ela pedisse, e  tirar água do poço com a manivela e deixar os dois baldes bem cheios antes da noite para poder lavar a louça e para o café da manhã. Mas não teve jeito, o dia veio sem que eu pegasse no sono.

          Ah, fui muito medroso, sim, na minha adolescência. E não era para menos. Cada vez que quisessem nos amedrontar, nos contavam casos assim. E, os Thomazoni, não faziam isso por mal. Era costume as pessoas irem passando as histórias para a frente. E, como não existia TV e poucas famílias tinham rádio, uma das nossas diversões, à noite, era escutar as histórias horripilantes que os mais velhos nos contavam... Hoje, os adolescentes adoram filmes de terror, de histórias macabras. Mas eu prefiro ver comédias. E escutar bons casos que as pessoas me contam na rua, diariamente. Todos têm uma história interessante.

Euclides Riquetti

Apesar de tudo, o mundo continua a girar

 


(Alta Floresta, MT - 44 graus...)

       Fortes ondas de calor atingem o território brasileiro neste ano. As temperaturas elevadas são o estopim para os incêndios que pipocam em diversas regiões brasileiras, mesmo aqui em Santa Catarina. A imprensa brasileira, em especial a chamada “ grande”, sente orgasmos ao noticiar as desgraças ambientais. Os europeus e os americanos, que já ajudaram a destruir o planeta e são os que mais promoveram o aquecimento global, vivem a imputar culpas ao Brasil. Agora, é o candidato Biden, do Democratas, que está “preocupado” com nossa situação...

       Alemanha infestou o mundo com seus Volkswagen, Mercedes e BMW. OS Estados Unidos com seus Ford e Chevrolet. A França com seus Peugeot e Citroen, e a Itália com seus Fiat. E, assim, foram expelidores de monóxido de carbono, promoveram a queima de combustíveis fósseis, suas fábricas encheram o mundo de fumaça, sem contar como o lançamento de poluentes nas águas dos rios, e  agora estão ali a apontar o dedo contra o Brasil.  China, Estados Unidos, União Europeia, Índia, Rússia e Japão são os principais poluidores do mundo. Depois deles vem o Brasil, em sétimo lugar. Então, eles que olhem mais para si mesmo!

    As queimadas em nosso território ocorrem desde que me entendo por gente. Aqui na região Sul, nossos colonizadores de origem italiana e alemã, em especial, usaram do fogo para a limpeza das áreas de que necessitavam para o plantio, era a maneira mais prática e mais barata de preparação da mesma. Porém, tinham métodos de manejo herdados, tinham o senso comum em seu favor, os pais iam passando aos filhos como se deveria trabalhar a terra. Assim, no início, há um século atrás, iam derrubando matas com seus machados e foices, deixavam tudo secar, as madeiras eram retiradas para serragem , as mais finas para as lenhas, e as ramagens e folhas eram consumidas pelo fago, ateado após a construção de aceiros, que impediam que o fogo se alastrasse para outras propriedades e mesmo para outras partes na propriedade. Ali, plantavam o milho, depois o feijão, e no inverno o trigo.

       Passados alguns anos, outra parte da propriedade era desmatada, e a área que vinha sendo plantada era deixada para descansar por alguns anos, onde crescia nova vegetação. Depois, eram roçadas a foice, e novo fogo, nova terra já recomposta, nutrientes para produzir sem a adição de fertilizantes químicos. Com a entrada dos chiqueirões e dos aviários, material orgânico para a recomposição do solo, as adubações verdes, a inteligência do homem levando-o a aprender a lidar com a natureza. Veio o plantio direto, menos aragem da terra, formas de se preservar o solo.

       A existência de Epagri em Santa Catarina e a Emater no Paraná foram de grande importância para se alastrar o uso de tecnologias, para amparar a produtividade nas propriedades que praticaram a agricultura familiar. Hoje, nossos morros estão verdejantes, Os agricultores abandonaram as áreas com declives acentuados, passaram a usar áreas menores, mas mais planas, a aplicar matéria orgânica na adubação. Foi muito conhecimento passado ao agricultor e, aqui no Sul, não podemos dizer que tenha havido o descaso para com a natureza. Mesmo assim, mais de 5.000 focos de incêndio foram verificados pelos bombeiros aqui em Santa Catarina neste ano.  Bitucas de cigarros lançadas às margens das rodovias estão entre as maiores causas dos incêndios. Ainda, o descuido de pessoas que buscam as matas para seu lazer durante a pandemia, fazendo fogos para aquecer comida, muitas vezes sem os necessários cuidados, bem como a reflexo do sol propagado por vidros. Em material seco, tudo leva à combustão.

       O Brasil é muito grande, o controle de tudo é muito difícil, a impunidade desleixada e outros interesses levam à ocorrência dos incêndios. Porém, não é justo culpar a agricultura sobre tudo o que acontece, em especial na Amazônia. Há agropecuaristas, há oportunistas, como há pessoas descuidadas, aproveitadores, cada um com seu interesse e, propositalmente ou não, acabam gerando os focos de incêndio. Apesar de todas as opiniões divergentes e das diferentes posições sobre a preservação da natureza, o mundo continua a girar. E, se quisermos respirar ar puro e consumir água potável, temos que ter nossos cuidados e cobrar das autoridades e da sociedade o respeito para com a natureza.

       Aqui em Joaçaba e região, o Meio Ambiente não chega a ser foco de debates, mas sim o que se fez o que se deixou de fazer e o que pode ser feito. Uma das deficiências de nossa cidade é a habitação popular. Nossos projetos, desde os tempos do Prefeito Evandro SANTOS Magalhães de Freitas, há quatro décadas, foram muito tímidos. Nos últimos 20 anos, fraquíssimos. Pouca preocupação real com uma questão muito séria. Muita gente se ferrando com os preços dos aluguéis, outros morando em casas sem o mínimo de infraestrutura sanitária e urbanista. Então, senhores candidatos, o que vocês responderão para os eleitores que lhes perguntarem sobre seus planos de habitação, se apoiam a implantação de loteamentos populares, a construção de conjuntos habitacionais com prédios, as casinhas populares, ou se têm alguma nova ideia para resolver o problema. E, para as áreas de risco social, onde as pessoas moram em casas com pouco conforto e nada de infraestrutura sanitária e urbanística, o que pretendem fazer?

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

Eu quero ser teu sol

 


Eu quero ser teu sol

Morenar teu corpo levemente
Dourar teus cabelos  infinitamente
Eu, apenas eu, teu sol...

Eu quero ser teu sol
Beijar teus lábios docemente
Acariciar tua pele suavemente
Eu, apenas eu, teu sol!

Quero me perder em ti e que tu te percas em mim
Quero me abraçar a ti e que tu te abraces a  mim.

Quero ser teu sol novamente
Beijar-te, ter-te, perdidamente
Brilhar  pra ti e que tu brilhes pra mim com afã
Em todas as  tardes  e em cada manhã
(Quero dar-te o que buscas incessantemente)
Apenas eu, teu sol...

Euclides Riquetti

Vou ser o sol que você esperou





Vou ser o sol que você esperou 
Que desejava que viesse para bronzear  sua pele
Vou ser o sol que você desejou
Liberar o desejo que minha mente impele.

Vou ser o sol que energiza sua alma
Que dará a cor às flores nas plantinhas
Da rosa champagne à branca palma
Para levar a você a menssagem minha.

E se não for sol, então serei, ao certo
O romance vivido, a letra da canção
A estrofe do poema, a palavra do verso.

Mas se não for verso, e nem for romance
Quererei apenas sentir-me na ilusão
De ter sido seu sol, quando eu tive a chance!

Euclides Riquetti

Acalentando sonhos ao sol

 



Todas as manhãs eu rezo com carinho 

Adorando o dia em que vicejam as flores

Porque viver é uma dádiva do Divino

Amor é a bênção que cura tuas dores

Natural como o sol é o brilho do teu rosto

Que sorri com a leveza das claras cores

Acalentando sonhos que te dão conforto.


Sabem os anjos celestes sobre tudo

Caem as estrelas prateadas sobre a terra

Lutam os heróis com armas de veludo

Ali onde em setembro começa a primavera

Trazendo as flores brancas e amarelas...

Retilíneos pinheiros enfeitam os campos

Sutis, as almas se escondem nos corpos

Procuram por ti em tua aura singela. 


Nas noites amenas me encosto em ti

Presença constante em meu pensamento

Cenários se pintam com sensualidade

Nos campos floridos sob o firmamento

Alumiados pelo astro rei que clareia ali

Cada manhã nova o sentir da felicidade

Calor na tarde, desejo e saudade...


Euclides Riquetti

11-10-2020