sábado, 27 de abril de 2024

Uma canção para você

 


 


Uma canção para você

Pensei em  compor uma canção só  pra você
Uma canção que tivesse versos bem rimados
Que chegassem até você vagando compassados
Uma canção de amor para meu bem-querer.

Tentei com o seu nome, tentei com seu olhar
Compor uma canção que a contagiasse
Mas não encontrei nada que a você levasse
Os versos que eu queria com você compartilhar.

Compus uma canção que você não escutou
Porque rasguei a letra e esqueci  a melodia
Agora me arrependo fui um bobo aquele dia
Nada tenho a lhe mostrar, pois nada mais me restou.

/ Não tenho uma canção ou algo pra lhe dar
Mas tenho um coração disposto a lhe amar
Não tenho mais poemas, perdi a inspiração
Como vou fazer, então,  para ter seu coração? /

Euclides Riquetti

Tempo de amar - come se fosse uma primavera!

 


 



Tempo de primavera, tempo de amar
Tempo de sentir, tempo de paixão
Tempo de viver, tempo de sonhar
Tempo de sorrir, chorar de emoção!

Primavera dos sonhos e dos sabores
Dos rostos risonhos, olhos brilhantes
Primavera do sol dourado e das flores
Das tardes encantadas e dos amantes!

Vida de alegria, da natureza cantante
Vida de harmonia e das belas cores
Vida muito feliz, crianças saltitantes
Vida para viver paixões e amores!

Tempo de amar o amor verdadeiro
Tempo de sonhar os sonhos da gente
Tempo de beijar teus lábios faceiros
Tempo de me perder perdidamente!

Euclides Riquetti

Preciso do vento que vem do mar

 


 


 




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Eu preciso do vento que vem do mar
Preciso da lembrança para me embalar
Preciso do sol nas tardes e manhãs
Preciso de ti nas tardes e manhãs
E no sonho tenro que a noite me traz.

Preciso afirmar minhas convicções
Rever conceitos que me vêm e apago
Conter meus impulsos e frear emoções
Preciso do alento de teus afagos...

Sou como a mão que alinha tijolos
Dispondo-os simetricamente
Como o profeta que prediz os sonhos
Sonhadamente
Como poeta que empilha versos
Livremente, harmoniosamente!

Mas preciso de ti para formatá-los
E só para ti lê-los decerto
E só tu os ouças por certo.
Preciso...

Euclides Riquetti

O tempo passa, sutilmente...passa!


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Passa o tempo, sutilmente  passa
Passa pra mim e  pra você  também
Infelizmente, nosso tempo passa

 (E você não vem e não me abraça)
Rápido, mas quieto, ele vai além...

Passa pra mim e pra você o tempo
Manhã vem, tarde vai, noite vem mais uma vez
Passa o dia de sol, passa o cinzento

 (E eu caminhando só, eu no  relento...)
Caminhando e pensando em você!

Passa o tempo como passa a vida!
Passa e nos deixa seus sinais
Há a hora da chegada, a hora da partida!

 (A hora esperada, e a que quero esquecida...)
 E há aquelas que eu quero mais e mais!

Euclides Riquetti

Desolação?

 


 


 

Desolação?

Inspiração foi embora...
Deu lugar à desolação
Ao vazio toda a hora
Nem sequer uma ilusão...

Inspiração tomou voo
Fugiu, foi ao mar
Eu não a perdoo
Não devia me deixar...

Inspiração me deixou
Eu, sem caneta e papel
Solidão me pegou
Fiquei pintor sem pincel...

Mas quem sabe desperte
Em mim algo diferente
Algo que me liberte
Da angústia frequente...

Quem sabe você possa
Consertar os estragos
Pois a vida que é nossa
Só quer carinhos e afagos...

Quem sabe meu lamento
Tenha logo resultado
E que me volte com o vento
O seu corpo perfumado...

E que seus olhos brilhantes
Me devolvam a inspiração
Pra que eu possa, como antes
Escrever-lhe uma canção!

Euclides Riquetti

Um outro sol


  


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Há um outro sol em nossos dias, pois...
É aquele que na tarde vai embora
Que no inverno vai antes da hora
E, no verão, um pouco depois...

Termina o dia amarelado
(Embora tenha nascido avermelhado, alaranjado)
Quando o céu deixa de ser azul
E se torna acinzentado
No leste e no sul.

Ah, dizem que é o mesmo que veio do Oriente
E que cumpre sua rotina de ir para o Ocidente!
Vem do Leste
Vai para o Oeste
(Eu digo que é para o Sudoeste).

Como acredito em ti
No google e no  dicionário
E nas doutrinas de Astronomia que já li
Nada posso dizer... em contrário!

Nosso Astro é um Rei
É uma divindade de escol
Cumpre, no universo, sua natural Lei:
Apenas ser um imponente astro-rei:
Nosso Rei Sol!

Sol da meia/noite lá,
Sol do meio/dia cá...

Euclides Riquetti

O Futebol -num poema

 


 


Seleção Tri-campeã - Copa 1970 - México 




O futebol é a grande paixão do brasileiro.
A paixão que move os corações
É a mesma que move os pés
Que faz com que as pessoas, de todas as idades
Busquem, com determinação
A conquista da vitória!

No verde gramado dançam
Harmonicamente
Os corpos dos atletas.

Nas arquibancadas desenham-se
As mais espetaculares coreografias
E o grito de gol,  incontido
Sai das gargantas dos aficcionados
Pelo esporte bretão
Que encanta e envolve as multidões.

Este, está presente em todos os lugares, a toda a hora
Em todos os pensamentos!

É um Brasil de chuteiras
Para um povo
Onde todos somos técnicos em futebol!

Empunhamos nossas bandeiras
E levamos as cores de nossos times pelas ruas
Pelas fachadas dos prédios
Pelas janelas de nossos carros.

E, neste contexto, desenha-se o cenário do sonho
Da busca da glória
Do vencer
Da superação!...

Euclides Riquetti
(A pedido da Michele, em 02-07-2003)

O lufar da noite escura

 






Lufa o vento do leste ao oeste
Calmamente, vindo do mar
Traz o perfume do olor celeste
Levando a folha pra flutuar...
Alisando a copa das ciprestes
Suavemente, vai te encontrar!

Levemente, teu sorriso voa
Vai encantar alguns corações
Planando no céu que te abençoa:
Tenta  reencontrar suas emoções
Amar e entregar-se às paixões.

Quando a alma sente o doce cheiro
Também ela sente o calor ameno
Qual a noite de discreto sereno
Toda iluminada pelo candeeiro
Imaginada pelo poeta fagueiro!

E, assim, vão vindo novos dias
Tempos de certo recolhimento
Então imagino tuas mãos macias
Acariciando-me em todo momento
Enquanto escrevo-te esta poesia!

Euclides Riquetti
21-06-2020

Sejam as estrelas no céu minha inspiração

 





Sejam as estrelas no céu minha inspiração

Aqui a nos desafiarem estejam as roseiras

Nas manhãs ensolaradas, uma doce ilusão

Das almas que se entregam bem faceiras

Quando o fogo aquece todo meu coração.

Tardes em que me perco em pensamentos

Tua face risonha alimenta meus sentimentos.


Sinceras palavras vêm do íntimo do poeta

Trôpegas, ousadas, mas muito encantadoras

Mares de paixão fervilham na face discreta

Suavemente me afagam, belas e sedutoras.


Depois do êxtase, do meu mergulho em ti

Suave frescor toma conta de todo o meu ser

Cai do céu a tua beleza de que não esqueci

Tempos que nos motivam a amar e a viver!




Euclides Riquetti

Espalhe seu perfume no ar

 






Espalhe seu perfume no ar
Deixe-o impregnar-se  em mim
Deixe sua fragrância eu tragar
Para que a possa sentir bem assim.

Eu quero me perder calmamente
Poder me envolver em suas carícias
Me deixar seduzir levemente
Por seus beijos de sabores e delícias!

E, mesmo nesta manhã turbulenta
Me convide ao carinho e ao afago
Me dê sua alma faminta e sedenta.

Me abrace, me roube, me tenha
Me prenda, me segure ao seu lado
Me enlace, me amarre,  me queira.

Euclides Riquetti

Se as flores falassem

 





Se as flores falassem
Contar-te-iam minha história
Guardariam em tua memória
Para que ali restassem
Se elas falassem...

Se as flores pudessem falar
E dizer aos passantes sobre mim
Talvez fosse melhor assim
Porque você iria me procurar
Se as flores pudessem falar...

Se as flores me ouviram e me ouvem
No hoje, como me ouviram no ontem
E. de novo, me ouvirem amanhã
Sejam as amarelas ou as brancas das maçãs
Certamente que a ti também ouvem...

E elas poderiam levar nossos recados
Recados de carinho, de namorados
Para que misturassem nossos perfumes
Para que direcionassem nossos lumes
Para que misturassem os nossos pecados!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Dirce Adriane Scarton - homenagem à amiga! Reedição - porque algumas lembranças nos são eternas!

 


               Dany, na época em que era diretora do EJA - Capinzal - SC

Algumas pessoas marcam nossa vida...
               A jovem mãe e professora Dirce Adriane Scarton vai, sim, deixar-nos muitas saudades. É mais uma vítima de nosso trânsito nas estradas. Como muitos outros amigos que já perdemos, a Dany, como os familiares e pessoas mais chegadas a chamavam, também virou uma estrelinha e foi misturar-se às outras milhões, bilhões  que marcam nosso universo, e decoram, com seu brilho tenro, suave, nossa paisagem celestial nas nossas  noites.   A Dany tornou-se uma estrelinha prateada, com sua luz discreta, como era de seu jeito. E buscou seu lugar com elegância, charme, meiguice, que é o que dela mais nos marcou...   Tinha uma gama de qualidades virtuosas que é difícil enumerar. Foi juntar-se ao pai, Hermes, e à mãe, Dona Dometila. Desta, herdou  todas as virtudes, muitas, incontáveis. 

          Ontem, por volta das 22 horas, ligou-me meu filho Fabrício para dar-me uma notícia que seria a última que eu poderia esperar: Sua professora, Dirce Scarton, de quem ele muito gostava, tinha perdido a vida em acidente de carro. Não queria acreditar que isso aconteceu. Ficamos chocados também nós,  aqui de casa. Todos tínhamos muito apreço e admiração por ela. Foi minha aluna no Mater Dolorum, em Capinzal, professora de nossos três filhos, na CNEC, nossa colega como professora de  Matemática e Física, na Sílvio Santos, em Ouro.  Nossa mente volta ao tempo, quando era aluninha no Mater,  muito estudiosa, disciplinada, meiga, bonita, com seu cabelo castanho cacheado, comprido. Mais adiante, sai de cena e volta já jovem, frequentando a piscina do Clube da Colina, na dela. Era a época em que eu levada nossas crianças para nadar. Ela era uma garota que aparentava certa timidez, mas sempre simpática e atenciosa.

          E, poucos anos depois, vira professora dessas mesmas crianças, vira nossa colega, divide conosco as mesmas angústias, quer que seus alunos aprendam, calculem, raciocinem. E, com  sua habitual maneira delicada, doce, habilmente os conduz para o raciocínio e a aprendizagem.

          Além da profissional competente, a colega engajada, foi defensora de nossos ideais, solidária nas reivindicações de nossa classe, a dos professores, muitas vezes tão maltratados que fomos.

          A tragédia nos tira uma grande amiga, que deixa seu companheiro, seu filho, suas irmãs e irmãos, seus sobrinhos. Temos elevado apreço por todos os seus familiares, que honram a descendência do Hermes e da Dometila.

          Dany, não vou vê-la.  Recuso-me, terminantemente,  a mudar a imagem singela que tenho de você. Junte-se a tantos amigos em comum que tivemos aqui na terra.   Diga a todos eles que, mesmo que não tenham vivido longos anos, valeu a pena viver. Diga-lhes que nós temos muitas saudades, que  o mundo é bom, mas que nem tudo anda como nosso desejo, e que as vidas ceifadas não são motivo para que os esqueçamos. Um grande abraço, amiga! Que Deus lhe dê as devidas compensações . Seus entes queridos e nós, seus amigos, temos muito orgulho de você!

Euclides Riquetti
25-11-2012   

No Dia do Homem

 









No dia do homem, quero um presente
Quero algo simples, mas significativo
Ou que seja muito surpreendente
Bem mais do que um abraço amigo...

No dia do homem, seu carinho de mulher
Seus afagos generosos, a doçura do beijo
Quero tudo de você e ao tudo o que me der
Retribuirei com  ardor, imedível desejo...

No dia do homem, quero se eu merecer
No dia do homem, quero nem sei o quê
No dia do homem, quero se eu merecer
No dia do homem, quero ter você!

Aquela estrela que cintila no céu

 


 


 

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Aquela estrela que cintila no céu e me vê
Que me olha mansamente
Com seu olhar sensual
Com seu brilho atraente
Que me faz sentir-me contente
Feliz, disposto, jovial
É você! Só pode ser você...

Aquela estrela por quem me importo
Com a  qual me preocupo sempre e  sempre
E que diz importar-se comigo também
Que está sempre presente em minha mente
Para quem declamo meus repentes
Precisa ser minha e de mais ninguém
Pois nela me animo, revivo e conforto...

Aquela estrela que faz brotar a faísca da paixão
Aquela estrela deixa o perfume no ar
Aquela estrela que mexe com meu coração
Que vai e que volta mas vem me encontrar...

Aquela estrela vem no pensamento e não sai
Aquela estrela que chega até mim e não passa
Aquela estrela pendurada no céu que não cai
Que me olha, me beija, me encanta e me abraça...

Euclides Riquetti

Azul como o som do mar

 


 



Azul como o som do mar
É o céu azul
Do norte...do sul
Do universo estelar.

Castanhos como a estrada
São seus olhos pequenos
E tudo o que nós temos
É uma alma esperançada.

Verdes são as folhas
Que no outono amarelam
E que as águas levam
Junto com nossas escolhas.

Vermelha é a rosa
Com pétalas de veludo
O amor é tudo
E a vida é formosa.

A cor da noite é cinzenta
A da bebida é transparente
E causa num repente
A nossa sonolência.

Lábios de suave rosado
Alma de branca alvura
Eu, você e a doce doçura
O amor doce, o amor amado!

Azuis são nossos sonhos
Azuis como o som do mar!

Euclides Riquetti

Azul como o som do mar


 



Azul como o som do mar
É o céu azul
Do norte...do sul
Do universo estelar.

Castanhos como a estrada
São seus olhos pequenos
E tudo o que nós temos
É uma alma esperançada.

Verdes são as folhas
Que no outono amarelam
E que as águas levam
Junto com nossas escolhas.

Vermelha é a rosa
Com pétalas de veludo
O amor é tudo
E a vida é formosa.

A cor da noite é cinzenta
A da bebida é transparente
E causa num repente
A nossa sonolência.

Lábios de suave rosado
Alma de branca alvura
Eu, você e a doce doçura
O amor doce, o amor amado!

Azuis são nossos sonhos
Azuis como o som do mar!

Euclides Riquetti

Apenas um raio de sol



Permita-me ser um raio de sol no seu caminho
Apenas um, mesmo que tímido e acanhado.
Um pequeno esplendor, bem pequenininho
Um raio luminoso em sua pele jogado.

Um raio de sol como outro raio qualquer
Singelo, dourado, simplesmente fenomenal
A brilhar sobre seu corpo perfeito de mulher
Algo terno, admirável, sublime e sensual.

E que seus olhos de esmeralda possam me encontrar
Em horizontes plácidos nas paisagens airosas
Enquanto beijo a brisa suave que vem do mar.

E, nesta primavera e verão sulinos
Que os ventos nos tragam os aromas das rosas
E as notas  emanadas das cordas de um violino.

Euclides Riquetti

Beleza Feminina - É possível brilhar aos 60 anos?! E aos 70, 80, 90...?




                                          Alejandra Rodriguez, 60 anos, Miss Buenos Aires.

       Beleza não tem idade! Quem  tem idade é o corpo. A alma e o coração não têm. O corpo de uma pessoa adulta não será igual ao que ela tinha na adolescência. Mas, depois dos 25 ou 30, uma pessoa, dependendo de seus hábitos e esforços, pode manter-se bela e elegante por quantas décadas quiser. Conta muito a sua alimentação e os hábitos saudáveis, como dormir o tempo de que precisa, comer coisas que não agridam seu organismo, beber sucos naturais ou água, sem que isso tenha que ser uma regra rígida. Buscar o equilíbrio para sua vida é o mais importante para manter-se em forma. Mas é preciso um pouco de esforço. Exercícios físicos e ativação mental são fundamentais para que as pessoas envelheçam com saúde e energia. E beleza, é claro!

       Um exemplo de pessoa que chega aos 60 anos "em plena forma" e muito bonita é a modelo argentina Ajejandra Rodriguez, que com 60 anos bem vividos, venceu o concurso "Mis Universo" da província de Buenos Aires. Sabe o que isso significa? É Buenos  Aires, e isso dá uma significação especial à sua conquista. Ela é candidata a representar o seu País na edição internacional do Miss Universo. O concurso Miss Argentina acontecerá no dia 25 de maio, em Buenos Aires. Concorrerá contra 27 outras finalistas da etapa nacional. Se escolhida, vai poder mostrar sua beleza ao mundo. Mesmo que isso não aconteça, seu nome e sua biografia já estão consagrados no mundo. 

       Alejandra é advogada e jornalista, mora e trabalha em La Plata, Buenos Aires. Na Argentina não há mais restrição à idade para a  participação em concursos de misses. 

       Então, amiga leitora, você não precisa ganhar concursos de beleza, mas pode tentar manter a saúde e a forma. Ser simpática, gentil, entender os outros e as outras, alimentar-se adequadamente e fazer exercícios. Cante, dance, plante flores, faça boa comida e distribua sorrisos, Ajude as pessoas a serem felizes e você será bonita também. Pense no "conjunto da obra". Se lhe falta algum atributo, compense com uma maneira de ser que angarie simpatias e tenha empatia.


Grande e carinhoso abraço!


Euclides Riquetti - Blog do Riquetti 

Poeta e cronista - 26-04-2024





Se não fosse o porém...


 



Se não fosse o porém

Haveria, certamente, um mas

E, se não houvesse o além

Não haveria nada!


Todavia, poderia haver um entretanto

Ou, quem sabe, um contudo

E, se houvesse prantos

No entanto

Haveria um olhar alegre e agudo!


Então, assim, sem muitas responsabilidades

Vou bagunçando versos 

Sem muito nexo.

Mas, minhas adversativas

Minhas conjunções preferidas

Deixo-as aqui

Pra ti!


Porque meus poemas

Não precisam ser entendidos

Nem meus dilemas

Devem ser compreendidos.

Apenas me importa

Que você os leia!

E o que me conforta

É que na praia há areia...


E, que quando eu nela pisar

(E isso eu quero, sim)

Estarei bem mais perto de você

Bem assim!


Euclides Riquetti

Houve um dia um sol

 


 


 

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Houve um dia um sol que brilhou em você
Mas que, talvez, por alguma razão
Com o tempo apagou-se e foi embora
Um sol que nasceu em seu coração
Isso já faz tanto tempo, é coisa de outrora...

Houve um dia um sol que cativou você
Mas que se traduziu apenas numa mera ilusão
Talvez seus raios não fossem tão fortes
E acabaram deixando-a sem chão
Assim perdida, sem rumo e sem norte...

Acho que foi um sol de inverno com raios tímidos
Ou de verão com os raios agressivos
Só não foi o sol que aqueceu você...

Acho que foi um sol falso, sem firmeza, nem cor
Não foi o da beleza, nem  o da franqueza
Que não lhe deu amor, que não lhe deu amor
Apenas dor, decepção,  muita dor...

Mas poderão vir outros dias de sol e de fulgor
Trazendo alegria, carinho e  afeto
Nas manhas amenas e nas tardes de calor!
O carinho esperado, o afago certo:
O sol que vai merecer você!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Andar nas nuvens

 


 




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Fui andar nas nuvens,flutuar
Buscar não sei o quê
Fui nem sei por quê
Mas fui passear!

Seria o  passeio dos justos
Ou da desolação?
Seria preocupação
Ou vazão a instintos brutos?

Fui andar perto do céu azul
Fui encontrar a paz
Pois é assim que se faz
Aqui no meu amado Sul...

Seria a busca das verdades
Das respostas escondidas
Para as dores sentidas
Para as aflições e as vontades?

 Fui com propósitos e propostas
Fui flutuar nas nuvens brancas
Procurar almas tão santas
Que me dessem as respostas!

E, agora, já sei o porquê
De ter ido buscar ali
Remédio pra dor que senti:
Encontrar você!

Euclides Riquetti

Quando tudo parecer ruir

 


 


 


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Quando tudo parecer ruir, como que a desabar
Quando sumirem os nossos sonhos acalentados
Porque, talvez, nunca foram bem alimentados 
E nosso mundo, trêmulo, nos parecer desandar...

Quando tudo parecer impossível, difícil demais
E as coisas estiverem muito longe, inatingíveis
Como que se os céus se tornassem incoloríveis
E virmos  que as esperanças não retornam mais...

Quando as cortinas alvas deixarem de balançar
Porque foram trocadas por panos escurecidos
E os cantos dos pássaros forem todos substituídos
Dando lugar à desafinação de uma tempestade...

Quando se dissiparem os nossos largos sorrisos
Porque nossos rostos se perdem nas lembranças
E, mesmo as crianças, perceberem as mudanças
Diante de nossos olhares frios  e entristecidos...

Então deverá nos vir a Mão do Mestre Divino
Sobrepondo-se a nosso corpo e nossa alma
Trazendo a bênção que nos anima e acalma
E que mandará embora nossos desatinos!

Euclides Riquetti

Brotaram as rosas

 





Brotaram as rosas vermelhas
Brotaram também as cor de rosa
Também algumas amarelas
Brotou uma branca cheirosa...

E, se as rosas brotam em setembro
Também brotam em outubro e novembro
Exalam olores perfumados
Que se impregnam também em dezembro...

Mas, se as rosas choram
É porque também chora meu coração ferido
Choram com dor de dolorido
Não riem, apenas choram!

E eu também choro
Choro como chorei no inverno
O desconsolo eterno
Choro e choro...

Apenas assim: eu choro!

Euclides Riquetti

Volte pelo mesmo caminho

 


 



Volte pelo mesmo caminho


Volte pelo mesmo caminho, mas volte
Ultrapasse os obstáculos e barreiras
Deixe que seu coração dengoso se solte
Que busque a sua realidade verdadeira...

Volte pelo caminho em meio às flores
Mesmo que no rude tapete de betume
Deixe-se invadir num mundo de cores
Feliz e  faceira como um vagalume...

Volte, e no seu caminho me reencontre
Onde quer que eu esteja me procure
Passe pelas estradas, passe pelas pontes
Que a trazem de volta vinda de alhures.

De Sul, de Norte, do ensolarado Leste
Venha mergulhar neste pequeno mundo
Ou, então,  me volte pelo lado do Leste
Venha para me dar o seu amor profundo.

De qualquer lugar, por qualquer estrada
Desde que volte porque quer voltar
Venha, sim, venha minha musa encantada
Para meus sonhos de novo embalar!

Euclides Riquetti

Essa, não!, Lili Braun!

 


       Poema composto pela colega de Lestras-Inglês da FAFI, União da Vitória, Lili Braun, em 1975. O poema, junto com outro dela e outros de nossos colegas de turma, faz parte do Livro Prismas Volume IV, da Coleção Vale do Iguaçu, coordenado pelo nosso professor Nelson Sicuro. 

      O  livro foi editado pelo Departamento de Letras da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e confeccionado pela Cópias Fênis Ltda.,  daquela cidade. As ilustrações (ou desenhos), foram criadas pelo Pedro Carlos Bruno Mrosk, que leu os poemas e criou a partir de sua sensibilidade artística.


Bem que eu gostaria de saber quem é a Luciane, o que faz, quem é a mãe dela, como está!

Alguém me ajuda?


Euclides Riquetti - poeta e cronista - Blog do Riquetti

Whattsapp - 49 999222188

       Diz o poema;


Luciane é uma gracinha!

Um anjinho inocente

E sai com cada uma...

Que faz rir muita gente.


Outro dia observava

Sua mãe que lia.

E não deixou passar

Uma pergunta, e ria:


- Mãezinha, por que a senhora

Tem fios de cabelos brancos?

- São as artes que você faz!

E nascem pro meu desencanto.


Refletiu um pouco Luciane

E disse com sua vozinha:

Que a senhora fez pra vovó,

Que está com a cabeça branquinha?


(Lili Braun)