sábado, 28 de janeiro de 2017

Mundo das flores e das crianças


Em minha casa, uma rosa...


Em minha casa tenho rosas
Brancas, vermelhas e amarelas
Rosas bonitas e formosas
De todas as flores as mais belas.

Cultivo as plantas com suas flores
A elas dou meu mais fino trato
De todos os matizes e cores
Com o cheiro das plantas e do mato.

As gérberas que enfeitam o jardim
As margaridas e as hortênsias
Trazem alegria para você e pra mim
E para todas as crianças inocentes.

Na casa de minha querida vovó
Têm cravos, gerânios e beijinhos
Com eles eu não me sinto só
Com eles  divido  meus carinhos.

Protege, Deus, as crianças adoráveis
Que gostam das flores perfumadas
Que elas cresçam belas e saudáveis
E tenham  uma vida abençoada!

Euclides Riquetti

Se eu digo "te quiero"...





Se eu digo "te quiero"
É porque, realmente, te quero
E porque te espero
Pra te dar meu carinho
Pra me colocar no teu caminho
Porque, simplesmente, TE QUERO!

Te "quiero mucho"
Sim, muito te quero
Nos dezembros e janeiros te espero
Eu e meu inefável carinho
Imaginando você no meu caminho
Porque, realmente, TE QUERO!

But, if I´ll  say:

I want you
I wait for you
Because I like you
And I hope (that)
You´ll like me too.

Truly, I love you too!

Euclides Riquetti
28-01-2017



On board four - Revendo Serra Negra, Amparo e Pedreira - SP

     


            No domingo, 15 de janeiro, fomos a Serra Negra, Chegamos lá por volta das 10 horas. Eu tinha estado lá em no início de 1994. Cursava especialização em Gramática da Língua Portuguesa em Amparo e, com alguns conterrâneos, fomos passar um domingo por lá. Meus colegas João Hermes, de Abdon Batista, e Suely Lunelli, Elenita Baretta, Denise Sartori, Soeli Moresco e Maria de Lourdes Savi, de Capinzal e Ouro, eram meus companheiros de pós e de passeios. Estávamos num grupo da nossa região, de Capinzal até Curitibanos. Havia outro grupo de lá, que era de Lages. Fomos todos passar o domingo em Serra Negra.


          Serra Negra é um local bem aprazível, à Nordeste de Campinas, meia hora ao norte de Amparo, antes de Águas de Lindóia e Monte Sião. O turismo é muito forte por lá. A cidade tem cerca de 15.000 habitantes, mas tem um população flutuante enorme. Faz parte do Circuito das Águas Termais. Lá, andamos pela área urbana num trenzinho que parte da Praça Central, de onde é possível ver o teleférico que conduz turistas até o alto de um morro. De trenzinho, fizemos uma parada numa fonte de águas santas, a de Santo Agostinho. Lá tomamos água de uma bica.Água muito saudável, com propriedades medicinais.



         Depois, visitamos o comércio na área central. Muitas lojas que vendem roupas e outras com artigos em couro legítimo, a bom preço. O que muito me atrai, por lá, são os doces. Nas bancas, muito doce de leite, alguns matizados com chocolate, doces de leite e cocadas em blocos, goiabada cascão, figos e mamão cristalizados, tudo muito tentador e calórico. Mas, quando em viagem, não se há de preocupar com dietas... Na volta, a gente queima caminhando, correndo, fazendo afazeres na casa da gente...



         Para almoçar, dezenas de restaurantes e lanchonetes, a maioria com preços que cabem, facilmente, no bolso das pessoas. Comida muito boa, principalmente a italiana e a mineira. atendimento ótimo, convidando-nos a voltar.



          Fizemos algumas compras, conversei com algumas pessoas e, à meia tarde, tomamos ônibus para Pedreira, passando por Amparo. Minha grande frustração foi não ter podido chegar no Orfanato de Amparo, onde nos hospedamos em 94. E também nos locais de comercialização de artesanatos em pedras preciosas, em Pedreira. Apenas vista de passagem... mas a gente ainda pode voltar para lá, mais adiante.

Recomendo a você, leitor, leitora, visitar a aqueles lugares, a menos de 150 Km da capital paulista. Vale a pena, mesmo!

Euclides Riquetti
28-01-2017

Apenas poeta...nada mais!



Eu mesmo. Poeta...que gosta de mar, que gosta de amar!


Sou apenas um poeta, nada mais..
Certamente que sonhador
Um pretendente a escritor
Nada mais...

Gosto de alegria
De boa companhia
De viajar nos pensamentos
Viver bem todos os momentos
Nada mais...

Gosto de lembranças
Gosto de saudades
De simpáticas crianças
De falar amenidades
Nada mais...

E, se ser poeta não me desabona
Então, por que não sê-lo?!

Se alimentar sonhos me faz feliz
Por que não sonhar?!
Porque, lá no fundo, bem na raiz
Gosto de céu, de mar, de luar!

Por isso mesno
De maneira espalhafatosa
Com minha inquietação espantosa
Ou mesmo da maneira mais discreta
Quero ser poeta! Apenas poeta...

Euclides Riquetti
28-01-2017

Poetas são apenas... poetas!

                                                                                                        Photo by Anddres

          Ao final da década de 1990,  sempre que ia a Joaçaba, passava defronte a uma  loja de carros. Belíssimos modelos expostos, para todos os tamanhos de bolsos. Hatches, sedãs, caminhonetes dupladas nacionais e possantes importados, exuberantes, todos. Eu ficava embasbacado diante de tanto luxo e modernidade. Depois que aquelle presidente falou que só fabricávamos carroças, nossos criativos engenheiros e desenhistas (não conhecíamos os "designers"ainda), passaram a criar  bólidos sofisticados para não apanhar dos modelos alemães, japoneses, americanos e franceses.     

          E as indústrias montadoras, aproveitando as facilidades de financiaments oferecidas pelo Governo Brasileiro, visualizaram a oportunidade de ganhar muito dinheiro. E, cada vez mais protegidas pelo Poder, mais dinheiro ganharam e mais ainda ganham agora. Você compra o carro de seus sonhos, sem avalista, num piscar de olhos, e vai ajudar a entopetar as estreitas ruas das cidades, enquanto as autoridades ficam tentando achar fórmulas de facilitar a mobilidade urbana, Aliás, esse termo já está na relação dos ultrapassados, fala-se, no momento, em mobilidade humana,  o que, aliás,é muito correto, pois precisamos primeiro pensar no ser humano e depois na máquina.  Esta fica prioridade de governos, pois lhe garante fartura na arrecadação de tributos.

          Parei uma vez nessa  loja e fiz amizade com o proprietário. Pareceu-me uma pessoa boa e honesta aquele senhor de fala calma e respeitosa. Demonstrava conhecer o mercado dos automóveis, sabia quanto pagar por um seminovo inteiraço e também quanto pedir no momento da venda. Trabalhava com um estoque de veículos de não mais que 20 unidades, o que,  para a época,  era bastante. Compraria meu usado de dois anos e me venderia um semi com baixíssima quilometragem, seguiríamos a Tabela 4 Rodas, a confiável na época e na qual todos se pautavam. Claro que teríamos que considerar um ganho real de pelo menos uns 5% para ele, com o que eu concordava. Voltaria mais adiante, outras vezes, para fecharmos negócio.

          Passados dois meses, quando senti que era hora de fazer negócio, voltei lá. O ambiente parecia modificado, não havia mais tantos carros, a loja parecia acanhada. Um rapaz, com uma caneta, rabiscava umas folhas de papel, escrevia frases, riscava, mudava, parecia não estar  satisfeito com aqueles escritos a que tentava dar forma. Estava compondo uma poesia...

          Simpatizei com ele, disse que eu também gostava de fazer poemas, que tinha aqueles dias em que tudo me vinha com facilidade, outros nem tanto... Senti empatia e em minutos falávamos como se velhos amigos já fôssemos. Acho que os poetas devem ter algo que os atrai, une, coloca a andar num mesmo caminho,  independente de fazerem ou não algum esforço para isso. Perguntei pelo proprietário e senti uma expressão muito triste e uma fragilidade enorme em suas palavras. Aquele rapaz forte, estimulado pela sua veia de poeta, transformava-se... e transtornava-se! Disse-me que seu pai falecera recentemente ,que havia comprado um carrão  numa cidade vizinha e que,  ao buscá-lo, tivera um acidente e perdera a vida. As lágrimas brotaram dos olhos daquele jovem poeta, que deixava a sensibilidade transbordar de sua alma para alojar-se nos versos que caminhavam pelas linhas de um caderno universitário.

          Tentei animá-lo, disse-lhe que seu pai fora uma pessoa boa, que seguramente havia encontrado um lugar muito bonito e agradável na Glória Eterna, para onde vão os que fizeram o  bem aqui na terra. Pedi para ver seus poemas e ele recobrou-se, gentilmente me apresentava a seus versos livres e brancos, a suas redondilhas, aos seus alexandrinos. Fiquei maravilhado! Emendamos a conversa e descobri que, com a perda do pai, trancara a faculdade na cidade onde estudava e voltara para ajudar a mãe a cuidar dos negócios.

          Saí de lá muito pensativo e muito triste. Comentei com uns amigos sobre isso e tinha uma preocupação: nunca vira um poeta dar-se bem nos negócios. Negociantes tomam decisões com a razão, têm habilidades matemáticas, são ágeis no argumentar e rápidos no convencer. Poetas raciocinam com a alma, entre ganhar e perder optam por perder,  antes de magoar alguém. Verdadeiros poetas têm aguçados sentimentos, olham muito mais para o outro do que para si mesmos. Enquanto os primeiros vivem a realidade, nós, poetas, vivemos o sonho... E parece que, não raras vezes, este tolhe nossa capacidade de organizarmos  nossas ideias em relacão a prover nosso sustento. Lembro-me do colega de República e de curso de Letras na Fafi,  Francisco Samonek, o moço de Rio Azul, que escreveu  o poema: "Poeta ou Matemático??" em  que transpirava o dilema do escritor diante de uma escolha...

'
          Tempos depois,  passei por lá e já havia um novo proprietário. Disse-me que o rapaz fora mal nos negócios, que a mãe ficara doente, que não havia como continuar, passou-lhe o ponto e foi embora da cidade.  Duas décadas depois, percebi,  através de  que  seus parentes moram no mesmo bairro que eu, ( e me confirmaram minhas suposições): poetas são apenas poetas. Têm muita riqueza em si mesmos. Uma riqueza interior que dividem, gratuitamente, com todas as pessoas. Ficam pagos pelos seus serviços apenas por sentirem que alguém lê seus escritos. E que, muitas e muitas vezes, têm os pensamentos afinados, navegam juntos no mar, flutuam pelos ares, sem mesmo sair de casa, sem nunca se terem conhecido...Poetas são apenas.... poetas!

Euclides Riquetti
26-07-2013

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Quando a chuva parou de cair


Quando a chuva parou de cair no telhado
E já era bem de tardinha
Restava o ar fresco e o chão molhado
A calçada lisa,  e a graminha
Suspendia as pétalas que caíram com o vento...

E elas se misturavam com as folhas já castanhas
E se confundiam com meus sentimentos
E com meus pensamentos
Nas horas tristes e estranhas...

E uma melancólica melodia vinha
De algum lugar
Para pousar
Em meus ouvidos e na pele minha!


E eu divagava...
Andava, em trenós ou andores
Eu, meus anseios e minhas dores
Eu, meus devaneios e meus desamores
A escrever-lhe meus versos
E a espalhá-los no universo
Enquanto eu chorava
Quando a chuva parou de cair!

Euclides Riquetti

Religião, família e solidariedade (mais água no feijão...)

Reeditando...

 

 

         Certa vez, conversando com um empresário bem sucedido, ele me disse algumas coisas que me marcaram e em que me pauto muito  minha vida. Uma delas, que frequentemente me volta à mente, é a de que gostava de ajudar um clube de futebol e que tinha muito prazer em fazer isso, mas que todo o atleta que recebesse dinheiro saído de suas mãos teria teria  um compromisso: uma vez por semana,  o jogador tinha que ir a uma Igreja, fosse lá qual delas fosse. E deveria assistir a uma celebração de culto ou missa. Ao contrário, não tinha mais dinheiro para ele.

          Num primeiro momento, você pode achar que isso seja  uma exigência descabida, um querer demais, uma proposta inconcebível, mas concordo plenamente com o modo de pensar dele. Primeiro, porque o dinheiro é dele e, para dispensá-lo, pode fazer as exigências que quiser. Segundo, porque é preciso compreender a sua intenção, qual seu verdadeiro proposito.

          E o dele era bem simples: todo o cidadão que se submete às regras de uma religião, seja qual for, tenderá a se submeter às regras da sociedade em que participa, das normas da empresa em que trabalha, do grupo de convivência social em que está inserido. E o time de futebol, dentro de um conceito moderno de visão, representa um cenário no qual multidões se espelham para a formatação da conduta diária.

          Dizia mais: "Todo o domingo ligo para meu filho que mora em outro estado, muito longe, para ver como ele está, como está sua família, se foi à missa. Meus filhos não podem ser pessoas sem religião. Todas as pessoas precisam ter uma.  E eles sabem o que eupenso sobre isso".

         Comecei a observar mais a vida desse cidadão e constatei que suas atitudes e as de sua família eram todas louváveis, Defendiam causas populares muito nobres, tinham um grande compromisso com a ética social,  moral e cristã.

          Agora, com a presença do Papa Francisco no Brasil, vi algo muito inovador e que deveria ser regra: Ele recebeu líderes de outras igrejas que não  a católica para conversar e mostrar para o mundo que as religiões, a  religação com as verdades e o bem, precisa acontecer efetivamente. E, ainda, as atitudes de simplicidade, peculiares de um franciscano, são um verdadeiro exemplo a ser seguido por todas as lideranças. E os liderados se espelharão nas atitudes de seus líderes, certamente.

          Encantaram-me  algumas ações do Papa Francisco, que por várias vezes quebrou a rotina protocolar para dar atenção a pessoas que o queriam tocar. Mostrou humildade no agir e no falar. Ganhou o coração de muitos quando disse que é possível "por mais água no feijão", uma forma bem simples de dizer-nos que podemos repartir com os irmãos o alimento que nós temos. É muito fácil sermos solidários! Sem ostentação... Uma licão fácil de aprender e de por em prática!

Euclides Riquetti
27-07-2013

Voam, as gaivotas, no azul infinito



Pensava em você
Enquanto contava as ondas do mar.
Era uma maneira de fazer
Com que a angústia terminasse
A ansiedade passasse
E a calmaria pudesse voltar.

Voava meu pensamento
Ia, leve, sobre os campos
Ia, breve, sobre o firmamento
Para onde quer que você estivesse
Para que você me dissesse
Como acalmar os seus prantos.

Voltava ele para o trapiche
Onde eu me encontrava.
E eu lembrava do que você me disse
Naquele dia em que me amou
Que me queria assim como eu sou
Enquanto dizia que me amava...

Rezam as almas ressentidas
Choram os corações em conflito
E eu escrevo as palavras escolhidas.
E, enquanto eu conto das ondas brancas
As revoltas e todas as brandas
Voam, as gaivotas, no azul infinito.

Euclides Riquetti
27-01-2017







quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

As asas da Megan Fox

Reeditando...

 

 

          Divina e maravilhosa. Atraente, sedutora, encantadora... Olhar distante e belo, olhos divinamente desenhados. Corpo esculpido, desejado... Assim é a atriz Megan Fox, protagonista de "O Anjo do Desejo", uma produção americana de 2010, em que nossa Diva tem seu coração ( e corpo de Vênus), disputado por Nate e Happy, personagens de Mickey Rourke e Bill Murray.

          No filme, nossa belíssima compõe uma personagem dotada de asas, Lily,  dominada por um dono de circo que a tem como principal atração dentre seu elenco de artistas. Nate, um trompetista boêmio que trabalha em clubes noturnos de Las Vegas, apaixona-se perdidamente por ela, mas precisa disputá-la com Happy, que vê nela o produto para muitos ganhos, financeiros e pessoais.


          O filme, na verdade, é um sonho de Nate, e gostar dele ou não é uma questão de preferência. Procurei nos sites da net e percebi que a maioria dos comentários postados por cinéfilos o consideram um péssimo filme. Mas a questão é como gostar de vinho, cachaça ou cerveja. Eu prefiro licor. Ou coca-cola. Ou guaraná da Antárctica sem pipoca... (Aliás, vi o filme no Telecine Pipoca)!

          Gosto da fábula, da fantasia, do romance, da paixão, da beleza feminina que escraviza os homens, que faz com que os machões se tornem cordeirinhos. Gosto de olhos bonitos, corpos esculturais, cenário bonito, coisas encantadoras. Gosto de viajar no imaginário, no mundo dos sonhos, na suprarrealidade, que é bem melhor do que a realidade e me faz bem. Tenho alma e sensibilidade para a arte e não consegui isso na escola nem lendo livros. É algo que veio naturalmente  em mim, que está em mim, que ficou em mim.



Mas também sei apreciar o filme cabeça, com bons enredos, com histórias consistentes, com bons atores. Assim como destesto ver alguns filmes  mal produzidos, fincanciados com o meu, com o seu dinheiro, com o leite generoso das tetas da  vaca da viúva. Não generalizo, pois temos ótimas produções brasileiras, com grandes atores e atrizes. Mas há muito oportunismo e produção barata com custo alto que pago para não ver.

          Recomendo-o, assim, às pessoas que têm a alma leve, que têm o coração sonhador, que entendem que  mundo não se pauta totalmente na lógica, que a vida pode ser um maravihoso sonhar. Não procurem entender nada no filme. Apenas curtam a beleza de sonhar, sonhar, sonhar... E aplaudir o amor e suas histórias!

Euclides Riquetti
09-08-2013

Mãos mágicas


Mãos mágicas, pintam os sonhos do poeta
Na tarde discreta
Quando brilha o sol
Ou quando a chuva é incerta!

Mãos mágicas afagam peitos
Acariciam ombros bem feitos
Moldados com a arte Divina
Com habilidosos jeitos...

Mãos mágicas
Afagam rostos de pele macia
Abanam com leveza e alegria
Acenam nas partidas doridas
Mas pintam vidas coloridas.

Mãos mágicas ternas e eternas
Sensuais
Magistrais
Suaves e ternas...

Mãos mágicas que escrevem poemas
Descrevem infortúnios e dilemas
Mas desenham flores
De todos os matizes e cores...

Mãos mágicas que já embalaram as crianças
Que nos trazem as mais saudosas lembranças:

Apenas mãos...
Mãos doces e santas
Mãos mágicas!

Euclides Riquetti

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

On board three - Figos e Goiabas em Valinhos - passeio em Vinhedo - SP

          No sábado, 14, saímos depois das 8 h para Vinhedo e Valinhos. Tomamos o 674 ali na Francisco Glicério, em Campinas, pertinho do Monreale Hotel Classic, onde estávamos hospedados.No coletivo, fomos pedindo informações e aprendendo sobre as cidades de nosso destino. Paramos, 40 minutos depois, no centro de Vinhedo, onde uma jovem muito prestativa e comunicativa, além de bonita e elegante, a Isabela, nos deu valiosas informações.


          Visitamos a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Sant´Ana, uma edificação bonita e bastante ampla. Estavam decorando seu interior para um casamento que aconteceria na tarde daquele sábado. Na praça defronte à Matriz, conversamos com pessoas do serviço público que cuidavam de banheiros e faziam a limpeza do local.

          Tiramos fotos do que nos interessava e adentramos em uma loja de roupas femininas onde compramos algumas peças para a Jujubinha. Fomos atendidos pela simpática jovem Janaína Coelho, que nos convidava para a Festa da Uva de Vinhedo em fevereiro. As pessoas daquela cidade sempre muito prestativas e simpáticas. Cidade limpa, bem cuidada, povo hospitaleiro. Sempre um bom destino para quem gosta de viajar por lugares tranquilos.

Rainha e Princesas da Festa do Figo e Expogoiaba de Valinhos



         Por volta de 10 horas tomamos coletivo para Valinhos. Poucos minutos depois estávamos na entrada da Festa do Figo Roxo e da Expogoiaba, em seu dia de abertura. Havia stands de produtos de indústria local e regional, de prestadores de serviços, obras de arte, artesanatos e lembranças. Dona Neusa Nacajami da Silva, uma nissei casada com brasileiro, nos vendeu um belíssimo tapete, uma obra de arte em tapeçaria.



          Visitamos todo o parque de exposições, com estada especial nas bancas das frutas, em especial dos figos roxos e das goiabas. produtos in natura e outros cristalizados, tudo muito encantador e delicioso. Havia placas indicativas da classificação obtida, geralmente os melhores lugares, nas exposições em que participam pelo Brasil.


          Na praça de alimentação, opções de comida de todos os tipos, das convencionais aos fast-feed. Uma tenda ampla abrigava dois restaurantes, um de comida japonesa, e outro de comida italiana. O de comida italiana era conduzido pelas senhoras voluntárias da Igreja Católica local. Vendiam cucas e bolachas caseiras iguaizinhas às que costumávamos comer aqui no vale do Rio do Peixe, em especial no interior da cidade de Ouro, nas festas das capelas. A maneira de atender e até o sorrisão das senhoras me lembravam nossas gringas daqui.



         Depois do almoço e de um chopinho, tomamos ônibus de volta a Campinas, Fizemos amizade com um casal de jovens noivos, Manoel Dias Rosa Filho e Luana Fernandes. Simpaticíssimos e com ele tão falante quanto eu, nos acompanharam, depois, a pé, pelo centro da cidade, nos despedindo perto da Catedral, após passarmos pelo camelódromo. Este, comporta inúmeras barracas, com produtos de toda a sorte e origem. Havia camisas da Chapecoense expostas em pelo menos três lojas. Conversei com algumas pessoas sobre a tragédia com a delegação da Chape no voo de Medelín, todos lamentam e passaram a admirar o nosso Verdão do Oeste.

         O sábado foi um dia de muitas e memoráveis aventuras para nós.

Euclides Riquetti
26-01-2016

         


Avós felizes, netos felizes!

Eu e a Júlia - Jujubinha, minha neta preferida. E única!


          Quem não tem muitas boas lembranças de sua avó? - Ora, crianças, frequentemente são cuidadas pelas avós, afinal, são as que mais dispõem  de tempo, uma vez que a grande maioria delas já cumpriram seu tempo de trabalho profissional e, aposentadas, elas mesmas procuram algo com que se (pre)ocuparem. E, há no mundo preocupação ou ocupação melhor do que cuidar de um netinho, uma netinha? Ah, certamente que não há! E o vovôs? Bem, esses estão aí para dar às crianças aquilo que os pais modernos não dão, porque leram na literatura (farta, por sinal...), para aprender como cuidar de um bebê ou como educar um filho". Papo de vovô não é muito diferente do que o da vovó.

          Essa geração de pessoas bem maduras que está no estágio  "pós-vovó", não precisa de nenhuma consultoria para saber como lidar com crianças. Elas não precisam de supernânis ou de qualquer outro tipo de conselheira do lar. Elas têm no seu interior a autoridade da experiência e do conhecimento, sabem  dizer não quando é preciso,   não têm nenhuma culpa em relação a terem se omitido em algum momento, nem deixado de estarem presentes sempre que isso se justificou.

          Vovós sabem quando a criança está doentinha, sabem qual o remedinho certo, qual o chazinho ideal, sabem quando há manha apenas, sabem até o que as crianças estão pensando...E ainda deixam as netinhas usarem os vestidos, os sapatos, os colares, as pulseiras, os chapéus, os cintos da vovó para suas brincadeiras, seus desfiles pelos corredores e pelas salas das casas...

          Netos são  alegria da casa. E, hoje, por serem tão poucos, recebem a atenção redobrada, triplicada, pois quantas titias e avós postiças estão aí a candidatar-se para ajudar ( e a mimar...), as adoráveis crianças da presente geração.

          E as vovos têm bem clara a importância do papel delas em ajudar as crianças em tempos em que as mães trabalham fora, estudam, têm compromissos para todas as horas do dia e da noite.

          E nós, os vovôs, qual o nosso papel? Bem, nós temos que fazer a nossa parte: cuidar bem da vovó para que ela possa continuar a ter energia e vitalidade suficientes para fazer tudo o que a criança precisa. E ainda inventar brnquedos convencionais, fazer balanços com pneus e cordas, carregar no cavalinho do pescoço, jogar bola e ajudar a localizar bons filmes de desenho na TV.

          É uma pena que os pais, muito focados em seu trabalho, seus projetos e vida pessoal, estejam perdendo de vivenciar momentos que jamais voltarão, pois as crianças crescem muito depressa e, quando vemos, não cabem mais em nosso colo, nem mais o desejam.

          Será que os pais atuais terão que esperar também para que se tornem avós e possam ter o tempo disponível para sentir quão relevante e maravilhosa é a vida da criança,  e quanta luz ela nos traz?

Euclides Riquetti
28-07-2013  

Torta de morango, com nata


Quero torta de morango, com nata
Quero comer a delícia
Com um pouco de malícia
E te fazer uma serenata.

Quero torta de morango, com nata
Quero devorá-la inteira
Na tarde prazenteira
Em que o amor me arrebata.

Quero que tenha chantili
Recheio de coco e  chocolate
Enquanto meu coração bate
De tanto amor que tem por ti.

De  morango avermelhado
Quero com doce de leite
Que me queira, que me aceites
Sou eterno namorado!

Euclides Riquetti

Dormem os sonhos na madrugada





Dormem os sonhos durante a madrugada
Cuidados pelos anjos que não dormem
Dotados de asas brancas que se abrem
Quando voam pela vastidão estrelada...

Savanas e campos, jazem adormecidos
Preparados para abrigar corpos dourados
Lentamente tornados em jardins floridos
Lotados pelos lírios alegres e coloridos...
Elucidam mistérios perdidos no passado
Vertidos em versos cândidos compostos
Cuidadosa e harmonicamente dispostos
Cantados no coro dos anjos anunciados.

Real cenário que se organiza na ilusão
Nada igual haverá no mundo, não haverá
Procuro dar asas à força  da imaginação.
Barcos me levam para te buscar no mar
Profundas águas embalam meu coração...

Levo na mente o desejo de teus lábios
Adocicados de prazer e efêmero desejo
Doces como os ventos dos presságios
Pedem por teu corpo e por teus beijos!

Euclides Riquetti
25-01-2017







terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O último poema... Minha homenagem ao saudoso André Franquini

Relembrando do grande e jovem amigo... com muito carinho!



          "Professor, faz um poema pra mim?" - Quantas vezes ouvi essa pergunta nos anos em que lecionei lá na Escola Sílvio Santos, no Ouro!
       
          Sempre estimulei meus alunos a escreverem textos diferenciados, em qualquer modalidade que fosse. Aprendíamos a "fazer redação"  juntos. E, como sempre tive em mente de que "se aprende fazer fazendo", e que, para estimular, precisamos dar o exemplo, não apenas mandando fazer ou pedindo para que façam, eu escrevia simultaneamente. Fazer junto para que pudessem sentir que é possível, com liberdade, sem amarras e com estímulo, criar algo que possa encantar alguém. E o poema, ou qualquer texto poético, me encantam, sim!

          E, quando volto a lembrar, saudosamente, de meus alunos, lembro-me de suas atitudes, seus gestos, seus movimentos, alguns com extrema sensibilidade, leitores, criadores. Lembro daqueles que não conseguiam fazer algo extraordinário, mas eu lhes dizia que o importante era que conseguissem transmitir, mesmo que da maneira mais simples, aquilo que  sentissem. E, muitas vezes, sentiam, mas tinham alguns bloqueios, eram acometidos pelo indizível, o inefável, como dizia nosso professor de Literatura, o Francisco Filipak, lá na Fafi, em União da Vitória, no início da década de 1970, quando éramos grandes sonhadores, eu e meus colegas. Sonhadores, porque almejávamos ter um bom emprego, uma carreira profissional e, quem sabe, um dia termos nossos textos publicados em algum lugar.

          Para dar uma certa materialidade ao que os alunos produziam, tínhamos um grupo de professores de Capinzal e Ouro que trabalhava unido. Dedicávamos um bimestre escolar para trabalhar a poesia na sala de aula. Dávamos as condições para que os alunos escrevessem, estimulando-os a lerem suas criacões para a turma, E alguns até tinham talento para a declamação, com serenidade e desinibição. Escreviam, liam, declamavam... Depois, eles mesmos  indicavam as que devessem ser mostradas ao público,  além do âambito da sala de aula. Organizávamos apresentações nos eventos da Escola e, parte das produções,  iam para o "Recital de Poesias", que realizávamos no auditório do Colégio Mater Dolorum. No palco deste, os alunos se superavam, recebiam os aplausos e se emocionavam.

          Um dos anos mais marcantes foi o de 1998. Realizamos o Recital, um aluno fazia a locução, ( e, destes,  dois seguiram a carreira e são bem sucedidos: o Éder Luiz, do portal ederluiz.com;  e o Marlo Matiello, da Rádio Capinzal e do portal vejaovale.com.br), e foi um evento maravilhoso. Até filmamos em vídeo. Passamos o filme nas escolas nas semanas seguintes, pois isso gerava muita motivação, já visando as ações seguintes nas escolas.

          Meu aluno André Franquini, do Ensino Médio, declamou um poema de sua autoria, muito bonito. Ele era estudioso e talentoso. Era um orgulho para seus pais e suas irmãs.  Nosso também. Vimos o vídeo, ficou muito bom. Ele estava contente. Declamou com camisa branca e um colete bordô, que guardo até hoje comigo...  E, agora,  estou eu cá, com as palavras saindo com dificuldade, não sei mais por onde seguir...

          Acontece que, numa noite da  primavera daquele ano, eu dei a última aula da noite na sala dele.  Ele me fez muitas perguntas,  era indagador, um investigador da vida, um irrequieto perguntador, mas um sereno e educado ouvinte. E emitia sua opinão com elegância, moderação. Era muito querido pelos colegas e pelos professores.

          No outro dia, fui a Joaçaba e, na volta, quando chegava ao Parque e Jardim Ouro, vi um movimento de pessoas ali na Rodovia, os policiais com suas pranchetas, algo acontecera, eu sentia em mim algo preocupante. Desci do carro e fui ver. Perguntei a uma pessoa o que havia acontecido e me disse que houve um acidente, que um menino descera pela rua lateral  com sua bicicleta sem freios, vinha freando a roda da frente com a sola do tênis, fazia isso sempre, mas naquele dia não deu certo e fora parar embaixo do rodado traseiro de um caminnhão.  Perguntei se o haviam levado ao Hospital e me disseram que não,  que ele perdeu a vida ali mesmo... Era nosso aluno André!

          Ficamos todos abalados. Uma comoção, um grande desespero tomou conta de todos nós, amigos dele e da família. As duas irmãs e a mãe  foram alunas minhas. O pai, meu amigo pessoal. O André, aquele doce rapaz com que eu muito me afinava, tínhamos em comum o hábito de gostar de poesias, de  compor, de declamá-las, tinha partido...

          Na cerimônia religiosa de despedida, rodaram o vídeo com ele declamando. Parecia uma despedida dele... havia uma angústia em suas palavras, em seus gestos, em sua expressão... Algo marcante, que ainda me faz chorar quando lembro daquele menino, um rapaz já, que gostava de poesia...Deve estar no céu, dividindo seus poemas com os anjos...

Euclides Riquetti
29-07-2013

On board two - entre gérberas e rosas em Holambra - SP

         Na sexta-feira,13, (ih!...), tomamos ônibus para Holambra. Bem próxima à Catedral de Campinas, uma quadra após, há um ponto de ônibus onde se apanham coletivos para Artur Nogueira ou Mogi das Cruzes, via Holambra. Um senhor muito simpático, já grisalho, nos orientou em como proceder. Foi tudo muito fácil. E, logo depois, já passávamos pelo trevo de Jaguariúna e chegávamos em Holambra, a cidade das flores.

           Ali, são produzidas 40% de todas as flores do Brasil. Aqui no Sul, em Joaçaba e Capinzal, por exemplo, semanalmente recebem-se caminhões daquela cidade trazendo flores para as floriculturas e mercados. Colorem, sistematicamente, nossos ambientes.



          Uma jovem simpaticíssima, que ia visitar uma irmã na terra dos holandeses, nos indicou onde desembarcar. Foi num ponto central da cidade, num abrigo em que podem alojar-se umas 3 dezenas de passageiros, a que chamam de "Rodoviária". Próximo, há banheiros públicos, serviços de táxi, dois quiosques e gente muito simpática para nos passar informações.

          Dirigimo-nos à Praça Vitória Régia, que fica à margem de um lago. É um lugar aprazível, ecológico. Capivaras dóceis ficam nos olhando. Alguém atira um pedacinho de pau e ela margulham no lago...mas não vão longe. Depois, voltam... Ali nos deparamos com a um receptivo da Theos Passeio Turístico. Fomos atendidos pela Núbia. Inscrevemo-nos para um tour de uma hora e meia, aos arredores da cidade. Conhecemos ali a professora Marta e sua filha Juliana, que nos passaram importantes informações sobre Holambra e algumas cidades vizinhas.

          Depois visitamos uma grande estufa de produção de gérberas de todas as cores. Depois visitamos outra estufa com rosas brancas e bordôs. E, próximo, um campo aberto de roseiras dessas cores. Maravilha de se ver! Imagine-se, leitora, ali num campo de flors sentindo aquele frescor perfumado de natureza colorida... Imperdível!


           Nosso último atrativo foi a visitação ao moinho de ventos Povos Unidos, uma réplica dos moinhos existentes na Holanda. Ao meio-dia, almoçamos num restaurante anexo ao Hotel Centrum, onde o casal proprietário é de Bandeirantes, Paraná. Servem, além de boa comida em buffet livre ou em quilo, sorvetes e chope. Depois fomos visitar a Ponta Flora, um lojão em que comercializam flores, mudas, sementes e fertilizantes, além de acessórios de jardinagem.


         O centro da cidade é muito bonito. Construções típicas, jardins, casario colorido que nos lembra dois lugares: o Caminito, em Buenos Aires, e o Pelourinho, em Salvador.
         Lanchonetes oferecem tortas típicas holandesas e deliciosos sorvetes artesanais. Um boa pedida visitar Holambra.
  
          Vale a pena conhecer Holambra, na região d Campinas - SP. Para quem conhece nossa região, aqui de Joaçaba, SC, seria como visitar a cidade de Treze Tília, colonizadas pelos tirolezes vindos do Tirol, estado austríaco.

Euclides Riquetti
24-01-2017




         

Último canto - cumplicidade...



             



Há uma cumplicidade entre nós dois
Uma palavra que rima com felicidade
Há uma pequena distância que não conta
Porque depois, depois da saudade
Vem sempre o reencontro, o amor de verdade

Euclides Riquetti

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A rosa champanhe e o girassol





Cuida a rosa champanhe, quieta
O girassol imponente e vaidoso
Com seu olhar tímido e receoso
Na tarde clara, quente e discreta.

O girassol é rei e a rosa é rainha
No reino encantado do jardim
Solitários, acenam ao jasmim
Embevecido a namorar a vinha.

Descreve o poeta este cenário
Do palco da natureza cândida
Do palco da nobreza lânguida
E toca o sino lá no campanário.

Buscando o seu rosto delicado
Eu me entrego à doce harmonia
Do céu prateado ao fim do dia
Por Deus protegido, abençoado.

E eu aguardo a noite silenciosa
Em que seu perfume vem beijar
Em que você cavalga pelo luar
A sua alma a me esperar ansiosa.


Euclides Riquetti
23-01-2016






Terceiro canto - sonhei contigo...



        


Sonhei contigo, sonhei , sonhei,  amei
Sonhei  contigo, amei,  sonhei, sonhei
Sonhei contigo, nas noites em que as estrelas adormeceram...
E nas noites em que elas reviveram:
Sonhei contigo, sonhei, amei, sonhei!

Segundo canto - Beijar-te-ei




           
Beijar-te-ei com ardor, eternamente
Perder-me-ei  em ti,  perdidamente
E em ti me inspirarei para compor
Por ti exaltarei o meu amor
Para  ti escreverei por hoje e sempre...

          

Euclides Riquetti

Primeiro canto




           
Preciso roubar um beijo teu
Por isso eu quero estar perto de ti
Quero que tu sintas o beijo meu
Quero te sentir, sentir, sentir...


Euclides Riquetti

Obrigado, meu Deus!


 

Meu Deus,
Tu que és tão bom
Tu que podes tanto, tanto
Eu te faço esta oração
Porque só Tu és Santo.

Meu Deus,
Tu que me  compreendes
Tu que me dás atenção
Eu peço e Tu me atendes
Porque me dás Tua proteção.

Meu Deus,
Tu que estás sempre comigo
Tu que estás em todo o lugar
Eu Te peço o bom abrigo
Porque quero estar em  meu lar.

Meu Deus,
Tu podes sempre contar
Com a minha fidelidade
Eu aprendi que se eu Te amar
Só vou ter a  Felicidade.

Obrigado meus Deus!

Euclides Riquetti

domingo, 22 de janeiro de 2017

A perda do Vítor Savaris - relembrando do amigo...




          O primeiro dia da semana veio com o sol emanando energias altamente positivas em seus raios dourados. A temperatura estava agradável e as pessoas se animavam na ida à escola, ao trabalho, ou simplesmente na prazenteira caminhada pelas ruas do Parque e Jardim Ouro. Mas a harmonia da tarde foi quebrada por uma notícia indesejável, mas real... e era alterada toda a rotina tão costumeira ali em Ouro.

           Pela meia tarde ligaram-me vários amigos, em sequência, para informar-me que o nosso amigo Vítor  Savaris tinha falecido. Lamentei muito, pois convivi com ele os últimos 16 anos, tendo-o como colega na atividade pública. Adversários que fomos, tornamo-nos companheiros de jornadas desde 1996. E fomos criando laços de amizade muito fortes. Entendíamo-nos muito bem, nutríamos um forte respeito mútuo.

          Conheci o Savaris nos tempos em que lecionei e trabalhei em Zortea, a partir de 1977,  quando este era ainda um Distrito de Campos Novos. A família dos Savaris (o Nono Selvino e a Nona Amélia), pais do Vítor, moravam ali perto, no Pouso Alto, nas margens do Rio Pelotas. Tinham atividades agropecuárias e um areial. Exerciam forte liderança na comunidade, gostavam de política e de futebol. Eram gremistas fanáticos, todos eles. Até tinham um  time de futebol, o Grêmio de Pouso Alto. E ele, magro e muito alto, era atacante pelo lado esquerdo, corria muito. Marquei-o em alguns jogos nos tempos de aspirante do Grêmio Esportivo Lírio. Na verdade, éramos dois magricelos e ambos muito corredores. Na época já dava para perceber que ele era gente muito boa.
     
          Em março de  1980 voltei a morar em Ouro e, um ano depois, ele também foi lá residir, no Bairro Parque e Jardim Ouro. Não havia sequer 50 famílias ainda por lá. Hojé é o mais populoso daquela cidade. Com forte liderança na Capela São João Batista e no clube de futebol local, foi-se tornando muito conhecido. Lecionei para seus filhos, os quais eram muito educados e dóceis. Recebiam do Vítor e da Nilda um alto padrão de educação familiar.

          Savaris chegou a ser vereador e ocupou o cargo de Secretário Municipal de Transportes e Obras nas administrações dos prefeitos Sérgio Durigon, José Camilo Pastore e Neri Luiz Miqueloto. Conhecia todos os cantos do território do Município e era muito dado com todos os colegas de trabalho. Em 2012 concorreu a Vice-prefeito mas não obteve o resultado que esperava. Pouco tempo depois, foi acometido por doença muito grave, que ceifou sua vida nesta segunda-feira.

          Menos de 60 anos, aposentado há um ano, jovem para os tempos atuais, uma pessoa de grande vitalidade, mas que teve muitos abalos em sua vida.  E acabou não resistindo à doença, infelizmente.

          Na última vez que conversei com ele, estava muito animado, disse-me que tinha ido com os irmãos ver um jogo do seu Grêmio em Porto Alegre, na nova Arena do Clube. Acreditava que iria melhorar, poder curtir a família, ter muitos netos... Mas isso não foi possível!

          Resta-nos guardar dele as boas lembranças do futebol, dos churrascos, da amizade e lealdade no trabalho. Posso asseverar, em qualquer situação, que ele foi um grande amigo... Resta-me rezar a Deus para que lhe dê a Felicidade Eterna, no Reino de Sua Glória! Fique bem, amigo Savaris!

Euclides Riquetti
10-09-2013

On board One - Rumo a Campinas - SP

         Na noite de terça, 11, para a quarta, 12 de janeiro, dormimos no AJ Hotel, em Chapecó. É um prédio novo, com 68 apartamentos, ótimo atendimento e muito conforto. No térreo, funciona um restaurante onde se janta comida tipo café colonial, inclusive com sopas. Ou pratos que podem ser escolhidos na carta do cardápio.



          Um diferencial deles é que servem o café a partir das 6 horas. Mas, para pessoas que precisam ir para o aeroporto ou viajar cedo, conseguem preparar um "cafezão" já às 5,15 h. Com isso, pouco antes das 6 h já estávamos no aeroporto Serafim Bertaso, onde tomamos avião da Azul  e saímos às 6,45. Antes das 8h estávamos no Viracopos, em Campinas.

          Eu havia feito um aprofundado estudo preliminar sobre as formas de se locomover em Campinas e nas cidades de sua região metropolitana. Tinha os horários anotados, os sites e os números de telefone das empresas de ônibus. Tomamos um Executiva da Lira Bus. Você o apanha dentro da área do aeroporto e quando você volta da viagem eles te deixam no mesmo box. Muito confortável e excelente atendimento. O ônibus para num ponto na Avenida Aquidabã. É só olhar para o outro lado desta e se vê, bem em frente, o Monreale Hotel Classic, onde nos hospedamos.


           Ao lado Leste do Monreale está o Hotel Mercure e o Ibis. O Mercure e Monrealle são do mesmo padrão. No hotel, fomos recepcionados e encaminhados para o sétimo andar. Antes de subir, fui cumprimentar o Francisco, na sala da administração, que foi quem me deu muitas dicas, por telefone, ainda quando eu estava pesquisando sobre os pontos interessantes a serem visitados. Diariamente, tivemos contato com diversos funcionários, todos muito atenciosos. A Jéssica e o Marcos nos ajudaram com o manejo de nossos eletrônicos, fiz boa amizade com eles. 




         Já na primeira manhã andamos pela área central da cidade. Pela Rua Francisco Glicério, que passa ao lado do hotel, em menos de 15 minutos, a pé é possível estar na Catedral, na Igreja da Conceição. Desta, até o Mercado Público e a parte histórica da cidade, é possível ir em 5 minutos, a pé. A Catedral é uma edificação suntuosa e imponente. Seu interior é adornado por altares de madeira escura, com muitos entalhados e esculturas.

          Aproveitamos a tarde para tomar conhecimento dos locais para apanhar os ônibus que nos levasse às cidades da região, a partir do dia seguinte. Campinas é uma cidade com aproximadamente 1.170.000 habitantes, de trabalho. O turismo não é atividade importante para eles. Mas, mesmo assim, há diversos pontos de informações turísticas, os PITs. No aeroporto nós tomamos, já na chegada, informações importantes, e ganhamos folderes e mapas.

          Depois, curtimos o hotel, que nos disponibilizou um apartamento amplo e confortável. É dotado de piscina e academia. O saguão é amplo, o restaurante serve ótimo café da manhã e, durante o dia, refeições à La Carte. À noite, bufê com cardápios diferenciados.

          Este tipo de viagem, padrão "mochileiro", é a quarta que realizamos. A primeira foi no Chile, há dois anos, uma para Belo Horizonte e região, há um ano; e outra para Recife e João Pessoa, na metade do ano que passou. Estamos ganhando experiência, conhecimentos, gastando menos e aproveitando melhor nossa programação. Vale a pena encorajar-se e fazer esse tipo de viagem! Anime-se você também!

Euclides Riquetti
22-01-2017

Amar com paixão

Busco, não sei onde, a resposta de que eu preciso
Para a pergunta simples, algo me parece faltar
Talvez uma nuvem clara, quem sabe o teu sorriso
Pois sinto-me um notívago, um andante a vagar.

Procuro nas estrelas, talvez nos vastos oceanos
Nas montanhas marrom-cinza, talvez nos verdes vales
Na perdição dos corpos, dos pensamentos mundanos
O remédio para minha dor, a cura para  meus males.

Busco, procuro, mas não encontro nenhuma resposta
Procuro, procuro, mas não tenho um endereço certo
A vida não é apenas um jogo, nem uma simples aposta.

A vida é sentir com os olhos, é ver com o coração
É perceber o calor no inverno, e ver água no deserto
É a entrega da alma e do corpo, é amar com paixão!

Euclides Riquetti

Rosa, cor da paixão



Rosa, cor da paixão amena
Rosa, do sabor que encanta
Rosa, cor da alma serena
Rosa, do sabor de menta...

Rosa, cor dos sentimentos
Rosa, do sabor  deleitoso
Rosa, a cor dos bons ventos
Rosa, do sabor  gostoso..

Rosa de cor, de dor, de flor
Rosa de alegria e nostalgia
Rosa de afeição e sedução...

Rosa de amar, de dar amor
Rosa desta noite, deste dia
Rosa de cantar esta canção !

Apenas uma rosa pra você...
Bem assim!

Euclides Riquetti
22-01-2016

Lady Michelle Obama ... a true woman!



Michelle Obama


                                      Michelle, com o marido Barack e as filhas Malia e Sasha

         Michelle Obama, Primeira Dama dos Estados Unidos da América, disse hoje que "a Casa Branca foi construída por escravos, e que hoje suas filhas brincam em seus jardins"...

         Gosto muito da postura de Michelle Obama. Uma senhora respeitável, mulher do presidente do país mais poderoso do mundo. Não precisa de promoção pessoal, não lhe interessa glamour, nem badalação. Ela é, simplesmente, Michele Obama, nascida Michelle LaVaughn Robinson, agora Obama, advogada, escritora, esposa de Barack Obama, nascida em Chicago e graduada pela Universidade Princeton.

        Michelle e Barack têm duas filhas, Malia e Sasha. É admirada ( e invejada..) por mulheres de todo o planeta. Admiro-a, também, por ser uma mulher exemplar, não apenas um "apêndice" na vida de um presidente. Tem luz própria, não precisa de que lhe escrevam discursos, mito menos de valer-se de plágios...

Apenas isso, bem assim!

Euclides Riquetti
26-07-2016