sábado, 9 de junho de 2018

Falam as rosas

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Falam as rosas
Palavras perfumadas de veludo
Rosas formosas
Que dizem que eu te amo,  sobretudo.
Falam as rosas
E eu as escuto com o coração aberto
Pois que, ao certo
Elas me dizem muito, dizem tudo...

Falam as rosas
E dizem das canções que já ouvimos
Sobre nossos destinos
Sobre outras flores perfumosas
Que tocam nossos corações cheios de ternura.

Falam-nos as rosas
Delicadas, brancas,  cor-de-rosa...
Mas falam as rosas
Vermelhas, amarelas, delicadas
Como o som da brisa
Ou o brilho das estrelas prateadas
Falam as rosas!

Falam do amor
Que o destino resolveu manter distante
Das lágrimas que se transformaram em diamantes
Das mãos que tocaram minhas mãos
E dos lábios que beijaram os meus lábios
Como nunca antes!

Falam as rosas o ano inteiro
Como aquelas   que falaram em janeiro
E as que virão, certamente, encher-nos de perfume
Para acalmar a consciência que nos pune
No calor de todas as tardes de fevereiro:
Falam, suavemente
Falam, delicadamente
Falam as rosas!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Loba mulher


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Loba mulher dos sonhos cor-de-rosa
Loba mulher dos pensamentos que anuem
Dos lábios que me retribuem
Dos pecados que os meus diluem.

Loba mulher dos cabelos molhados
Desalinhados
Perfumados...

Loba mulher de cabelos e olhos encastanhados
Delicados
Encantados...

Loba mulher
Dos sonhos e encantos
Que provocam meus prantos
(Prantos nada santos...)

Loba mulher fervilhosa
Deliciosa
Dos sonhos azuis, dos sonhos cor-de-rosa:
Loba mulher!


Euclides Riquetti

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Sem caminhão, o Brasil para! E para mesmo: parou!


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Minha coluna no Jornal Cidadela, de Joaçaba - SC
em 01-06-2018:


       A frase “Sem caminhão o Brasil para”, há muito usada pelos caminhoneiros brasileiros nas ocasiões de seus protestos contra os preços que consideram altos e abusivos nos litros de óleo diesel e pedágios, nunca esteve tão evidente como nas duas últimas semanas. E soma-se a uma nova: Intervenção militar já!

       Durante 11 dias estive ausente da cidade, em viagem particular. Fui por terra e ar, e pude presenciar a greve e a angústia em pelo menos 4 estados e o Distrito Federal. E nunca vi tanto jogo de informação e contrainformação em toda a minha vida. Vi a realidade de perto e pude sentir as mentiras de conveniência.  Jamais imaginei que eu fosse presenciar tantas cenas de desolação em tão poucos dias!

       O Governo Federal tem sido fraco, desacreditado e mentiroso. Ver figuras como Eliseu Padilha, Moreira Franco e Marum juntos numa mesma mesa para responder perguntas a jornalistas sobre a crise gerada por causa da greve dos caminhoneiros, nos causa ojeriza. E o Presidente da República, Michel Temer, reunido com Eunício de Oliveira e Rodrigo Maia, presidentes, respectivamente, do Senado e da Câmara, nos dá a impressão de que estamos vendo três trapalhões reunidos, tentando buscar solução para um problema que o Governo causou a si mesmo, porque foi majorando os preços dos combustíveis absurdamente e frequentemente, com três objetivos bem claros: a) agradar aos acionistas da Petrobras; b) recuperar a estatal dos prejuízos que teve em razão de desastrada gestão realizada por políticos corruptos; e c) arrecadar mais impostos decorrentes do alto valor praticado na venda dos produtos pelos postos de abastecimento.

       Vi manifestações pacíficas e filas de caminhões parados ao lado de rodovias na região de São Luís, no Maranhão.  Rodovias desertas na região metropolitana de São Paulo e de Brasília. Vi filas quilométricas em postos de abastecimento onde chegou o combustível. Vi o Presidente Temer dizer aos brasileiros que havia feito um acordo com os transportadores rodoviários de cargas, no quarto dia da greve, e depois tivemos a constatação de que havia negociado apenas com um segmento dos caminhoneiros, com os autônomos dizendo que não se sentiam representados por aqueles. Vi pessoas com carros parados nos acostamentos por falta de gasolina. Um motociclista empurrando uma moto com o intuito de chegar até um declive para poder voltar a sua cidade. Vi a indignação das pessoas que chegavam para comprar uma dúzia de ovos por treze reais, enquanto que o valor médio praticado no mercado é metade disso. Vi pessoas muito honestas e vi também muitos aproveitadores.

       Ouvi jornalistas a serviço “não sei de quem”, fazendo comentários nos meios de comunicação que estão muito longe da realidade. E o Governo tentando convencer os brasileiros de que a greve, após o aceite das propostas apresentadas pelos manifestantes, estava continuando apenas porque há infiltrados entre os caminhoneiros, apenas com intenções políticas. Ora, estive no meio dos manifestantes e vi o semblante de tristeza neles. Na região entre Araucária e União da Vitória, no Paraná, milhares de motoristas com seus caminhões, e de agricultores com suas máquinas de arar, plantar e colher, ocupavam áreas ao lado da rodovia federal, na terça-feira, 29. Não se pode dizer que aquelas pessoas, até fragilizadas em razão da situação por que estão passando, sejam malfeitores. Ou infiltrados, Cheguei a percorrer 25 Km num trecho entre General Carneiro e Água Doce sem encontrar um único veículo sequer, na tarde da última terça-feira.

        Em momentos assim, de crise institucionalizada, cada um tem seu discurso, segundo seu interesse.  Não acredito que os militares queiram pegar o rojão para segurar, nem a ponta torta para endireitar. Mas é assombroso o número de pessoas que estão se manifestando em favor deles, em todos os cantos do Brasil.  Estamos vivendo dois Brasis: o Brasil dos políticos desacreditados, com sua visão fora da realidade, e o Brasil dos que trabalham para sustentar os aproveitadores. Estes já estão cansados de carregarem o fardo sozinhos!

Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC

Eu te amo!

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O dia está nublado:
Eu te amo!
O dia parece encantado:
Eu te amo.
O dia parece emburrado:
Eu te amo...

O dia promete ser quente:
Eu te amo!
O dia é dia da gente:
Eu te amo.
O dia é o que a alma sente:
Eu te amo...

Cada dia é sempre um dia:
Eu te amo...
Cada dia é uma ousadia:
Eu te amo.
Cada dia é amor e alegria:
Eu te amo!

O dia, e cada dia, cada dia
Remetem a uma nova lembrança
A um mundo mágico, (uma dança)
Uma gostosa nostalgia...


Euclides Riquetti

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Pão quente! Saudosas lembranças

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Foto meramente ilustrativa
     
          O dia  não vira, ainda, os primeiros claros do sol que deveria vir de Leste. As pessoas já andavam pelas ruas em sua ida para o trabalho, quando a fábrica da Pagnoncelli Hachmann abria sua estrondosa buzina a vapor, anunciando à cidade e a seus funcionários a hora do início de seu trabalho. Algumas senhoras emoldurando a cabeça com uma fita vermelha ao pescoço, que pertenciam ao "Apostolado da Oração", dirigiam-se à Matriz São Paulo Apóstolo para a Missa das Seis que seria celebrada pelo Frei Gilberto. As crianças nem tinham saído de suas casas para tomarem o caminho de suas escolas.. O frio da noite inibira até os animais de emitirem seus uivos, piados, grasnados  e mugidos. Apenas um ou outro galo liberava o canto na garganta. Era ainda madrugada...

         O silêncio era quebrado apenas pelo toque-toque das ferraduras nos cascos de um cavalo zaino que vinha em marcha bem ritmada pela "ponte nova", tracionando uma charrete. E algumas senhoras desciam até as proximidades da ponte, ali defronte a Indústria de Bebidas Prima,  portando suas cestinhas ou esportas confecionadas com palha de trigo. Objetivo: comprar pão sovado, da Padaria do  Cadorim, a única existente no primeiro quarto da década de 1960.

          Lembro da época como se fosse hoje. Fiz até amizade com o padeiro, que depois virou meu colega de aula na Escola Técnica de Comércio Capinzal: Artêmio Tonial, o Padeiro. Adiante, foi sucedido pelo Alcebides Soccol. A cidade se habituava a essas pessoas que traziam alegria em forma de pão quentinho...

          E lembrar do pão que vinha na  caixa de madeira portada pela charrete faz-me volver  o pensamento para aquela cidade bucólica de nosso Vale do Rio do Peixe, com a praticamente ausência de veículos nas ruas naquelas horas da manhã. Apenas um ou outro caminhão carregado de toras de madeira para alimentar as serrarias. Quando acabava nossa fornada de pão caseiro meu pai ia,  às sextas-feiras, esperar pelo pão de padeiro. Era uma alegria comer aquele "sovadinho". Depois,meu pai e eu tomávamos o mesmo rumo naquelas saudosas manhãs: o Colégio Mater Dolórum, onde eu frequentava o Terceiro Ano Primário, tendo como professora a Dona Marli Sartori. E meu pai o Normal, em nível do atual Ensino Médio, que naquela tempo chamavam de Segundo Ciclo Secundário.

       E ele era o único dentre duas dezenas de mulheres. Ainda lembro de seu quadro de formatura e de algumas pessoas que tinham sua foto nele: Vanda Faggion Bazzo, Dr. Nelson de Souza Infeld e algumas freiras. E, como colegas, Luinês Soares, Inês Dalpisol, Estela Flâmia, Lourdes Eide Fronza, Doraci Infeld, dentre outras.

          Os anos foram passando, as coisas mudaram muito. As cidades entopetaram-se de carros, multiplicaram-se as padarias, mercearias, mercados. Inventaram mil e uma receitas, todas muito deliciosas. A cada dia inventam maravilhosos novos produtos nas confeitarias e padarias.  Mas há duas coisas insubstituíveis em minha cabeça e meu coração: O cheirinho do pão quente saído do forno a lenha que minha mãe fazia  e a maciez do pão sovado do Cadorim, que o Artêmio e o Bide nos traziam na charreta do cavalo zaino. Isso é impagável...

Euclides Riquetti
22-05-2013

terça-feira, 5 de junho de 2018

As últimas rosas de outono

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Foram-se as últimas rosas de outono
Foram-se as pétalas das bordôs e das vermelhas
Que do fogo da paixão foram centelhas
Mas  que imergiram na calmaria...

Foram-se para dar lugar a outras que virão
Foram-se para o reciclo que fertiliza
Nas manhãs de pouco sol e muita brisa
Foram-se nas minhas aliterações e nas sinestesias.

Deixou-me  deliciosas lembranças o sol morno
Que tímido volveu meu ser para o passado
Para um antigo outono cinzento,  mutilado
Que  deixou-te maltratar meu coração.

E,  enquanto minha mente se embaralha
E busca entender da rosa a natural ausência
Rezo para que m'a mande de volta a Providência
Que reste ali, formosa, rosa branca, clara.

Que volte para acalentar meu coração
Que volte ainda antes do verão!
Mas que volte...

Euclides Riquetti

Eu preciso de uma palavra

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Eu preciso de uma palavra
Que me falta
Não para escrever um soneto
Nem para compor um concerto
Mas para te fazer um poema...

Eu preciso de uma palavra
Que não esteja no dicionário
Mas que pode estar num sacrário
Que se esconde num coração!

Eu preciso de uma palavra
Que eu nunca a tenha encontrado
Que nenhum poeta tenha usado
Para compor uma canção!

Eu preciso encontrar a palavra certa
Que me deixe uma porta aberta
Para chegar até você...

Uma palavra envolvente
Que possa me levar, lentamente
Para dentro de você...

E, mesmo que na longa distância
Eu possa transpor as barreiras
E de uma ou outra maneira
Chegar perto de você...

( Distância,  palavra cruel
Que inspira o menestrel
Mas que tortura os amantes
E que nem os mundo andantes
Não conseguem superar ).

Distância que leva à loucura
Que nos maltrata e tortura
Aqui e em qualquer lugar
Mas que não impede meu pensamento
De em seu íntimo  aportar...


Euclides Riquetti

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A Implantação do Alvorada/Costa do Sol em Ouro

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          Alvorada é um lugar de vista maravilhosa, de onde se pode contemplar um belíssimo cenário. Olhando-se para o Norte visualiza-se o serpenteio de nosso Rio do Peixe, que nasce em Calmon, perto de Matos Costa-SC. Nosso rio tem suas formosas corredeiras, algumas ilhotas e muito verde em suas margens. Ao chegar em Ouro, faz uma curva acentuadíssima, como o desenho de uma ferradura. Participei ativamente das lidas de implantação do Alvorada e do Costa do Sol, ali ao lado do Parque e Jardim Ouro.

          Em 1988, na época do Prefeito Domingos Boff, na cidade de Ouro - SC, idealizou-se um projeto para a construção de um conjunto habitacional através da COHAB, órgão vinculado ao Ministério da Habitação. Vivia-se uma turbulência econômica no país, a inflação causando muitos transtornos e a população de baixa renda vendo seus salários corroídos. Dar casa para as famílias morarem era uma grande ajuda que o Poder Público podia fazer. Até porque a inflação facilitava a vida dos Estados e Municípios, que não podem pagar juros sobre débitos empenhados. Mas torturava trabalhadores de baixa renda!

          A Prefeitura adquiriu e loteou uma área em local alto e relativamente plano,  de propriedade da família Campioni, representada pelo Sr. Aldecir. Organizaram e apresentaram projeto ao Governo Federal, obtendo uma boa soma de recursos para a compra de materiais para o início da sua execução. O regime a ser adotado para a construção das casas foi o de "mutirão", com os beneficiários executando a construção das casas.

          Vieram as eleições e, logrando resultado favorável,  coube-nos, após nossa posse como Prefeito, dar andamento a isso. De imediato reunimos a equipe de trabalho:  o Secretário de Obras Ademar Zócolli, o de Administração Caio Zortéa , a Secretária de Educação e Saúde Celita Colombo e os Diretores Neri Miqueloto e Amantino dos Anjos. Esta era a equipe que o Município comportava e que nos assessorava, conjuntamente, na execução dos projetos. E os beneficiários tinham seus representantes: Antônio Vilmar Varela, Antoninho Coeli, Itamar Zanchet, Airton Lorega Duarte e Antoninho Córdova, dentre outros. Este contratado como funcionário da Prefeitura e se constituindo em seu primeiro morador. Fizeram a primeira casa e o colocaram lá parar morar, acompanhar os trabalhos e cuidar dos materiais.

          Quando assumimos, havia muito trabalho a ser feito e o desafio era grande: Dar continuidade a algo iniciado pela administração anterior, sem alterar os rumos e o planejamento. As pessoas que estavam sendo contempladas trabalhavam aos sábados e domingos, e muitas vezes à noite, para erguer suas casas. Foram valentes e determinados. Uns ajudavam aos outros.

          Ao final da obra, faltaram recursos para a compra de outros materiais necessários à conclusão do projeto, mas com os esforços do Poder Público e dos interessados,  tudo foi resolvido da melhor maneira e, ao final, as 50 casas foram concluídas, algumas já com ampliações. Pusemos rede de água em parceria com o Simae  e de energia elétrica com a Celesc. Com recuros do Município de Ouro, implantamos a iluminação pública. E, junto à antiga Telesc, conseguimos a instalação de um telefone público. Na época não existiam ainda os telefones celulares e nem havia cabo telefônico até o local. Apenas um fio para o fone público.

          Mas o novo Bairro precisava de um local para os eventos sociais e culturais. Fizemos um projeto e apresentamos ao então Secretário de Estado da Habitação, Afonso Dresch, que liberou a verba com que foi construído o Centrinho Comunitário e uma cancha de bochas. Fundaram um time de Futebol, o Grêmio Alvorada, organizaram-se, melhoraram o padrão de suas casas e, no início da década de 1990 suas ruas receberam pavimentação com pedras irregulares, na Administração do Prefeito Sérgio Durigon. Também houve a  implantação, em anexo, o Bairro Costa do Sol I. E, da Administração de José Camilo Pastore, o Costa do Sol II, concluído na da Neri Luiz Miqueloto. Miqueloto, por sua vez, implantou ali o Centro de Apoio ao Trabalhador da Agricultura Familiar - Pronat - e iniciou a execução de um projeto de asfaltamento da rua principal.

          Das pessoas mais "maduras" dentre os primeiros moradores, lembro, pelos nomes como eram chamados, da Dona Júlia, que era benzedeira; do Seu Juca, do Guerino Coeli e do Carmozino de Jesus;  do Tio Bila; do Dinarte João Pedro; do Seu Nelson; do Auri BR; do Marianinho; do Alemão Schmitt, pai da Rose dos Anjos; da Tonha; da Ero Schwantes; da Dora e do Laerci Duarte; do Rovaldino.

          O Bairro Alvorada/Costa do Sol está com cerca de 100 famílias atualmente. Passaram-se 25 anos desde o início dele até o presente momento. Muitas famílias venderam suas casas e mudaram de cidade. Pessoas idosas faleceram e vieram seus sucessores. Mas podemos asseverar que o pdrão de vida de todos foi melhorando desde a fundação. Os filhos  foram para a escola, tornaram-se profissionais em diversas áreas e,  com isso,  a sociedade local se fortaleceu. Gente humilde, mas determinada. Gente que não esperou que nada caísse do céu. Trabalharam num sistema muito bom de mutirão e hoje ainda se unem para fazerem as promoções para algumas melhorias. Se o mesmo sistema fosse utilizado em todo o país, certamente que com o dinheiro gasto em Habitação se teria o dobro do número de casas construídas.

Euclides Riquett07-05-2013

Espalhe seu perfume no ar

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Espalhe seu perfume no ar
Deixe-o impregnar-se  em mim
Deixe sua fragrância eu tragar
Para que a possa sentir bem assim.

Eu quero me perder calmamente
Poder me envolver em suas carícias
Me deixar seduzir levemente
Por seus beijos de sabores e delícias!

E, mesmo nesta manhã turbulenta
Me convide ao carinho e ao afago
Me dê sua alma faminta e sedenta.

Me abrace, me roube, me tenha
Me prenda, me segure ao seu lado
Me enlace, me amarre,  me queira.

Euclides Riquetti

domingo, 3 de junho de 2018

No dourado do sol

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No dourado do sol, eu vejo apenas um brilho
Igual ao  seu sorriso
Que como o seu rosto liso
Eu gostaria de apalpar...

Nas estrelas da noite, vejo  a prata brilhar
Igual aquele olhar
Que eu tanto admiro
E de que eu tanto preciso...

No luar que nos cobre e nos abençoa
E na voz que sorri e que diz que perdoa
Navega o meu pensamento...

Numa tarde quente e ensolarada
Caminhando absorto, numa longa estrada
Procurando-a no tempo...

Em todas as horas, em todos os momentos
Procurando-a no vento...
Sim!

Euclides Riquetti
06-03-2016