sábado, 5 de agosto de 2017

O dia está nublado: Eu te amo!


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O dia está nublado:
Eu te amo!
O dia parece encantado:
Eu te amo.
O dia parece emburrado:
Eu te amo...

O dia promete ser quente:
Eu te amo!
O dia é dia da gente:
Eu te amo.
O dia é o que a alma sente:
Eu te amo...

Cada dia é sempre um dia:
Eu te amo...
Cada dia é uma ousadia:
Eu te amo.
Cada dia é amor e alegria:
Eu te amo!

O dia, e cada dia, cada dia
Remetem a uma nova lembrança
A um mundo mágico, (uma dança)
Uma gostosa nostalgia...


Euclides Riquetti

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Champanhe

Para as tradicionais fotos do brinde cruzado, a Noiva deve ...



Comemore, vibre, entusiasme-se intensamente
Beba uma taça de vinho, uma bebida, champanhe
Eu farei a minha parte,  farei feliz, alegremente
Quero que me abrace, me queira, me acompanhe.

Busque realizar seus sonhos, mas  comigo presente
Torne-me parte integrante de seus projetos pessoais
Agarre-me com seus braços, com força, fortemente
Dividamos nosso coração, nossos laços sentimentais.

Entendamos que o mundo nos impõe muitos desafios
E que é preciso, de nossa parte, muita determinação
Ter coragem para enfrentar todos os mares bravios
E acalmar dentro de nós as inquietudes do coração!

Euclides Riquetti
04-08-2017











O sorriso que brlha


Sorriso faz diferença!


O sorriso que brilha
É como ouro que reluz
É como o corpo que seduz
Mesmo que em alma maltrapilha.

O sorriso singular
É aquele que me atrai
É aquele que vem e que vai
Que me convida a viver e sonhar.

O sorriso mais puro
É aquele que me encanta
É aquele da voz que canta
Que brilha no claro e no escuro.

O teu sorriso aberto
Estampa em ti a sutileza
Em teu rosto de luz e beleza
Que inspira a compor-te os versos:

Versos românticos para quem partilha
O sorriso que tanto brilha!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Desnude sua alma




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Desnude sua alma, dispa-se de seus conflitos existenciais
Fale com o coração aquilo que seu pensamento lhe dita
Faça com as mãos graciosas  o que sua mente premedita
Como se cada momento que vive não lhe volte jamais.

Desnude sua alma, seu corpo,  e abra seu afável coração
Deixe que eu mergulhe neles com a força de meu ser
Mostre ao mundo as cores da vida vivida com paixão
E que nada pode apagar esse  imenso desejo de viver.

Ou, cubra-se com o manto que esconde todas as inquietudes
No anular-se da vida, na composição de seu grande cenário
No entregar-se aos infortúnios que dissipam as belas virtudes.

Ou,  entre numa redoma do vidro mais espesso e inviolável
No proteger-se contra todo o inimigo de seu imaginário
Mas nunca deixe de ser a senhora do ânimo inabalável.

Euclides Riquetti

História de um pescador muito Tchê!

     

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         O Tchê era uma figura muita conhecida em Ouro e Capinzal. Era um homem de tez morena, tinha como nome Laurindo, acho. Mas, conhecido mesmo, era por "O Pescador Tchê". Por que "Tchê"? você pode perguntar. Ora, porque esta era a expressão vocativa predileta dele, equivale ao tchô, ao chê, aqui do nosso Sul, que os urbanos de nosso Sudeste chamam de "cara", os britânicos e americanos de "guy". Parafraseando o Obama:  O "Tchê", sim, é o Cara!

          Pois nosso Tchê era uma figurinha carimbada no ambiente pesca. Conhecido nas voltas e travoltas do Peixe. Até as pedras o conheciam e respeitavam. Simplório, calmo, tinha uma bicicleta bonita, reluzente, com espelho retrovisor preso ao guidom.  E uma buzininha tipo fom-fom, que usava para fonfonar para as crianças onde passasse. Andava a uns dez por hora, mas tinha muito cuidado para não atropelar ninguém.  Morana na "Rua do Cemitério", em Capinzal. E  sempre viveu de pesca. Dizem que foi o primeiro a obter "carteirinha de pescador". E, o forte dele, mesmo, era a linha de mão. Sabia "sentir" o peixe chegando no anzol. Farejava cardumes, não sei se pelo movimento das nuvens, do sol ou das águas. Conhecia todos os segredos do Rio do Peixe, desde o Poço dos Moresco, ali logo acima da Siap, passando pelos dos Campioni, pela Ilha, pelo da represa dos Zortéa, até chegar no do Zuchello. Conhecia cada barranco, cada sarandi, cada angico, cada guaviroveira, cada caneleira, cada pinheiro e cada cedro que houvesse numa extensão de uns oito quilômetros, em ambas das margens do Rio do Peixe.

           Com o tempo, já maduro, foi morar no Parque Jardim Ouro. Era apadrinhado pelo Werner da Silva, pelo Luiz Bonissoni e outros. Mas, com o tempo, com a morte desses, foi fincar morada lá na Linha Savóia, bem na margem do rio. Tinha uma casinha, um bote, e um pequeno arsenal de pesca. E um cachorro, pra cuidar da casa.  Dizem que ele ia pescar lambaris com o Armando Viecelli e, era tão amigo do mesmo, que quando este  se distraía, o Tchê tirava punhados da própria sacola  e jogava na vasilha do Armando, sem que ele percebesse.  Quando iam embora, tinham uma quantidade parecida. Mas a proporção de fisgada era mais ou menos de cinco por um. Em favor do Tchê, é claro. Mas ele não contava isso pra ninguém, não era de contar vantagem.

 Uma vez fui lá visitá-lo, convidá-lo para que fosse palestrar para estudantes, para explicar sua profissão e sua arte. Recebeu-me muito bem. Estava lá, isolado, numa curva do Rio do Peixe, mas feliz, Lá, no começo do território do Poço do Zuchello. Sabemos, todos, que era tão habilidoso e sortudo na arte de pescar, que as pessoas chegavam ali, colocavam linha ou caniço perto da dele, e nada. Mas, na dele, sempre vinham os melhores, mais bonitos. E , os seus segredos, duvido que os tenha ensinado para alguém...

          Contam muitas histórias sobre ele. O Barzinho, Aderbal Meyer, era expert em inventar histórias de pescador e atribuir os feitos ao nosso Tchê. As histórias que o Barzinho contava, e que encantavam todos os que o ouvissem, eram sempre muito engraçadas. Lembro de uma delas em que relatava o esforço do nosso Tchê  para retirar um serpelo de um exemplar de Dourado do Poço do Zuchello:  "... e aí, não é que o bicho me judiava um monte, tchê?! Eu ia dando uma corda pra ele, depois puxava um pouquinho, despois soltava de novo, que era pra mor de fazê o bicho cansá. E, despois dele cansado, eu ia puxando até trazê  ele pra cima do bote. E num é que ele vinha tudo suado, tchê?!" Suava o Laurindo,  fora,  e suava o peixe dentro d´água...Saía todo suado".

          Pois agora temos muitos pescadores ainda por aí... Tem o Bruno Fávero, O Hilário Lemes, popular Hile, o Deonir Biavatti, conhecido como Becão, e tem muitos outros. Mas não sei se algum deles herdou a manha do Tchê! O Tchê foi como o Roberto Carlos: "Sempre imitado, mas nunca igualado"! Ele tinha a determinação de Alexandre Magno, a impulsão de nossa Natália Zílio, a habilidade do Neymar, os cabelos do Tarcísio Meira, a ginga e a energia de uma funkete, mas só ele era nosso Pelé  da pesca: Laurindo, nosso Pescador, nosso Tchê, nosso Pelé das pescarias.

Euclides Riquetti
15-06-2013

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Enquanto ouço teus mantras


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Chove na tarde cinzenta
Uma chuvinha entristecida
Que cai leve e lenta
Com cheiro de despedida.

Chove a chuva esperada
Para mais um mês de inverno
Uma garoinha abençoada
Como um abraço fraterno.

Uma chuvinha discreta
Sem ventos, na calmaria
Para animar o poeta
A escrever sua poesia.

Uma chuvinha deliciosa
Que me inspira a poetar
Pensar na mulher carinhosa
Que me faz sentir e  sonhar.

Chove, sim, a chuva redentora
Que reanima almas e plantas
Que torna a vida promissora
Enquanto ouço teus mantras...

Euclides Riquetti
02-08-2017






Por qual janela devo olhar?


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Por qual janela devo olhar?
Pela da rua barrenta
Ou pela que me mostra o mar?

Por qual janela devo olhar?
Pela que  vejo a manhã cinzenta
Ou pela que me mostra o azul celestial?

Por qual janela devo olhar?
Pela que me leva até você
Ou pela que me quer afastar?

Você é quem escolhe
Quem determina meu destino:
Se faz de mim o amado lorde
Se faz de mim um mendigo
Se me mostra um caminho nobre
Ou aquele cheio de espinhos...

Há uma janela entreaberta
Que esconde indesvendáveis mistérios
Atiça minha mente inquieta
Me afunda em mil sortilégios.

(Mas há algo que emotiva
Que me acende minha paixão
Pois detrás daquela cortina
De onde vem a doce canção
Deve estar alguém que anima
Que mexe com meu coração).

Mas... por qual janela devo olhar?
Para poder encontrar
Aquela que me faz pensar
Aquela que pode domar
Meu indefeso coração?

Euclides Riquetti

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Amar, amor, amar!



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Amar, amor, amar...
Querer, querência, querer...
Desejar, desejo, desejar
Viver, vida, viver!

Sofrer, sofrimento, sofrer...
Lutar, luta, lutar..
Perder, perda, perder....
Perdoar, perdão, perdoar!

Sonhar! e...


Querer amar
Querer amor
Querer sonhar
Querer a flor!

Querer ser feliz...
Com você.
Apenas isso
Bem assim
Nada mais!

Euclides Riquetti
01-08-2017


Crescer com firmeza e sustentabilidade....





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       Na semana, estive dando umas voltas aqui pela parte alta de Joaçaba. Procuro conhecer as pessoas, seus costumes, sentir suas ansiedades. Nos bairros próximos, vejo empreendimentos bem sucedidos.  No Distrito Industrial, também há alguns.  Há, aqui,  uma euforia pela vinda de uma grande loja de departamentos que vai se situar entre o centro e nossos bairros altos. Acho que as empresas que mais contribuem com a formação de nosso PIB se localizam por aqui. Temos bons e maus exemplos, porém.
       Em nosso Distrito Industrial, visitei 4 empresas consolidadas. (Quando da Audiência Pública do Plano Diretor, veio-me a curiosidade em conhecer melhor as empresas aqui de cima). Vi, também, que há barracões fechados e que muitos terrenos do Distrito Industrial continuam sem ocupação. Houve omissão das autoridades passadas que não cobraram dos beneficiários os investimentos. E espera-se efetiva atuação das presentes para fazer com que a área possa ser utilizada para cumprir a finalidade dada quando Evandro Magalhães de Freitas a criou, nos dois primeiros anos da década de 1980. Agora, temos lá alguns barracões fechados e muitos terrenos esperando pelas plantas industriais.
       Há muito tempo venho sugerindo que se exija dos detentores da posse  dos  terrenos a realização de seus empreendimentos. Disseram-me que esses são legítima propriedade de quem os adquiriu porque, na época da implantação daquela área, a execução foi terceirizada. E que o prestador de serviços recebeu terrenos em troca. Mas haveremos de convir que o objeto do projeto não foi cumprido. As prefeituras guardam, em seus arquivos, todos os documentos contábeis, atos legais e escriturações. É fácil apurar o que realmente aconteceu. Então, penso que quem não utilizou o terreno recebido graciosamente, deva devolvê-lo ao Patrimônio Público Municipal para que seja concedido a outros através de licitação. E os demais devam ter uma avaliação justa e legal, e sejam declarados de interesse público para fins de desapropriação amigável. Ou de alguma forma equivalente a isso. E, depois, vendidos através de licitação, sempre com a previsão, no edital, de que o destino seja a implantação de empresas industriais.
       Nas cidades próximas, já não se fala mais em Distritos Industriais e sim em Distritos Empresariais, onde se possam implantar empresas comerciais ou prestadoras de serviços, com o fito da geração de empregos e arrecadação. A gente pode ir dar uma olhadinha em capinzal, por exemplo...
       Celso Farina, que foi prefeito de Capinzal de 1983 a 1988, costumava dizer que o prefeito é o animador da sociedade. Concordo com ele. Um prefeito precisa exercer extrema liderança sobre os seus colaboradores e conduzir, positivamente, os habitantes de sua cidade. Colocar seu cargo a serviço de seu município, almejar que todos os cidadãos possam viver melhor e com dignidade. Um empresário, da mesma forma, deve exercer a liderança sobre seus comandados  e  buscar o êxito para seus negócios. Joaçaba está prestes a completar seus 100 anos. Nós, joaçabenses, esperamos que possamos evoluir sempre e conquistar nosso bem-estar. E que sejamos liderados com a determinação que se espera de nossos gestores. E que possamos crescer com firmeza e sustentabilidade!

Euclides Riquetti – Escritor  -  Membro da ALB/SC

Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
em 28-07-2017

Dona de mim...


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Dona da noite prateada
Enluarada
Dona da noite imaginada
Acalentada
Dona das noites e dos dias
Dona das noites e de minhas poesias
Dos dias encalorados e das noites frias
Dona de todas as noites
Minhas e tuas
Nuas...

Dona das manhãs claras
Das nuvens raras
E das lembranças caras...

Dona das notas das canções
Dos abandonados e dos encontrados
Dos sussurros amordaçados
Dos perdidos ... e de nossas perdições...

Dona...
Apenas dona|
Dona, assim
Dona de mim
Dona do meu livre verso
Dona do universo
Sem fim...
Dona de mim!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 31 de julho de 2017

No silêncio do amor e da paz


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No silêncio do amor e da paz
A vida se refaz
Em passos gigantes caminha
A vida tua, a vida minha
A vida que me seduz e apraz!

No silêncio da noite, a paz do dia que passou
A alegria de momento que marcou
A oração rezada com devoção
Extremada meditação
Sobre quem eu, de fato, sou!

Na agitação de cada uma das nossas horas
A vontade de não ir embora
De ficar te amando
Ou apenas te cortejando
Como te teria cortejado outrora!

Na agitação do meu coração e da minha cabeça
O medo de que desanoiteça
Sem que tenha te amado o suficiente
Por causa do risco iminente
De que meu corpo desfaleça!

Mas, no silêncio ou no turbilhão ruidoso
Navego num rio caudaloso
Para buscar-te em algum lugar
Seja por aqui, seja no mar
Eu, com meu instinto desejoso!

No silêncio do amor
No silêncio da paz!

Euclides Riquetti

domingo, 30 de julho de 2017

Eu escolhi ser feliz



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Pintura sobre tela por Euclides Riquetti - Fim de tarde em
Canasvieiras - Florianópolis - SC


Na vida, há sempre um tempo de plantar
Para que, depois, chegue o tempo de colher
Há momentos em que você tem que escolher
Por qual caminho você deseja andar...

Eu escolhi ser feliz, de uma ou outra forma
E isso é meu plano B e meu Plano A
Quero viver, ser amado e também amar
Pois só a felicidade me conforma!

A tua  escolha me pode ser indiferente
Pois são direito teu, líquido e certo
Percebe que eu estou sempre por perto
Se não estiver de corpo, estarei com a mente!

Bem assim...

Euclides Riquetti
30-07-2017










Nas estrelas do firmamento

Cão, Lobo, Yelp, Lua, Árvore, Noite, Céu Estrelado



Escondo-me nas estrelas do firmamento
Deste céu discreto que nos protege
Por onde ecoa meu pensamento
Na grande orquestra que me rege...

Escondo-me para que tu não me vejas
Para que te possa cuidar
Para que abençoada sejas
Sempre que olhares para o mar!

Escondo-me nos milhões de estrelas
Que habitam o negro infinito
E que mesmo que não possas vê-las
Escondem-se no universo bonito.

E, se quiseres me encontrar
Procura-me nas noites enluaradas
Serei uma estrela a cintilar
Sobre ti nas madrugadas.

Euclides Riquetti
30-07-2017






O doce amargo da arruda


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Aspiro o doce amargo da arruda
Que me seduz e que  me inspira
É como o aroma que você aspira
Que vem da folha verde desnuda.

É como  perfume antigo exalado
Algo diferente e muito  natural
É como o bem refutando o mal
Um amargo frescor  adocicado.

Os perfumes me fazem lembrar
De seu sorriso que brilha tanto
Do rosto pelo qual me encanto
E que me faz acordado sonhar.

Pois que a arruda doce amarga
Em toda a sua singela doçura
Contagia a alma branca e pura
Com o perfume terno que exala.

Euclides Riquetti
30-07-2017