terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Corações de areia

 


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Corações de areia se despedaçam
Com um simples sopro de vento
Mesmo quando destinos se traçam
E teimam em lutar contra o tempo...

Corações aflitos são fragilizados
Perdem toda a sua força e energia
Sofrem os tormentos desalmados
Perdem de ver o sol e sua alegria.

Os  seres que buscam na utopia
E no imaginário toda a solução
Afogam-se no mar da melancolia.

Pois há uma lógica a pautar a vida:
Seres precisam de amor com razão
E a vida só existe para ser vivida!

Euclides Riquetti

Um novo tempo, a bela vida

 



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Buscar um novo tempo, viver a bela vida
Sem traumas, sem tropeços, com alegria
Rejeitar os infortúnios e toda a dor sentida
Sorver, deliciosamente,  o sol do novo dia.

Buscar a paz pra nossa alma, buscar o alento
Jogar para o alto a tristeza, a dor que angustia
Viver intensamente em cada bom momento
Livrar-se de tudo que nos preocupa em cada dia.

Dar lugar apenas àqueles que já mostraram
Que são nossos amigos, amigos verdadeiros
Não se esquecer daqueles que nos amaram
Daqueles que já foram leais e companheiros.

Dar vida à vida dos que nos estendem a mão
Olhar com olhos justos os seres que merecem
Nunca rejeitar quem sabe amar de coração
Viver a alegria sem as dores que entristecem!

Euclides Riquetti

Todos os meus pecados

 

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Espero  por um novo tempo, um terno  novo dia
Uma nova e bela manhã, uma nova esperança
Um tempo de muito  amor, um tempo de alegria
Um tempo de colher, um  tempo de bonança...

Um belo novo ano, com êxito e sucesso
Saúde, paz e flores, rosas perfumadas
Poemas sem dilemas, versos e mais versos
Pecados absolvidos, almas perdoadas.

Um novo ano feliz,  com abraços e muitos beijos
Uma rosa vermelha, champanhe ou amarela
Lábios de cereja, de doce e de desejo...

Manhãs ensolaradas, tardes de céu azulado
Pensamentos profanos passando pela janela
Indo juntar aos teus, todos os meus pecados...

Euclides Riquetti

Dezembro nos dando adeus... amigos partiram...

     



       O mês de dezembro e o ano estão terminando. Muito calor aqui no Sul, muita gente se movimentando, buscando as praias para banhar-se. Mas, para muitos, não houve alegria...

       Nos últimos dias tivemos perdas que nos comoveram. Primeiro, dois dias antes do Natal, houve aquele acidente aqui em Joaçaba, em que o Luciano Matos de Souza, 38 anos,  marido da colega professora e diretora escolar Lúcia Giacometti, pai do Luiz Miguel, bateu-se, com sua moto, contra o carro de seu pai. Ele deixara aqui o caminhão de seu trabalho, pegara a moto e voltava para sua casa, em Ouro, para passar o Natal com a esposa e os filhos. A última vez que o vi, foi há pouco tempo, quando houve uma festa em comemoração ao aniversário da Escola Prefeito Sílvio Santos, em que recebemos homenagens. Veio à mesa onde estávamos, conversamos, perguntou-me sobre o Fabrício, falou-me do menino dele. Agora, o fim trágico a despedida...

       Depois foi o acidente com o Cléo Azevedo, 35 anos,  meu ex-aluno, dos tempos da Sílvio Santos, que capotou seu carro no Bairro Navegantes, no Ouro. Encontrei-o algumas vezes, neste ano, aqui em Joaçaba, num restaurante, onde fazia suas refeições aos sábados, junto com seus patrões e colegas de trabalho, os Vanzin. Vários de seus colegas também foram meus alunos. Joguei futebol com ele para o time do Bairro Navegantes, eu já veterano e ele jovem, uma dúzia de anos atrás. Trabalhava na construção civil, tinha esposa e filha. O seu principal legado foi a doação de seus órgãos vitais, que foram retirados no Hospital Santa Terezinha, o HUST, na semana passada, e encaminhados para dar vida nova a outras pessoas. Um gesto humano da família, algo muito bonito. Seu coração vai continuar a pulsar em outro corpo, mas é algo seu que aqui permanece. Fique bem, amigo!

       Agora, no fim de semana, a perda da Sílvia Morais, uma jovem senhora, 39 anos, que foi minha aluna no Sílvio Santos. A Sílvia viveu sua infância no Pinheiro alto, Ouro, neta do Seu Alcides, filha do Ivande, meus amigos e companheiros de jornada política, no final dos anos 80. Era uma menina quieta, educadíssima, estudiosa, que gostava de ler e escrever. Seu corpo foi encontrado após o Natal, no apartamento em que morava, em Capinzal. Lamento muito a sua partida e fico imaginando o quanto sua família deve estar sentida pela inestimável perda.

Pois que Deus conforte as  famílias de todos eles, que possam superar tudo isso, que recomecem outra vez, que busquem amar os que ficaram. A eles e a todos os amigos e conhecidos que partiram, desejo que encontrem uma paz verdadeira onde estiverem.

Carinhosamente,

Euclides Riquetti e família

31-12-2019



     

Feliz ano novo!


Alegria, muita alegria
Nada de decepções
Nada de desilusões
Apenas alegria
Muita alegria!

Alegria que brota do coração
Alegria que se propaga
Que chega acalmar a alma
Alegria de montão
A vida em comemoração!

Muita alegria para mim
Pra ti, pra nós
Jamais ficarmos sós
Simples assim:
Alegria pra ti e pra mim!

Alegria que impulsiona
Que leva a novos caminhos
Sem dores e sem espinhos:
A alegria que se soma
Se eterniza e tem aroma!

Alegria com aroma de flor
De beleza e muita cor
Alegria com muita paz
A alegria que a vida  nos traz:
A alegria de ter o teu amor.

Feliz ano novo!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Reflexão para final de ano (crônica)

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          Quando criança ainda, numa de minhas férias escolares, fui passar um mês com meus avôs em Linha Bonita. Os Baretta  eram comerciantes, tinham um casarão que mais atrás servira também de pousada. E, naqueles idos de 1961, eu era bastante observador, cuidava dos movimentos das pessoas e daquilo que faziam. Lembro que,  nos domingos à tardinha, após os jogos de futebol, vinham os jovens de toda a redondeza para jogar baralho. E tomar umas "birotas". Naquele tempo não tinham geladeira, pois não tinham energia elétrica suficiente, embora a maioria das casas tivessem  um rodão d´água, que acionava um dínamo, que permitia clarear os ambientes apenas para umas duas, no máximo três lâmpadas. Então, a cerveja era resfriada num tanque de alvenaria, construído sob o assoalho de madeira, com água do poço, retirada com baldes de madeira também. E pediam para minha nona, Severina, cozinhar ovos na água, em dúzias, para matarem a fome no final de tarde.

          Lembro que um dos jovens senhores que vinham até lá era o Vitalino Bazzo, com chapéu de feltro cinza, terno da mesma cor, de um xadrez discreto. (Foi na década de 1970 que os paletós "xadrezão" entraram na moda. Combinavam com aquelas calças boca-de-sino e os cabelos longos das pessoas). E havia o Américo Módena, o Fernande Maziero, o Dirceu Viganó, o Nézio e o Vilson Rech, o Alcides Antonietto, o Nelson Falk, o Itacir Dambrós, o Valdir Baretta, que se misturavam com outros mais jovens e com meus tios. Tinham chapéu de feltro, que eram os chiques. Alguns, de palha. Comprei um aos 9 anos, quando já estava morando na cidade e trabalhava. Lavava louça e lustrava a casa para uma prima. Com meu primeiro salário, comprei um belo chapéu.... Ah, e trabalhar não tirou nenhum pedaço de mim, não me queixo disso, mas me orgulho, pois aprendi a valorizar todas as minhas coisas.

          Na época, havia um cidadão que vinha da Estação Avaí, que ficava do outro lado do Rio do Peixe ,o Sérgio Martins, e ia ver a namorada, filha de um dos muitos Barettas que ali moravam, do Serafim. E tinha algo que dava inveja a todos os outros: um par de galochas de borracha, pretas. Era um material bem elástico e flexível, um "sapato maior que envolvia um sapato menor", que não deixava que o de couro embarrasse, nem que nele entrasse umidade. E ainda tinha um guarda-chuva com as varetas de madeira, bem grande. Vinha a pé, passava pela balsa ou bote, vinha de uma distância de dois quilômetros e meio para ver a namorada. Quando passava defronte à bodega, todos o invejavam. Naquele tempo não conhecíamos ainda as capas  chuva, de nylon, que apareceram por lá apenas uns cinco anos depois. Imagine o sucesso dele se tivesse também uma capa de chuva. Ter uma, foi um de meus sonhos de adolescência, que não pude realizar, pois só "quem podia" conseguia ter uma. (Só consegui comprar um chapéu...)

          Era o tempo em que não havia tratores para trabalhar. Colhíamos trigo com foicinhas, usávamos as enxadas para carpir, as máquinas pica-paus para plantar milho. E trilhadeira alugada para colher o trigo. Havia máquinas acionadas a mão para debulhar ou moer milho. Depois vieram equipamentos a gasolina e os elétricos. Foi uma "revolução na roça".

          E, relembrando dessas coisas, das galochas que caíram em desuso, lembrei-me do cinzeiro que meu pai ganhou de uma aluna, lá do Belisário Pena, do 4º ano, a Cássia.  Isqueiro  era um presente bonito para um aniversário, dias dos pais, formaturas. (Agora, eu não daria cinzeiros ou isqueiros para ninguém).  E davam também abotoaduras, algumas combinadas com um filete metálico que prendia a gravata, tudo ornando e combinando. E, antes ainda, as mulheres usavam luvas e  chapéus, que as tornavam mais elegantes. Bonitas não, pois bonitas elas já eram, apenas que os ornamentos as deixavam mais atraentes, chamativas, engraçadas.

         Hoje os sonhos de consumo são outros, criaram outrs necessidades para nós, encontraram outras formas de nos atrair, contagiar. As máquinas de escrever foram substituídas por computadores com impressoras. Muitos deixaram de fumar e dar um isqueiro ou um cinzeiro de presente é coisa muito brega e deselegante. Luvas, agora, para o trabalho,  para pilotar motos, ou proteger contra o frio. As máquinas fotográficas convencionais foram substituídas por digitais. Os filmes de pelícola 35 mm estão dando lugar a sistemas digitalizados. As vitrolas , os gravadores de rolo ou fita, os toca-discos, deram lugar a mídias moderníssimas, chegando-se aos blue rays.

          Muitos  acessórios clássicos, tão presentes nas novelas e filmes de época e revistas  podem voltar à nossa mente nesses dias em que paramos para refletir a chegada de mais um final de ano. Pensar nos chapéus de feltro, nas abotoaduras, nas luvas das senhoras, nos isqueiros, nos cinzeiros, nas galochas, nas agulhas dos toca-discos e nos discos de vinil. Quanta coisa mudou e quanto ainda tudo vai mudar. Até as bodegas das colônias desapareceram, junto com a energia da juventude de muitos amigos que se foram ou que estão aí, resistindo ao tempo. Olhamos para trás e vemos um filme que nos traz simples, mas saudosas lembranças.  E nos resta pedir saúde a Deus, e que nossas ideias não caiam de uso, não se tornem obsoletas também!

Euclides Riquetti

Nós vamos ficar bem...


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Nós poderemos voltar a ficar bem
Se buscarmos pequenas soluções
Poderemos  resolver tudo e ir além
Se controlarmos nossas emoções.

As vidas das pessoas são sujeitas
A percalços que as atormentam
A muitos conflitos e turbulências
Às  situações que as alimentam.

Calma, muita calma é preciso
Mesmo que isso pareça impossível
Mas poderá voltar-nos o sorriso
Se acontecer-nos algo imprevisível.

Diálogo, coração muito aberto
Franqueza e muita determinação
A solução pode estar muito perto
Desde que abrandemos o coração!

Apenas isso!

Euclides Riquetti

Espero,sutilmente, pelo amanhecer


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Espero, sutilmente, pelo amanhecer
Para admirar as plantas e  gramados
As flores das roseiras a resplandecer
Canteiros verdes de chuva molhados.

Olho pela janela da contemplação
Transponho os vidros goticulados
Tenho um cenário na imaginação
A perfeição do dia tão esperado.

Ouço o cantar do alegre passaredo
Anunciando a chegada do novo dia
E inspirado na manhã e nos segredos
Mergulho-me no sonho e na poesia.

Um novo dia, novas expectativas
Que venha o sol depois da chuva
Que venha energia e força positiva
A harmonia que a vida nos arruma.

Euclides Riquetti

domingo, 29 de dezembro de 2019

Ser um dia chamado Sol


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Ser um dia chamado Sol
Ser um astro na Primavera
Ser a semana do girassol
Ou a resposta que você espera...

Ser a estrela que a orienta
Ser o Norte que você busca
Ser o sorriso que você ostenta
Ou o brilho com que me ofusca...

Ser papel em que você escreve
Ser o teclado em que você digita
Ser o silêncio nem que seja breve
Ou o olhar que a deixa bonita...

Ser a alegria que você persegue
Ser a tristeza que você refuta
Ser a vitória que você consegue
Ser a canção que você escuta...

Quero ser sol, estrela, papel
Quero ser luz, alegria, o infinito
Quero ser giz, quero ser pincel
Quero pintar seu corpo bonito!

Euclides Riquetti

O amor tem fim ?





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Apenas um pedaço de papel!
Mas se fosse pintor
Apenas o pincel...
Ou, então, só um violão
Se  fosse apenas cantor, ou se fosse menestrel!

Mas,  para o poeta
Com sua alma inquieta
Apenas um pedacinho de papel.
Branco, quadrado ou retangular
E um lápis para rabiscar
Uns versos com sabor...  de mel.

O poeta busca dentro de si
A força para harmonizar as palavras
E os vocábulos certos
Para compor os versos...

Ah, poeta que brotou de dentro de mim
Eu poderia ter tido outras formas de viver
As minhas epopeias.
Mas fui logo escolher
O desafio às ideias
De propagar, no papel,  o amor... sem fim!

Euclides Riquetti 

Porque o tempo passa...



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Porque o tempo passa
É preciso nascer
E é preciso crescer
Porque o tempo passa..

Porque o tempo passa
É preciso estudar
E é preciso trabalhar
Porque o tempo passa...

Porque o tempo passa
É preciso viver
É preciso dar e receber
Porque o tempo passa...

Porque o tempo passa
É preciso caminhar
É preciso amar
Porque o tempo passa...

Porque o tempo passa
Será inevitável sofrer
Será inevitável morrer
Porque o tempo passa!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Quando a esperança renascer das cinzas



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Quando a esperança renascer das cinzas
E então o  verde corar todos os gramados
Quando as florinhas amarelas voltarem
Nos campos do Sul de céu azulado...

Quando os seus cabelos forem sacudidos
Pelo vento fresco da manhã de solidão
Quando sua voz movimentar os sentidos
E eu poder ouvir a sua doce canção...

Quando no horizonte eu puder vislumbrar
A silhueta imaginária de seu corpo elegante
Quando na noite, de novo,  puder recordar
As linhas doces  e a beleza de seu semblante..

Eu saberei que valeu a pena!

Euclides Riquetti

Partilhar sonhos de luz


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Busque a realização de seus sonhos
Não deixe que nada a  atrapalhe
Busque-os com seu rosto risonho
Pois sem eles a vida pouco vale.

Procure realizá-los com sabedoria
Com a astúcia e a calma necessária
A luta pelos sonhos que contagiam
Não deve ser isolada ou solitária.

Buscar os sonhos mas não deixar
Que eles se sobreponham ao real
Realidade e sonhos,  um belo par
Caminhando juntos em especial.

Quero viver os seus sonhos azuis
Contar na noite as estrelas do céu
Quero viver os seus sonhos de luz
Partilhar sonhos de luz e de véu.

Euclides Riquetti
08-01-2015

Levanto-me cedo





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Levanto-me cedo, dia chegando
Para ouvir o canto dos passarinhos
Que começam a sair dos ninhos
E me apraz ouvi-los cantando...

Levanto-me cedo, manhã gostosa
Ar fresco, leve, limpo e puro
Para ver os animaizinhos no escuro
Esperando pelo raiar da aurora...

Levanto-me para ter mais tempo
De ficar pensando em quem eu quero
Para contar com o seu amor sincero
Que vem a mim trazido pelo vento...

Levanto-me porque é um novo dia
É hora de viver a vida intensamente
É hora de comemorar efusivamente
De vivermos a vida com alegria!

Euclides Riquetti
24-02-2018






Quando a esperança renascer das cinzas


Resultado de imagem para imagens flores amarelas do campos


Quando a esperança renascer das cinzas
E então o  verde corar todos os gramados
Quando as florinhas amarelas voltarem
Nos campos do Sul de céu azulado...

Quando os seus cabelos forem sacudidos
Pelo vento fresco da manhã de solidão
Quando sua voz movimentar os sentidos
E eu poder ouvir a sua doce canção...

Quando no horizonte eu puder vislumbrar
A silhueta imaginária de seu corpo elegante
Quando na noite, de novo,  puder recordar
As linhas doces  e a beleza de seu semblante..

Eu saberei que valeu a pena!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018


Nas ondas do sonho

Resultado de imagem para imagens mulher surfando Guarda do Embaú

(Tainá Hinckel, na Guarda do Embaú, onde mora,
litoral de Santa Catarina)


Nas ondas do sonho
Ganhei  teu abraço
Um beijo gostoso
Um olhar carinhoso
Depois do cansaço...

Nas ondas do sonho
Enrolaste-me em laço
Entreguei-me de todo
A teu corpo cheiroso
Perdi-me em seus braços!

Mulher carinhosa
Na tarde de verão
Na tarde gostosa
Me atacas fogosa
Roubas meu coração.

E nas ondas do sonho
Me levas embora
Com teus beijos de fogo
De amor e de gozo
Me levas, senhora
Me levas embora.

E eu
Por minha própria vontade
Me deixo levar!

Leva-me
Para algum lugar
Onde possas me amar
E me fazer sonhar.
Leva-me
E não me deixes voltar!


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Busque a realização de seus sonhos
Não deixe que nada a  atrapalhe
Busque-os com seu rosto risonho
Pois sem eles a vida pouco vale.

Procure realizá-los com sabedoria
Com a astúcia e a calma necessária
A luta pelos sonhos que contagiam
Não deve ser isolada ou solitária.

Buscar os sonhos mas não deixar
Que eles se sobreponham ao real
Realidade e sonhos,  um belo par
Caminhando juntos em especial.

Quero viver os seus sonhos azuis
Contar na noite as estrelas do céu
Quero viver os seus sonhos de luz
Partilhar sonhos de luz e de véu.

Euclides Riquetti
08-01-2015

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Quando a saudade bater em sua porta

 

   Resultado de imagem para foto mulher triste


Quando a saudade bater em sua porta
Talvez você nem mesmo se dê conta
Mas isso agora já pouco nos importa
Pois  a realidade já não amedronta...

Quando a saudade fizer sentir a dor
A dor da perda sem ter a reparação
É porque ainda em nós resta o amor
E só o amor nos dará compensação...

Sempre que retornar aquela tristeza
Aquela que vem com dor e saudade
Que vem por causa de nossa frieza
Ela nos alerta para uma realidade...

O mundo é mais do que gosto e prazer
É feito para o amor e o entendimento
A alegria deve sobrepor-se ao sofrer
É preciso dar asas ao bom sentimento!

Euclides Riquetti

Ficarei te esperando

 



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Ficarei te esperando
Na beira do Mar
Pra te ver mergulhando
Pra te ver nadar...

Serei como a areia
A afagar os teus pés
Bela e  doce sereia
Doce e  bela mulher...

Nas águas do Arroio, sim
Quando vais te banhar
Vais te lembrar de mim
De mim vais te lembrar...

Nas tardes mais quentes
Nas manhãs mais frias
Pensarás como sempre
Na nossa alegria...

Pois estarei te esperando
Na beira do Mar
Num Arroio  nadando
Pra poder te abraçar...

Euclides Riquetti