domingo, 29 de julho de 2012

O jantar dos torcedores do Internacional em Joaçaba

          Na última sexta-feira, 27, participei, a convite do amigo Denir Zulian, Engenheiro da AMMOC, de um jantar promovido pela Associação dos Torcedores do Internacional em Joaçaba e Herval D ´Oeste, que tem como presidente o Manuel Traverso, professor da Unoesc e irmão da amiga Luciana Traverso, que atua a Universidade Federal do Paraná em Silveira Martins, RS. O pai deles, o João, Veterinário da Cidasc, estava lá com uma camisa do Inter daquelas mais antigas, branca, com uma faixa diagonal vermelha. Lá revi  muitos amigos de Ouro e Capinzal: O Vander Rech, o Maikel e o Fábio Bebber, o Jorge Soldi, o Janecir, dentre outros. Aproximadamente 1.000 torcedores estiveram no jantar e dezenas deles não puderam adentrar ao Pavilhão Frei Bruno, por falta de lugar, voltando para frustrados. Ninguém estava ali para comer, apenas para abraçar seus antigos ídolos.

          Na oportunidade, fui com minha camisa do Vasco, aquela com a faixa vertical dourada e a cruz de malta bem no peito. Conheci o Caçapava, o Cludiomiro e o Fabiano (este de geração mais recente). Conversei com o simpático Caçapava, disse-lhe que estava ali representando a "grande nação vascaína", ele sorriu, deu-me boas vindas, um abraço. Lembro-me de quando ele participava  daquela "máquina colorada", que meu compadre Anibal Bess Formighieri e meu saudoso vizinho Leopoldo Minks tanto enalteciam quando morávamos no Zortéa, e da qual faziam parte o goleiro Manga, Falcão, Figueiroa, Valdomiro, Flávio (Peito de Aço),  Lula, e outros craques que foram bicampeões  brasileiros em 1975 e 1976. Na década de 70 o Inter  reinou absoluto no Sul do Brasil e foi a sensação dos campeonatos de nível nacional. Foi muito bom ter podido participar.

          Jantamos com o Dante D ´Agostini, filho do Osvaldoni e da Tere, pai do João, amiguinho da Júlia, minha neta. Também nos enturmamos com o Betinho Wesoloski e sua simpática esposa, o André Dalsenter, o Ruaro (irmão do Roberto) e o papo sobre boas lembranças correu solto. Revi o Roni Fabro, que falou-me sobre seu pai, advogado conceituado de Joaçaba, que está com dificuldades de movimentos. Contei para o Dante sobre o tempo em que eu estudava com o Osvaldino, no Juçá Barbosa Callado e fizemos o Ginásio Normal. Tínhamos como colegas o Chascove, os irmãos Andrioni  (Nelci, Terezinha e José Carlos), o Valdir Caresia, o Júlio Rodrigues, qu veio de fora trabalhar no Banco do Brasil, o Ivan Ramos, que trabalhava no Posto do João Flâmia, o Celito Baretta, a Erondina Moro, a Nelcinda Savi. O Osvaldino Vinha com uma Kombi e dava carona para nós, meninos. O Júlio tinha um fusquinha bordô e todos os outros iam para a escola a pé, com exceção dos saudosos professores Valdemar Barea, (que tinha uma aero-willys, e o João Bronze, que tinha uma fusca). Relembrar  daqueles difíceis mas muito bons tempos é uma das minhas predileções...(De vez em quando aparecia o Frei Adelino frigo, com a Rural dos padres, ou o Dioni Maestri, .com aquela aero-willys bordô, modelo arredondado, do Benjamim Barison.

          Ocasiões assim permitem nossa interação com a comunidade, o reencontro com amigos antigos e atuais, o bom papo, a zoação, a flauta, tudo no maior respeito. E havia os candidatos às eleições, quase todos com a camisa do Inter. (Entendemos, né??)

Parabéns, Manuel e sua turma. Vocês conseguiram motivar, muito, os torcedores do colorado gaúcho.

Euclides Riquetti
29-07-2012




         

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