domingo, 2 de outubro de 2011

Produção audiovisual.

Em algumas oportunidades de minha vida, participei de pequenas produções de material audiovisual. Exigente comigo mesmo, gosto de produzir um texto de fácil compreensão e facilitar a identificação e  interpretação das mensagens que pretendo passar. Como atuo no meio administrativo público, preciso ter muito cuidado para não ferir egos. Isso também dá muito trabalho. Talvez mais que a produção em si.

Mas, assinar uma produção audiovisual, por mais simples que seja, é sempre um motivo de muito orgulho. Minhas experiências nesse campo começaram há 12 anos. Em duas oportunidades, pelo menos, trabalhei no studio da TV Barriga Verde, em Joaçaba. Textos de 2 minutos. Levava algumas sacolas com dezenas de fitas de vídeo em VHS e capturávamos imagens para sobrepor, coerentemente, às palavras e significação do texto. Dois técnicos, habilmente, faziam a edição e eu escolhia as imagens que julgava ideais e coerentes. E que tivessem certa qualidade. Lembro que na última vez a colega Tulica nos ajudou. Depois, era só alegria vermos, na TV, nossa produção.
Mais adiante, produzimos, num studio de Joaçaba, um audiovisual de 47 minutos,  versando sobre as brigas políticas do tempo da UDN e do PSD, na emancipação do Munmicípio de Ouro, que se desmembrou de Capinzal. Saí a campo com a Franci e o Alexandre Baratto, do Stúdio Foto Real, eu atuando como repórter e eles como cinegrafistas. A produção tem significativo valor histórico, pois registramos os principais fatos ocorridos em Ouro na década de 1960. Foram mais de 80 horas entre a busca de imagens, entrevistas e produção. A narração foi realizada pelo amigo Ademir Belotto. depois, três dias inteiros na Proeza Vídeo, com sacolas e sacolas de fitas de vídeo e diversos álbuns de fotografias. Realizamos a entrevista com o Sr. Horácio Heitor Breda por telefone, dos estúdios da Rádio Capinzal. Ele estava na casa dos 90 anos. Morava em Maringá. Gentilmente, concedeu-nos a entrevista. Utilizamos fotos suas da época em que foi Prefeito de Capinzal, época em que as brigas políticas eram, muitas vezes, resolvidas com o 38 Smith Wesson niquelado.  Produzi outros materiais em conjunto com a Vanessa Siepmann, à época em que trabalhamos juntos e ela estudava jornalismo em Joaçaba, na UNOESC, com o tema: Ouro - Capital Catarinense do Associativismo. Agora, na quina e sexta feira, 29 e 30 de setembro, um novo DVD sobre ahistória da CoperOuro. Manifestar-me-ei sobre este brevemente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!