segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Re-mar

Eu quero te dar este poema
Que, mesmo com rimas pobres
Enseja sentimentos nobres
Por isso te faço  este poema...

No mar, o barqueiro rema
(Ou será o canoeiro?)
E eu articulo palavras e versos
Procuro ordenar pensamentos incertos
Enquanto o barqueiro rema...
(Ou será o canoeiro?...)

Fiz para ti um desenho na areia
De sóis, de estrelas, de musas
Foram apenas imagens confusas
Mas fiz para ti um desenho na areia...

E, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar
Harmoniado no embalo da triste canção
Escura é  a paisagem na imensidão
Mas agora, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar...

E lá, mais lá, como cá, sopra o vento...
Move as folhas verde-escuro tingidas de noite
A maré lança às pedras  o seu doce açoite...
E lá, como cá, sopra o vento!

E eu penso em ti...

Praia de Canasvieiras, Fpolis, em 11-11-11

Um comentário:

  1. Parece verdade.Na magia da sua poesia,existe algo real.Algo imensamente verdadeiro,que te imortaliza.Certa vez,ouvi dizer:tudo o que vc diz,expressa,seu discurso,tudo se esquecer'a.Porem,como o dizes ficar'a para sempre.Nossos cumprimentos,caro amigo Euclides.

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