Histórias de amor, quem não gosta de ouvi-las? Histórias de todas as eras, buscadas nos livros os vistas nos filmes, sempre me encataram e, acredito firmemente, até o mais rude ( e fingido) dos mortais, tem o seu lado romântico. Por conveniência, (ou por machismo), alguns o escondem, disfarçam, mas isso sempre acaba vindo à percepção das pessoas.
Ah, quantos livros tu leste, leitor (a), em tua juventude, em que o foco romântico estava presente, em primeiro plano? Quantas revistas compraste ou trocaste, como as "Capricho", "Ilusão", ou "Sétimo Céu"? Depois, adiante, quantas garotas não leram "Sabrina"? E, quantos de nós, não lemos os livros de Camilo Castelo Branco, José de Alencar, ou os apimentados romances de Jorge Amado? Tu vais, certamente, lembrar de dezenas, centenas de outros autores...
Mas, as histórias que vimos nos filmes, em nossa juventude, jamais esqueceremos. Além daqueles românticos musicais, normalmente estrelados por jovens atores/cantores italianos, tu lembrarás de outros dois grandes sucessos do cinema: Romeo and Juliet (1968) e Love Story (1970), que viste no Cine Glória, de Capinzal, no Odeon ou no Ópera, de Porto União, no Avenida ou no Vitória, de Joaçaba, ou ainda no Marrocos, de Lages, nas salas de cinema de Curitiba ou Florianópolis. Que belas histórias de amor esses cinemas nos ofereceram! Esses e outros, que em sua maioria viraram templos, lojas, supermercados ou até hotéis...
Hoje, porém, quero indicar-te um filme muito bonito, para ti que gostas de romance, de paixões arrebatadoras, ou mesmo de tenros contos românticos: Assisti, há instantes, ao filme do diretor franco-americano Iann Samuell, uma das revelações do gênero, a "My Sassy Girl", que tem tradução em Português como "Ironias do Amor", mas que poderia ser mais ou menos assim: "minha garota doidinha".
"Ironias do Amor", de 2008, é mais uma daquelas produções que os americanos fazem para encantar o mundo. Conta a história de Jordan (Elisha Cuthbert - 30-11-1982, canadense), e Charlie (Jesse Bradford - 28-05-1979, norteamericano). Charlie salva Jordan de morrer, atropelada por um trem de metrô, fazem uma amizade de 33 dias e, depois, pactuam afastar-se por um ano... Depois de um ano e um dia, encontram-se, e vem uma grande surpresa. Apesar de muito jovens, a bela Elisha e o tímido Jesse, têm uma filmografia que inclui mais de 20 trabalhos cada um entre cinena e TV.
Entretanto, a história romântica vivida pelos dois, não vou tirar o prazer de que a descubras, tu mesmo (a), no google ou nas locadoras. É de mexer com os corações mais duros, e de roubar lágrimas de todas as que ao filme assistirem.
É, os tempos passam para todos nós. Mas as coisas bonitas ficam. Alguém, numa poesia que escrever, num romance que editar, num filme que produzir, vai remeter-te ao sensível e profundo mundo do amor, do sentimento, da percepção romântica. Eu, estou nessa há muito, muito tempo...
Euclides Riquetti
02-07-2012
Você sempre despertando lindas lembranças em seus leitores, Euclides! Ontem estava me propondo a reler Amor de Perdição, lido na adolescência e estudado na graduação, e hoje venho ao seu blog e eis que você fala nesse livro!!!! Que bacana!
ResponderExcluirMuito legal você falar de filmes! É um tema apaixonante. E, olhe, romântico não é mais sinônimo de piegas e outras pechas que atribuíram ao tema. Romântico é quem não perdeu a capacidade de sonhar, quem acredita em valores e bons sentimentos. E sobre o Amor, vale lembrar que no amor e na morte somos todos amadores sempre. Abraços