quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Papam - Papa Francisco - de Buenos Aires.

          A fumaça branca, emitida através da chaminé especialmente implantada na Capela Sistina, em Roma, anuncia o nome do novo Papa, Ministro de Deus e sucessor de Pedro, sobre quem a Igreja Católica e Apostólica Romana se sustenta.

          O Conclave teve seu início oficial na terça, 12 de março de 2013, na Capela Sistina, que sofreu todas as adequações físicas necessárias para a sua ralização. No dia anterior, os cardeais vindos de todos os lugares do mundo onde a Igreja se faz presente, foram  hospedados na Casa Santa Marta, de onde deviam sair pela manhã, a partir das sete horas do horário de lá, onze horas no horário oficial brasileiro,  e voltar para o almoço às treze horas. À tarde, mais duas reuniões diariamente, somando-se até 4 votações por  dia. No primeiro dia foi celebrada a missa oficial de abertura do Conclave e houve apenas uma votação. Os cardeais são os delegados da grande convenção, a mais esperada da presente década e talvez dos últimos 600 anos, desde que houve a última renúncia,  porque se reveste de características diferentes das demais. Agora, há um Papa Emérito, Bento XVI, que surpreendentemente renunciou ao cargo.

        A população mundial, principalmente nos primeiros dias de março, começou a formular sua opinião. Os brasileiros desejavam  um Papa Brasileiro, afinal  é o Brasil o país onde se concentra o maior número de católicos do mundo. Sabia-se que a intenção dos cardeais era de que o Papa escolhido tivesse inteligência e energia suficientes para trabalhar em duas frentes: a pastoral e a administrativa. E ainda propor mudanças no Direito Canônico e em algumas posições da Igreja. Mas, só agora, que temos um Papa, é que vamos ficar sabendo qual será a linha de conduta e ação do novo Pontífice. Em miha opinião, o Sumo Pontífice deveria cuidar da Pastoral e ter uma espécie de Primeiro-ministro que cuidasse da Administração do Vaticano.

          Os principais noticiosos do mundo apontavam, como favoritos: O italiano Ângelo Scola, teólogo conservador; o brasileiro Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo;  o canadense Marc Oullet; o ganense Peter Turkson; o nigeriano Francis Arniz. Também o italiano Tarcísio Bertone era  considerado um candidato com chances.

         Nas redes sociais os internautas comentaram as notícias conforme sua conveniência. Alguns de forma respeitosa, outros usando linguagem baixa e a costumeira péssima ortografia. No meio brasileiro, os mais doidos e chulos comentários. E o português mais sofrível ainda.

          Alguns cardeais estavam mapeados, pelo menos pelos jornalistas que cobrem o Vaticano, como favoritos a serem eleitos:
          Mas os votos dos 115 delegados deu a sucessão de Bento XVI a  Jorge Mário Bergoglio, um religioso de Buenos Aires - Argentina, contrariando as expectativas. Adotou o nome de "Francisco"

         Sua linha de conduta, na opinião dos principais comentaristas e vaticanistas do mundo, vamos conhecer logo. Latino, Jesuíta. Bom para todos nós.

         E os católicos do mundo inteiro esperam por mudanças   na conduta da Igreja Católica, especialmente no comportamento dos padres, uma vez que muitos deles têm sido um mau exemplo para os fiéis e em nada têm ajudado nossa Igreja. Aliás, além de não ajudarem, têm atrapalhado. E muito!

          Esperamos que o novo Pontífice possa dar linhas de ação ou diretrizes que possam influenciar os governantes de todos os países a iniciativas que melhorem a vida de seus dirigidos e que a violência, em todas as suas concepções, possam ser evitadas.

         Boa sorte, Papa Francisco! Pela primeira vez um Chico! O mundo espera que seus conselhos e seus exemplos possam ajudar a melhorar a vida de todos.


Euclides Riquetti
13-03-2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!