sábado, 28 de dezembro de 2013

Pós-Natal em Erechim



         Fui passar meu Pós-Natal em Erechim. 150 Km de Joaçaba, indo por Capinzal/Piratuba. Umas estradas muito sinuosas, o extremo calor da quinta-feira. Objetivo: Buscar as origens de uma pessoa de 83 anos, bonita e elegante. Sobre isso vou escrever nos próximos dias.

          Erechim sempre me surpreende. Mesmo as coisas que não mudaram por lá, como a estrutura viária da cidade. A Avenida Maurício Cardoso, cortando a área central, que, de olho, assim, julgo ter uns 30 metros de largura. Estacionamento em ambos os lados,  um canteiro central que formata uma praça, com largura entre 9 e 10 metros, e as pistas duplas  de rolamento para os "autos". Magnífica; As calçadas para pedestres são de um padrão que estava na mora há 30 anos atrás, aquelas em qu metade dos ladrilhos é preta e a outra metade é branca. Nos canteiros centrais, petit-pavê, lembrando Copacabana. Meu olho palpiteiro e minha mania de propor soluções para consertar o mundo diria: Colocar as guias para os deficientes visuais que não existem, recuperar a estrutura dos canteiros na Rua Alemanha, plantar muitas flores. Muitas e muitas flores. Ficaria uma cidade maravilhosa.

          Uma das coisas boas que fiz por duas manhãs foi buscar uma confeitaria na área central. Descobri o "Planeta Pão", uma confeitaria e padaria na esquina da maurício Cardoso com a Joaquim Brasil Cabral. Atendimento nota 10, salgados e doces nota dez, café nota dez. E, olha, que sou muito exigente no quesito "qualidade dos locais onde comer".

          Passei numa casa agropecuária e vi cabos para machado. Vou comprar um, de madeira consistente, pesada. Lá em casa foram três cabos de machado quebrados em poucos dias. Num mesmo domingo, meu filho quebrou o do meu e o do machado do vizinho, o Pedro. Comprei dois, devolvi o dele e, no domingo seguinte, quebrou o do meu. Ele só faz churrasco com lenha "da boa" e, como tem muita força, e pega no machado com vontade, acaba quebrando. Ficou muito forte, fez muitos exercícios físicos e foi bem alimentado na infância, o tourinho lá de casa. Saudades dele...

          Tenho muitas coisas boas a escrever sobre Erechim e o Distrito de Capo Erê, o  Campo das Pulgas. Fazendo anotações num caderno, conversando com pessoas, os parentes: Anzolin, Rosseto, Rigo, Reginato, Cavaletti, Duarte, Michelin, Campesato, Pescador, Dalla Costa, . Parentes por parte da Miriam, a Dona Patroa.   A turma era grande...

          Adoro Erechim, a cidade do Ipiranga, hiper industrializada, os campos cobertos de trigo no inverno e, agora, de milho e soja. E a chuva que caiu ontem, ao final do dia, mais a que, certamente, virá nas próximas tardes, vai garantir uma "safra cheia", o que é muito bom para a economia da região e do país e, por conseguinte, para ´nós, sul brasileiros!

Euclides Riquetti
28-12-2013

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