Uma dessas pessoas, Rita Maria Costenaro Petry, em seus 47 anos de vida, foi-se constituindo numa esposa dedicada, numa mãe atenciosa, num ser que conseguia agregar carinho, simpatia e amizades. Esposa do Elói, cuidou de seus filhos, Naor, que se casou com a Gisela, e a Isabela Andressa, que se casou com o Francis e lhe deu o neto Davi. Deu aos filhos o melhor em termos de educação, encaminhando-os para as vias dos padrões da ética, do respeito, da dignidade, da busca do direito de formarem sua própria família e serem felizes.
Mas, o mundo dos sonhos que foi projetado e edificado pelo casal Rita e Elói, e que se consolidaria com a vinda dos filhos, com a realização pessoal de ambos, com o êxito em seus empreendimentos e projetos pessoais, um dia começou a ser ameaçado, parecendo que a estrada a percorrer já não era um caminho de flores, mas sim com pedras em todo o seu curso. E, aos 15 dias do mês de abril de 2013, o caminho pedregoso se lhe foi fatal, e seu coração parou de pulsar. O mundo desabou para toda aquela família. Os filhos ficaram muito abalados. Perderam a mãe que tanto amavam e por quem eram também amados.
A filha, Isabela, quando perguntada sobre o que sua mãe representava para ela, falou:
"Minha mãe foi a personificação do lema "força, foco e fé". Durante os últimos anos, lutou como poucos por sua vida, sem perder a fé de que achava que iria conseguir e nos ensinou a não desistir, mesmo na adversidade. Foi uma mãe fora do comum, sempre soube dosar carinho e educação na medida certa, sem deixar faltar um afago mesmo na hora de repreender. Foi uma esposa e mãe dedicada, cuidou de todos nós com muito amor. Se tornou uma vovó doce como mel. Apesar de doente, pouco ficou longe do neto em seus últimos meses, mesmo que por pouco tempo, e eu faço questão de contar isso pro Davi todos os dias. Foi uma pessoa de muitas amizades, era muito verdadeira. A saudade é imensa e as lágrimas voltam quando começo a escrever, mas o amor que eu sinto por ela me diz que o melhor pra ela foi ir pra junto do Pai, onde ficam os bons, para que ela ficasse bem".
Sayonara Barnardi, amiga dela, disse: "A Rita era uma grande amiga, amiga de adolescência, estava sempre sorrindo, dando conselhos, brincando....a casa dela estava sempre de portas abertas para todos.Tinha muito amor à vida e queria se curar para viver para os filhos, que amava mais que tudo. Sempre estava pronta para dar conselhos. Até hoje sinto muito a falta dela".
As manifestações da filha e da amiga sintetizam muito bem o que era, como era, como agia e como a Rita se relacionava com os familiares e com os amigos, o que também é reiterado pela cunhada Cilda, que até hoje chora ao lembrar de sua partida tão prematura.
E todos nós que a conhecemos, uns mais e outros um pouco menos, sabemos da importância que pessoas como ela têm para as famílias e para a sociedade. Com formação na área pedagógica, tinha elevado sentido de compreensão sobre o ser humano, em especial sobre os professores e os estudantes. Agora, só nos resta lembrar daquele anjo que nos deixou há exatos 18 meses, mas cujos exemplos poderão ser seguidos, infinitamente, por todos nós. A valorização da vida, da existência na terra, precisa ser reiterada e celebrada constantemente
Um carinhoso abraço, que Deus a tenha no Reino de Sua Glória Eterna, amiga!
Um carinhoso abraço, que Deus a tenha no Reino de Sua Glória Eterna, amiga!
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Euclides Riquetti
- 15-10-2014 - Dia do Professor
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