Chegamos ao aeroporto de Santiago ao final da tarde do dia 21. Lá, o dia fica bem claro até quase 22 horas. Tomamos um ônibus até o hotel. Surpreendeu-me a qualidade dos transportes coletivos e o público, em geral, em todo o Chile. Táxis, ônibus, metrô, vans, e até bondes em Valparaíso. Funiculares para as pessoas subirem e descerem nos cerros. Dá até uma inveja deles. Não há aquela lentidão no trânsito que temos aqui. Menos de metade dos veículos nas ruas são carros de passeio. E, nas rodovias, não há aqueles caminhões enormes carregando mais peso do que devem. Nem aqueles caminhões lentos e velhos que andam em nossas rodovias não duplicadas e sem pista adicional.
Acomodados devidamente, ficamos a menos de dois minutos, a pé, do metrô de Santiago. E a um minuto de um movimentado terminal de ônibus. Muito favorável a mobilidade por lá. Isso nos permitiu que, ainda na primeira tarde, fôssemos ao Província, na área central, onde comemos comida peruana do “Tambo”, um pequeno mas aconchegante restaurante num pátio gastronômico. Foi ali nossa primeira refeição em território andino, no dia 21, bem como a última, no dia 29. Escolhemos pratos com os deliciosos temperos da cozinha peruana. Vinhos das melhores castas chilenas e cervejas peruanas e chilenas.
O que me impressionou, no entanto, foi a valorização que os artistas têm no Chile. Poetas, pintores e músicos têm generosos espaços na imprensa, sobretudo nos jornais e TV. Bem ao contrário daqui, onde a política e as notícias policiais tomam conta dos espaços televisivos. Numa parede localizada na frente do restaurante, exatos 100 quadros, de 100 pintores daquele bairro. Cada um com uma menção ao respectivo pintor, todos do mesmo bairro. É assim nas centenas de cafés e restaurantes das cidades de Santiago e Valparaíso, onde as obras de arte estão presentes.
Tive o prazer de tomar um café no “Café del Poeta”, o lugar preferido de do poeta Pablo Neruda, falecido em 1973. Lá, uma escultura dele e outra de Gabriela Mistral, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura, tomam café em uma mesa lateral. Sentei com eles e tirei umas fotos. Emocionante, para mim, que tanto gosto de poemas, sentir o clima poético que ali reina. cho Temos muito que aprender com os chilenos em termos de valorização da arte. Até me animei a frequentar aulas de pintura em tela na casa da Cultura Rogério Sganzerla, aqui em Joaçaba, a partir de agora. Quem sabe eu possa aprender a por um pouco da arte de Michelângelo e Da Vinci em algumas telas...
Euclides Riquetti
09-02-2015
Acomodados devidamente, ficamos a menos de dois minutos, a pé, do metrô de Santiago. E a um minuto de um movimentado terminal de ônibus. Muito favorável a mobilidade por lá. Isso nos permitiu que, ainda na primeira tarde, fôssemos ao Província, na área central, onde comemos comida peruana do “Tambo”, um pequeno mas aconchegante restaurante num pátio gastronômico. Foi ali nossa primeira refeição em território andino, no dia 21, bem como a última, no dia 29. Escolhemos pratos com os deliciosos temperos da cozinha peruana. Vinhos das melhores castas chilenas e cervejas peruanas e chilenas.
O que me impressionou, no entanto, foi a valorização que os artistas têm no Chile. Poetas, pintores e músicos têm generosos espaços na imprensa, sobretudo nos jornais e TV. Bem ao contrário daqui, onde a política e as notícias policiais tomam conta dos espaços televisivos. Numa parede localizada na frente do restaurante, exatos 100 quadros, de 100 pintores daquele bairro. Cada um com uma menção ao respectivo pintor, todos do mesmo bairro. É assim nas centenas de cafés e restaurantes das cidades de Santiago e Valparaíso, onde as obras de arte estão presentes.
Tive o prazer de tomar um café no “Café del Poeta”, o lugar preferido de do poeta Pablo Neruda, falecido em 1973. Lá, uma escultura dele e outra de Gabriela Mistral, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura, tomam café em uma mesa lateral. Sentei com eles e tirei umas fotos. Emocionante, para mim, que tanto gosto de poemas, sentir o clima poético que ali reina. cho Temos muito que aprender com os chilenos em termos de valorização da arte. Até me animei a frequentar aulas de pintura em tela na casa da Cultura Rogério Sganzerla, aqui em Joaçaba, a partir de agora. Quem sabe eu possa aprender a por um pouco da arte de Michelângelo e Da Vinci em algumas telas...
Euclides Riquetti
09-02-2015
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