sábado, 16 de maio de 2015

Caso Mariane Telles - Polícia de Joaçaba desvenda o mistério

          No início da noite desta sexta-feira, o Delegado Regional de Política de Joaçaba, Daniel Régis, juntamente com sua equipe de investigadores, dentre eles os competentes Juliano Pedrini e Maneco, apresentaram à Imprensa, em entrevista coletiva, o acusado de matar a jovem Mariane Telles, estagiária do SENAI de Joaçaba, no dia 16 de março. Após 60 dias de intensa investigação, houve decretação de prisão temporária do jovem Vagner Fernandes do Nascimento, 22 anos, casado, jardineiro contratado por uma empresa terceirizada, que prestava serviços junto àquela  Instituição.

          A sociedade joaçabense e regional vinha cobrando resultados nas investigações. Como é de se esperar, muitas especulações vinham sendo feitas com relação à autoria do crime e a maneira como o mesmo ocorreu. Ao confessar o crime, Nascimento declarou que mantinha um caso amoroso com a jovem e que, num desentendimento com ela, em razão de ela estar pressionando-o para tornar público o seu namoro, o que ele não poderia fazer por ser casado, após brigarem, acabou matando-a e ocultando o cadáver num local próximo à residência dos pais dele, no interior do município de Jaborá.

          Nas redes sociais, os comentários estão pipocando muito. Internautas contestam a versão do autor confesso do crime. Dizem, em sua grande maioria, que ele estaria buscando uma justificativa para um crime bárbaro. O Delegado Daniel Régis, emocionado em relação à estreita relação que manteve com os pais de Mariane, foi bem didático em sua entrevista, não fazendo pré-julgamentos, mas sim afirmando que os próximos 30 dias de prisão serão necessários para se esclarecer com mais precisão todos os fatos relacionados à morte. E que poderá solicitar mais 30 dias de prazo à Justiça, para que as circunstâncias do crime possam ser esclarecidas.  E, provavelmente, venha a ocorrer a prisão preventiva, de modo que Nascimento possa ficar detido até o julgamento.

          Imagino que a perícia realizada pelo IGP deva servir para confirmar ou refutar as informações prestadas pelo autor confesso em seu depoimento. Também considero que os pré-julgamentos em relação à vitima não devam ser emitidos, pois a verdade somente o autor e Mariane é que sabem, e ela não está mais aqui para se defender.

          Importante ressaltar que Dona Ingrid, a mãe, muito emocionada, declarou que tinha, no período das investigações,  a sensação de que o autor era o rapaz que está preso, porque ele não conseguia olhar diretamente nos olhos dela e ainda pelo fato de que era originário da região onde o corpo foi encontrado, no dia 16 de abril, exatamente um mês após o desaparecimento. Sabe-se, desde o início das investigações, que a Polícia tinha fortes convicções de que o autor deveria ser ligado a ela e fazer parte do seu círculo de trabalho, o que eu agora está confirmado.

          Agora, com o conhecimento da autoria do crime, a Polícia tem mais material para conduzir suas investigações, principalmente o carro do autor, que foi apreendido. Tem-se o conhecimento que não apenas a família da vítima está abalada, mas também a do autor, que não se conforma com o que aconteceu. Lamentavelmente!

          Agora, a sociedade considera que teve a resposta que queria. Parabeniza a Polícia pela eficiência de seu trabalho e aguarda todos os detalhes e a conclusão do inquérito.

Aos familiares e amigos de Mariane, nosso afetuoso abraço!

Euclides Riquetti
16-05-2015

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