quinta-feira, 3 de maio de 2018

Faleceu Genoval Braga Ramos, amigo capinzalense!

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       Soube, hoje, do falecimento do amigo Genoval Braga Ramos. Conheço-o desde minha infância: estudávamos, ambos, no Colégio Mater Dolorum, no ensino primário; e no Ginásio Padre Anchieta, em Capinzal, na década de 1960. Viramos a décadas na Escola Técnica de Contabilidade de Capinzal, que se tornou, posteriormente, Colégio Capinzalense Flor do Vale e, ainda Colégio Cenecista Padre Anchieta.

       O Genoval, bom moço, sempre foi um amigo confiável. Éramos, ambos afilhados de meu tio Adelino e de Dona Clorinda (Baretta) Casara, comerciantes em Capinzal. Dividimos nossa amizade em conversas, jogo de bolicas de vidro e futebol. Eu era Vasco e ele Flamengo. Juntos fizemos parte de diretoria no Arabutã FC, com jogos na Baixada Rubra, em Capinzal.

       Além de trabalhar na agência de estatística, que mais tarde se tonou IBGE, sob o comando de Guilherme Odil Doin, Genoval enveredou-se para a profissão de contador. Atuou na Auto Elite Ltda, em Capinzal e depois ingressou em carreira da Polícia Civil de Santa Catarina.

       Tenho duas lembranças marcantes com o amigo: a primeira, na época de nossa juventude, quando ele e o Bonato, que hoje mora no Navegantes, em Ouro, saíram remando um bote no Rio do Peixe, num domingo à tarde, após saírem da sessão de cinema de matiné do Cine Odete, antes Cine Glória. Pois os dois amigos casaram com as namoradas e construíram sólidas famílias. Tiveram filhos e netos e deixaram bons exemplos para seus descendentes e amigos. A segunda, vem dos primeiros anos da década de 1970, quando ele apareceu lá na República Esquadrão da Vida, situada à Rua Professor Amazília, 322, em União da Vitória. Aparecera lá para procurar por seu irmão, o Bastiãozinho, que morava naquela cidade e era meu amigo. O Genoval tinha amizade com o Leoclides Fraron e comigo. Chegou na cidade às 11 horas da noite, de trem, e apareceu lá na nossa República. Veio procurar o irmão, de quem não tivera mais notícias. Conseguimos reunir ambos e então o amigo voltou, tranquilo, para Capinzal, onde viveu até esta manhã.

       Genoval exercia forte forte liderança na cidade, chegou a ocupar o cargo de delegado de polícia, fazendo parte também parte do Centro Espírita Amor e Caridade. Podem sua esposa, filhos e netos, ter orgulho de terem convivido harmoniosamente e carinhosamente com ele. Pai coruja, vovô coruja, tinha muito orgulho de todos.

       Tenho a plena certeza de que ele, pela pessoa que foi, tem um lugar aprazível na Glória Eterna.

Um abraço carinhoso em todos!

Euclides Riquetti
03-05-2018



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