domingo, 22 de julho de 2012

Festa Italiana de Capinzal

         Participamos, neste sábado, 21, da XXVIII Noite Italiana de Capinzal. É a oportunidade que temos de rever amigos, alguns que a gente não vê há muito tempo.

         A Noite Italiana de Capinzal, que também chamam de "Festa", foi criada na gestão municipal do saudoso e muito competente Prefeito Celso Farina. Dona Zélia, a Primeira Dama, Marlene Zanchet, que respondia pela Educação e Cultura em Capinzal, mais a Marília Dambrós, Diretora da APAE, foram  as pessoas que iniciaram a festa cultural que tem como principal característica servir boa comida e vinho. Ao longo dos anos foi sendo repaginada. Os altos investimentos em contratação de bandas de alto custo e decoração foram dando lugar a outros moldes, sem cair o padrão de qualidade. Como o objetivo é angariar recursos para a escola especial Vanda Meyer, não podia ser de outro jeito: a sofisticação dando lugar à praticidade e os objetivos atingidos.

          A festa é apoiada pela comunidade e, desde os primeiros tempos, foi teve como grande parceira a Perdigão, hoj BRF. O Sr. Altair Zanchet deu o pontapé inicial de apoios, com o respaldo da família de Saul Brandalize. O formato atual, com simplicidade, música de alta qualidade e diversidade (Banda Essência), bons vinhos coloniais (uvas americanas) e também de altitude (uvas de origem europeia, viníferas). Há uma década o vinho disponibilizado era gratuito, mas havia esbanjamento, muitos bebiam além da conta, faziam fiascos. Agora, ao meu ver, foi atingido o padrão ideal para o público que a frequenta. E os preços cobrados pelo vinho está abaixo dos praticados  em restaurantes com médio requinte.

          Bem, como o bom da festa é rever amigos, a noite nos foi muito auspiciosa. Os locais, a gente revê com regular frequência, mas mesmo assim é bom coversar com eles. E costumamos ficar analisando as mudanças nas pessoas: a amabilidade é sempre a mesma, até melhora, pois os anos que pesam nas costas de cada um as tornam mais dóceis. Mas nossos cabelos... quanta diferença!!! O orgulho que muitos tinham quando jovens é substituído pela maturidade. Os cabelos da maioria dos homens tornam-se prateados, alguns os perdem, como o meu caso. No princípio, tenta-se identificar algumas pessoas que " a gente viu em algum lugar, algum dia". E sai de lá sem saber quem era, pois não dá pra sair perguntando pra todo mundo: "Quem é você?"

          Na chegada, revi o Hilarinho Zortéa, a Vera, de nosso saudoso Caio, a Jane Serena. Depois a Márcia Dambrós Peixer, com o marido, a Dona Iolanda, o Sérgio Riquetti, meu simpático primo e que o Remi Mattos, que agora mora no Mato Grosso do Sul,  chamava de "Van Johnson". A simpatia da Márcia e do marido é muito grande, sabemos muito bem o quanto ela recebeu de bons exemplos  de sua mãe. Depois fui abordar o Tio Dero, (como o Caio e a Vera o chamavam), e a Ana Rosália. Conheci-a num churrasco na fazenda dos Zortea, em 1968, quando o seu pai, Hilário, foi nosso paraninfo de formatura do Ginásio Normal Juçá Barbosa Callado. Era tímida, agora parece mais alegre, madura. O Deroci sempre foi muito atencioso e competente, nos poucos contatos que tive com ele, desde os tempos em que eu trabalhava na Zortea Brancher, me ajudou em ocasiões que precisei de suas orientações.  É um cidadão que se aliou a uma família de pessoas boas, por isso está aí, de bem com a família e a vida. Depois o Maurício Brancher, filho da Dona Holga e do amigão Sadi, a quem já me referi em outras ocasiões. O Rubens Bazzo, que estava com a esposa, está com a cara do pai dele, o amigo Plínio, simpático cidadão que foi morar na Capital. Também revi o Bogoni, pai da Fernanda, que vinha na minha casa quando tinha uns seis anos de idade, era coleguinha de minhas filhas. Sabe, amigo (a) leitor (a), há pessoas como Tio Plínio, que nunca deveriam envelhecer, deveriam ficar esbanjando simpatia mundo afora, ajudando a vida de todos a ser melhor...

          E tinha lá um monte de outras pessoas que eu ficava tentando saber quem eram. E a tribo local, numerosa, mas que a gente sempre acaba reencontrando: A comadre Alias dançando com o Onair (Ticão), a Elba com o Adelir, sempre esperando que a banda execute um tango para que possam curtir suas habilidades.

          Ah, foi muito bom estar lá, em meio a tantos e tantas, volvendo o pensamento para o passado, lembrando de quantas vezes "arrastamos o pé" no Centro Educacional.

Euclides Riquetti
22-07-2012

2 comentários:

  1. Vera Cristina Boff Zortéasexta-feira, agosto 10, 2012

    Parabénss Riquetti, pelo blog!
    Obrigada pelas palavras a mim direcionadas,
    fico sempre muito feliz em rever pessoas que tenho um carinho mui grande!
    pena que a foto nossa que o Fa bateu não saiu,
    iria postar; mas q nada fica para o próximo encontro! Felicidadess a todos, gd abraço
    Vera Cristina Boff Zortéa

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  2. Caro Euclides, obrigado pelas palavras de carinho endereçadas ao meu Pai. Realmente ele é uma pessoa que deveria continuar a fazer o que sempre fez, esbanjando simpatia e, em podendo, ajudando as pessoas como sempre fez, de maneira desinteressada e despretenciosa....Um grande abraço amigo.
    Rubens Bazzo

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