O Brasil obteve, hoje, o seu segundo Ouro nas Olimpíadas de Londres. Arthur Zanetti conseguiu o Ouro Olímpico nas argolas. É a primeira vez que conquistamos um Ouro em Ginástica. Tentamos chegar, na anteriormente, com Diego Hipólito e com Daiane dos Santos, a pequena gaúcha, mas não logramos o resultado esperado. Lesões os atrapalharam já por deiversas vezes. Agora, sim, foi nossa vez. Ficamos orgulhosos com nosso representante e haveremos de ter outros resultados positivos, em outras modalidades na competição, embora o quadro não se configure muito animador. Para um país que se dispôs a sediar a próxima edição, é muito pouco. Pecamos em algumas modalidades que tínhamos quase certeza de que conquistaríamos medalhas. Mas não vamos lamentar as perdas. Vamos, sim enaltecer as conquistas. E torcer para que a Chana Masson, de nossa cidade, conquiste uma medalha para nós. Ela, que está nos representando muito bem, e que já mostrou ao mundo sua habilidade, talento e garra. Já nos orgulhamos em 1984, quando, em Los Angeles, o Gilmar Rinaldi, que nasceu em Mariano Moro, ali perto de Erechin, (e viveu muitos de seus dias de adolescência ali em Ouro), conquistou, para nosso orgulho, a medalha de prata no futebol, tendo defendido duas penalidades máximas na semifinal. Eu costumava vender-lhe "dois cruzeiros em doces" , no Armazém do Arlindo Baretta, em 1969. E jogávamos bola no campinho ali abaixo da "ponte nova", que depois foi aterrado para a construção do Posto de Combustíveis Dambrós. Ele já era goleiro, tinha camisa amarela, igual à do Raul Plasmann, goleiro do Cruzeiro de Minas. E não é que, anos depois, ele foi suceder ao Raul no Flamengo? Viram, realizar sonhos é possível, basta dedicação e seriedade naquilo que se faz. Pessoas com talento podem estar escondidas em qualquer cidade, pequena ou grande, em cada escola, pública ou particular.
Mas, o que mais tem me encantado na maior competição esportiva do planeta, além da ginástica, é o nado sincronizado. Deliciei-me ao final da tarde de domingo, com as apresentações do Nado Sincronizado na TV. Que maravilha, que encantamento. Os corpos se jogam na água verde/azul da piscina e movem-se, harmonicamente, como se estivessem sendo acionados por um computador. E pensar que os patrocinadores e o público se encantam muito mais com uns brutamontes que ficam se esmurrando diante de câmaras de TV, numa onda de pancadaria que tem ocupado preciosos espaços na Televisão Brasileira!!!
Encantei-me, sim, com as russas Natalia Ishchenko e Svetlana Romashina; com Marie-Pier Bordreau e Elise Marcotte, do Canadá; com as chinesas Huang Tuechen e Liu Ou, mas, sobretudo, com a elevada performance das espanholas Ona Carbonell Ballestero e Andrea Fuentes Fache. Pode ter certeza, leitor (a), que se não ocorrerem acidentes de percurso, as espanholas estarão no pódio. Quanta beleza! Quanta perfeição! Elas fazem com que o mundo seja mais bonito...
Euclides Riquetti
06-08-2012
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