Noites inspiradoras, outonais
De céus enegrecidos (e manhãs incertas)
Janelas fechadas, janelas abertas
E a alma a não querer dormir jamais.
Noites das lembranças mais saudosas
De carinhos, sortilégios e de enganos
Noites de pensamentos ciganos
Que vagam pelas mentes perigosas...
Noites, apenas noites, noites nossas
E de mais ninguém.
Nem do aqui, nem do ali, nem dos do além
Apenas nossas, virtuosas, só nossas...
Noites que já foram nuas
Despidas de todos os mantos estelares
Noites minhas que foram todas tuas
De sabores, de beijos, de olhares...
Minhas, mas todas tuas... só tuas!
Euclides Riquetti
25-03-2013
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