Verdes folhas
Do ramo da rosa
Flutuam solitárias
Sobre as incertezas.
Pequenas bolhas
Na água inodora
Emergem crisálidas
Em sua leveza.
Nuvens densas
Confundem o dia
Mudam o céu
Escondem o sol.
Tardes imensas
Nos dão nostalgia
Da noite, do véu
Do céu arrebol.
Pequenas lembranças
As folhas nos trazem
Do tempo passado
Do longo caminho.
A vida balança
Na verde ramagem
No ramo quebrado
Na ponta do espinho.
E eu
Que sou eu
Que sou teu
Quero o amor que foi meu
E que nunca morreu.
Euclides Riquetti
Republicação do poema que consta no livro:
"Santa Catarina Meu Amor"-
Da ALB-SC em 2010.
Linda poesia! Bela companhia para um fim de tarde como hoje.
Outono sendo reverenciado com muita sensibilidade.OLIVA
Essa poesia nos trás muita recordações, tardes chuvosas, silenciosas, saudade do que a vida nos deu, mas não passou...
ResponderExcluir11 horas/ 12...
prof. um abraço.