quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Uma "invenção" que ainda ninguém inventou..






         De vez em quando me vejo na situação de imaginar algumas coisas que ainda não foram inventadas. A inventividade vem em razão da necessidade. Quando preciso de algo, fico imaginando se poderiam inventar algum bregueço que resolvesse isso, que me desse uma resposta. Por necessidade, ou ocasião, já inventei algumas palavras. Nem me lembro de quais, mas já inventei. Quando tenho uma ideia serpela, mas estou com o problema do inefável, como diria meu professor Francisco Filipak, acabo inventando alguma palavra...

          Acho que já relatei sobre quando era jovem e fui ao Supermercado Dona Amália, dos D´Agostini, em Capinzal, e vi lá que o Tio Arlindo Baretta, açougueiro,  já dispunha de uma balança que pesava e já calculava o valor da carne que era colocada na balança. Muitas vezes, antes, eu imaginara uma engenhoca que cumprisse essa função.

          Ao longo dos anos, fui cuidando de coisas que foram inventando para facilitar a vida do cidadão, principalmente ferramentas utilizáveis por pedreiros, marceneiros, carpinteiros e mecânicos. Mas há algumas coisas que ainda me incomodam, senão vejamos; Há pelo menos três décadas começaram a introduzir, por aqui, restaurantes em que as pessoas se sevem num bufete. Também passaram a oferecer  a opção para o pagamento pelos gramas consumidos, na modalidade "em quilo".

         Mas, com relação aos restaurantes, ainda há algo que me intriga: Aqueles garçons, todos, recolhendo pratos e talheres das mesas e levando para  as cozinhas. Em alguns restaurantes, principalmente nos das praças de alimentação dos shopping centers, há aquelas bancadas em que o consumidor coloca todas as tralhas, como bandeja, talheres e pratos, não precisando de gente para recolher.

         Imagino uma invenção que poderia ajudar nos restaurantes e que eu me sentiria muito menos incomodado se fossem colocadas em execução: Ao centro de cada mesa,  deveria haver um orifício redondo e, sob ele, uma esteira adaptada numa coluna de elevação, em que o cliente colocasse o prato e os talheres sujos e esta os conduzisse até a cozinha, onde tudo seria lavado. E poderia haver uma tampa para o orifício, sendo que, quando não em uso, o local poderia ser utilizado para colocar alguma coisa em cima. E, mais perfeito ainda, seria se houvesse um sistema virtual de solicitação em que, se precisássemos de algum utensílio ou bebida, isto viria pela esteira e chegaria até a mesa.

         Você me dirá: "mas daí vai diminuir o emprego para garçons"! E Eu lhe direi: "Mas vão precisar de mais profissionais para fabricação, instalação e manutenção de todos esses equipamentos. E você dirá: "Vai consumir energia!". E eu direi: "Pois que se instalem equipamentos para o uso da energia  solar ou eólica para alimentar os motores dos equipamentos", e assim por diante...

         Hoje, pela manhã, minha filha Michele procurava a chave do carro. Falei: Deveriam inventar uma chave com dispositivo de localização, em que se discasse um número no telefone e a chave fizesse algum barulho onde estivesse e a gente a encontrava"! Ela achou a ideia boa...

        Quando ela foi embora, disquei no google: "chave para carro com dispositivo de localização". E vi que já inventada, que está disponível no mercado um chaveiro que custa de R$ 8,95 até R$ 29,90. Que bom que já o tenham inventado! Pois que, agora, a indústria automobilística fabriquem os carros com um dispositivo na própria chave. Ou será que já estão fazendo isso também?!

E você, já inventou o que na sua vida?

Euclides Riquetti

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