quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Os aplausos à intervenção federal no Rio de Janeiro



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       O Brasil viu a primeira atitude um tanto corajosa , mas oportunista, de Michel Temer,  ao decidir por baixar Decreto autorizando a intervenção federal no estado do Rio de Janeiro. O ato aconteceu na última sexta-feira, 16, quando foi nomeado o General de Exército Walter Souza Braga Netto, Comandante Militar do Leste, para que responda por todas as ações envolvendo a Segurança Pública naquele estado. Isso significa que o Governador Luiz Fernando Pezão não tem mais qualquer ingerência sobre as Polícias Civil e Militar, Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública e afins. Agora é o General quem tem o poder de comandar todas as ações de combate à violência e ao crime organizado. O General deverá estabelecer um plano de combate à violência, com apoio das Forças Armadas e da Força Nacional, com atuação efetiva das polícias militar e civil.  Na segunda-feira, 19, patrulhas do Exército, Marinha e Aeronáutica já estavam vigiando e fazendo abordagens, com apreensões de drogas e armamentos nas rodovias que ligam o Rio aos seus estados limítrofes. Braga Netto é detentor de 23 condecorações nacionais e 4 internacionais,

       Nos últimos meses, a população do Rio de Janeiro e os turistas que visitam a antiga cidade maravilhosa, têm sido vítimas de assaltos, balas perdidas e atentados contra policiais. Famílias vinham chorando a morte de entes queridos e, durante o período de carnaval, aconteceram as maiores barbaridades em termos de violência. Enquanto isso, o Prefeito Marcelo Crivella aportava na Europa e o Governador Luiz Fernando Pezão de ausentava da Capital, deixando a cidade por conta dos bandidos. O Governo do Rio perdeu a autoridade e algo muito sério precisava ser feito. Então, na segunda, 19, os deputados que compõem a Câmara Federal, por 340 votos a favor e 72 contra, aprovaram o Decreto baixado pelo Presidente Michel temer. Ao meu ver, foi algo muito positivo e necessário. No Senado, a votação resultou em 55 votos a favor e 13 contra a validação do Decreto. Agora, em razão da vigência do Decreto, até 31 de dezembro deste ano, nenhuma alteração constitucional pode ser votada. Em caso de revogação deste, pouco antes do término do ano, a votação do projeto de reforma da Previdência Social poderia voltar à pauta.

       Tão logo o Decreto foi publicado, comecei a pesquisar e ouvir sobre as opiniões acerca do assunto. Busquei no google; “manifestações dos sociólogos sobre a intervenção federal no Rio”. Pois bem, já havia uma nota do Sindicato dos Sociólogos do Rio de Janeiro se posicionando e manifestando-se efusivamente contrário. Em “O Dia”, jornal carioca, havia uma enquete on line sobre a intervenção. Foram  68% de votos a favor e 32% contrários. Nos noticiários televisivos, comecei a analisar as posições dos cientistas políticos. Coitados! São tão teóricos e submissos à sua sanha ideológica, que me dão pena. Nenhum deles, em nenhum momento da vida, se elegeu para nada. E, quando alguns desses metidos a humanistas conseguem eleger-se para algum cargo, sua administração é sempre desastrosa. Falam sem conhecer!

       Quem pensa que as Forças Armadas dormiram após a promulgação da Constituição Federal de 1988, está bem enganado. Estão dotadas de muitas informações e acumulam muitos estudos e conhecimento. Resta, agora, que em todos os estados as autoridades coloquem os policiais nas ruas, excluam-nos do serviço burocrático, e retirem os “ordenanças” alojados em gabinetes de deputados e governadores.

Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC




Um comentário:

  1. A intervenção militar no Rio de janeiro é uma guerra contra os pobres. temer "vampirão neoliberalista", (minúsculo mesmo), juntamente com a grande mídia, em especial a Rede Globo, estão tentando tirar partido político do ato, pouco se lixando para o povo.
    Depois da entrega do pré-sal, destruição da Petrobras e da Odebrecht entre outras empresas com status de competição internacional veio o desemprego e a miséria, campo para a quadrilha estabelecida em Brasilia, deitar e rolar.
    lembremos que a desgraça maior do Rio de Janeiro tem como maior artífice o juizinho de primeira instância, da República de Curitiba, aquele que semanalmente viaja para os EUA onde recebe todo o apoio e orientação necessários, com o respaldo do stf, (minúsculo também) com a finalidade de destruir a Nação, tirar-lhe qualquer protagonismo, transformá-la mesmo, em uma fazenda americana a serviço do mercado.
    Tudo isso deu para ver no magnífico desfile da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti: a manipulação midiática com seus batedores de panelas (tramontina é claro), camisas amarelas da imaculada cbf, patos da fiesp...A escravidão voltou?
    Para melhor entender essa questão das favelas do Rio recomendo a leitura do livro O DONO DO MORO: UM HOMEM E A BATALHA PELO RIO do britânico Misha Glenny - companhia das letras. e para entender melhor o Brasil atual leiam de Jessé Souza o livro A ELITE DO ATRASO da escravidão à Lava Jato, um livro que analisa o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão.

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