domingo, 16 de janeiro de 2022

Os piores do ano que passou

 


                                            Créditos: Blog da Cidadania


Os piores do ano que passou

       Nos primeiros dias do novo ano, passei a analisar alguns fatos e personagens que ocuparam os noticiários em 2021, principalmente no campo da política. Selecionei algumas personagens que, se tivessem ficado obscuras, apagadas, dariam uma grande contribuição ao Brasil.

       Vamos lá! Horríveis, desprezíveis e oportunistas. Lobos em pele de cordeiro, como dizem. São eles:  Jair Bolsonaro e seus três filhos, Flávio, Eduardo e Carlos. É difícil classificar, por ordem, quem foi pior; Omar Aziz e Renan Calheiros, comandantes em chefe da CPI da Covid-19. Carlos Moisés, Governador de Santa Catarina e dois terços dos  40 deputados da Assembleia Legislativa de SC, a ALESC. Inclua-se Alexandre Morais, ministro do STF que “se passou” com suas decisões. Denuncia, investiga, condena e manda prender sempre que se vê contrariado em suas decisões e opiniões. Temos também João Dória, marketeiro de si mesmo, o governador mais rejeitado do momento.

       Jair Bolsonaro superou-se em seu comportamento e suas posições com relação à Pandemia da Covid 19. Mostrou que, além de não conhecer nada de saúde, não se esforça nem um pouquinho para aprender. Fez boas ações na Economia, conseguiu, com seus ministros, segurar as pontas. Mas tudo o que faz de bom, perde seu valor por causa das palavras e atitudes desastrosas. Falta-lhe habilidade política, ele é um problema para seus assessores e seus ministros. Age como um menino inquieto, rebeldinho, de quem tiraram todos os pirulitos. Os seus três filhos, com mandatos eletivos, são um desastre! A última cocozada de Bolsonaro veio comutada por ele e Marcelo Queiroga, da Saúde, sobre a vacinação das crianças de 5 a 12 anos. Parecem insanos!

       Omar Aziz, presidente, e Ranan Calheiros, relator da CPI que mais ganhou espaço na mídia televisiva do Brasil nas duas últimas décadas. Arrogância e autoritarismo de quem tem um passado obscuro, um monte de palha em seu caminho que ainda pode ser queimada. E ainda  temos o David Alcolumbre, que segurou por tanto tempo quanto quis, a colocação em discussão de um nome indicado pelo Presidente para ocupar o STF.

       Carlos Moisés, comandante do corpo de bombeiros de Santa Catarina, muito bem aposentado, que também é pago para ser governador,  é uma decepção.  Ludibriou a maioria dos deputados da ALESC, fez-se de coitadinho para salvar-se do processo de impedimento em ralação à compra de respiradores que custaram caro e que não foram todos recebidos, e os que vieram são inadequados ao uso. Num projeto que retirou 14 por cento dos proventos dos servidores aposentados pelo IPREV, que paga aposentadorias vultosas a parlamentares e outros “bem beneficiados”, prometeu aos deputados que apresentaria um projeto em que os professores iriam ter um aumento “tão grande”, que os servidores nem iriam sentir o desconto aprovado. Mais uma vez enrolou os deputados, inclusive o que se acha o dono da bola, Milton Hobus, que vivia criticando Moisés, mas acabou sendo decisivo na aprovação da nova lei. Foi um dos que acreditou, ou fingiu acreditar, nas intenções do Governador. As tabelas de vencimentos aprovadas, que vigorarão em 2022, são tão ruins para os servidores, que precisarão de oito meses apenas para recuperar o que lhes foi descontado em novembro, dezembro e no seu décimo-terceiro salário.

       Mas temos encrenca também no futebol. Meu Vasco da Gama vai continuar disputando a série B e os jogadores razoáveis não  querem jogar lá porque nunca sabem se receberão ou não  os seus salários. Clube quebrado e endividado, com uma administração que classificar como ridícula é elogio. Seu Presidente, Jorge Salgado, é um desastre administrativo. E o último treinador, Fernando Diniz, usava sistemas táticos e de jogo que podem servir para elencos do padrão dos times europeus, mas jamais para um time decadente.

       Mas temos algumas pessoas emergentes, que certamente ganharão muito prestigio e ocuparão bons espaços na mídia televisiva ou na internet: André Janones, deputado federal mineiro, filiado ao partido AVANTE, e Patrícia Abravanel, filha do empresário e dono do SBT, Sílvio Santos. Parece que, definitivamente, torna-se a substituta de Senor Abravanel  na apresentação do Programa Sílvio santos, nas noites de domingo, muito visto pelas pessoas que não aguentam mais ver e ouvir tanta baboseira nos jornais e programas de entretenimento que a TV aberta coloca ao público brasileiro. Janones, 37 anos, vai aparecer como candidato a Presidente da República neste ano.

       Mas vamos levando a vida...

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

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