segunda-feira, 18 de abril de 2022

Preços altos, lucros exorbitantes, ganância exposta!

 



 

       No início de janeiro o dólar estava cotado a US$ 5,68. O petróleo Brent, que é o mais rentável e mais caro, estava em US$ 8.,00. Os combustíveis, aqui em Joaçaba, nos postos que consideram os produtos “em promoção”,    a gasolina estava sendo vendida a R$ 6,49 por litro, o diesel por R$ 5,34 e o gás de cozinha entre R$ 100,00 e R$ 105,00. Esses preços já estavam bem mais altos do que no ano de 2021, quando subiram em percentuais bem maiores do que nos anos anteriores. Vamos apenas estabelecer uma pequena comparação entre o preço do litro da gasolina comum há 3 meses e o de agora.

       Por conta da Guerra da Rússia contra a Ucrânia, o “brent” foi até a US$ 138.00 por barril. Nesta segunda-feira voltou aos dois dígitos, em US$ 99.00. Com relação a três meses atrás, o petróleo está está 24% mais caro.  O dólar está sendo negociado a R$ 4,68, ou seja, UM REAL A MENOS do que há três meses atrás, ou 18% a menor.  A gasolina, nos postos que consideram o preço “em promoção”, está em R$ 6,99 por litro. Mesmo que a paz não volte no Leste Europeu, a tendência é de queda nos preços do petróleo, devendo voltar aos patamares do início do ano, que, aliás, já estavam bem elevados. Apenas pela situação atual, o preço dos combustíveis deveria estar no que estava no início do ano. E, com as possíveis baixas do brent no mercado internacional para venda agora com entrega futura, a gasolina poderia ser vendida a R$ 5,99 nas tais de “promoções”.

       Os lucros exorbitantes da Petrobras, que enriquece cada vez mais os especuladores de mercado e os acionistas, mata o povo brasileiro e gera inflação em cadeia. Por conta da onda, com o agravante de uma estiagem que aconteceu, os hortigranjeiros foram para as alturas. Não se justifica que todos os produtos do gênero tenham elevação exagerada no preço como tem acontecido. Tem sido comum verem-se frutas e legumes nos toneis de lixo próximos a mercados pequenos. Imagine o que pode estar havendo nos grandes! A grande maioria da população sabe como agir contra a exploração, deixando de consumir, ou consumindo menos, os produtos que estão com os preços “bem fora da curva”.

       Contra a Petrobras, reclame, ande menos de carro e mais a pé. Contra a exploração dos alimentos, só leve para casa o mínimo necessário, substituindo determinados produtos por outros que tenham parecidas propriedades nutritivas.

        Saúde, o descuido com o básico – Pandemia reduzindo, a doença da dengue aumentando, preços dos medicamentos subindo, cirurgias eletivas com demanda reprimida, UTIs lotadas, enfermarias lotadas. Vários cuidados necessários à saúde humana foram esquecidos nos dois últimos anos. As pessoas foram estimuladas a ficarem em casa, tornaram-se, de alguma forma, sedentárias, temerosas, atrofiadas, desanimadas, deprimidas. E, por falar nisso, como anda nossa tão esperada UTI neonatal para Joaçaba?  Esta é a nossa realidade! Agora, as mesmas instituições que mandavam ficar em casa, recomendam que saia, que se mexam. A retomada da normalidade precisa ser estimulada para que as pessoas possam ter boa qualidade de vida e ver o mundo com mais otimismo. Vamos ter oito meses de clima de eleições, as desgraças vão ser anunciadas e denunciadas com mais ênfase, vão tentar entortar a mente do cidadão. Então, procuremos manter o equilíbrio emocional e físico, a necessária lucidez e evitemos que as paixões políticas nos façam sofrer. Como dizia Sócrates, e meu pai me repetia sempre, “in médio virtus”!

       E deixemos que a direita, a esquerda e o centro briguem do jeito que lhes convém, anotemos bem as promessas, comparemos o comportamento aparente dos candidatos com tudo o que fizeram no passado e lembrem-se de que comportamento humano, caráter e outras coisas mais não mudam muito da noite para o dia!

Um comentário:

  1. Claro que o mundo inteiro tem seus problemas: a pandemia, as guerras e tudo o mais resultam em muita dificuldade. Aí, aqueles países que não têm política social, industrial/econômica... ficam pelo caminho. É o caso do nosso Brasil de bolsonaro, Forças armadas et caterva. Destruíram a Petrobrás e nossas principais empresas, entregaram o petróleo e o refino à nata de especuladores agiotas. assim como diz meu primo: "deu no que deu'. O resto é o luar de Paquetá como dizia o saudoso Paulo Henrique Amorim.

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