Fui me pretear
Na beira do mar.
Preteei-me um pouco
Na beira do mar
Pois queria morenar.
Foram sete manhãs
Foram algumas tardes
Sem alardes
Apenas com saudades...
Apenas com a convicção
De que corpo e coração
Poderiam descansar
Na beira do mar.
E me morenei
Quase me preteei
Na beira do mar
Onde havia gaivotas brancas
E algumas pardas dentre tantas
Que voavam no mar.
Comiam o pão que lhes jogava aquela senhora
Que ali se soleou outrora
Mas que agora
Leva o neto
Esperto
Para ver o mar.
E eu, contemplativo
Fico olhando aquilo
Com a saudade a me matar
Dos anos que se foram
Passados a sonhar
Vendo a vida passar.
(E a melancolia a me judiar)
Na beira do mar.
Euclides Riquetti
Na beira do mar.
Preteei-me um pouco
Na beira do mar
Pois queria morenar.
Foram sete manhãs
Foram algumas tardes
Sem alardes
Apenas com saudades...
Apenas com a convicção
De que corpo e coração
Poderiam descansar
Na beira do mar.
E me morenei
Quase me preteei
Na beira do mar
Onde havia gaivotas brancas
E algumas pardas dentre tantas
Que voavam no mar.
Comiam o pão que lhes jogava aquela senhora
Que ali se soleou outrora
Mas que agora
Leva o neto
Esperto
Para ver o mar.
E eu, contemplativo
Fico olhando aquilo
Com a saudade a me matar
Dos anos que se foram
Passados a sonhar
Vendo a vida passar.
(E a melancolia a me judiar)
Na beira do mar.
Euclides Riquetti
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