Embora o sistema
de votação nos Estados Unidos da América seja um tanto arcaico, não se pode
duvidar de sua segurança. E nem de se pode reclamar da proclamação do resultado
favorável a Donald Trump , que ocorreu
ainda na noite do dia da ocorrência do pleito. Acompanhei as campanhas
do candidato vitorioso e da candidata derrotada, Kamala Harris que penou no
resultado por ter sido vice de um presidente com sua capacidade mental e motora
já um tanto limitada. Era vice de Joe Biden e o governo da dupla era muito mal avaliado pelos estadunidenses.
A economia fragilizada e imigrantes entrando
em grandes levas naquele país, concorrendo com os trabalhadores de lá,
principalmente os latinos, foram os assuntos mais debatidos na campanha e isso
impactou positivamente para Trump e negativamente para a candidata democrata. A
vitória do Republicano, pelo padrão e pelos métodos, pode ser considerada
avassaladora, vencendo tanto no voto popular qua to no distrital, que elege
delegados, os quais, por sua vez, elegem o Presidente.
A “grande
imprensa” brasileira, aquela dos jornalistas e comentaristas que nunca saem das
salas com o conforto do ar-condicionado, vinha fazendo umas análises da
situação de acordo com suas preferências e conveniências. A equipe da Campanha
de Trump tinha já o resultado das urnas nas mãos, em especial aos sete estados
pêndulo, os quais seriam decisivos. Quem vencesse na maioria deles, seria o
eleito. E o resultado foi que o Laranjão venceu nos sete! Agora as emissoras
“news” estão começando a desentortar suas análises. Mas lembro o que dizia meu
colega Silvestre Schepansky: “Prego torto não se desentorta, mas se endireita!”
Está garantida
também a maioria para os Republicanos no Senado Federal e na Câmara, o que
permitirá a Trump governar com maioria nas duas casas legislativas, facilitando
a implementação de suas ideias e seu modo de governar.
O fim da escala
de trabalho 6 x 1 –
A Deputada Federal Erika Hilton, filiada ao PSOL de São Paulo, vem levantando assinaturas para poder
apresentar uma proposta de alteração na Legislação Trabalhista, de modo que a
atual situação de o trabalhador da iniciativa privada seja alterada, para que
se chegue a um 4 x 3. Isso significaria que, em vez das atuais 44 horas de
trabalho semanais, passar-se-ia ao trabalho de apenas 36. Historicamente,
trabalhavam-se 48 horas semanais e o trabalhador do serviço público apenas 40.
Será que jogam
no 4 x 3 para chegarem a um consenso de 5 x 2? O debate promete ser intenso e
precisa ser pautado na realidade. Os meios tecnológicos de produção ocasionam
alta produtividade por indivíduo, é verdade. Mas é preciso que se olhem as
condições futuras. Um passo mal dado jamais seria revertido adiante.
E o corte de
gastos do Governo Federal, como vai? – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a virada da
semana com o ministro Fernando Haddad, responsável pela nossa condução
econômica. Cortar gastos é um pesadelo para Lula e o PT, que gasta
sistematicamente e arrecada exorbitantemente. Mas o saco está com o fundo roto
e o mercado financeiro não está para brincadeiras. Dólar alto e bolsa em baixa
são uma ameaça séria à estabilidade do Brasil e o Governo sabe disso. Câmara,
Senado e Judiciário também. Um Estado mastodônico, um paquiderme com alguma
dificuldade em se mover são a nossa realidade. Até nos meios petistas há o
pensamento (não o consenso), de que algo precisa ser feito. As eleições nos
Estados Unidos e o crescimento da posição política à direita no mundo tem
assustado a esquerda brasileira. Temem que o quadro sucessório siga o mesmo roteiro
dos Estados Unidos: Presidente sai, fica na oposição e volta vitorioso. A
preocupação deles é pertinente!
E o mercado de apostas, como fica? – A
discussão em torno das chamadas “bets” está acalorada, mas ainda não o
suficiente para que se tomem medidas legais enérgicas de legalização de modo a
proteger a família brasileira. Pessoas viciadas em jogos sempre existiram e
isso levou muitas famílias à ruína e até a suicídios. Mas as pessoas gastarem
dinheiro das “bolsas sociais” para realizarem apostas em meios eletrônicos é
atitude altamente condenável. Precisamos de determinação e coragem. Não
deixemos que a situação chegue ao total descontrole. E, por favor, nada de
demagogia em defesa do indefensável, O dinheiro de nossos impostos não pode
continuar indo pelo ralo!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Maior potência econômico do mundo. Será? Estudos recentes dizem que os eua ainda são a maior potência militar, econômica não.
ResponderExcluirHoje, para desespero do Império do Caos, a China está economicamente a frente deles. Tecnológica e militarmente está muito próximo de passar o Ocidente. Aqui é importante ressaltar a associação Rússia-China... nessa virada fantástica que deixa o Ocidente de cabelo em pé, A coisa é irreversível, não tem volta, caminhamos celeremente para um mundo multipolar, graças a Deus. Chega dessa maldita "ordem internacional baseada em regras" ditada pelo "Hegêmona".
Aqui fico com o que disse o grande herói cubano José Marti:
"Vivi en el monstruo, y le conosco las entrañas y mi honda es la de David"
A diferença da China e dos estados unidos é a forma como cada um trata seus parceiros.: americanos usam a força militar, o FMI e o Banco Mundial, tendo o dólar como sua principal arma para escravizar todo mundo, a China faz o contrário, aplica o que chamamos de ganha-ganha, e essa é a razão principal de a Maioria Global correr léguas do tio sam aproximando-se cada vez mais do dragão.
É bom ir se ligando e não acreditar em tudo o que a propaganda ocidental diz e gostaria que acontecesse. Será preciso urgentemente abrir os olhos para ver o que realmente está acontecendo em nossa volta: americanos e o Ocidente nos oferecem as Guerras Eternas A China e a Maioria Global querem a paz e a estabilidade e é isso que esse pequeno planeta precisa.