A noite foi chuvosa, ruidosa...
Baldes de água caíam no meu telhado
Tudo encharcado
Tudo molhado.
Manhã com cara de outono
Vontade de emendar o sono.
Ao clarear do dia
Que alegria!
Dia de rever a amiga
Que há tanto não via.
Dia de ouvir histórias
Dia de compor poesias.
A palestrante, que doçura!
Fala com propriedade, de litertura:
Fala da linguagem, da imaginação
Fala em memória literária
Fala da vida diária
Do marginalizado
Da escola sem bibliotecária!!!
O mundo precisa ser humanizado
Ele pode, sim, ser melhorado!
E é aí que eu me convenço
Entro em meu próprio consenso:
Realmente, não posso ficar parado
Preciso aumentar meu legado.
Gosto de rimas, bem vês
E gosto tanto, tanto de ler.
E, de vez em quando, escrever.
Gosto de ver pessoas atentas
Embevecidas por histórias e relatos
Com o seu olhar fixo nos falantes
Ouvindo as "histórias de dantes"
Dos tempos idos, marcados
Do passado, tão bem lembrado
Que é o que nos causa prazer.
Ouvir, falar, ler
Jamais esquecer
Palavras simples, jogadas
Mesmo que não sejam rimadas
Tornam-se interessantes e belas
Passam imagens singelas.
E, assim, constrói-se o mundo
Imenso, fantástico, rotundo
Construído em prosa e verso
Lógico, certinho... ou controverso.
Este é o mundo que é nosso
É o mundo de quem lê
É o mundo de quem vê.
Nós somos um monte de gente
Que gosta de você!
Euclides Riquetti
Composto enquanto ouvia uma palestra, em 26-05-2010,
proferida por uma amiga escritora,
coleguinha de minha juventude: Eloí Bocheco!
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