sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Gente simples, do bem... Minha homenagem ao Valcir Bender e ao Jalmir Jaskiu!

         Que bom poder dizer algo de bom de algumas pessoas com quem vivemos numa determinada época de nossa vida!

          Nesta quinta-feira, quando descia ao centro de Joaçaba para minha aula no SESC, (sou aluno lá!), estacionei o "auto", como diz o pessoal lá de Erechim e Passo Fundo, nas imediações da Refrigeração Tieppo e da Imobiliári do Julinho Bianchi. O primeiro era lá de Santa Lúcia, Ouro, e este foi gerente do antigo BESC, em Capinzal. Jogamos com o Julinho nos másters do Arabutã FC, atuamos muitos anos no estádio da Baixada Rubra, em Ouro.

           Estava chovendo e saí do carro para tomar abrigo sob a marquise de um prédio. O mesmo fazia um cara alto, cabelos e olhos claros, que pareceu-me antigo conhecido. E era! Era o Jalmir Jaskiu, irmão do saudoso Jaskiu do Hotel Antares, uma dos mais apaixonados torcedores que o Arabutã já teve. O Jaskiu deu abrigo ao craque Lico (Antônio Nunes), campeão mundial de futebol em 1981 pelo Flamengo, do Rio de Janeiro, junto com seu compadre Zico, Andrade, Adílio, Leandro, Moser, Júnior e outros,  quando este veio para Capinzal como treinador do Arabutã, sagrando campeão catarinense de amadores e jogando conosco na equipe veterana. Mas, voltando ao Jalmir...

         O Jalmir e o Valcir Bender, irmão do Gorduchão, hoje locutor de sucesso aqui na Rádio Catarinense de Joaçaba, que quando iniciou na Rádio Capinzal veio na minha casa para que eu lhe traduzisse as letras do álbum "Pink Floy The Wall", que o "Bendão" me disse que mora lá pelos lados de Floripa. Jalmir & Valcir formaram dupla na Escola Sílvio santos, no início da década de 1980, quando eu ainda era cabeludão. Não, não eram uma dupla de "sertanejo universitário", até porque naquele tempo isso nem existia, só havia o "raízes", de que os jovens não eram adeptos, preferiam rock da pesada e baladas românticas.

          Além deles, havia outro rapaz, o Benhur Spuldaro, que nos deixou recentemente, prematuramente, após longo período de enfermidade. O Benhur gostava de conversar sobre política, trabalhou como sonoplasta da Rádio Capinzal, fiz locução no Programa "Encontro", da Igreja Católica com ele na sonoplastia. Algumas vezes me entrevistou, na condição de repórter, há quase  três décadas. Posso dizer que Jalmir & Valcir era uma "dupla do barulho", não porque fizessem algazarras, mas porque eram muito engraçados. Eram inteligentes e nem lembro se tinham os cadernos organizados,  mas estavam sempre lá, contando piadas, alegrando os colegas. No recreio, sempre tinham uma história divertida, uma brincadeira. A "comadre" Ivonete Bazzo, cujo nome era grafado Ivonete, assim com acento gráfico, era muito fã deles.

          Os anos passaram e a gente perdeu contado com a dupla. Mas, agora, quando encontrei o Jalmir, ele me pareceu um homem muito sério, está com 51 anos, tem uma filha de 15 que estuda dança em Joinville, a cidade dos grandes festivais e do Bolshoi brasileiro. Disse-me que estava fazendo uma campanha para ajudar uma menina, nossa conterrânea, que está acometida de doença séria, precisa de tratamento especializado. E ele costuma tirar uma horas por semana para ajudar pessoas que precisam, faz parte da pastoral da Família. Fiz minha pequena contribuição e parabenizei-o por ele estar fazendo isso, fiquem contentíssimo. Fico emocionado e muito orgulhoso quando vejo meus antigos  alunos fazendo o bem, sendo bom exemplo para os mais jovens, com muita maturidade e responsabilidade.

Grande abraço, Jalmir & Valcir! Que Deus os proteja e que façam o bem sempre, mostrem a todos o seu bom caráter e tenham a certeza de que Deus também os ajudará.

Carinhosamente,

Euclides Riquetti
23-10-2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!